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Mostrando postagens com o rótulo Medo

Vulcão

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Essa subida íngreme me parece mais difícil que cometer um crime com toda a certeza do mundo  assim como a incerteza nesse segundo da queda que me afeta.    Concentro toda a minha energia nos movimentos  doa meus braços e pernas, me certificando do que estou vendo. Meus sentidos estão sob minha proteção pelo medo de que o vulcão entre em erupção  restando apenas as cinzas  e meu Espírito soprando as brisas.    Batimentos cardíacos a todo vapor. Suor que chega a procurar me proteger do calor de um vulcão que está prestes a estourar de tanta angústia, desespero e agonia a pressionar meu ser que está em pleno apuro  para que essa expressão não afete minha vida, meu futuro.    Sei que tenho muito a sentir, a liberar, a extravasar de larvas afetivas e lascivas que me convidam a explorar o fundo do vulcão  e na certa, eu chego a aceitar de coração para não me perder  do meu precioso ser.    Dei voltas e voltas pelo vulcão  com a devida atenção para que quando entrasse em erupção  fosse de uma

Sangro, Mesmo que doa (pessoal)

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    Meu útero revela o feminino em meu ventre  Com indicativo forte de ser sentido  Como nunca foi lhe dado chance. Meu útero me revela mulher como nunca me foi permitido  me deixar sentir sensações diversas, me deixar sentir sensações inquietas  para me silenciar em mim como um significante ser ao ter uma chance de olharem de verdade pra mim e eu mesma ao me acolher na minha dor que me deixa assustada e incomodada assim.  Tão preocupada que me faz buscar me conhecer mais... Preciso parar pra sentir o quanto estou machucada  e preocupada comigo mesma.  O que poderia ser que jamais fui convidada a pensar  ou nunca me encorajei em mim diante da incerteza?  Solidão ao ter como mulher me perdido  E procuro compreender agora como é isso  Com meu ser pedindo pra ser mulher  Que nunca fui como gostaria de ter sido Já que nunca encontrei em mim  E em alguém que me conquistasse. Nem digo isso num tom de dependência  E sim, de completude com meu ser  Porque não conhecia nem via meu ser  Pra pode

Um País Completamente Novo o qual Decidi Seguir Viagem

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Tenho uma sensação de uma jornada ter sido percorrida para compreender o amor, ao longo da graduação de psicologia que tem diversas formas de seguir viagem que vai da escolha do psicólogo e do cliente qual gostaria de embarcar e desembarcar: Primeiro entrei num avião, vivi numa turbulência onde o amor é inexistente e que éramos tábuas rasas em corpos sentados nas poltronas e que mesmo iludida, às vezes, pelas recompensas, rapidamente, desejava desembarcar por me sentir controlada continuamente. Segundo entrei em outro avião, desci num país lindo o qual adorei aparentemente por reconhecer o poder do inconsciente, mas depois percebi que não é o que gostaria de morar humanamente, já que de modo subliminar me pareciam considerar o amor apenas como libido e prazer nas relações interpessoais apenas ditando interpretações para os doentes passageiros que só queriam prazer sexual a todo o momento para se acalmarem. Terceiro entrei em um outro avião que estava escondido ou perdido em uma ilha do

Excedo

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Sobrepeso Queimo Excedo Peno Empenho Rastejo Manejo Percebo   Quero ver se é para ser? Já sei o que será? Já vi que não é assim E é assim que se está.  Nada de novo virá? Tudo de velho continuará? Se em vida a gente não vibrar E em cinzas a gente continuar.  Em pó escuro, nos tornamos Se sim ou não, retornamos, Mas não seremos os mesmos.  Isso é verdadeiro. Renascemos.     

Arco e Flecha

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  Curtindo a brisa do amor que tanto me preenche na calada da madrugada.  Abrindo o baú de cartas que tanto me dei na ânsia para que eu escreva quando estiver apaixonada.  Permitindo ao amor e aos desafios advindos da convivência em cada carta entreaberta. Sentindo o fluir do que quer que tenha acontecido ganhar sentido ao me acertarem como flecha.  Abrindo o arco com os meus sonhos de ser amada que são o que me motiva a escrevê-las. Curtindo a reciprocidade ou odiando a impessoalidade em cada parte de cada carta ao concebê-las. Permitindo tocar em minhas cartas percebendo a textura, a cor, o tom, o jeito e o sentimento. Sentindo respeito à minha história entreaberta num baú e hoje vejo: quem mais quero escrever é para ti, e, a partir dessa intenção de ser sua mulher e humanamente querer ser amada de corpo e alma aqui, eu me entrego a esse momento tão seu e tão meu, tão nosso, que inicia, percorre e se encerra com a mesma ternura e loucura de perceber o quanto em uma carta tem tanto q

é o que é...

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  Da janela, te vi passar.  Do sufoco, te vi voar. Tava indo acrescer a flor E trazer o pólen com amor.  Dessa maneira, a natureza revela a sua mais pura e angelical descoberta que é diferente da mais sombria cela  onde aqui está a esperança coberta.  Desesperançosa, é um atual sentimento.  Não preciso me prender num julgamento de ser um completo fracasso como me dizem, se sou eu a agente do meu processo sem que me obriguem.    Eu crescendo me mantenho com aquele tipo simples de autoamor.  Eu me auto dirijo - entre altos e baixos - como um caríssimo beija-flor  que vejo, por mais uma manhã, passando decidido e certeiro pela minha janela me sinalizando como a natureza continua, por mais um dia, sendo o que é: tão bela!

Traureg

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Foto de Luxemburgo  Para Pe. A tristeza me consome. A decepção deu o nome  por ter cara de que o dia seria de Sol,  mas fez muita chuva que encharcou o lençol que secava,  enquanto esperava...   Num mesmo dia,  muitas alegrias e lamentos,  muitas irritações e receios  ditos de modo tão condenado  — a ponto de termos prazo? — e trágico, que agora vejo meu eu desanimado  e cansado de tentar dizer algo lógico.  Inseguranças e medos eu tenho, sim.  Não somente você como disse por fim.  Mas tento dar o meu melhor com autonomia em cada passo que foi dado nessa jornada do dia. Esperança pode oscilar?  Sim, mas é o suficiente para não me comprometer? Medo pode se mostrar?  Sim, mas é o suficiente para não mais viver?   Antes de viver comigo,  se encontre e viva consigo  porque é você — ressinto — que talvez esteja num labirinto. Se você quer cultivar meu amor e confiança,  fortalecer nosso abraço e beijo adianta na nossa aliança,  termos dinheiro, pode ajudar, mas não basta,  se pelo medo, voc

Rogo a Deus

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    Eu tenho um arrebatador e alarmante medo,  ´O meu Deus, querido Pai que quer vosso bem, Que me faz chorar como criança de tanto receio de interferir negativamente na vida de alguém...  Me inspire a andar num caminho tranquilo  Para mim e para quem me encontra!  Me tranquilize por soprar no alheio ouvido  A paz para que não permanentemente sofra.    Eu quero poder escolher, eu mesma poder simplesmente ser,  conhecer-me, conhecê-lo e conhecer-Te, sabendo que nos Seus braços existe um espaço para mim incondicional, infinito e inteiro assim...   Preciso desse amor, Senhor, senão eu caio na mais esmagadora solidão  com tamanha preocupação de fazer algo a mim e ao meu irmão,  que possamos nos conectar de coração a coração e assim, seguir...   Com lágrimas nos olhos, rogo a ti, meu Pai: - Me abrace!      Documento da poesia: Inspirada na música de Luma Elpidio chamada "Que amor é esse?" que dedico a todos que passaram pelo meu caminho.

Meia-Volta

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Será que é o caso de dar meia-volta?  Estou há anos seguindo um caminho. Será que é o caso de perseverar?  Para quem perguntarei isso se eu estou caminhando?  É angustiante escolher entre chegar até lá e dar meia-volta.  A angústia me revela humana, nesse momento.  Eu a experiencio, mesmo com a textura, cor e cheiro que exalo. Ao escolher algo, renuncio outro algo.  Assim, paro e penso:  "O que de fato eu gostaria para mim?  Para onde eu quero caminhar por amor?" Se for o caso de dar meia-volta, eu sentirei, mesmo que seja angústia por talvez não ser dessa vez ou alegria pela necessidade de cuidar do meu caminho.  Mesmo assim, eu não hesitarei em autônoma ser e me cuidar... Data de criação: 2/07/2022

Harmonia dos Mares

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Sentia a saudade e a mágoa, Quando pensava em nós, No que poderia ter sido E aí, me acabava por chorar,  Até que transbordava de lágrimas  Me sentindo um navio em alto mar.  A dor estava no presente ao recordar o passado.  O amor estava no passado ao fantasiar no presente.  Tentava me deparar para meu futuro com essa realidade Não chegando a me cobrar nenhuma tranquilidade.  As ondas do mar estavam realmente fortes e pesadas.  Não me cobrei para parecer indiferente, Pois machucou meu coração profundamente  Por me encontrar bastante apaixonada. Então, não contive cada lágrima despencada, assim como você não manteve cada promessa declarada.  Nossa relação, pensando aqui agora,  Foi como esse navio confuso  indo ou não embora  Navegando inseguro ora numa correnteza Amena ou sob uma ilusória fortaleza Em que eu precisava compreender mais do que ser compreendida,  Me anular mais para a gente continuar a navegar,  E por isso, não hesito a confessar  que além da tristeza, por vezes, também se

Quintal Meu

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No meu quintal, Há sujeira? Ele é sujo? Não, no entanto. Ele está sujo? Talvez por enquanto Porque o que é de fato a sujeira? São coisas existentes restantes Que a dona de casa descarta Da sua percepção de utilidade... O que tem no quintal? Tanto que não sei descrever... Coisas, atreveria dizer. Rsrs Coisas que invadem a mente e o corpo Sem serem convidadas. Elas simplesmente se instalam. É culpa do quintal? Não. Há de se dizer que tem sua parte de responsabilidade Mas nao por ser sujo; por necessitar ser limpo E tirar tais coisas Que não parecem úteis Para mim... E tão intrometidas que me sinto tão impotente Principalmente quando o veem doente E me totalizam pelo julgamento do meu quintal ser sujo, Mas a minha casa é muito maior do que um quintal... Ela é muito grande que não tem como ser reduzida ou rotulada. Pode até tentar se sentir no direito, Mas eu me vejo inteira e sei quem eu sou! E eu não sou um doente quintal sujo!!

Confie

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Eu vejo uma menina No balanço Com tranças no cabelo Desejando que alguém Apenas confie nela, A fazendo se sentir sob as nuvens, Atravessando o rio, Quase caindo da árvore A que imagina estar apoiada Olhando do alto tudo em volta. Depois de tantos xingamentos, Depreciações, Ofensas e comparações, Ela só quer silêncio Para manter seus sentimentos De como ela ainda pode confiar em si mesma Ao olhar para dentro. Ela se balança Com os cabelos voando, As lágrimas se derramando Pela sua face E molhando suas bochechas rosadas Que caem sob o seu colo. Ela é uma mera menina sob o balanço Que só queria que alguém confiasse nela, Em sua capacidade de voar Como uma borboleta e de viver... Mas ela relembra de certas hostis vozes E percebe que se não estão prontos para confiarem nela Que precisará de mais forças ainda Para confiar em si mesma. A menina, então, ao se conscientizar disso Se joga tanto para frente No balanço Com tamanha força Que ela chegou tão alto Como se estivesse no topo de uma árvo

Mãos Dadas

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As ondas do mar vêm e vão. Estamos de mãos dadas olhando a azul e cristalina imensidão. Nos aproximamos a cada passo  do mar.  Nossos pés tocam a areia macia e quente sob a força do Sol a nos vislumbrar.  Até o momento que tocamos nossos pés na onda pequenina pioneira gelada  surpreendendo nosso corpo com a cilada. Aai sinto um frio na espinha que arrepia, desentorpece, choca e estremece, pedindo que escolha o coração dar meia volta com coragem para o quentinho da areia  ou continuar com coragem para enfrentar junto as ondas em cadeia.  Chego a sentir uma emoção no fundo do meu coração,  quando eu percebo  que, embora dos possíveis tombos o medo, continuamos de mãos dadas respeitando nossas decisões acirradas porque cada onda é uma escolha consciente  de ir por baixo ou por cima disfarçadamente ou voltar para trás ou bater no peito de frente. Sinto o gelo ser quente como puro fervor  com a força do Sol do nosso amor. Assim, espero podermos continuar  de mãos dadas a nos assegurar  sent

HUMANA

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HUMANA Cansei de pensar Em como Minha angústia Precisa ser tratada Como se fosse errada... Sabe o que é fazer uma escolha Sem poder sentir angústia? Ainda mais angustiante. Kkk A angústia existencial Vem a ser possível Nessa minha crise individual Que me convida a pensar e sentir Coisas que antes queria fugir. O momento que estou vivendo É de transição a um outro modo de ir percebendo O ser humano que observa a diversidade E não mais tenta se encaixar num sistema como normalidade. Se a normalidade é não se angustiar, Então a anormalidade é se angustiar? QUEBRA DE PARADIGMA. Ao invés de pensar no que seria normal, Por quê que não focamos em compreender a angústia existencial Ou diversos outros sentimentos que temos e associar com nossas necessidades Que possam despertar no nosso dia a dia uma completa observação da nossa vida?! A Culpa se esvai... A angústia vem. Por que do que vou me culpar, Se o que sinto eu posso valorizar? Aquilo que não atendi a mim ou ao outro, posso vir a me ent

Assumir Ser por Richard Green - Episódio 9 da série em poesia Amélie Klein

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Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova no lado da aba "encomendas": Amélie Klein Série em poesia completa  Também incluí no episódio de david Stewart uma parte que mostra como foi o pedido de namoro entre David e Amélie. Está lindo. Depois de ler esse novo, pode ir lá conferir. beijo!!  maxence danet fauvel drawing Parte 1 Meus amigos e amigas Me convidaram para o cinema Eu até feliz aceitei pela companhia, Mas nunca confessei o meu dilema. Quando o filme estava rolando, Para voltar do banheiro, estavam demorando A Jane e o Luke que podíamos suspeitar rindo Que estivessem aproveitando o tempo sozinhos. David e Amélie estavam juntos assistindo o filme atentos em silêncio ou rindo de algum comentário que sussurravam ao outro e ai, por vezes, não aguentavam e se beijavam como bobos. Estava Gabriely no outro lado de Amélie E no outro lado de Gabi, estava Charlie Que mal deu atenção a ela Somente olhando a tela. Gabi estava visive

Tsunami

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Vejo diante dos meus olhos O que parece ser um pesadelo Arrastando consigo diversos destroços uma onda gigantesca do medo. É esta a realidade dos seres humanos! Ao a evitarmos, até queremos ser insanos, mas chega uma hora que precisamos ceder, pois algumas coisas frustrantes podem vir a acontecer. Não tenho controle para evitá-la. Eu até deveria para ser chamada de super-heroína, mas eu apenas observei a ruína. Em meus olhos, vejo uma onda gigantesca de destroços E percebo a interna e externa ruína que me fazem sentir viva. Me vi como eu sou naturalmente. Me senti frustrada primeiramente quando era consciente engolida pela onda esmagadora da vida. Mas depois percebi um outro lado e me deparei com o meu eu de fato que tem limites e é humanamente impotente de evitar passar ondas gigantescas na minha frente... Imagem do filme "Impossível"

Gatos Do Vizinho

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Não consegui fechar  a minha janela, pois vi um gato lindo e fofo me encarar  no chão da sala do vizinho através dela.  A sala estava bem iluminada.  Havia uma rede na janela dele bem colocada.  Um gato cinza me percebeu primeiro E depois um gato preto veio ligeiro.  Eles me viam na janela ao lado extremamente atentos e hipnotizados, E eu devolvia o olhar com ternura, O sentimento da nossa conexão tão pura.  Será que me tornei  uma gata enorme na janela aos olhos deles e os assustei  ou realmente eles quiseram me passar essa sensação tão terna e bela? Só sei que ficamos uns dez minutos nos olhando  Como se estivéssemos pelo olhar falando  Como nos sentimos imersos na solidão  cada um em sua casa e no seu coração.  Me senti conectada com os gatos dos vizinhos já que estavam numa sala sozinhos  E eu só no meu quarto ficava me questionando  Se era loucura essa conexão que estava experienciando.  Quando pensava na janela fechar,  pensava que o nível dessa atenção  Fazia tempo que eu não re

Caladas Falem

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🤐 Caladas Falem Ei, Criança! Quanta desesperança, tristeza e agonia seu olhar passou quando me via! Lá estava eu passando pela movimentada avenida, quando te vi atrás do portão, uma pequena menina, com os olhos tão entristecidos me olhando como se estivessem comigo falando. Um olhar gritando por socorro sem cor. É uma criança triste a cada soco da dor. Ei criança, o que aconteceu com você? Alguém te violenta discretamente ou o quê? Não me pareceu um olhar de tristeza meramente comum, Mas me senti culpada diante de ti, pois sou qualquer um. Na minha cabeça, eu estaria te estimulando a conversar com estranhos e por isso, segui passando. Hoje me arrependo... Na época, eu não dei a ti a devida importância, mas após ver o tanto de criança violada, sinto ânsia de te procurar até nesse mundo encontrar e um interesse humano profundo demonstrar. Sabe, têm tantos pais preocupados que acreditam na estratégia da violência Como melhor forma de ensinar, pois a fria advertência, Segundo eles, pela

Sara Punida

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Sara Punida ( prosa poética/ conto) Sara tenta esquecer o que aconteceu, mas não é possível porque as lembranças estão na sua mala como roupas amarrotadas. As roupas dão indício do que fez e de onde esteve. Mas a mala está trancada. Ninguém pode saber... Sara não contou diretamente para ninguém o que aconteceu por puro receio do que pudessem dizer. Com certeza, a julgariam e não a entenderiam, mas é a verdade: Sara viu a morte... As roupas dela estavam encharcadas de angústia ou culpa. Sim... Seria possível?! Podem-se dizer que as roupas dela estavam encharcadas do sangue que escorria do seu braço auto-mutilado, violentado, punido por agir... Afinal, quando errava, merecia ser punida... Tão insuficiente assim não queria mais viver... Mas Sara só conseguia ver que estava encharcada de angústia ou culpa. Sara tentou se matar e chegou a ver a morte de muito perto. Ela guardou no armário do seu quarto escuro seu segredo numa mala trancada pela vergonha de confessar seu desejo de se matar.

Imenso Medo

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James Crandall (Estados Unidos, Los Angeles) Tô com medo.  Morrendo de medo Tremendo... Não sei o meu lugar ao menos sei como respirar... Me perco ao pensar... Quero fugir... De uma vez partir... Mas ao pensar em você, sei que vou conseguir... Minha heroína.  Minha valentia.  Minha mãe querida.  Por você, devo enfrentar meu medo de duvidar e fraquejar... Tenho medo que me bloqueia a continuar na incerteza mesmo que não seja da humana natureza.  Sei que não sou definida por um medo, uma agonia nem ao menos uma menina tímida.  Reconheço meu medo.  Assim, na minha frente, o vejo e mais uma vez me defendo.  Até que de repente o vejo na minha frente  de modo diferente.  O medo me defende dos possíveis riscos a frente.  Por isso, digo a mim: "Não se rende!".  "Não entre em guerra.  Nem com ele, berra.  A batalha se encerra.  Se alie sem se entregar.  Se vigie sem se sabotar.  Se