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Mostrando postagens com o rótulo Psicologia

Vulcão

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Essa subida íngreme me parece mais difícil que cometer um crime com toda a certeza do mundo  assim como a incerteza nesse segundo da queda que me afeta.    Concentro toda a minha energia nos movimentos  doa meus braços e pernas, me certificando do que estou vendo. Meus sentidos estão sob minha proteção pelo medo de que o vulcão entre em erupção  restando apenas as cinzas  e meu Espírito soprando as brisas.    Batimentos cardíacos a todo vapor. Suor que chega a procurar me proteger do calor de um vulcão que está prestes a estourar de tanta angústia, desespero e agonia a pressionar meu ser que está em pleno apuro  para que essa expressão não afete minha vida, meu futuro.    Sei que tenho muito a sentir, a liberar, a extravasar de larvas afetivas e lascivas que me convidam a explorar o fundo do vulcão  e na certa, eu chego a aceitar de coração para não me perder  do meu precioso ser.    Dei voltas e voltas pelo vulcão  com a devida atenção para que quando entrasse em erupção  fosse de uma

Deixo a Surpresa

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Deixo a surpresa dos outros me surpreender  com alegrias ou lamentos que possam me preencher.  Deixo a surpresa de Deus me surpreender com toda a imensidão dele ao me ver.  Deixo a surpresa de mim me surpreender  com toda a fluidez que possa perceber.  Deixo a surpresa do mundo me surpreender com toda a dimensão que possa ter.  Deixo a surpresa ter caráter de surpresa sem precisar ainda que precise de culpados quando a surpresa procura dizer do momento seu aspecto de imediatismo num só segundo.  O que acontece aconteceu e doeu quando vejo em mim como me afetou e como a troca de mim e do mundo sucedeu o fato, significado e sentido de como reverberou. Deixo a surpresa ser um "vem" e a surpresa me deixa ser  só eu também.  

Penetrável

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Penetrável num labirinto a minha volta que sangra e ama na mesma medida quase levando à loucura quem se intriga e se dedica comigo a tal atitude de me conhecer e ser conhecido.  Desobstruído instante do meu ventre que estás querendo jorrar segredos guardados e reprimidos na melancolia de dias autossabotando-me com montes sem nenhuma cerimônia em minha face. Preciso dizer o que sinto em meu rosto por vezes enrijecido. A água, a terra, o fogo e o ar são penetráveis de modos distintos. E eu tem dia que sou água; noutro terra. Ou até no mesmo dia, fogo e ar. Dependendo da pessoa e da minha confiança com ela, sou água ou fogo ou ar ou terra. Sobretudo, sou. O que sinto diz respeito apenas a mim? Não tem nada a ver com as pessoas ao meu redor? Tem um mundo além de mim à minha volta que me afeta, se me permito ser afetado. Logo, cuido. E nessa certeza, percorro à minha estrada me penetrando nos caminhos tortuosos e gloriosos que tendo a seguir rumo à minha mente, rumo ao meu autorretrato num

Um País Completamente Novo o qual Decidi Seguir Viagem

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Tenho uma sensação de uma jornada ter sido percorrida para compreender o amor, ao longo da graduação de psicologia que tem diversas formas de seguir viagem que vai da escolha do psicólogo e do cliente qual gostaria de embarcar e desembarcar: Primeiro entrei num avião, vivi numa turbulência onde o amor é inexistente e que éramos tábuas rasas em corpos sentados nas poltronas e que mesmo iludida, às vezes, pelas recompensas, rapidamente, desejava desembarcar por me sentir controlada continuamente. Segundo entrei em outro avião, desci num país lindo o qual adorei aparentemente por reconhecer o poder do inconsciente, mas depois percebi que não é o que gostaria de morar humanamente, já que de modo subliminar me pareciam considerar o amor apenas como libido e prazer nas relações interpessoais apenas ditando interpretações para os doentes passageiros que só queriam prazer sexual a todo o momento para se acalmarem. Terceiro entrei em um outro avião que estava escondido ou perdido em uma ilha do

Intento

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    Me ensine a colaborar ser o meu intento. Note que só eu posso contigo me possibilitar. Junto o que posso sobreviver em vida e em tempo. Numa crise, colocar-me-ei com você em primeiro lugar. Justifico o estado da solidão ao achar alguém bom para meu coração. Justifico o estado de ignorância ao procurar aprender em aliança. Persisto sendo eu que então, farei a melhor que eu puder canção Que darão sentido às sensações organísmicas em meu caminho Entre conquistas e desafios, e daí, darei a você talvez um sorrisinho. Não é nada excêntrico Nem simplesmente linear... Diante de crises e aprendizagens, é sistêmico por assim crescer, ser e se transformar... 

Sobretudo, Vida

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  O preço da razão e da emoção é olhar para si mesmo.  Há em mim uma devoção, Mesmo que em alegria ou angústia ou medo! Eu não procuro distorcê-la, negá-la, interpretá-la. Eu procuro sentir, perceber o que me diz, sondá-la! Me responsabilizo pelo meu sentir, pensar, fazer e dizer, Fluindo sobretudo em mim como uma árvore no jardim a crescer.  `As vezes, eu quero dançar! Outras, eu quero deitar Só ou com amigos, mas sobretudo, com Deus que está onipresente acompanhando os passos meus!   `As vezes, quero ir com meu namorado numa cachoeira! Outras, gostaria de ir num parque com uma cadela companheira! Quanto mais me conecto com a vida na natureza,   sobretudo eu me percebo mais parte (e mais além) dela com destreza. `As vezes, mais distante... Outras, mais perto adiante do meu "eu real" porque sei que é o "real" que posso ser me acompanhando no meu processo real de um ideal ir me aproximando,  independente de algo de fora que dê valor. Eu quero perceber meu valor! Eu q

Gaivotando Amor

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  Soam como um canto De gaivotas voando Juntas em bando Exalando encanto. Não são elas que encantam Exatamente quando cantam; É a necessidade animal e humana De união e amor que o bando emana. Eu e elas permitimos a sinfonia De uma natural e intensa alegria Que me faz cuidá-las com o olhar Por eu com elas e entre elas esse pertencimento vivenciar. É tão importante para mim Quanto para elas tão simples assim Que me faz querer cuidá-las E, a partir de um instante, para meu espanto, amá-las...

Há de se ver Livre como o Céu

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Se e quando quiser, suba uma montanha, abra seus braços e, se sentindo como um pássaro, salte do topo para voar e tocar com as pontas dos dedos o céu.  O céu têm tantas infinitas possibilidades de sentimentos.  O dia ensolarado tão feliz.  O céu cinza tão triste.  O céu rosado tão apaixonado.  O céu estrelado tão reflexivo.  O céu nublado tão contido. O céu chuvoso tão nervoso.  O céu laranja tão esperançoso.  Os céus com diversas emoções só querem poder existirem, acontecerem e serem.  Voe com delicadeza ou aspereza pelas nuvens da redondeza. O céu conceberá o momento pela emoção que aí está experienciada, e então, há de se ver como uma pessoa livre.  Documento da prosa poética:  Feita depois de ler carl rogers.  Poesia inspirada no artigo p. 50 do 2 artigo de carl rogers do livro "pessoa para pessoa" com o Stevens e outros autores.  data de criação: 2/07/2022

Há Solidão

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Como é ficar consigo mesmo?  Como eu falo comigo  Pode ter alguma relação  No quanto eu me percebo e me concebo,  com a tristeza ou a solidão ou a vergonha  ou o amor ou a valentia ou a alegria. Como é ficar sozinha?  Tenho algum problema?  Eu preciso me carregar ou me acompanhar?  Eu nao sei o que preciso pelo que mandam os outros. Eu só quero simplesmente ser  Eu mesma... Quero assumir a solidão intrínseca à minha individualidade  Que é diferente da do outro, Mas que também quer aprimorar minha linguagem e a consciência dos meus sentimentos  Para me comunicar com mais clareza E possibilitar uma conexão humana mais autêntica.  Eu também quero um amor, pacientes, amigos e amigas Que tentemos nos compreender em nossos mundos, Inclusive eu mesma, sobretudo,  Mesmo que numa hora possamos nos dizer: - "Olha o que você está fazendo!"

Eu e Nós

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Há uma possibilidade  De se desvendar  Na naturalidade da realidade Do "eu" a se mostrar.  Há um encontro profundo Audível no silêncio  De si mesma, de dentro, Entre si e outro sujeito, Entre si e o mundo...  O Eu autoconfiante é inteiramente suficiente Para escolher confiando em seu crivo potente, Perceber o que lhe é sensível  E prorromper o que para si é possível.  A experiência revela o "eu" Na sua potência de um sentimento seu  A estar presenciando sem censura, Quando acolhe a si mesmo nessa abertura.  O crivo pessoal se observa e se fortalece  E ao mesmo tempo o do outro se percebe  Podendo sondar o que possam ser feitos Pensando nos dois em suas necessidades,  sentimentos e direitos... 

Zanzar na Ventania

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Zanzar na Ventania   A ventania de hoje me faz zanzar com ora alegria ora agonia: o que puder experimentar em minha humana face a cada dia.   A ventania de hoje e de ontem, no sentido do meu ser, me recria pelas recordações que em mim fica, no presente atenta vivencia E no futuro maleável modifica.   A ventania Do ontem, do hoje para o amanhã faz despertar a autoconfiança pela manhã com a possibilidade de respirar, experimentar ao longo do tempo e poder ser "eu" a cada momento.   Referência:  Poesia inspirada levemente na música "Apenas Eu" da Luisa Sonsa que traz uma mensagem bem forte e humanista.  Inspirada também no existencial-humanista- fenomenologia de Heidegger e psicologia humanista de Carl Rogers.   

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma

Brisa do Amor

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Eu estou amando uma pessoa  que a cada dia  consigo confiar mais. Estou me encantando  por uma pessoa que acolhe meus diversos sentimentos  sejam de alegrias sejam de lamentos.  Estou me relacionando  com uma pessoa  que sinto que posso ser eu mesma  e eu aceito que ele também o seja.  Eu estou amando  uma pessoa  que se permite ser pessoa e me permito ser pessoa.  E de mãos dadas,  temos esperanças agraciadas de caminhar pela orla da praia  com a brisa soprando em nossa raia.  A brisa do amor  assopra mais forte com esse louvor, somente desejando que Deus (e a gente) permita  que essa brisa possa continuar a embalar a nossa vida...   Josh_Adamski Outra versão do poema postada no recanto das letras: Brisa do Amor Depois de tanto sofrer, Eu estou amando uma pessoa que a cada dia consigo confiar mais. Depois de tanto ser culpada pelo que sinto, Estou me encantando por uma pessoa que acolhe meus diversos sentimentos sejam de alegrias sejam de lamentos. Depois de tanto não me sentir aceita

O Sol

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O sol em mim acalora  minha vida que implora por mais fé nos caminhos e por mais amor nos ninhos.  A família se une com o foco no sentimento que a une de modo a possibilitar a transparência  e aceitação à mais profunda experiência.  O que sinto, percebo e digo estão em sintonia comigo  e a você eu posso me revelar por antes de mais ninguém eu me aceitar.  O sol em mim aflora o desejo de dentro para fora  de amando ajudar o planeta nessa compreensão da empatia plena.  Por trás dos montes, o sol está  e das árvores que o vento vá possibilitar o movimento  de suas folhas com o passar do tempo...   Inspirada em Carl Rogers e Marshall Rosenberg. 

Sacrifício Aceito

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 Quem me dera partirmos juntos poder... Mas se não der para escolher EU prefiro eu sofrer Sua morte do que você  A minha porque A dor é tamanha sem você viver... Inspirada no Victor Frankl   pintura por edvard Munch "Separation"

Impisável - dueto 6 com Rômulo Reis

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Brotou minha autonomia regada com minha fé permaneceu de pé e aos poucos florescia. Quanto mais ela crescia como uma pequena criança encantada com a mudança estampava sua alegria Sacrifico-me diante da esmagadora opressão pra manter viva aquela que é pura ainda que custe minha vida farei tudo pra deixá-la segura. O peso sobre os meus ombros atualmente me condena resistirei fortemente sei que valerá a pena. O desrespeito a quem condena A alma se apequena Por não ser visto como gente Mas a flor continua em pé na nossa frente. A opressão do nosso mundo interno É resistida com o amor fraterno Em que com os olhos marejados permitimos Ouvir nossos sentimentos e nos abrimos. Nos abrimos ao nosso poder interior Que nos impulsiona aonde for Entre conquistas e angústias reerguemos A flor em nós mesmos e assim sorriremos. O florescimento da minha autonomia venceu o ataque eminente que me deu valentia no jardim da existência a desabrochar E construir uma base de concreto pra ninguém não mais pisa

Quente Pessoa

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Quente Pessoa Um objeto e nada mais. Fui tratada assim. Por quem me vê Fria, oca, Lisa, plastificada ou porcelanizada. Me colocou num vestido vermelho de seda. Quem sabe tenha um laço no cabelo? Quem sabe com as unhas pintadas De lilás ou rosa? Um objeto lindo apenas. Será que eu poderia pelo menos me deixar Sentir triste por essa visão de mim? Por causa dela, perdi mais um amigo. ´E uma grande tristeza… Mas não é porque alguém me veja como uma estátua, Que eu precise me tornar uma ou ser uma Ou até achar que o mundo se relaciona Só dessa forma com as pessoas Ou que eu só possa me relacionar comigo e com os outros dessa forma. Será que de alguma forma eu também a tratei dessa forma? Fica a dúvida que não me deixará esclarecer. O que posso decidir é com relação a minha percepção E ao que fazer com relação a mim E eu continuarei tentando vê-la e me ver Como uma pessoa. E aqui dentro, você pode não acreditar ou banalizar, mas é quente. Bem quente... Inspirada no pensamento de Buber - Rela

Velado Paradoxo

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  CADA UM FALA O QUE NECESSITA  DO JEITO QUE PUDER NA VIDA. POR TRÁS DO QUE SE DIZ, HÁ UM ANSEIO QUE QUER SER ESCUTADA EM SEU MEIO. É IMPORTANTE RESPEITO AO PARTICULAR JEITO E DIREITO DE QUE CADA UM CONSEGUE SE COMUNICAR, MESMO QUE SEJA COM JULGAMENTOS PARA SE EXPRESSAR. MAS QUANDO FALAMOS O QUE SENTIMOS, PEDIMOS E NECESSITAMOS DE UM JEITO CLARO, NÓS TRANSMITIMOS  UMA MENSAGEM DIRECIONADA ÀQUILO QUE PODE FACILITAR A COMUNICAÇÃO, NOS APROXIMA E NOS CONECTA DE CORAÇÃO A CORAÇÃO. 

HUMANA

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HUMANA Cansei de pensar Em como Minha angústia Precisa ser tratada Como se fosse errada... Sabe o que é fazer uma escolha Sem poder sentir angústia? Ainda mais angustiante. Kkk A angústia existencial Vem a ser possível Nessa minha crise individual Que me convida a pensar e sentir Coisas que antes queria fugir. O momento que estou vivendo É de transição a um outro modo de ir percebendo O ser humano que observa a diversidade E não mais tenta se encaixar num sistema como normalidade. Se a normalidade é não se angustiar, Então a anormalidade é se angustiar? QUEBRA DE PARADIGMA. Ao invés de pensar no que seria normal, Por quê que não focamos em compreender a angústia existencial Ou diversos outros sentimentos que temos e associar com nossas necessidades Que possam despertar no nosso dia a dia uma completa observação da nossa vida?! A Culpa se esvai... A angústia vem. Por que do que vou me culpar, Se o que sinto eu posso valorizar? Aquilo que não atendi a mim ou ao outro, posso vir a me ent

Escuto-me

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Escuto-me Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só. A tristeza indica que não estou atendendo uma necessidade que estou esquecendo o que pode me fazer olhar para a redondeza. A raiva me alerta, quando a identifico, Uma necessidade que me importo A ponto de quando a ignoramos, sinto um ódio... A ansiedade em si tem uma razão de ser que me indica uma vontade de ver logo algo que necessito me atender. Quando alegria sentir, é por conseguir atender uma necessidade minha à vista e então, é possível celebrar esta conquista. Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só... A autoempatia se dá quando identifico esse sentimento e necessidade e comunico que fazem parte da minha autenticidade. Identificar a necessidade como a causa do meu triste sentimento Me possibilita me responsabilizar pelo momento mais do que quando me culpo em moralizantes julgamentos. Os outros também têm as mesmas necessidades que vem a ser entendidas também como causa de muitas naturais