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Mostrando postagens com o rótulo Tristeza

Viviane

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No banho, eu passo as mãos no meu cabelo longo,  ele fica bem liso, graças a um creme condicionador feito de babosa.  Só que meu pensamento voa longe... `As vezes, me pego lembrando do cabelo liso e longo de Viviane,  uma vizinha que morava na minha rua, quando eu tinha meus 14 anos.  Eu não sei por que ela se foi... Suspiro... Tento entender...   Ela era tão bonita, tão bonita...    Os quadris em formato violão. O formato dos olhos era lindo... Oh Meu Deus...  Talvez ficaria com ela fácil kkk ´E triste dar conta de uma dor engasgada há anos,  pois me vi sendo diferente dela numa hora  e simplesmente, não percebi que poderíamos ser amigas, mesmo assim.  Eu queria que tivesse voltado naquela época para lhe dar um último abraço.  Tentaria escutar o desejo dela de partir, embora não conseguisse lidar bem com sua falta.    Será que teríamos ido em algumas matinês juntas?   Ela adorava dançar na frente dos meninos da...

Indigente

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Rondo um parque  Com o Sol ao entardecer  Somente sendo aquilo que me pertenço Me esbarro na incerteza sombria do momento  Extendido na minha frente Sem conseguir atropelar os meios  Que me prendem a uma loucura insustentável De me render a uma situação desenfreada  Que repreendo com chicotada.  Antes fosse força de outrem que seja tão intrometido que pudesse julgar  E de uma forma esperta escapar do cativeiro,  Eu mesma me repreender é mais ainda desafiante surpreender-me  Com tamanha vergonhosa emoção Que um pensamento aparece pra contorná-la  E socorrer-me numa ação bizarra e um tanto antissocial (dependendo do seu olhar) Que é por exemplo estar num parque com tantos animais  E simplesmente cagar ali como eles…  Como humana e animal selvagem, primitivo e rude envergonho-me,  Só que aí vejo os animais naturalmente fazendo isso,  Tento acolher-me naquilo que precisei fazer  Para sobreviver nesse momento. Afinal ...

Te Vejo De Longe

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Estou aqui olha beeem aqui!!  Como não me vê?  Eu te vejo de longe e você me parece cabisbaixo.  Coloco a mão na cintura, Franzo a testa,  Erguo a postura, E me afasto mais.  Como pode tamanha angústia te acompanhar ao passar?  Sua mãe não te educou bem, né? Você não tem nenhum respeito pelo próximo.  Somente, lamento.  Mas preciso seguir meu caminho.  Aiai até parece que o que faz eu te respeitar, eu me igualar a você.  Realmente, somos diferentes...  Não somos amigos.  Não se queixe comigo.  Eu já lhe disse que preciso ir.  ------------------------ Voltando aqui da rotina puxada,  Te vejo de longe ainda  E dá uma indignação ainda estar aí.  Não espere essa ajuda de mim.  Não peça. Não dê escândalo.  Não se revolte.  Não seja vítima.  Não seja fracassado.  Não seja inferior.  Não se rebaixe. Não seja aquilo que você é.  Mude.  Seja como eu  Porque aí, quem s...

O Melhor Primeiro Namorado

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Querido S,       A tentativa de controle foi a que mais desgastou, extremamente magoou e cansou porque ou eu aguentava estar num relacionamento a distancia sem fim ou de te tirar do seu curso aí ou eu lidava com a ameaça da finitude de um amor romântico que não consegue viver sem o outro tornando o relacionamento uma prisão e não mais uma escolha consciente, respeitosa e agradável.  O meu sentimento acabou se perdendo... Na tentativa de controlar, sempre, acabamos percebendo  que não é dessa forma que a pessoa vai nos amar, querer ficar... Eu entendo que me amou, eu te amei, mas agora não mais.  Desejo que possamos viver construindo caminhos em que jamais  sejam obscurecidos por negar a decisão do outro em que se possa simplesmente, mesmo que acolhamos a perda, nos libertar.    Foi meu primeiro namorado com orgulho, com muita alegria já que sei que me amou muito desde o início.  Eu valorizo mais agora o quanto realmente me amou....

Mistério da Caneta

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Como é possível isso ser plausível: eu ter duas canetas da mesma marca em que uma está com tubo cheio e nada escreve e uma outra está com o tubo vazio e tudo escreve?   Físicos de plantão, como explicam? Pintores de plantão, como imaginam? Escritores de plantão, como se arriscam?   ´E como as pessoas que as vezes tanto tem, mas pouco fazem?  Karma de ser poeta é que tudo pode ser motivo de poesia que possa refletir, sentir, rir ou causar intriga. E o pior, senhores, a caneta que escreve está com a tampinha de cima aberta e a caneta que não escreve está com a tampinha fechada? Eu queria entender se há alguma lógica,  ou é só mais uma estranheza da vida ou até mágica que diga-se de passagem, há muitas coisas que a gente tem noção  e outras simplesmente não...  Pois bem cientista que sou  e tão curiosa que estou,  bem que poderia fazer mais alguns testes ou até me divertir entrevistando os pedestres e vendo a cara de uma estranheza maior é alguém qu...

Esconder pra me Mostrar

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    Como o Fantasma da ópera, eu gostaria de me esconder pela minha feiura Numa máscara e num castelo E às vezes, me escondo e me repreendo. Como a Princesa Rapunzel, Eu admito que gostaria de me refugiar  Pelas minhas acnes numa torre E às vezes, assim faço e me repreendo.      Como o Monstro de Frankenstein,  Às vezes, me vejo  Pelo meu rosto monstruoso  e vergonhoso a ponto de me achar Um ser sobre-humano horroroso. Não tanto exatamente pela história de cada um Quanto me identifico com o sentimento De estar imerso no receio, na tristeza e no constrangimento  de não se achar digno de amor, por isso... Passar uma vida sem amor é muito triste.  E por isso, ao pensar neles, eu me vejo, Me concebo, choro e clamo por dias melhores Porque a falta de amor é uma dor absurda  Que eu não quero mais vivenciar e assim viver.  Essa dor se intensificou quando terminamos,  Por denunciar esse defeito meu como um motivo. Por isso, n...

Vulcão

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Essa subida íngreme me parece mais difícil que cometer um crime com toda a certeza do mundo  assim como a incerteza nesse segundo da queda que me afeta.    Concentro toda a minha energia nos movimentos  dos meus braços e pernas, me certificando do que estou vendo. Meus sentidos estão sob minha proteção pelo medo de que o vulcão entre em erupção  restando apenas as cinzas  e meu Espírito soprado às brisas.    Batimentos cardíacos a todo vapor. Suor que chega a procurar me proteger do calor de um vulcão que está prestes a estourar de tanta angústia, desespero e agonia a pressionar meu ser que está em pleno apuro  para que essa expressão não afete minha vida, meu futuro.    Sei que tenho muito a sentir, a liberar, a extravasar de larvas afetivas e lascivas que me convidam a explorar o fundo do vulcão  e na certa, eu chego a aceitar de coração para não me perder  do meu precioso ser.    Dei voltas e voltas pelo vulcã...

Sangro, Mesmo que doa (pessoal)

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    Meu útero revela o feminino em meu ventre  Com indicativo forte de ser sentido  Como nunca foi lhe dado chance. Meu útero me revela mulher como nunca me foi permitido  me deixar sentir sensações diversas, me deixar sentir sensações inquietas  para me silenciar em mim como um significante ser ao ter uma chance de olharem de verdade pra mim e eu mesma ao me acolher na minha dor que me deixa assustada e incomodada assim.  Tão preocupada que me faz buscar me conhecer mais... Preciso parar pra sentir o quanto estou machucada  e preocupada comigo mesma.  O que poderia ser que jamais fui convidada a pensar  ou nunca me encorajei em mim diante da incerteza?  Solidão ao ter como mulher me perdido  E procuro compreender agora como é isso  Com meu ser pedindo pra ser mulher  Que nunca fui como gostaria de ter sido Já que nunca encontrei em mim  E em alguém que me conquistasse. Nem digo isso num tom de dependência  ...

A Pressão nos Olhos

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A pressão  Nos meus olhos Norteia o meu protesto  Em plena avenida  De um domingo inquieto. Essa pressão inunda o que vejo  De tanta revolta e lamento  Que prezam para toda gente,  Pois então, corro atrás de uma mudança Silenciosa, vagarosa e potente.  Sonho demais com os braços dados ao Brasil  E ao mundo que norteia meu incômodo com o descuido  De quem não percebe o que faz para o todo  Ao ignorar as chamas da vida como louco.  É à vida plena e direta ao experienciar minha descoberta Não mais coberta  Ao acharme defeituosa  Por cada lágrima escandalosa.  Tanto sofoquei que não aguentei.  Tantas vezes que chorei  Sem poder ter chorado  A quem me tratou na indiferença De um ser sem perceberme sensibilizado.  Como viver nesse mundo com tantas tragédias e violências  E se há uma forma de eu fazer diferença  Qual é? Como?  Por quê eu me sinto convidada a tentar fazer algo?  Por quê...

Olhar que é

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Olhar pra longe  Na vida  Sempre me deixou insegura  Quanto a minha possibilidade, potencialidade e capacidade de fato  De realizarme com sentido, consciência e ato.  Olhar pra perto  Na vida  Sempre me deixou insegura  Para me mostrar aos outros  Tal como sou com incômodos, Alegrias, preferências e pesos nos ombros.  Olho para verificar, confirmar e encarar de frente E quero ver como que possam me olhar com verdade,  Mas o que mais quero é que me olhem com frescor e brilho Num paradoxo que não me define como só carente nem só autossuficiente.  Seria fraco de significado me definirem só como um ou outro assim.  Posso ser um pouco de cada na intensidade do que seja possível me vislumbrar. Gostaria de sentir em mim ao te ver e ver em você um brilho ao me ver Genuinamente vivenciado no calor da emoção e relação Além e também na nossa visão e coração.  É tão entre almas e o que resumir nossa existência.  Para encarar...

Bonequinha de Plástico

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Breu de dignidade Se fez verdade  Naqueles momentos Em que me transformaste Numa bonequinha  Ao seu bel-prazer.  Instante que presenciei  O âmago e o ápice da intimidação  Várias vezes na minha vida Em relações frias de contato. Momentos esses de exposição  E humilhação ao ser convertida  Num objeto plastificado  Que simplesmente é oco por dentro.  Só vejo lágrimas ao me deparar com a tristeza,  Só escuto gritos ao me deparar com a raiva,  Só percebo uma cabana por me deparar com a vergonha  E só encaro a dor só quando me percebo violada ao ter minha autonomia, minha voz  que não pode me ser tirada por ninguém nem por mim.  Só quem pode ser reduzida a algo inferior É quem foi violada a uma versão mais empobrecida do que fazem de ti.... Não sou eu. Eu sinto dores.  E também tenho esperança de achar  alguém que acolha meu coração.  Estou no abismo da dor, Mas vou levantar  Não para amar de novo outro...

Maior o Dano

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Desabafo surrealista feito com base no manifesto surrealista de André Breton: escrever o pensamento que vier sem mudar nada.  Para S.  Estar com alguém que parece  Estar apaixonado por ti,  Mas não está  É só um engano  Que causa dano Para os dois.  É ainda maior o dano  Prender a pessoa numa relação assim Já que você não consegue estar inteira E a pessoa precisa saber a verdade,  Mesmo que dura e cruel, para os dois.  Amizade é possível, até que ponto? Espero que entenda meus limites.  Até onde podemos ir já que existe, sim uma linha tênue Entre o possível e o delicado. Torço para ti, mas já renunciei,  Embora agradeça por todo o afeto compartilhado e trocado sinceramente.  Eu reconheço e agradeço,  Mas já passou...  É passado no passado.  Perdi meu tempo sem querer assumir Meus sentimentos e necessidades.  Foi um carinho de amigo, um afeto, uma atração. Estar apaixonada e amando é mais fundo, embora h...

Voz de Megera

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  Sua voz ainda ressoa na minha cabeça às vezes  Como já ressoou muitas outras me dizendo Que eu ainda não estou pronta. Você sabia disso?  Ela é como uma mosca chata!! Uma professora que sabe "muito bem" educar  Tanto que se utiliza de rótulos e julgamentos morais  Para avaliar e categorizar quem é competente  Com um crivo crítico e severo dos nossos passos.  Eu me via congelada, vegetal, respirando por tubos Ao ser tão violentada que nao conseguia dizer uma palavra.  A tensão em meu corpo era tanta que não sabia lidar... Eu me percebia todas as vezes lutando contra a maré, mas não conseguia... Ela me engolia como quem engole o direito de escutar dos seus alunos.  Mais fácil reprovar do que escutar.  Mais fácil julgar e diagnosticar do que confiar.  É uma triste professora que se torna para mim inimiga  Porque aos poucos suga minha energia e autonomia  De ser quem eu quiser ser Sem estar presa ao seu rótulo  Tão cert...

Olhar no Espelho

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Não aguento viver com essa dor.  Ela dilacera meu coração,  Meu caminho e direção Por migalhas de amor.  Um amor que aparece quando convêm Que é produzido por quem nos faz de refêm Quando compramos esse conceito de fora  E internalizamos como um autoconceito agora.  Eu me perdi do meu centro.  Não me aventuro adentro Porque a dor está tão grande nesse instante Que sufoca e assusta de tão horripilante.  Eu questiono se vejo ou não meu olhar no espelho Ou se é seu olhar crítico pelo que desconsidero e põe defeito Determinando o que mais de especial eu decido Que são minha dignidade e liberdade, para você, tão sem sentido.

Excedo

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Sobrepeso Queimo Excedo Peno Empenho Rastejo Manejo Percebo   Quero ver se é para ser? Já sei o que será? Já vi que não é assim E é assim que se está.  Nada de novo virá? Tudo de velho continuará? Se em vida a gente não vibrar E em cinzas a gente continuar.  Em pó escuro, nos tornamos Se sim ou não, retornamos, Mas não seremos os mesmos.  Isso é verdadeiro. Renascemos.     

Visita (In)Desejada

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    Em desatino Caminho, É triste Sonhar alto E não se estar  Contigo Quando acordar. Vejo prédios no horizonte na calada da madrugada na altura de um monte Uma janela com a luz acesa  Me questiono curiosa se está aí na certeza. Sendo aquela que espia  E não mais finge ter interesse Eu até estremeço e me perco em peso E não posso impedir e fingir  Que não queira saber  Se como eu (não) queira (mais) me visitar?

Príncipe Que Imagino

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 Solitário andar  Provocando dor  Alterando estou O meu amor. Por você, decepcionei, Sonhei e cochilei Quando acordei, Chorei. Ando distante, Mas você me chama. Sonho relevante, Mas você me engana.  Dor avassaladora Perceber a ilusão Que foi saber sonhadora Que roubou meu coração.  Foi para me humilhar Que se atreveste? Foi para me usar  Que comigo se esteve? A mágoa surge em meu íntimo Como um peregrino que estimo Porque me pareceu desconhecer Quem muito agora me fez sofrer.  Sobrevive nas pegadas  Por apenas migalhas ingratas Que estais a me oferecer Achando digno assim viver? Não me contento com esse amor Que mais enlouquece pela dor De não saber que o externo e o interno Se complementam no que é de mais esmero.  O equilíbrio entre a aparência  E a virtude da benevolência Desloca meu ser em imersão Numa completa confusão.  Do que fazes de mim?  Prisioneira serei? Não quero me ceder. Não vou me vender.  Socorrerei minha ...

Gotas

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Gotas de azul em conformidade com o mar Que transborda de tristeza o meu olhar. Gotas de violeta que vem do céu repletas de beleza  Que transbordam de gratidão à natureza.  Gotas de prata que transcendem a alma, Que transmitem amor, pureza e calma Como assim é a água Com poder sob a mágoa. Lágrimas no céu e no rosto  Se recaem com desgosto e gosto  Querendo fazer à Terra o zelo  Que há aqui dentro do meu peito. Poesia ecológica! Amei escrever! Interação para a poesia lindíssima da amiga recantista Juli Lima. Acesse: https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-natureza/7750607

é o que é...

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  Da janela, te vi passar.  Do sufoco, te vi voar. Tava indo acrescer a flor E trazer o pólen com amor.  Dessa maneira, a natureza revela a sua mais pura e angelical descoberta que é diferente da mais sombria cela  onde aqui está a esperança coberta.  Desesperançosa, é um atual sentimento.  Não preciso me prender num julgamento de ser um completo fracasso como me dizem, se sou eu a agente do meu processo sem que me obriguem.    Eu crescendo me mantenho com aquele tipo simples de autoamor.  Eu me auto dirijo - entre altos e baixos - como um caríssimo beija-flor  que vejo, por mais uma manhã, passando decidido e certeiro pela minha janela me sinalizando como a natureza continua, por mais um dia, sendo o que é: tão bela!

Sobretudo, Vida

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  O preço da razão e da emoção é olhar para si mesmo.  Há em mim uma devoção, Mesmo que em alegria ou angústia ou medo! Eu não procuro distorcê-la, negá-la, interpretá-la. Eu procuro sentir, perceber o que me diz, sondá-la! Me responsabilizo pelo meu sentir, pensar, fazer e dizer, Fluindo sobretudo em mim como uma árvore no jardim a crescer.  `As vezes, eu quero dançar! Outras, eu quero deitar Só ou com amigos, mas sobretudo, com Deus que está onipresente acompanhando os passos meus!   `As vezes, quero ir com meu namorado numa cachoeira! Outras, gostaria de ir num parque com uma cadela companheira! Quanto mais me conecto com a vida na natureza,   sobretudo eu me percebo mais parte (e mais além) dela com destreza. `As vezes, mais distante... Outras, mais perto adiante do meu "eu real" porque sei que é o "real" que posso ser me acompanhando no meu processo real de um ideal ir me aproximando,  independente de algo de fora que dê valor. Eu quero perceber m...