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Mostrando postagens com o rótulo CNV

Penetrável

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Penetrável num labirinto a minha volta que sangra e ama na mesma medida quase levando à loucura quem se intriga e se dedica comigo a tal atitude de me conhecer e ser conhecido.  Desobstruído instante do meu ventre que estás querendo jorrar segredos guardados e reprimidos na melancolia de dias autossabotando-me com montes sem nenhuma cerimônia em minha face. Preciso dizer o que sinto em meu rosto por vezes enrijecido. A água, a terra, o fogo e o ar são penetráveis de modos distintos. E eu tem dia que sou água; noutro terra. Ou até no mesmo dia, fogo e ar. Dependendo da pessoa e da minha confiança com ela, sou água ou fogo ou ar ou terra. Sobretudo, sou. O que sinto diz respeito apenas a mim? Não tem nada a ver com as pessoas ao meu redor? Tem um mundo além de mim à minha volta que me afeta, se me permito ser afetado. Logo, cuido. E nessa certeza, percorro à minha estrada me penetrando nos caminhos tortuosos e gloriosos que tendo a seguir rumo à minha mente, rumo ao meu autorretrato num

Cadê Você?

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Para Pe.  Por quê quer estar comigo? Não ouse dizer que é só por eu querer.  Cadê você?  Não ouse dizer que é só por prazer.  Cadê o amor?  Não ouse dizer que é só por não haver outra pessoa melhor.  Cadê a valorização? Não ouse dizer que é só pelos meus ideais tão elevados, se não compactua verdadeiramente com eles.  Cadê a verdade?  Não ouse dizer que é para manter o status quo... Cadê a espontaneidade?  Para me conquistar,  Respeito. Não ouse enfrentar meus sentimentos mais genuínos. Se quer que eu me revele, eles fazem parte. Você me aceita? Como gostaria de me conhecer se não ouvi-los?  Se quer estar comigo,  Me veja como sou como pessoa, mulher, amiga, humana  E não como uma problemática por querer me enquadrar a você.    Se abra também, para eu poder te conhecer.  Se escute, se aceite e se valorize para eu poder também. Coloque a mão no seu coração  e só se pronuncie com relação ao que foi vivido  e não pelo que interpretou ou que deveria ter feito.    Está disposto a falar de v

Rosa Auspiciosa

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Caule espinheiro  Em minha mão cautelosa.   Desejo certeiro  Por minha rosa pretensiosa.   Perfume de um canteiro  Que chega em mim auspiciosa.   Anseio por um beijo sedento  entre eu e ela, minha preciosa. Essa musa cabe na minha mão, Enquanto pulso agitadamente o coração.   Eu percebo ser real a sensação, diante da rosa  em minha frente, Quando me encontrei em poesia e prosa  com ela verdadeiramente.   ´E um momento a nos consideramos em nossas naturezas  por nos agraciarmos o amor em suas essências com destrezas.  Cor, textura, traço, cheiro,... Solto um sopro que adorno. Através do tato que é sentido e não, fato. Se ouve em mim um canto pelo meu encanto.   Sem censuras, é atraente  evidente essa vivente  Como gostaria que tivesse sido no passado Aquele que pôde me dar migalhas de amor e desejo.   Porém agora com a rosa auspiciosa e aplumada,  entrego facilmente meus lábios entre suas pétalas Tão acolhedoras e delicadas que ela a verdade me traz E assim, eu não me iludo mais...

Um País Completamente Novo o qual Decidi Seguir Viagem

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Tenho uma sensação de uma jornada ter sido percorrida para compreender o amor, ao longo da graduação de psicologia que tem diversas formas de seguir viagem que vai da escolha do psicólogo e do cliente qual gostaria de embarcar e desembarcar: Primeiro entrei num avião, vivi numa turbulência onde o amor é inexistente e que éramos tábuas rasas em corpos sentados nas poltronas e que mesmo iludida, às vezes, pelas recompensas, rapidamente, desejava desembarcar por me sentir controlada continuamente. Segundo entrei em outro avião, desci num país lindo o qual adorei aparentemente por reconhecer o poder do inconsciente, mas depois percebi que não é o que gostaria de morar humanamente, já que de modo subliminar me pareciam considerar o amor apenas como libido e prazer nas relações interpessoais apenas ditando interpretações para os doentes passageiros que só queriam prazer sexual a todo o momento para se acalmarem. Terceiro entrei em um outro avião que estava escondido ou perdido em uma ilha do

Incerto

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  Tudo começou como tudo terminou: incerto. Predominantemente, ainda não sei o que você sentia e no fundo nem eu mesma. Será que foi mesmo amor? Uma parte diz que sim pelo charme e carinho e a outra parte diz que não porque estava tão impaciente com tanta coisa.  Minha impaciência gritava! Minha paciência cansava... E agora cada um segue seu rumo. Como é difícil deixarmos ir...  Que a gente consiga passar por isso logo e bem.  Seja lá o que for que vivemos, sabemos que foi forte e fraco naquilo que foi e não foi, momentaneamente, e é isso o que fica. Momentos, como você mesmo diz.  A intensidade trás a verdade do que nunca mais voltará a ser o mesmo porque ainda estará incerto e no fundo eu também.  Não podemos ficar juntos por medo de ficarmos sozinhos. Isso é humilhante. É preciso que seja uma escolha por amor e por entrega a nós mesmos.  Eu não te vi fazendo isso. Não te vi... Se me lembro, no começo, talvez. Mas não consigo mais acreditar no seu amor. Por isso, me sinto chateada e

Olhar no Espelho

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Não aguento viver com essa dor.  Ela dilacera meu coração,  Meu caminho e direção Por migalhas de amor.  Um amor que aparece quando convêm Que é produzido por quem nos faz de refêm Quando compramos esse conceito de fora  E internalizamos como um autoconceito agora.  Eu me perdi do meu centro.  Não me aventuro adentro Porque a dor está tão grande nesse instante Que sufoca e assusta de tão horripilante.  Eu questiono se vejo ou não meu olhar no espelho Ou é seu olhar crítico pelo que desconsidero e põe defeito Determinando o que mais de especial eu decido Que são minha dignidade e liberdade, para você, sem sentido.

Sobretudo, Vida

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  O preço da razão e da emoção é olhar para si mesmo.  Há em mim uma devoção, Mesmo que em alegria ou angústia ou medo! Eu não procuro distorcê-la, negá-la, interpretá-la. Eu procuro sentir, perceber o que me diz, sondá-la! Me responsabilizo pelo meu sentir, pensar, fazer e dizer, Fluindo sobretudo em mim como uma árvore no jardim a crescer.  `As vezes, eu quero dançar! Outras, eu quero deitar Só ou com amigos, mas sobretudo, com Deus que está onipresente acompanhando os passos meus!   `As vezes, quero ir com meu namorado numa cachoeira! Outras, gostaria de ir num parque com uma cadela companheira! Quanto mais me conecto com a vida na natureza,   sobretudo eu me percebo mais parte (e mais além) dela com destreza. `As vezes, mais distante... Outras, mais perto adiante do meu "eu real" porque sei que é o "real" que posso ser me acompanhando no meu processo real de um ideal ir me aproximando,  independente de algo de fora que dê valor. Eu quero perceber meu valor! Eu q

5 Rosas

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⚘⚘⚘⚘⚘   Eu te amo tanto sem engano Que vou te presentear Com 5 rosas a cada ano Pelo amor a mim significar.   As rosas não me soam Como sinal de falsidade, Entregues com olhar de verdade, Um violino elas entoam.   Elas ficariam enfeitando ainda mais a mesa Ou até uma pode estar perto do bolo de cereja. As velas poderiam ornar nesse noturno encontro para que sejamos iluminados num assombro.   Há uma sombra para mostrar Que a luz na minha vida com você se contrasta E só quero poder hoje e após te amar sem me perder em nenhuma fala que afasta.   A paixão e atração se revelam. A conexão e o amor se completam Entre pessoas que se escutam intimamente Na sombra do eu real intrinsecamente.   Se desnudam em almas reverentes sem ainda despirem suas vestes iminentes. Se tocam sem ainda se aproximarem Tendo se aproximado num toque para se realizarem.   Ao som do violino, um espumante acaricia o cenário Em que eu o coloco nas taças, sendo gentil e ordinário, Enquanto se desenrolam conversas e

Traureg

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Foto de Luxemburgo  Para Pe. A tristeza me consome. A decepção deu o nome  por ter cara de que o dia seria de Sol,  mas fez muita chuva que encharcou o lençol que secava,  enquanto esperava...   Num mesmo dia,  muitas alegrias e lamentos,  muitas irritações e receios  ditos de modo tão condenado  — a ponto de termos prazo? — e trágico, que agora vejo meu eu desanimado  e cansado de tentar dizer algo lógico.  Inseguranças e medos eu tenho, sim.  Não somente você como disse por fim.  Mas tento dar o meu melhor com autonomia em cada passo que foi dado nessa jornada do dia. Esperança pode oscilar?  Sim, mas é o suficiente para não me comprometer? Medo pode se mostrar?  Sim, mas é o suficiente para não mais viver?   Antes de viver comigo,  se encontre e viva consigo  porque é você — ressinto — que talvez esteja num labirinto. Se você quer cultivar meu amor e confiança,  fortalecer nosso abraço e beijo adianta na nossa aliança,  termos dinheiro, pode ajudar, mas não basta,  se pelo medo, voc

Possibilito

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    Pensando e incluindo a minha verdade,  me possibilito  me machucar,  me alegrar,  me anteceder,  me suceder  e perceber  que sou a única experimentando do meu jeito a realidade. Mas pela dor e a alegria serem humanas,  é possível me conectar e me aproximar para um vínculo com o outro, enquanto pessoas humanas que são, que possamos nos dar as mãos,  se realmente houver interesse genuíno.    Caso não, haverão de se desencontrarem,  mas nisso se encontrarão sempre a si mesmas  em sua plena integridade ao se possibilitarem  ouvirem seu incômodo pela diferença e seu desejo de amor, com quem houver liga e troca de calor.   Caso realmente queiram se conectar,  haverão de aceitar a diferença que os caracteriza e a semelhança que os humaniza  num lugar de respeito e amor, em que possam olhar a si e ao outro e dizer: "Eu possibilito". Psicóloga Humanista  Poetisa  Beatriz Nahas Pinto  Data da Poesia: 7/10/2022 https://cebi.org.br/noticias/rubem-alves-e-na-escuta-que-o-amor-comeca-e

Gaivotando Amor

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  Soam como um canto De gaivotas voando Juntas em bando Exalando encanto. Não são elas que encantam Exatamente quando cantam; É a necessidade animal e humana De união e amor que o bando emana. Eu e elas permitimos a sinfonia De uma natural e intensa alegria Que me faz cuidá-las com o olhar Por eu com elas e entre elas esse pertencimento vivenciar. É tão importante para mim Quanto para elas tão simples assim Que me faz querer cuidá-las E, a partir de um instante, para meu espanto, amá-las...

Há Solidão

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Como é ficar consigo mesmo?  Como eu falo comigo  Pode ter alguma relação  No quanto eu me percebo e me concebo,  com a tristeza ou a solidão ou a vergonha  ou o amor ou a valentia ou a alegria. Como é ficar sozinha?  Tenho algum problema?  Eu preciso me carregar ou me acompanhar?  Eu nao sei o que preciso pelo que mandam os outros. Eu só quero simplesmente ser  Eu mesma... Quero assumir a solidão intrínseca à minha individualidade  Que é diferente da do outro, Mas que também quer aprimorar minha linguagem e a consciência dos meus sentimentos  Para me comunicar com mais clareza E possibilitar uma conexão humana mais autêntica.  Eu também quero um amor, pacientes, amigos e amigas Que tentemos nos compreender em nossos mundos, Inclusive eu mesma, sobretudo,  Mesmo que numa hora possamos nos dizer: - "Olha o que você está fazendo!"

Quintal Meu

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No meu quintal, Há sujeira? Ele é sujo? Não, no entanto. Ele está sujo? Talvez por enquanto Porque o que é de fato a sujeira? São coisas existentes restantes Que a dona de casa descarta Da sua percepção de utilidade... O que tem no quintal? Tanto que não sei descrever... Coisas, atreveria dizer. Rsrs Coisas que invadem a mente e o corpo Sem serem convidadas. Elas simplesmente se instalam. É culpa do quintal? Não. Há de se dizer que tem sua parte de responsabilidade Mas nao por ser sujo; por necessitar ser limpo E tirar tais coisas Que não parecem úteis Para mim... E tão intrometidas que me sinto tão impotente Principalmente quando o veem doente E me totalizam pelo julgamento do meu quintal ser sujo, Mas a minha casa é muito maior do que um quintal... Ela é muito grande que não tem como ser reduzida ou rotulada. Pode até tentar se sentir no direito, Mas eu me vejo inteira e sei quem eu sou! E eu não sou um doente quintal sujo!!

Eu e Nós

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Há uma possibilidade  De se desvendar  Na naturalidade da realidade Do "eu" a se mostrar.  Há um encontro profundo Audível no silêncio  De si mesma, de dentro, Entre si e outro sujeito, Entre si e o mundo...  O Eu autoconfiante é inteiramente suficiente Para escolher confiando em seu crivo potente, Perceber o que lhe é sensível  E prorromper o que para si é possível.  A experiência revela o "eu" Na sua potência de um sentimento seu  A estar presenciando sem censura, Quando acolhe a si mesmo nessa abertura.  O crivo pessoal se observa e se fortalece  E ao mesmo tempo o do outro se percebe  Podendo sondar o que possam ser feitos Pensando nos dois em suas necessidades,  sentimentos e direitos... 

De Repente

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  Uma respiração ofegante  surpreendeu-me de repente já que depois de um instante, Não me via mais em seus braços tão contente.  Tão apaixonada eu me sentia,  porém você escolheu se afastar tão de repente assim dando mais ouvido às suas autodepreciações e à agonia do que ao nosso amor tão compreensível em mim.  (Em nós, quero dizer... Mas não poderia dizer por você) Agonia e insegurança que tanto, de repente, às vezes, sinto  de não saber se sou a pessoa "certa" para ti,  mas por nos amar e querer nos ver felizes, não minto  que não impediria que nossa história prossiga daqui.   (se ainda estivesse na sua).  Mas, de repente, você o impediu,  minha escolha não permitiu,  o que tinha a dizer não ouviu e por isso, tive que afogar tudo o se sentiu...   O que senti foi tão forte que isso me sufocaria,  então, resolvi guardá-lo na gaveta da memória  Afogá-lo assim, de repente, não sei se conseguiria porque foi uma pessoa importante na minha história.    Porém, sempre soube que pode

Ponto X - dueto 10 de Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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Há tempos eu procuro incessantemente Um caminho que me leve além  Ultrapassando o limite existente  Encontrarei o aconchego que convém. Há tempos eu procuro dar margem  À minha vontade de  conexão Porque a solidão faz parte da paisagem  Quando se vê único e acolhido o coração. Há tempos procurei um colo amigo  Que sentisse a mesma dor Um num outro encontrasse abrigo Pra compartilhar verdadeiro amor. Há tempos eu procuro um espaço  Sem muros, cercas ou barreiras  Onde prevaleça afeto e abraço  Sejam ilimitadas as suas fronteiras.  Há tempos eu procuro um mar aberto  Pra navegar pelas águas com coragem  E sair sem um destino certo  Somente pelo prazer de uma viagem. A amizade universal pode aproximar  as diferenças iminentes aparentes Pela reciprocidade possibilitar Que se revelem tão presentes. Assim, foi possível encontrar  na doçura e na calmaria desse abraço Um mar aberto amigo pra admirar E permitir sentir assim, o seu afago...

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma

Um Escolher...

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Quero te sentir em mim... Não é apenas um querer, dever ou poder... Eu preciso te dizer assim  que chegaria a ser um escolher... Consciente do que posso oferecer,  eu não me apequeno mais no mundo para com minha própria companhia viver, mas me agraciaria se fosse com você.  Eu relutei para me sentir segura para poder assumir um compromisso  que comprometa o meu futuro,  pois não me via tendo um nem por um segundo.  Deprimida, eu não me via um dia feliz.  Solitária, eu não me via acompanhada. Precisei de um tempo para me conectar  com o meu sol interno antes de alguém me aceitar.  Com todos os sentimentos diversos que virão,  não os julgo, os observo como partes do coração, os aceito em sua significância para eu agir por mim e por escolha própria, poder escolher alguém simplesmente assim.  Ainda estou o conhecendo e com o tempo mais vou percebendo  o quanto é fácil sem mais depressão  me imaginar ao lado como coração de um outro coração...   Antes de dormir, com o ouvido no braço, a bat

O Sol

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O sol em mim acalora  minha vida que implora por mais fé nos caminhos e por mais amor nos ninhos.  A família se une com o foco no sentimento que a une de modo a possibilitar a transparência  e aceitação à mais profunda experiência.  O que sinto, percebo e digo estão em sintonia comigo  e a você eu posso me revelar por antes de mais ninguém eu me aceitar.  O sol em mim aflora o desejo de dentro para fora  de amando ajudar o planeta nessa compreensão da empatia plena.  Por trás dos montes, o sol está  e das árvores que o vento vá possibilitar o movimento  de suas folhas com o passar do tempo...   Inspirada em Carl Rogers e Marshall Rosenberg. 

Impisável - dueto 6 com Rômulo Reis

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Brotou minha autonomia regada com minha fé permaneceu de pé e aos poucos florescia. Quanto mais ela crescia como uma pequena criança encantada com a mudança estampava sua alegria Sacrifico-me diante da esmagadora opressão pra manter viva aquela que é pura ainda que custe minha vida farei tudo pra deixá-la segura. O peso sobre os meus ombros atualmente me condena resistirei fortemente sei que valerá a pena. O desrespeito a quem condena A alma se apequena Por não ser visto como gente Mas a flor continua em pé na nossa frente. A opressão do nosso mundo interno É resistida com o amor fraterno Em que com os olhos marejados permitimos Ouvir nossos sentimentos e nos abrimos. Nos abrimos ao nosso poder interior Que nos impulsiona aonde for Entre conquistas e angústias reerguemos A flor em nós mesmos e assim sorriremos. O florescimento da minha autonomia venceu o ataque eminente que me deu valentia no jardim da existência a desabrochar E construir uma base de concreto pra ninguém não mais pisa