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Mostrando postagens de março, 2022

Os Dizeres da Natureza

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    O dedilhar das cordas, o cair das folhas  e o esconder das conchas  são como refúgios naturais, como recantos musicais.  O passeio pelas notas,  o cantarolar das gaivotas e o germinar que brotas são como dizeres da natureza que representam nossa fortaleza.  A humanidade pode vir a perder muito ao se desconectar desse murmúrio de paz e sossego, embora seja possível ouvir  no sublime som do violão   entre almas e Deus a interconexão  a existir  como partes da natureza  a ponto da leveza a gente sentir  na vida a fluir...     obs.: Poesia inspirada na cantora Flavia Wenceslau que sempre nos encanta com sua voz e violão. O poema está desenhado parecendo um violão sem ter sido intencional.   

Zanzar na Ventania

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Zanzar na Ventania   A ventania de hoje me faz zanzar com ora alegria ora agonia: o que puder experimentar em minha humana face a cada dia.   A ventania de hoje e de ontem, no sentido do meu ser, me recria pelas recordações que em mim fica, no presente atenta vivencia E no futuro maleável modifica.   A ventania Do ontem, do hoje para o amanhã faz despertar a autoconfiança pela manhã com a possibilidade de respirar, experimentar ao longo do tempo e poder ser "eu" a cada momento.   Referência:  Poesia inspirada levemente na música "Apenas Eu" da Luisa Sonsa que traz uma mensagem bem forte e humanista.  Inspirada também no existencial-humanista- fenomenologia de Heidegger e psicologia humanista de Carl Rogers.   

Revelação

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Hoje você me olhou de um jeito intrigado Com tanto desejo, alegria e ternura Que me deixou sem graça e amando ao mesmo tempo O quanto me fuzilava com os seus olhos e me levava para um outro lugar... Quando eu te perguntei graciosamente o motivo, Me disse que tinham muitos motivos que poderia revelar...  O quanto amava o meu jeito ao explicar ou contar uma história. Eu senti que brilhava enquanto contava E o quanto igualmente em me ouvir se interessava.  Me disse que me desejava como mulher E o quanto não conseguia deixar mais de disfarçar E de querer como homem me mostrar além de palavras, gestos e sinais,  pois estaria disposto a passar noites comigo viscerais e transcendentais...  Me disse o quanto gostava de mim como pessoa Com meus ideais mais humanistas e naturalistas E você dizia que conseguia se sentir mais autêntico Para falar o que quisesse, mesmo que fosse com ou sem medo...  Eu costumo te dizer como te aceito como pessoa também,  Com todos os diversos humanos sentimentos...

Viagem Multicolorida - dueto 11 com Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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  Infinidade de coisas para explorar  Universo tenho ao meu alcance  Os pensamentos criativos  Surgem como uma avalanche. A criatividade flui de mim Como um riacho intenso  Que eleva meu eu tão alto assim  Que me vejo feliz e imenso. Temporal de possibilidades  Chove idéias inspiradas  Numa tela gigantesca  Em tintas e cores variadas. Deslizando nessa cachoeira  O meu barquinho multicolorido  Alegrando a brincadeira  De um arco íris refletido. Navegando rio abaixo Leva um segredo destinado  Quando chegar em suas mãos  Ele será revelado. O segredo está em versos  Dedidalhos nesta criativa poesia  Que num papel por caminhos abertos Chegará a ti com alegria.

O Apagar das Luzes - Dueto de Leonardo Andrade e Beatriz Nahas

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A morte para ser aceita na existência Por uma criança que perdeu sua avó querida É possível se reconhecer na essência A finitude e a sua angústia durante a vida. A morte, única certeza nesse mundo incerto Destino incontornável que ninguém quer chegar perto Quebra normalmente abrupta do caminho aberto A transmutação do cultivado jardim no árido deserto. A morte, cerramento das cortinas, apagar das luzes Eteriza-se em epitáfios, sepulturas, jazigos e cruzes Representada por véus, mortalhas e sombrios capuzes Adornada por coroas e corbelhas de flores ou simples urzes. A morte quer ser lembrada, Mas nós a mandamos ir embora... Ela não tem como ser impossibilitada, Quando é chegada a sua hora! Comentário: Agradecimentos ao  Poeta Leonardo Andrade.  Uma grande alegria a nossa colaboração nesse dueto. Em sua página abaixo, ele muito contribui para a poesia também. Acesse:  https://pragmatha.com.br/produto/graos-pensamentos-vaos-e-desvaos/

Tem Coisas que o Silêncio Fala - dueto de Eduardo Samuel Ferreira e Beatriz Nahas

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 TEM COISAS QUE O SILÊNCIO FALA Eduardo Samuel Ferreira/ Beatriz Nahas  Nem tudo é dito com palavras, às vezes basta um simples olhar. O poeta escancara o seu pensamento quando através da poesia vem se expressar. A poesia sobrevoa na emoção  Que encara o poeta  Quando escuta seu coração  E, através da palavra, o revela. Revela a sua alegria e também a tristeza no amor. Mesmo com o coração doendo escreve pensando em ajudar o leitor. Mesmo com o coração doendo,  Chorando até secar,  Encontra nas palavras se acolhendo  Já que de tão real chega a emoção aceitar... Em muitas situações, a alegria também merece o nosso silêncio em virtude de gente invejosa. É melhor entrar no quarto, fechar a porta e agradecer a Deus, também; pela vida estar maravilhosa. O silêncio fala  Do nosso mundo  Quando a gente para  Para um momento poético profundo. 10/03/2022 Poesia feita para a participação na linda página do facebook que tive a alegria de participar "POETISAS VALOROSAS (DUETOS COM O POETA EDUA