Tempestade da Cura


A chuva cai.
A dor sai. 
A chuva lava meus pecados 
E cicatriza meus machucados. 

A chuva vem. 
A cura também 
De tudo o que é doloroso em mim, 
De tudo o que me faz não sorrir assim. 

A tempestade leva a culpa
E qualquer surra 
Da imperfeição que tende a me convidar 
À prática de me auto perdoar 
Para o remorso não em mim abrigar 
E depois da chuva acabar, 
Poder a paz no Sol encontrar. 

Comentário: Eu fiz uma encomenda em que eu não fui autorizada a postar aqui no blog. E aí, deu vontade de fazer um outro poema com a temática da tempestade. Mas, mudei todo o poema. Só pra contar a história desse poema para quem quiser. Ele nasceu depois do estudo bibliográfico de uma encomenda sobre a culpa.

Referências:
  • Perspectiva psicanalista da culpa: http://www.revistavortice.com.br/2014/05/o-sentimento-de-culpa-na-psicanalise.html
  • Perspectiva comportamental da culpa: http://www.itcrcampinas.com.br/pdf/helio/analise_comportamental_sentimento_culpa.PDF
  • Perspectiva Espírita da culpa e do orgulho ferido: http://usepiracicaba.com.br/entrevistas/1747-o-remorso-surge-principalmente-do-nosso-orgulho-ferido 

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