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Mostrando postagens de outubro, 2017

Fantastic Perfume

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Marylin Monroe Um aroma de flores É como um céu repleto de amores Para ser desfrutado por si mesma E não para os outros reconhecerem sua beleza. Diga: “Eu me sinto fantástica!” E não espere que os outros te digam isso Para que a sua vida tenha alguma graça. Referência: O poema foi feito para um perfume chamado Fantastic. Não sei a marca... Poema construído a partir do seguinte conceito de vaidade: "valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros." (Wikipédia) Também estudei o artigo chamado:  " CONSUMO DE PRODUTOS DE HIGIENE PESSOAL, PERFUMARIA E COSMÉTICOS: UMA ANÁLISE DE CONSUMIDORES DO ESTADO DE SANTA CATARINA" Jaqueline Taiz Zoz Becker (FAI) (jake.becker4@gmail.com )

Um Nada na Guerra

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Homens em brasa aos gritos.  Homens de farda aos tiros.  Um mar de mortos em um silencioso gemido.  A todo momento, eu poderia ser morto ou um inimigo.  Há grande perigo de compor esse mar de sangue  pela tempestade de bombas e tiros a qualquer instante.  Por honra e compromisso à pátria, o sacrifício. Por não querer me sentir um covarde, enfrento meu destino  Transformando a arma na minha amante Para defender tudo o que não quero perder de importante E para lutar por um mundo melhor num futuro distante.  Oh, Não!! O meu tempo acabou!  Tão rapidamente uma bala em meu peito se instalou. Ainda agora, sinto minhas mãos pesadas com todo o sangue que derramei E me pergunto: Cadê o mundo melhor pelo qual lutei?  Como ter paz através da guerra?  Como ter paz através de tantos oceanos de sangue em diferentes épocas?  Para eu descansar em paz sentindo o fluxo das águas  Que, com o tempo, cicatrizará todas as minhas mágoas, 

Jack e o Coração Mecânico (com spoiler)

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“Jack e A Mecânica do Coração” É um filme encantador E um potencial inspirador Dessa poética composição. Se ainda não assistiu, recomendo parar por aqui, na Netflix ir assistir e depois, volte para a nossa incrível história poder prosseguir. O pequeno Jack deu azar Por seu coração congelar Logo que nasceu na noite mais fria anual, Mas milagrosamente, Madalaine, uma parteira genial, O operou urgentemente E Jack assim, passou a viver como um “normal” garoto, Porém, com um coração mecânico novo: um relógio de madeira Para bombear o sangue às frágeis veias. Porém, o relógio em seu peito entrará em colapso Se Jack não tiver cuidado Para ninguém mexer nos ponteiros do frágil coração, para não se render a nenhuma paixão e nem se enraivecer com qualquer situação. Jack, que mora numa colina, Faz à cidade uma visita E com Miss Acácia se encanta, Pois, na chuva,

Imortalidade pela Sabedoria

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A sabedoria nos torna imortais. Nossos aprendizados,  quando comunicados, nos deixam eternizados  para as gerações posteriores racionais.  A sabedoria nos leva ao infinito. Nossas experiências,  quando transmitidas, vencer a morte nos possibilita encontrar à vida um novo sentido. O poder da sabedoria nos faz aceitar mais a vida finita  assim como viver a velhice sem tanta reclamação já que é um bom tempo para exercitarmos uma madura conversação. Referência: O poema foi inspirado no texto:  PAULA J. T. S.; CUPOLILLO, M. V. Traçando caminhos para a compreensão da constituição subjetiva do envelhecer. In: REY, F. G. (Org.).   Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia . São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2005, p. 353-379.

Diálogo entre a Vida e a Morte

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A vida perguntou: "Morte, qual é a sua ideia de uma infeliz vida?" A morte respondeu: "uma vida preocupada apenas em ser rica, pois assim, sou esquecida Por tolos acharem que depois de mim, Poderão desfrutar de uma mansão de luxo e roupas de cetim." A morte perguntou: "Vida, qual é a sua ideia de uma infeliz morte?" A vida respondeu: "uma morte muito preocupada com uma vida sendo um falso forte, Pois assim, sou esquecida Por tolos adiarem solucionar seus desentendimentos e por isso, não expressam, no possível tempo, seus reais sentimentos." Assim, quando a vida ou a morte são esquecidas, a infelicidade se sente intrometida em nossas vidas Porque a vida e a morte devem ser aceitas igualmente pelo ser humano Visto que não queremos perder tempo com um injusto engano. Referência: Poema inspirado no texto de Machado de Assis chamado "O alfinete e a Agulha". Farei poemas com vários diálogos inspirados

Eu te daria todo o meu amor

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Seu olhar me conquistou. Seu jeito gentil me encantou. O triste é ver que o sentimento não é recíproco. Se fosse, te faria feliz como nunca foi sentido. Eu te daria toda a minha alma Mesmo com todo o medo insistente de um sofrido romance. Eu compartilharia contigo toda a minha calma Mesmo que não fosse o bastante. Eu faria você se sentir importante. Eu te daria todo o meu amor Que liberaria teu pavor de sentir dor. Eu te amaria suavemente. Seu sorriso está gravado na minha mente. Como é possível desapaixonar Por alguém que não quer contigo assim estar? Como é possível deixar de sentir Todo o amor que gostaria de dividir? Eu choro deprimida. Eu choro iludida Por um amor pela metade   Mas, eu sei que eu não devo me menosprezar assim, Pois ando com saudade de mim. Eu preciso a realidade encarar Sabendo que há outro alg

Elaborando o Luto

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Eu fiz uma sequência de 4 poemas sobre o luto patológico e a depressão para um curta metragem. A personagem  é adotada e ficou com depressão pela perda da mãe.  Quero saber se vocês conseguiram sentir o que a personagem sente em cada fase do luto. A personagem vai superando o luto ao decorrer do curta.  Poema 1 - O  Olhar Perdido  Nesse primeiro poema, ela está muito deprimida.                                     Um Olhar perdido no infinito Ressoa como um grito Pela dor que mata a vida E vivencia a morte. O ânimo morre Como a vida que sofre Por se encontrar Num olhar que todas as horas se põe a chorar. É o olhar da incompreensão nesse mundo sem sentido. É o olhar da insegurança pelo corpo não ser atrativo. É o olhar da solidão sem bons amigos. É o olhar da ansiedade pela preocupação de reviver o ocorrido. É o olhar do desespero pela minha mãe amada adotiva ter morrido. É o olhar da revolta pelos meus pais biológicos terem sumi