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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Vendedora de Flores

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Pintura de Eugene de Blaas (Itália) Senhorita Tão Bonita, vende na esquina margarida. Quando me aproximo, fica toda tímida. Senhorita, seus lábios são floridos por serem tão macios e lindos! Como as flores em sua cesta, Eles tem a mesma delicadeza... Como toda a tarde, antes do trabalho já faz parte, eu compro de ti um lindo buquê e entrego para ti que ri quando o vê.  Você encantada ao receber o que está acostumada a oferecer aos outros passa a simpatizar com meu rosto.  Com interesse, a gente conversa enquanto, como disfarço à senhorita, a gente espera dar o horário em que entro no trabalho já que sou funcionário da loja ao seu lado.  Nunca eu lhe disse que é de propósito, na verdade, Que chego minutos antes para te ver por vontade e digo me aproximando que estou muito adiantado Só para poder te conhecer melhor mais intrigado. Com coragem, confesso o meu amor em segredo e de não ser correspondido o meu medo Nesses versos que te entrego num env

Corpo Nu

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Imagem gratuita - Pixabay.com Esculpido Com delicadeza. Transmitido Com beleza. O indivíduo Em sua natureza É nu e então, a partir do corpo, a arte Busca mostrar a realidade como parte. Não é vexame nem fuga; Há uma entrega profunda No que tange à uma conexão Com o corpo em contemplação e gratidão. O que vejo é a realidade Que não precisa ser coberta pela ingenuidade. A naturalidade deve ser reconhecida; Se não, perde-se uma parte ressentida Por ansiar ter o corpo de outro ser Já que a perfeição está longe do que aparento ver. A realidade é aceita quando ser perfeita É uma mera ilusão Que se desfaz em vão. Meu corpo mais contente Se vê em mim pertencente. Meu corpo agradece por ter um lugar Onde ele possa ser quem é e se encontrar… O poema busca retratar o pensamento contemporâneo do nudismo sem distorções.  Fonte da Imagem gratuita: https://pixabay.com/pt/photo

Olhos Azuis

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Foto de Eugene Golovesov no Pexels Olhando E contemplando Seus olhos azuis Que a todos seduz... Vinte e dois anos Com amor sem danos Olho para os azuis olhos seus Com os verdes olhos meus. Ora cansados, Ora magoados, Ora contentes, Ora dormentes. Por anos, seus olhos me amparam. Por anos, seus olhos me agasalham. Agradeço a Deus por poder Os olhos de minha mãe conhecer. Agradecendo pela sua existência, Eu percebo, na nossa convivência, O amor que sinto à minha mãe querida Sendo muito importante na minha vida. ´E um amor que não vai embora. ´E um amor que aumenta com a hora. Diante de ti, os meus olhos se tornam uma cachoeira pela gratidão a ti durante a minha vida inteira… A cachoeira deságua Rompendo qualquer mágoa Pela gratidão e amor eterno No meu coração em esmero.

Holofote do Céu

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As estrelas e o holofote natural do céu  pedem nossa conscientização e atenção para que trabalhemos pela preservação das florestas queimadas debaixo do véu. Vincent Guth From Unsplash

Sons do Amor

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By Cameron Stewart From Unsplash O som da pequena cachoeira caindo É como uma bela música pedindo Para que aproveitemos esse momento Em que juntos compartilhamos o mesmo sentimento. A sua encantadora voz ressoa no ambiente Como uma bela música que sente O amor transcender em um abraço Que juntos damos tão enamorados. Os beijos fazem um ruído típico Como uma bela música e envolvente ritmo Com estalos bem marcados e excitantes Que juntos fazemos nas nossas bocas por instantes. O nosso amor compõe a sonoridade Do cenário que juntos fazemos parte Da cachoeira como uma unidade Ao ajudar a compor uma obra de arte. Juntos a água cair observamos No lago onde ruidosamente namoramos E nos unimos à cachoeira que vibra Pelo nosso amor que a revitaliza. Comentário: Poesia inspirada na fotografia do site gratis unsplash e nas músicas românticas do grupo CNCO já que eu estava escutando várias músicas do grupo enquanto eu escrevia.  Em especi

Noite de Chuva

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Photo by Aleksandar Pasaric from Pexels Posso escolher o que fazer numa noite de chuva entre ventanias bruscas. Em minha miragem, não é apenas paisagem a chuva que cai em cima de mim como o estresse a me engolir assim. Sem escapatória, a chuva canta vitória dominando a minha liberdade presa na timidez e ansiedade. O impacto da chuva me torna uma escrava muda sem nem resistir minimamente do estrago à minha mente. Cansada de tomar chuva na cara, vou para a minha casa de forma renunciada. Da janela, eu simplesmente observo a chuva cair na cidade em pleno inverno. Observo passar a ansiedade não sendo parte da minha personalidade. Observo passar a timidez não sendo mais presa à uma insensatez. Não me cobro a me dominar quando choro e todo o meu corpo a enfrentar a chuva estando nela; eu apenas me percebo como observadora na janela. Eu observo de longe as minhas decisões não impregnadas pelas ilusões de que a emoção escraviza o sujeito que precisa d

Desesperadamente Assim

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Pela saudade, meu olhar chora e meu pensamento em você vai embora. Pela saudade, meu peito queima e estoura as minhas veias com a incerteza. A solidão faz abrigo até chama aos gritos se segurando para não chorar no metrô com tanta gente a me encarar. Peço carinho desesperadamente de algum cara lindo aqui na minha frente que de me amar seja capaz como você fazia tempos atrás. Quero um amor mais presente que me eleve de tão comovente porque sinto a possibilidade de amar presa em mim que quer sair desesperadamente assim... Data de criação: 4/12/2019.