Um Nada na Guerra
Homens de farda aos tiros.
Um mar de mortos em um silencioso gemido.
A todo momento, eu poderia ser morto ou um inimigo.
Há grande perigo de compor esse mar de sangue
pela tempestade de bombas e tiros a qualquer instante.
Por não querer me sentir um covarde, enfrento meu destino
Transformando a arma na minha amante
Para defender tudo o que não quero perder de importante
E para lutar por um mundo melhor num futuro distante.
Tão rapidamente uma bala em meu peito se instalou.
Ainda agora, sinto minhas mãos pesadas com todo o sangue que derramei
E me pergunto: Cadê o mundo melhor pelo qual lutei?
Como ter paz através da guerra?
Como ter paz através de tantos oceanos de sangue em diferentes épocas?
Que, com o tempo, cicatrizará todas as minhas mágoas,
peço para os governantes lembrarem do meu sacrifício
e buscarem encontrar saídas mais civilizadas para os seus conflitos.
Comentário:
1. Esse poema vai virar um pequena curta-metragem. Espero que esteja bom à altura. Por tanto, sugestões, elogios e críticas são bem-vindos.
2. Para fazer o poema, eu assisti os seguintes filmes: "Até o último homem", "Um Ato de Liberdade" e "Honra e Liberdade".
3. Eu também li vários relatos de soldados que participaram de guerras e li um pouco do livro da Anne Frank.
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