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O Trem da Loucura

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Chegou o trem da loucura para abastecer o hospital da cura da anormalidade que assusta a cidade e que quer se ver longe dessa demoniedade. Um por um desce do trem Pensando que vão ter uma saúde do bem, Mas só como doentes são vistos e punidos Por não serem pela sociedade bem compreendidos. A raiva ou a tristeza era justificada pela existência de algum transtorno ignorando a social violência que eram tratados dia após dia de quem desconhecia a empatia. Negros, alcoólatras, necessitados, Putas, gays, aleijados, Desciam do trem para o manicômio Como num holocausto mórbido. Categorizá-los por doentes mentais Pelo que seriam cidadãos "anormais" Foi tão perigoso e preconceituoso em vários níveis justificando tratamentos nos primeiros hospícios bem insensíveis... Lobotomia ou solitárias para quem não obedecer, Dopa ou castigos físicos para quem se enfurecer Já que deviam aceitar serem um zumbi que não tem roupa, não come, não sente nem sorri. Pela superlotação, as pessoas dormiam em

No Elevador

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  Foi justamente no momento que o elevador parou Que a gente se beijou... Foi realmente um excitamento quando teu peito no escuro toquei e inevitavelmente não me segurei. Foi crescente o sentimento quando nossa roupa tiramos E descompromissadamente transamos. Foi à beira do enlouquecimento quando o elevador voltou, a subir recomeçou e assim que parou, Junto com um frio na barriga, a gente gozou... Essas poesias que estou fazendo explorando as fantasias sexuais são para brincar. Não levem a sério. Obrigada

Uma Cama Gritou

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Uma lágrima tão grande se esparrama  Pelo meu rosto e cai na minha cama. Sorrateiramente deito em molhados lençóis Lembrando de momentos passados a sós.  Minha mão acaricia o colchão  Na lateral direita vazia do meu coração Que sente saudade de me entregar  e com qualquer paixão disparar.  Eu vou observando vagarosamente,  Numa madrugada, o meu quarto silenciosamente até que, de repente, a sua ausência  Fez minha própria cama reclamar com urgência.  Minha cama gritou tão alto que me assustei E ao ver lampejos de você aqui pensei Que enlouqueci em meio aos desejos De um beijo por alguns momentos. Te chamo pedindo um último e profundo toque aqui Por apenas uns segundos para daí, Chegar o fim, embora imortalizemos a sensação desse beijo  Na cama feita de puro desejo e desespero... Referência: Eu fiz a poesia inspirada nas músicas da minha banda do coração RBD - Solo quédate en silencio

Vedetes pela Traição por Jane Evelyn - Episódio 8 da Série em Poesia "Amélie Klein"

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Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova : "Amélie Klein - Série em Poesia", mas dá para entender isoladamente.  by juhee (@zoohii) https://www.instagram.com/p/Bsk8J-EnwSL/ Parte 1 Em 2005 (No ano que Amélie entra no colégio) Seus beijos baseados numa mentira Foram os causadores da ferida Que em mim abrigou ao ter sido traída Enquanto você com minha cara curtia. Enquanto fui fiel E a nós rezei ao céu, Você me traia e depois me amava dizia. Qual é o limite da sua hipocrisia? Em fevereiro, eu passei para a turma da manhã no colégio E, todo o intervalo, esse cafajeste Fred mais perto Foi me conquistando com seu jeito sedutor E foi despertando em mim cada vez mais o meu amor. Ele tinha um jeito carinhoso e um tanto bobo Que me divertia e me deixava iludida Já criando todo o meu casamento ao seu lado Inclusive filhos e um futuro detalhadamente planejado. Amélie continuou estudan

Jogo por Amor por David Stewart - Episódio 5 da Série em Poesia "Amélie Klein"

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kesinee Não achei o desenhista nem nada sobre esse desenho. Então, simplesmente não fui eu que desenhei...        Parte 1 Em 1997 , eu estava jogando bola Como costume depois da escola Quando jovens do condomínio Desciam à quadra para não ficarem sozinhos. Conheci Charlie no dia que ele se mudou ao meu condomínio  E desceu para jogar e conhecer os meninos.  Foi a primeira vez que jogamos juntos. Fizemos vários gols nos seguintes minutos. No dia seguinte, no meio do jogo, vi uma nova menina Chegando linda e um pouco tímida. Passei a jogar como nunca para ela me notar, Mas diferente das outras meninas, ela mal chegou a me olhar. Ela começou a animadamente conversar Com a Jane Evelyn do segundo andar. Perguntei para Marc se ele sabia quem era aquela linda menina Porque nunca tinha visto antes desse dia. Charlie, que estava perto de nós, perguntou desconfortável e meio bravo Se era na irmã dele que eu estava interessado. Tentei disfarçar dizendo que era em outr