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Mostrando postagens com o rótulo Transcendental

Vulcão

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Essa subida íngreme me parece mais difícil que cometer um crime com toda a certeza do mundo  assim como a incerteza nesse segundo da queda que me afeta.    Concentro toda a minha energia nos movimentos  doa meus braços e pernas, me certificando do que estou vendo. Meus sentidos estão sob minha proteção pelo medo de que o vulcão entre em erupção  restando apenas as cinzas  e meu Espírito soprando as brisas.    Batimentos cardíacos a todo vapor. Suor que chega a procurar me proteger do calor de um vulcão que está prestes a estourar de tanta angústia, desespero e agonia a pressionar meu ser que está em pleno apuro  para que essa expressão não afete minha vida, meu futuro.    Sei que tenho muito a sentir, a liberar, a extravasar de larvas afetivas e lascivas que me convidam a explorar o fundo do vulcão  e na certa, eu chego a aceitar de coração para não me perder  do meu precioso ser.    Dei voltas e voltas pelo vulcão  com a devida atenção para que quando entrasse em erupção  fosse de uma

Olhar que é

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Olhar pra longe  Na vida  Sempre me deixou insegura  Quanto a minha possibilidade, potencialidade e capacidade de fato  De realizarme com sentido, consciência e ato.  Olhar pra perto  Na vida  Sempre me deixou insegura  Para me mostrar aos outros  Tal como sou com incômodos, Alegrias, preferências e pesos nos ombros.  Poderei ser aceita? Poderei receber ajuda? Olho para verificar, confirmar e encarar de frente E quero ver como quer que possam me olhar com verdade,  Mas o que mais quero é que me olhem com frescor e brilho Num paradoxo que não me define como só carente nem só autossuficiente.  Seria fraco de significado me definirem só como um ou outro assim.  Posso ser um pouco de cada na intensidade do que seja possível me vislumbrar. Gostaria de sentir em mim ao te ver e ver em você um brilho ao me ver Genuinamente vivenciado no calor da emoção e relação Além e também na nossa visão e coração.  É tão entre almas e o que resumir nossa existência.  Para encarar a minha miopia e minha hi

O que Sentir

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De cima, de baixo, das laterais,  vejo o fenômeno agora Diante de mim e dentro de mim Que me diz ser sentido Sem precisar ainda tomar partido Porque há um respeito e consideração essenciais Por eu ainda não saber o que vou sentir. Vendados olhos para isso fluir Já que de dentro para fora  Meu coração prefere viver assim.

Rosa Auspiciosa

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Caule espinheiro  Em minha mão cautelosa.   Desejo certeiro  Por minha rosa pretensiosa.   Perfume de um canteiro  Que chega em mim auspiciosa.   Anseio por um beijo sedento  entre eu e ela, minha preciosa. Essa musa cabe na minha mão, Enquanto pulso agitadamente o coração.   Eu percebo ser real a sensação, diante da rosa  em minha frente, Quando me encontrei em poesia e prosa  com ela verdadeiramente.   ´E um momento a nos consideramos em nossas naturezas  por nos agraciarmos o amor em suas essências com destrezas.  Cor, textura, traço, cheiro,... Solto um sopro que adorno. Através do tato que é sentido e não, fato. Se ouve em mim um canto pelo meu encanto.   Sem censuras, é atraente  evidente essa vivente  Como gostaria que tivesse sido no passado Aquele que pôde me dar migalhas de amor e desejo.   Porém agora com a rosa auspiciosa e aplumada,  entrego facilmente meus lábios entre suas pétalas Tão acolhedoras e delicadas que ela a verdade me traz E assim, eu não me iludo mais...

Farol da Luz Interior Divina

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Quero sorrir com os meus sonhos atrevida, Mesmo com a esperança sórdida descabida De uma jovem que navega se ajustando, às avessas tropeçando e sempre se renovando.  Cada passo mais um passo Que velejo mais perto de Ti e de mim  Porque no ritmo do compasso, Deus me vê do Sol aqui assim.  E o amor Dele é supremo  Como quem sabe que o é E não há mais nada extremo  Que o amor incondicional o quiser. Minha face obscurecida  Clareia com o amor rejuvenescida E minha voz ressecada Pela divina água é abençoada.  De seus faróis, eu quero me entrever Na esperança de chegar aos seus pés.  De seus mares, eu quero beber Na confiança de me hidratar do que és.  Sou Sua filha que percebe seu erro que beira a um defeito, Mesmo com medo de magoar um irmão em respeito. Um erro contínuo que venho suprindo com cuidado rico Para que eu possa viver em meu auxílio com afinco. Quero alguém que possa me compreender e somar,  Aceitar e junto batalhar Vibrando com a vida, Mesmo com idas e vindas, mas querida.  A

Choque - Conto narrativo

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A estória foi completamente inventada pela autora!! O nome dos capítulos são inspiradas em nomes de músicas dos The Beatles   Capítulo 1: Dois de Nós — Estamos em quatro. Dois de nós precisam ir lá para ver se ela está lá! -exclamou Pedro preocupado. Diego se ofereceu contrariado, mas com medo do que poderia acontecer com ele lá. Será que valeria a pena? Marjorie disse cruzando os braços e balançando a cabeça negativamente: — Eu não vou não. Que medo! Vai sobrar para a gente. Acho melhor ninguém ir e ficarmos aqui, gente!! Nathália tirou da bolsa uma pinça dizendo que só tem isso com que pudessem se defender. Nathália foi se aproximando devagarinho da tranca da combie em que estavam todos trancados, no meio da noite, assustados, mas não queriam deixar de tentar... Em contrapartida, Marjorie gritou desesperada : — Não!! Você está louca? Melhor a gente não abrir!! Mantenha a porta trancada!" – segurou a mão de Nathália o que fez elas se olharem com raiva contrariadas. Até que, de re

Circular Cintura

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Circular aquela cintura. Calcular aquela abertura Da calça pra poder caber Na circunferência a ver. Deslizo a lástima com o sentir Pelo meu caminho pessoal a partir De uma viagem de descoberta De uma validação bem interna. A mágoa é como uma viajante possível, Mesmo com a responsabilidade visível Que me convida a salutar os horizontes Para me amar e me desejar como antes. O que aconteceu que tanto meu físico mudei? O que tanto prevaleceu àquilo que ansiei? Receios e anseios podem fazer as pazes, Se em conflito os vejo em nome dos rapazes? É angustiante não poder eu ver Meu corpo como meu corpo Porque é preciso reconhecer Sem envaidecer como um corpo gordo. Mesmo sendo ou nao, não é meu total. Entristecendo ou não, sei que é real Porque se nesse lugar posso ser eu mesma, É possível dizer querer ser amada em inteireza. Pessoalmente, incondicionalmente, Parece até há alguns papo furado, Que seja preciso me aceitar plenamente Para, quem sabe, mudar algo almejado. Não por uma cobrança de se

Há de se ver Livre como o Céu

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Se e quando quiser, suba uma montanha, abra seus braços e, se sentindo como um pássaro, salte do topo para voar e tocar com as pontas dos dedos o céu.  O céu têm tantas infinitas possibilidades de sentimentos.  O dia ensolarado tão feliz.  O céu cinza tão triste.  O céu rosado tão apaixonado.  O céu estrelado tão reflexivo.  O céu nublado tão contido. O céu chuvoso tão nervoso.  O céu laranja tão esperançoso.  Os céus com diversas emoções só querem poder existirem, acontecerem e serem.  Voe com delicadeza ou aspereza pelas nuvens da redondeza. O céu conceberá o momento pela emoção que aí está experienciada, e então, há de se ver como uma pessoa livre.  Documento da prosa poética:  Feita depois de ler carl rogers.  Poesia inspirada no artigo p. 50 do 2 artigo de carl rogers do livro "pessoa para pessoa" com o Stevens e outros autores.  data de criação: 2/07/2022

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma

HUMANA

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HUMANA Cansei de pensar Em como Minha angústia Precisa ser tratada Como se fosse errada... Sabe o que é fazer uma escolha Sem poder sentir angústia? Ainda mais angustiante. Kkk A angústia existencial Vem a ser possível Nessa minha crise individual Que me convida a pensar e sentir Coisas que antes queria fugir. O momento que estou vivendo É de transição a um outro modo de ir percebendo O ser humano que observa a diversidade E não mais tenta se encaixar num sistema como normalidade. Se a normalidade é não se angustiar, Então a anormalidade é se angustiar? QUEBRA DE PARADIGMA. Ao invés de pensar no que seria normal, Por quê que não focamos em compreender a angústia existencial Ou diversos outros sentimentos que temos e associar com nossas necessidades Que possam despertar no nosso dia a dia uma completa observação da nossa vida?! A Culpa se esvai... A angústia vem. Por que do que vou me culpar, Se o que sinto eu posso valorizar? Aquilo que não atendi a mim ou ao outro, posso vir a me ent

O Redimensionar

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By Kevin Zyteng From Unsplash By Vadim Sadovski From Unsplash By Rafael Shiga From Unsplash Viajo de avião agora. Me afasto da minha superficialidade ao ver um outro tamanho dessa nossa cidade. Da janela do avião, meu coração é dominado por uma forte emoção. Encaro a cidade pequena e a divina centelha em cada ponto de luz criada para um amor que reluz. Vejo do alto menor o asfalto, menor a minha casa, menor aquela estrada que tanto eu passava. Entre as nuvens e as estrelas, viajo no avião para melhor vê-las e redimensionar meu tamanho, meu ego que embarganho, meu estado físico, cada trauma, meu martírio, a dor da alma... Entre o Sol e a Lua, viajo a toda força para a busca de me conscientizar sem mais medo de como sou pequena para o universo depois de ver tantas nuvens de perto e de como sou grande para o meu verso ao me empenhar pelo que eu quero. O céu se faz real. O problema se desfaz anormal. Assim, consigo perceber o meu poder d

Reino Sagrado das Fadas (segunda versão)

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Na minha janela, observo a Lua que numa canção massageia o meu dolorido coração. A chuva cai alagando a cidade como a lágrima em minha face. Do outro lado do mundo, imagino o Sol pleno, E ao me aproximar, ele abraça meu Espírito num momento. Perdida nos meus devaneios eu me vejo subindo... Estou levitando e batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se libertou Do corpo deitado na coberta que ficou. Meu Espírito sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos, campos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização que, pela agonia predominante no coração, às vezes, teima em esquecer Que é apenas um veículo do Espírito a aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando pelo sublime céu E me libertando do carnal véu.  Eu bato os braços e consigo voar E chego

Reino Sagrado Transcendental

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A Lua canta uma solidão Que massageia o coração. A chuva derrama uma saudade Que passeia pela cidade. O Sol é sereno e pleno Que abraça meu corpo inteiro. Procurando estar bem comigo, Levito batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se liberta Do corpo deitado na coberta E sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização E pela agonia predominante no coração Que, às vezes, a dor me faz esquecer Que esse corpo é apenas uma das chances de aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando E se libertando. Eu bato os braços e consigo voar E chego a realmente me emocionar Por pintar o céu com meus dedos E por dançar no mar sem meus medos. Sem ser reconhecida, me encontro com gaivotas e gaviões, pois não mais me escondo. Vôo na velocidade d

O Dilema

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A Mulher na foto é a atriz Melva Frances Cornell (Canadá). Fotografia de Albert Witzel (Louisiana, EUA), 1929. Estou triste, profundamente triste… Não sei direito por quê nem como dizer o que insiste. Eu preciso reunir minhas forças antes que me mate Para chorar e dizer a verdade por trás da face. Tanto errei, mas de coração me entreguei. Minha vida está de pernas pro ar. Eu só quero respirar tranquilamente, Mas minha mente impacientemente Me culpa pela amargura no coração dos antigos amores. Me culpa pelo fracasso no trabalho evangelizador por tantas dores E em acessar os alunos devidamente Sem ter que me sujeitar a um programa friamente. Mas minha mente impacientemente Me culpa pela dificuldade social de me comunicar E me condena a um estágio não conseguir entrar. Não preciso de lenços nem de elogios, só que me escutem. Só preciso ser escutada nesse momento triste passageiro. Sei que a tristeza vai passar… E essa enorme vontade de chorar…

Fluidez da Emoção

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O rio flui como o sentimento que não se prende aqui dentro. A água desce pelo solo inclinado. Paro ao ver o rio emocionado. Não tem como impedir a água de cair assim como a emoção de emergir. A emoção tem a fortaleza como a de uma correnteza. Não tem como barrar o rio com o racionalizar. O rio se entrega à natureza! A emoção se liberta com destreza! Seja a alegria seja a raiva, Seja o amor seja a mágoa... Elas devem ser conscientizadas no momento que forem expressadas. Depois, a expressão deve ter consideração sendo levada pela mão gentilmente à razão Porque cada emoção indica qual é a necessidade do coração. Assim, como estamos sabemos. Assim, o que fazer pensemos. Se conter a emoção, a água transbordará e um dilúvio catastrófico formará. O dilúvio pelo acúmulo de emoções tão presas em profunda tensões pode interromper a fluidez da correnteza afetando a harmonia da vossa natureza.

Deixada na Frente da Porta

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Tomoki Awazaki (´Asia Oriental, Japão) Há abandono àquilo que não importa. Durante o sono, fui deixada na frente da porta. Se procuro em outra pessoa o amor que faltou nesse momento, posso não ter uma reação muito boa quando ocorre um separamento. A frustração acaba sendo tão grande porque é o acúmulo do abandono desse instante em que era bebê ou criança já que não tinha alguém que pudesse oferecer confiança. A frustração de qualquer separação acaba sendo mais suportável ao coração quando separamos do nosso histórico pessoal, e assim nós compreendemos a liberdade individual. Dependência ou Independência absoluta acaba sendo muito prejudicial a nossa conduta. O equilíbrio entre o meio e o interno deve ser compreendido para não nos rendermos ao inferno. Inferno da consciência perdida na sofrência por sentir que como ninguém ama, tudo bem se queimar na chama. Abandono da família ou da amiga, Rejeição da namorada ou da empregada, Rejeição do professo

Banha(dor) da Alma

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Pintura hiper realismo - SMIRK, Alyssa Monks (EUA, New York, Brooklyn)           A água cai como cachoeira. O ruído acalma como o de uma chaleira. A sujeira desce pelo ralo. O sabão limpa todo o cansaço. A esponja é com afinco esfregada Em cada canto do corpo em mágoa Para toda a ferida ser cicatrizada Com o sabão, o shampoo e a água. O sabão passa por cada região Desde o peito ao coração Limpando o exterior e o interior Como uma reforma íntima da dor. O Banhador limpa como ninguém A mente que volta e meia não está bem. Toda noite, tarde e dia banha-se para a rotina. Cada banho é uma conquista. O sabão impregna de a energia positiva. O shampoo deixa a mente com a consciência limpa. O condicionador os pensamentos suaviza . E a água como uma cachoeira Lá do alto vem com sua fortaleza Retirando todas as impurezas Do cotidiano que atormenta. Impurezas que pesam. Impurezas que nos aceleram. Impurezas que não perdoa. Impurezas que nos doa. A cachoeira limpa O indivíduo que se permit

Visita do ET

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Toc toc Alguém Me visita. Que choque! Alguém Me belisca. É um ser que não é da Terra. Durante dois minutos, a gente se observa. Enquanto parada no alto, uma nave espera. Ele diz que se chama Dick. Em outro planeta ele vive Já que seria esquisito pensar Que só na Terra teria vida a prosperar. O universo é imenso! Vida de todo jeito! Desde planta a jacaré. Desde sapo a mulher. Dick me convidou a viajar Para outras formas de vida encontrar. Passei por grays, reptilianos... Passei por nórdicos, telosianos... Povos de várias dimensões. Para viver, com outras condições. A criação de Deus não tem limitação. Dá oportunidade a todos de evolução. Há um processo evolutivo No mundo e no espírito. Quanto mais compreende e pratica as leis divinas, Mais pode-se reencarnar em sociedades evoluídas. Espíritos mais avançados Ajudam também os mais atrasados A conseguirem rever seus erros E a ajudarem os outros sujeitos. É um ciclo contínuo. O conjunto de Deus é lindo. Enquanto a gente via cada povo em

Singular Casa

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Vou a uma casa Construída por uma fada Com cogumelos na frente E uma árvore a sustentando paciente. Entrarei num lugar em mim Com cheiro de alecrim Enraizado na minha natureza Para recordar a minha essência. A árvore no centro ajuda E a escada o troco costura Para que as telham tenham sustentação Se tornando parte integrante da construção. Uma inesperada vista Contempla quem a visita Podendo vislumbrar a floresta Que a envolve e ela afeta. Seja com chuva, Seja com os animais fazendo música, Seja com a lua, Seja com a tempestade dura A casa não é a floresta. Tem necessidades só dela Que precisam ser ouvidas E não, oprimidas. A casa com a sua natureza Faz o possível com a certeza De que tem diferenças a considerar E sentimentos a não mais menosprezar. Se a casa acha que não vai conseguir Porque precisa da floresta para seguir, Quer dizer que não se distingue do meio Sem considerar nenhum singular sentimento. A casa de fada tão delicada se ma

Mergulho em Mim

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Foto de Thaty Taranto Mergulho em mim a fim de sentir assim: nua para minha alma e rua para a minha jornada. Agora eu quero ir para me sentir e me libertar do nós a abrigar a alma que não vai mais se calar. Que alívio me traz! Me vejo mais capaz de decidir o que entra e sai em meu corpo que é meu templo de paz. O corpo é vivente e paciente quando o tempo e a mente andam contra qualquer rigidez de toxicidades sem sensatez. A minha integridade é agora minha realidade que quero respeitar e cada vez mais nela mergulhar... Minhas mãos já agiram por impulso. Minha boca já falou tanto insulto. Quem me vê, terá um susto. Eu quero ser outra nesse mundo. A confusão que fez abrigo e que me colocou de castigo está começando a ser redimensionada por, sobretudo, não estar mais sendo ignorada.... Há um motivo de qualquer sentimento que nos percorre em qualquer momento. Sem desvalidar nem subestimar a existência dela, eu vou fundo corajosa e mergulho nela.