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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Liberdade de Pégaso

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Daiana via com desesperança O seu futuro. Daiana vivia numa autocobrança, Num dia sempre escuro. Daiana queria mudança No seu mundo. Daiana sentia uma insegurança Que tornava seu olhar duro. Olhar endurecido Pelo mundo apresentar risco. Olhar enfurecido Por não enfrentar o basilisco. Daiana sai a procura De qual seria a sua real cura: Álcool, dinheiro, sexo, tanto se drogava... Nada o vazio em sua alma tirava. Pois então, Daiana fez uma oração Do fundo do coração Para que Deus a ajude E a si mesma escute. De repente, aparece Assim que ela termina a prece Um Pégaso, um cavalo alado, Que a leva a um lugar inimaginado. Se afastando das trevas, Daiana foi subindo para além das nuvens. Avistou das estrelas mares, campos e selvas. A Terra é tão pequena das suas miragens. Daiana sentia muita gratidão pela existência de tudo parte da União E que ajuda no movimento De tudo no universo inclusive de nós mesmos. O Pégaso é capaz de elevar A alma materi

Pintores e Nacionalidades

`As vezes, faço poesias inspiradas em pinturas.  Segue uma lista com os pintores que já utilizei alguma das suas obras para escrever poesias e sua nacionalidade.  América do Sul Andres Orpinas - Chile Gentil Corrêa - Brasil, Recife Wendell Well - Brasil, Minas Gerais Gisela Correa- Brasil, São Paulo (minha vó paterna) Antônio Militão dos Santos - Brasil, Pernambuco Thais Coelho - Brasil, Paraíba Pedro Américo - Brasil Europa  Auguste Toulmouche - França Christian Jequel - França Gustave Moreau - França Leon Bonnat - França Instagran @Hemid_peace- França, Monaco. Gustav Klimt - Austria Christian schloe - ´Austria Gaetano Bellei - Itália, Modena Marta Nardini - Itália Max Gasparini - Itália Eugene de Blaas - Itália Michael e Inessa Garmash- Ucrânia Pavel Guzenko - UcrâniaVan Gogh - Holanda Salvador Dalí - Espanha Josep Royo - Espanha Vicente Romero - Espanha, Madrid Pablo Picasso - Espanha Cicely Mary Barker - Inglaterra Lucelle Raad-  Inglaterra Maxine

Viagem a Floresta da Transcendência

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Pintura surrealista de Christian Schloe (Áustria) Acordo à noite repentinamente Do meu sono inconsistente. Dormia deitada na mata. Me questiono como vim parar aqui inconformada. Levanto vagarosamente Com uma dor de cabeça insistente. Em busca de respostas, caminho à deriva Na floresta silenciosa numa tremenda agonia. Agonia de não querer ser quem sou e por não saber para onde vou. Agonia por não querer entender o que me assombra E por não querer encontrar a minha sombra. Me isolo do mundo numa floresta Escura, silenciosa e deserta Porque temo meus bloqueios desvendar e com um sorriso eu continuo a atuar. O que me motiva a seguir em frente Está perdido em algum lugar secretamente Que me impede de me revisar, me mudar, Me singularizar, me integrar, me despertar... Entre árvores e riachos, sem perceber eu caio de um penhasco, Me afastando da minha natureza Por não me sentir suficiente para a forte correnteza. Querer não ser quem sou É querer estar presa

Pipa da Favela

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Numa favela, uma criança faz e empina uma pipa Como a esperança viva Em seu coração que quer gritar no céu para ser vista nessa escuridão. As roupas esperam já por muito tempo no varal Enquanto o baile funk tão legal Agita a vida de pessoas tão esforçadas E por justiça desesperadas... A injustiça pela qual me refiro É aquela dos privilégios só por ser branco e/ou rico em detrimento do negro e/ou pobre já que não tem o socialmente construído "sangue nobre". Me refiro à desumana exploração Pela má distribuição de renda e fraca educação que podem resultar em massa acomodação e pela revolta e necessidade tanto trabalhador cedo ou ladrão. Apesar das dificuldades que o pobre passa realmente, O ladrão não percebe que trabalha para uma rica gente. A indústria bélica, presidiária e de câmeras crescem, E assim se reproduzem os sistemas que se fortalecem. Pessoas sem terem do governo a devida atenção Podem se sentirem presas numa escuridão por não sabere

Autonamorar

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  Auguste Toulmouche (French, 1829-1890) chamada "Vanity" feita no ano de 1890 Me amo pacientemente. Me amo independentemente de algo que me entristeça E de alguém que me aborreça. Me elogio no espelho.  Me deparo com meu eu verdadeiro.  Permanece meu amor próprio nas más e boas horas! Eu me abraço cheio de carinho todo santo dia agora... Sei o quanto me cobro, às vezes. Eu preciso ter mais paciência comigo agora e sempre... Sei o quanto podemos pensar negativo E no nosso potencial para nos criticar ou nos ajudar nosso íntimo. As mudanças no pensamento, No sentimento E no comportamento são possíveis quando estamos bem com nós mesmos.  Não vou desistir se, nas primeiras tentativas, eu não conseguir! Longe da vaidade, vou buscar me amar! Longe da inutilidade, vou buscar me agradar...  É preciso nos amar Para o outro adorar... Se não tivermos paciência conosco, Com o outro teremos tão pouco.  Quero que esse bom sentim

Estamos Perdoados

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Eu te perdoo  Porque você é real; não vem de um sonho; Porque compreendo seu eu verdadeiro E que cada um tem seus defeitos; Porque amo incondicionalmente Sem impor que seja uma outra gente; Porque respeito o seu tempo de caminhada Já que não dá para apressar nenhuma jornada; E Porque também estou no mesmo barco  Assim como peço para respeitar meu espaço. Porém com a indulgência  e com uma comunicação sem violência  sinta-se a vontade De dizer o que sente de verdade. Por favor, eu sou mais do que um erro.  Veja meu eu e não apenas meus defeitos.  Nós conseguiremos amenizar a mágoa  Pouco a pouco, farpa por farpa, Quando nossa consciência a gente ampliar Com equilíbrio de sentir, agir e pensar... E aí, chegaremos no tão desejado perdão  Para serenizarmos o nosso coração...

Imaginação Solta

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Paul Heaston. Urban sketcher Uma imagem na minha mente  Sorri para mim. Por um instante,  Acho que está falando comigo.  Ela quer que eu a liberte.  Eu pergunto a ela: como posso fazer isso?  Ela me diz para fechar os meus olhos  e deixar a imaginação me levar... Entregue-se à emoção!  Peguei um papel e a caneta e a libertei em um lindo desenho em que me apaixonei. A imaginação é uma vida que não se desfaz. Ela pode nos salvar em qualquer momento desagradável.  Podemos imaginar algo que nos envolva e acolha. Quem imagina, tem uma arma poderosa na mão para escapar de qualquer frustração.  A adversidade pode nos sufocar  Se somente nela a gente focar. É preciso relaxar, deixar a mente vagar, graças a esse certeza da nossa vida: nossa mente é livre para imaginar, ousar, renovar... Deixe a imaginação solta!  A sua mente voa! A imaginação não te perdoa Se você a esquecer 

Versos Incoerentes

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Incoerentes Versos   Eu te amo tanto, meu amor. Por isso, fico confusa pela dor De saber que algum dia você vai voltar E que eu tolamente terei que esperar.   Como uma tonta! Como uma tola! Que não resiste aos seus braços, Aos seus beijos e abraços.   Eu quero fugir, Mas permaneço aqui. Eu quero te amar, Mas a distância não consigo suportar.   Não sei se vale a pena A espera como uma vela Que espera a luz voltar Paciente em sua função e lugar.   Não sei se vale a pena Todo esse sacrifício que envenena O nosso projeto de juventude Que procura o que quer para que depois não se assuste.   Minhas lágrimas Pelas minhas mágoas Impedem de ver a folha a frente Nem de escrever algo coerente.   Esse poema incoerente Reflete meu inconsciente Que uma hora clama e na outra reclama.   Eu nunca sei se estou exagerando Mas como uma tola sigo te esperando Até o dia que explodir E de vez sumir...   Versos embaçados e incoerentes Como nossas conversas diferentes Com um começo, mas sem fim E com no

Manto do Amor

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Gustav Klimt - "O Beijo" (´Austria) Com um manto de beijos, Você me cobriu. Com um manto de desejos, Você me despiu.  Com beijos sedentos, Você me coloriu.  Com abraços intensos, Você me sentiu.  O manto de amor que me cobriu  Roubou de mim o frio pelos seus beijos macios no meu corpo todo que me desejavam feito louco. Em um manto de desejo, ansiamos por um incandescente beijo. Em um manto de paz e carinho nós nos cobrimos e nossa verdade abrimos. Com delicadeza, O amor formou A nossa fortaleza  Que a verdade não quebrou. Verdade nua e crua pela total transparência das almas em evidência... Comentário: Segunda versão do poema "Separações Possíveis". 

Separações Possíveis

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Clare  Elsaesser (EUA- California) Com um manto de beijos, Você me cobriu. Com um manto de desejos, Você me despiu.  Com beijos sedentos, Você me coloriu.  Com abraços intensos, Você me sentiu.  Com delicadeza, O amor formou A nossa fortaleça  Que a dor não quebrou.  O manto de amor que me cobriu  Com seus beijos no meu corpo todo Roubou de mim o frio E se apoderou em mim um medo bobo.  Medo de você desaparecer, De um dia o perder.  O que vou fazer Se amo estar com você? Te imagino partir.  Algum dia, sumir. Meu eu preocupado Não consegue deixar isso de lado.  Devo lidar  Com o fato do separar Já que não estamos imune a riscos E podemos nos iludir pensando ser possível.  Separações  Rompem corações Que querem o incontrolável controlar E que dependem do outro para se alegrar. Quem realmente nos ama,  Quer ver no nosso olhar uma alegre chama. Além disso, as separações  são normais da vida pelas