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Mostrando postagens de junho, 2020

A Fada e o Gnomo - dueto 3 com Rômulo Reis

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Dueto por Rômulo Reis e Beatriz Nahas Havia um pobre gnomo solitário  Submerso nas águas da solidão. A tristeza se estendia no horário.  O desespero penetrava o seu coração.  Como um vulnerável castelo de cartas  Foi o apogeu do seu reino encantado  E da desolação ficaram-se as marcas  E apenas ruínas haviam sobrado.  Assemelhava-se a um edifício desfeito  Que caído jamais se levanta.  Sentia um grande aperto no peito  E um gigantesco nó na garganta.  E em meio ao caos estabelecido  Conformado com o cenário do nada  Eis que aparece num bosque perdido  A figura ilustre de uma bela fada. Ilustre era como o Gnomo a olhava.  A fada não tinha nada de madrinha.  Haviam momentos que também se chateava E nada era possível ser feito com uma varinha.  Salabim... salabim... A fada em vão Tentou pela magia serenar seu coração, Mas, depois de um tempo, não mais se assustou Quando a tristeza a pedia para ficar e enfim chorou...

Sinal de Vida - dueto 1 com Rômulo Reis Oliveira

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(versão original) Querido amigo, Eu estava tão pra baixo  E me sentindo tão "deprê" E de forma inesperada  Eu conheci assim você.  Eu estava assim tão só  Enrolado num grande nó,  Mas sua amizade genuína  Foi o ponto de partida,  pois deu-me um sinal de vida  Desalinhando a minha ruína.  Querida amiga, Eu também estava triste Deixando debaixo da coberta  O sinal de vida que persiste Em caminhar pela estrada certa Aprisionada nos meus medos. A alegria escapava entre os dedos, Sem a esperança que agora nos refrigera,  Assim que simplesmente decidi E, de vez então, me abri Para essa amizade sincera. Referência: Poesia linda demais feita com o brilhante poeta do Maranhão chamado Rômulo Reis Oliveira que é meu novo grande amigo em que nutrimos uma amizade genuína e pura como a água. Muito obrigada, Deus, por poder me encontrar com ele com quem pretendemos fazer mais interações poéticas juntos. Essa poesia foi feita completamen

Diálogo entre um Amigo e uma Amiga - dueto 2 com Rômulo Reis Oliveira

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(segunda versão) Querido amigo, Quando eu estou tão pra baixo E me sentindo tão "deprê", de forma inesperada eu me lembro assim de você. Quando estou assim tão só Enrolado num grande nó, a sua amizade genuína me inspira como um ponto de partida Dando-me um sinal de vida E despertando-me da minha ruína. Querida amiga, Quando também me sinto triste, lembro de você e vejo debaixo da coberta O sinal de vida que persiste Em caminhar pela estrada certa que as vezes aprisiona os meus medos E a alegria que se escapa entre os meus dedos. Com você, a esperança em mim se refrigera A partir do momento quando simplesmente me permiti e decidi A, de vez então, me abrir Para essa amizade sincera. Referência: Essa segunda versão foi feita a partir da poesia anterior em que foi uma interação com o poeta e amigo Rômulo Reis Oliveira do Maranhão. 

Uma Cama Gritou

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Uma lágrima tão grande se esparrama  Pelo meu rosto e cai na minha cama. Sorrateiramente deito em molhados lençóis Lembrando de momentos passados a sós.  Minha mão acaricia o colchão  Na lateral direita vazia do meu coração Que sente saudade de me entregar  e com qualquer paixão disparar.  Eu vou observando vagarosamente,  Numa madrugada, o meu quarto silenciosamente até que, de repente, a sua ausência  Fez minha própria cama reclamar com urgência.  Minha cama gritou tão alto que me assustei E ao ver lampejos de você aqui pensei Que enlouqueci em meio aos desejos De um beijo por alguns momentos. Te chamo pedindo um último e profundo toque aqui Por apenas uns segundos para daí, Chegar o fim, embora imortalizemos a sensação desse beijo  Na cama feita de puro desejo e desespero... Referência: Eu fiz a poesia inspirada nas músicas da minha banda do coração RBD - Solo quédate en silencio

Dois Ambulantes

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O arrepio do seu amor corria no meu corpo frio que percorria Uma sensação que socorria O corpo vazio que quase morria. A escuridão do quarto pequeno Era como um copo de rum com veneno. Nos usávamos para nosso prazer satisfazer Até o Sol aparecer com o amanhecer. A entrega à escuridão Pela alma em depressão É transformada à entrega a essa paixão Sem base, sem consciência nem razão. Minha pele fica arrepiada ao fantasiar Os momentos no quarto do desejar. Mas o nosso amor era um sinal de vida Aos ambulantes da melancolia. Pena Que a centelha De vida Dependente vivia. E com o fim, agora Em nós, é chegada a hora De nos acabar ou da vida encontrar O pulso de si em outro lugar... Essa música foi inspirada inicialmente por incrível que pareça na música do RBD chamada "Ser o parecer". É a minha primeira poesia gótica.

Fecho os Olhos

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Fecho os olhos e me entrego aos meus sonhos com você que sonego na vida real, mas ainda persiste na fantasia de um sonho belo e triste. Fecho os olhos e venero cada toque de corpo e alma que com esmero consigo lhe dar na minha fantasia inconsciente que reflete o desejo mais profundo iminente. Fecho os olhos e me cerco das lembranças e imagens por perto. Meu amor, sonhei com você na minha cama E vi simplesmente o que restou da chama. Fecho os olhos e me perco no meu pensamento preso à nossa relação que se cristalizou no meu inconsciente e que ainda não se libertou na minha mente. Fecho os olhos e peço num verso incerto para que você no meu inconsciente seja liberto. Será que posso fazer esse pedido? O meu inconsciente vai me dar ouvido? Fecho os olhos e a ele peço A liberdade por um verso. Procuro tentar conversar, embora a resistência porque ora sinto falta do desejo, do carinho e da presença. A cristalizada relação seguirá pelo modo de pensar de qu

Desejo a Nós

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Desejo a nós um tanto de amor No nosso caminho sinuoso e fino e um tanto de dor Para que façamos dela um bom ensino. Desejo a nós a sublime e discreta paz De uma linda e vulnerável andorinha E que a gente se sinta capaz De enfrentarmos os percalços da nossa vidinha. Desejo a nós  que num dia possamos olhar ao lado do nosso céu nublado e estrelado e que a ventania da empatia e da compreensão chegue a arrepiar o nosso aprendiz coração. Desejo a nós o céu e o mar Para aprendermos a voar e nadar E o nosso mundo desvendar. Desejo a nós a ventania, a pena e a brisa Para aprendermos a lidar com a caída E podermos flutuar em harmonia. Desejo, diante dos nós, que um dia consigamos pensar em nós buscando sermos amáveis embora a dor e perseverantes ao amor... referência: Essa poesia veio da revisão do poema "Te Desejo Tanta Coisa" que é bem antigo aqui do meu blog. O poema original foi feito inspirado na música