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Mostrando postagens com o rótulo Natureza

A Pressão nos Olhos

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A pressão  Nos meus olhos Norteia o meu protesto  Em plena avenida  De um domingo inquieto. Essa pressão inunda o que vejo  De tanta revolta e lamento  Que prezam para toda gente,  Pois então, corro atrás de uma mudança Silenciosa, vagarosa e potente.  Sonho demais com os braços dados ao Brasil  E ao mundo que norteia meu incômodo com o descuido  De quem não percebe o que faz para o todo  Ao ignorar as chamas da vida como louco.  É à vida plena e direta ao experienciar minha descoberta Não mais coberta  Ao acharme defeituosa  Por cada lágrima escandalosa.  Tanto sofoquei que não aguentei.  Tantas vezes que chorei  Sem poder ter chorado  A quem me tratou na indiferença De um ser sem perceberme sensibilizado.  Como viver nesse mundo com tantas tragédias e violências  E se há uma forma de eu fazer diferença  Qual é? Como?  Por quê eu me sinto convidada a tentar fazer algo?  Por quê me importo? Até que ponto realmente posso ajudar?  Então, essa pressão nos meus olhos  Da tristeza que sei q

Rosa Auspiciosa

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Caule espinheiro  Em minha mão cautelosa.   Desejo certeiro  Por minha rosa pretensiosa.   Perfume de um canteiro  Que chega em mim auspiciosa.   Anseio por um beijo sedento  entre eu e ela, minha preciosa. Essa musa cabe na minha mão, Enquanto pulso agitadamente o coração.   Eu percebo ser real a sensação, diante da rosa  em minha frente, Quando me encontrei em poesia e prosa  com ela verdadeiramente.   ´E um momento a nos consideramos em nossas naturezas  por nos agraciarmos o amor em suas essências com destrezas.  Cor, textura, traço, cheiro,... Solto um sopro que adorno. Através do tato que é sentido e não, fato. Se ouve em mim um canto pelo meu encanto.   Sem censuras, é atraente  evidente essa vivente  Como gostaria que tivesse sido no passado Aquele que pôde me dar migalhas de amor e desejo.   Porém agora com a rosa auspiciosa e aplumada,  entrego facilmente meus lábios entre suas pétalas Tão acolhedoras e delicadas que ela a verdade me traz E assim, eu não me iludo mais...

Choque - Conto narrativo

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A estória foi completamente inventada pela autora!! O nome dos capítulos são inspiradas em nomes de músicas dos The Beatles   Capítulo 1: Dois de Nós — Estamos em quatro. Dois de nós precisam ir lá para ver se ela está lá! -exclamou Pedro preocupado. Diego se ofereceu contrariado, mas com medo do que poderia acontecer com ele lá. Será que valeria a pena? Marjorie disse cruzando os braços e balançando a cabeça negativamente: — Eu não vou não. Que medo! Vai sobrar para a gente. Acho melhor ninguém ir e ficarmos aqui, gente!! Nathália tirou da bolsa uma pinça dizendo que só tem isso com que pudessem se defender. Nathália foi se aproximando devagarinho da tranca da combie em que estavam todos trancados, no meio da noite, assustados, mas não queriam deixar de tentar... Em contrapartida, Marjorie gritou desesperada : — Não!! Você está louca? Melhor a gente não abrir!! Mantenha a porta trancada!" – segurou a mão de Nathália o que fez elas se olharem com raiva contrariadas. Até que, de re

Gotas

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Gotas de azul em conformidade com o mar Que transborda de tristeza o meu olhar. Gotas de violeta que vem do céu repletas de beleza  Que transbordam de gratidão à natureza.  Gotas de prata que transcendem a alma, Que transmitem amor, pureza e calma Como assim é a água Com poder sob a mágoa. Lágrimas no céu e no rosto  Se recaem com desgosto e gosto  Querendo fazer à Terra o zelo  Que há aqui dentro do meu peito. Poesia ecológica! Amei escrever! Interação para a poesia lindíssima da amiga recantista Juli Lima. Acesse: https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-natureza/7750607

é o que é...

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  Da janela, te vi passar.  Do sufoco, te vi voar. Tava indo acrescer a flor E trazer o pólen com amor.  Dessa maneira, a natureza revela a sua mais pura e angelical descoberta que é diferente da mais sombria cela  onde aqui está a esperança coberta.  Desesperançosa, é um atual sentimento.  Não preciso me prender num julgamento de ser um completo fracasso como me dizem, se sou eu a agente do meu processo sem que me obriguem.    Eu crescendo me mantenho com aquele tipo simples de autoamor.  Eu me auto dirijo - entre altos e baixos - como um caríssimo beija-flor  que vejo, por mais uma manhã, passando decidido e certeiro pela minha janela me sinalizando como a natureza continua, por mais um dia, sendo o que é: tão bela!

Sobretudo, Vida

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  O preço da razão e da emoção é olhar para si mesmo.  Há em mim uma devoção, Mesmo que em alegria ou angústia ou medo! Eu não procuro distorcê-la, negá-la, interpretá-la. Eu procuro sentir, perceber o que me diz, sondá-la! Me responsabilizo pelo meu sentir, pensar, fazer e dizer, Fluindo sobretudo em mim como uma árvore no jardim a crescer.  `As vezes, eu quero dançar! Outras, eu quero deitar Só ou com amigos, mas sobretudo, com Deus que está onipresente acompanhando os passos meus!   `As vezes, quero ir com meu namorado numa cachoeira! Outras, gostaria de ir num parque com uma cadela companheira! Quanto mais me conecto com a vida na natureza,   sobretudo eu me percebo mais parte (e mais além) dela com destreza. `As vezes, mais distante... Outras, mais perto adiante do meu "eu real" porque sei que é o "real" que posso ser me acompanhando no meu processo real de um ideal ir me aproximando,  independente de algo de fora que dê valor. Eu quero perceber meu valor! Eu q

Queda por Você

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O vento gelado  Carrego ao lado Com a esperança De uma criança.  O vento quente  Vai chegar, gente!! Isso é por eu gostar também  Do cobertor com o meu bem. Um barco está a espera Nossa como uma vela Que está disposto a ventar Para nos levar e nos movimentar.  Vivendo com o olhar no horizonte, O Sol acaricia com gentileza a ponte. Se a ponte cair ou o barco afundar, Estarei pronta para contigo pular!! Embora haja incertezas,  Nesse mar de correntezas,  O vento ora gelado ora quente   tão real na gente se sente. É sim! É real! Surreal a sensação  Com o coração na mão  Me entrego à paixão Sob o mar da imensidão. Vislumbrando o cenário, estou ciente Dos possíveis prescipícios riscos,  Mas a minha queda por você é maior evidente Que acabamos imaginando uma ponte no caminho com viscos.  A ponte estava repleta deles, símbolo do amor,  Enquanto passamos embaixo dela numa aventura E aí, você pegou minha mão com calor Tão gentilmente com um olhar de ternura.  Pensamos, num suspiro, A ceder a tr

5 Rosas

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⚘⚘⚘⚘⚘   Eu te amo tanto sem engano Que vou te presentear Com 5 rosas a cada ano Pelo amor a mim significar.   As rosas não me soam Como sinal de falsidade, Entregues com olhar de verdade, Um violino elas entoam.   Elas ficariam enfeitando ainda mais a mesa Ou até uma pode estar perto do bolo de cereja. As velas poderiam ornar nesse noturno encontro para que sejamos iluminados num assombro.   Há uma sombra para mostrar Que a luz na minha vida com você se contrasta E só quero poder hoje e após te amar sem me perder em nenhuma fala que afasta.   A paixão e atração se revelam. A conexão e o amor se completam Entre pessoas que se escutam intimamente Na sombra do eu real intrinsecamente.   Se desnudam em almas reverentes sem ainda despirem suas vestes iminentes. Se tocam sem ainda se aproximarem Tendo se aproximado num toque para se realizarem.   Ao som do violino, um espumante acaricia o cenário Em que eu o coloco nas taças, sendo gentil e ordinário, Enquanto se desenrolam conversas e

Gaivotando Amor

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  Soam como um canto De gaivotas voando Juntas em bando Exalando encanto. Não são elas que encantam Exatamente quando cantam; É a necessidade animal e humana De união e amor que o bando emana. Eu e elas permitimos a sinfonia De uma natural e intensa alegria Que me faz cuidá-las com o olhar Por eu com elas e entre elas esse pertencimento vivenciar. É tão importante para mim Quanto para elas tão simples assim Que me faz querer cuidá-las E, a partir de um instante, para meu espanto, amá-las...

Há de se ver Livre como o Céu

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Se e quando quiser, suba uma montanha, abra seus braços e, se sentindo como um pássaro, salte do topo para voar e tocar com as pontas dos dedos o céu.  O céu têm tantas infinitas possibilidades de sentimentos.  O dia ensolarado tão feliz.  O céu cinza tão triste.  O céu rosado tão apaixonado.  O céu estrelado tão reflexivo.  O céu nublado tão contido. O céu chuvoso tão nervoso.  O céu laranja tão esperançoso.  Os céus com diversas emoções só querem poder existirem, acontecerem e serem.  Voe com delicadeza ou aspereza pelas nuvens da redondeza. O céu conceberá o momento pela emoção que aí está experienciada, e então, há de se ver como uma pessoa livre.  Documento da prosa poética:  Feita depois de ler carl rogers.  Poesia inspirada no artigo p. 50 do 2 artigo de carl rogers do livro "pessoa para pessoa" com o Stevens e outros autores.  data de criação: 2/07/2022

Os Dizeres da Natureza

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    O dedilhar das cordas, o cair das folhas  e o esconder das conchas  são como refúgios naturais, como recantos musicais.  O passeio pelas notas,  o cantarolar das gaivotas e o germinar que brotas são como dizeres da natureza que representam nossa fortaleza.  A humanidade pode vir a perder muito ao se desconectar desse murmúrio de paz e sossego, embora seja possível ouvir  no sublime som do violão   entre almas e Deus a interconexão  a existir  como partes da natureza  a ponto da leveza a gente sentir  na vida a fluir...     obs.: Poesia inspirada na cantora Flavia Wenceslau que sempre nos encanta com sua voz e violão. O poema está desenhado parecendo um violão sem ter sido intencional.   

Zanzar na Ventania

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Zanzar na Ventania   A ventania de hoje me faz zanzar com ora alegria ora agonia: o que puder experimentar em minha humana face a cada dia.   A ventania de hoje e de ontem, no sentido do meu ser, me recria pelas recordações que em mim fica, no presente atenta vivencia E no futuro maleável modifica.   A ventania Do ontem, do hoje para o amanhã faz despertar a autoconfiança pela manhã com a possibilidade de respirar, experimentar ao longo do tempo e poder ser "eu" a cada momento.   Referência:  Poesia inspirada levemente na música "Apenas Eu" da Luisa Sonsa que traz uma mensagem bem forte e humanista.  Inspirada também no existencial-humanista- fenomenologia de Heidegger e psicologia humanista de Carl Rogers.   

Mãos Dadas

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As ondas do mar vêm e vão. Estamos de mãos dadas olhando a azul e cristalina imensidão. Nos aproximamos a cada passo  do mar.  Nossos pés tocam a areia macia e quente sob a força do Sol a nos vislumbrar.  Até o momento que tocamos nossos pés na onda pequenina pioneira gelada  surpreendendo nosso corpo com a cilada. Aai sinto um frio na espinha que arrepia, desentorpece, choca e estremece, pedindo que escolha o coração dar meia volta com coragem para o quentinho da areia  ou continuar com coragem para enfrentar junto as ondas em cadeia.  Chego a sentir uma emoção no fundo do meu coração,  quando eu percebo  que, embora dos possíveis tombos o medo, continuamos de mãos dadas respeitando nossas decisões acirradas porque cada onda é uma escolha consciente  de ir por baixo ou por cima disfarçadamente ou voltar para trás ou bater no peito de frente. Sinto o gelo ser quente como puro fervor  com a força do Sol do nosso amor. Assim, espero podermos continuar  de mãos dadas a nos assegurar  sent

Burra!

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Burra... E pensar que o insulto que você dirigiu a mim Você se insulta todos os dias, Não me faz me sentir tão triste ou irritada Como eu ficava nos meus tempos de criança... Você me pareceu extremamente aflito para ser apto a competir ao sistema como você cobrou a mim E cobra de si mesmo para que a vida valha a pena... Sim... Quem cobra algo dos outros, antes cobra de si mesmo. Eu valido o seu sentimento e necessidade, Pois também o sinto e necessito crescer, Mas discordo da sua estratégia para atendê-la. Armou um circo por eu ter confundido o significado de uma palavra. É o que você faz com você? Não me afetei com o insulto, honestamente. Só me lembrei dos meus tempos de escola. Era um toda a semana Por pessoas diferentes que não me conheciam bem. Agora me conheço. Sei do meu valor. E sei que julgar não deixa de ser um direito de expressão Para tragicamente expressar uma necessidade, Mas não é uma verdade absoluta em si. Algumas pessoas entendem como verdades as suas percepções. Ela

Escuto-me

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Escuto-me Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só. A tristeza indica que não estou atendendo uma necessidade que estou esquecendo o que pode me fazer olhar para a redondeza. A raiva me alerta, quando a identifico, Uma necessidade que me importo A ponto de quando a ignoramos, sinto um ódio... A ansiedade em si tem uma razão de ser que me indica uma vontade de ver logo algo que necessito me atender. Quando alegria sentir, é por conseguir atender uma necessidade minha à vista e então, é possível celebrar esta conquista. Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só... A autoempatia se dá quando identifico esse sentimento e necessidade e comunico que fazem parte da minha autenticidade. Identificar a necessidade como a causa do meu triste sentimento Me possibilita me responsabilizar pelo momento mais do que quando me culpo em moralizantes julgamentos. Os outros também têm as mesmas necessidades que vem a ser entendidas também como causa de muitas naturais

Tsunami

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Vejo diante dos meus olhos O que parece ser um pesadelo Arrastando consigo diversos destroços uma onda gigantesca do medo. É esta a realidade dos seres humanos! Ao a evitarmos, até queremos ser insanos, mas chega uma hora que precisamos ceder, pois algumas coisas frustrantes podem vir a acontecer. Não tenho controle para evitá-la. Eu até deveria para ser chamada de super-heroína, mas eu apenas observei a ruína. Em meus olhos, vejo uma onda gigantesca de destroços E percebo a interna e externa ruína que me fazem sentir viva. Me vi como eu sou naturalmente. Me senti frustrada primeiramente quando era consciente engolida pela onda esmagadora da vida. Mas depois percebi um outro lado e me deparei com o meu eu de fato que tem limites e é humanamente impotente de evitar passar ondas gigantescas na minha frente... Imagem do filme "Impossível"

Autossabotagem

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Minha mente insiste Em me deixar triste Pensando coisas terríveis contra mim Como se não conseguisse fazer nada assim.  Sinto uma melancolia Que arrasta meu dia Ao ouvir uma suspeita De que estou presa. Meus medos estão descontrolados Me prendendo em planos não realizados. A ideia de ser tudo impossível Me prende em uma corrente invisível. Ou talvez esteja num cárcere horripilante Ouvindo vozes exaltadas aterrorizantes Contra meu próprio mundo. Me sinto num breu imundo! Ou talvez esteja amarrada Por cordas alongadas e apertadas Ou quem sabe por camisas de força Para conter minha vontade louca. Medos traiçoeiros como venenos Me traem dos meus objetivos Me empurrando num depressão Que nunca foi minha intenção. Preso meu coração Numa densa escuridão Onde deprimida não mais consigo Ver um futuro por essa trava comigo. Até o dia que eu decidi sair De casa para sentir A brisa da manhã do interior E relembrar da simplicidade do amor. Amo olhar o verde da grama E o

Barco à Deriva

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Vejo um barco parado no meio do mar como o meu eu desanimado sem vontade de continuar. É um barco sem motor, sem bússola nem âncora prestes a se inundar de dor seja aonde for que corra. Ele pode ir para qualquer lugar pela força do vento que continuará parado sem conseguir se deslocar com o mesmo sentimento que o adoecerá. O barco à deriva permanece E num pesar cultural se enfraquece aos olhos daqueles velozes que passam por ele mais "fortes". Os outros barcos o olham e seu motor quebrado reprovam dizendo que é um incompetente, fraco e incapacitado vivente. Eles veem a vida como uma empresa por não entenderem a não lucrativa tristeza do barco na azulada imensidão do céu e do mar na depressão. O barco sem empatia e autenticidade fica à deriva se desconectando da interna e humana energia da vida, que o faria escolher por si mesmo ligar o motor e fazer as coisas sem obrigação e mais amor. E assim ele está por aí nesse momento como o bar

Fuga

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Segunda Poesia Surrealista Clássica.  Vontade de fugir para qualquer lugar Sem precisar Ninguém culpar Nem me refrear. Vontade de partir Inteiramente sozinha, Sendo a sombra a minha companhia. Imagino um lugar branquinho.   Fantasio um lugar completamente novo Em que vozes falam comigo. Seriam vozes de árvores altas e esbeltas? Seria a voz de uma árvore seca, pequena e ovelha negra? Seriam vozes das pedras pretas e rígidas? Seria o som das gaivotas livres voando no céu? Seria o som do meu eu perdido? Se assemelha a uma voz interna Ora baixa ora alta, Ora fina ora grossa, Ora livre ora presa. Estou a procura da minha voz por aí… Estou a procura do silêncio sonoro de um ser indefinível.   Foto de Josh Adamski 

Embriaguez Romântica - dueto 4 com Rômulo Reis

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Pintura de Christiane Nahas (Brasil, São Paulo) Dueto por Rômulo Reis e Beatriz Nahas Nesse momento agradável contigo Na praia que contemplamos lado a lado, Você é como um vinho e um abrigo Ao meu coração embriagado. O horizonte nos faz refletir Nossa pequenez diante do infinito Anunciando a noite que está por vir O Sol se vai num adeus tão bonito. No balanço das ondas do mar Navega livre o final de tarde Num bramido harmônico a entoar A bela canção que nos invade. O oceano beija a branca areia As nuvens abraçam o azul do céu O cenário naturalmente anseia Nos enrolar no mesmo véu. A montanha acaricia o mar Enquanto a noite vai chegando devagarinho. A areia pede à montanha para namorar. Testemunhamos o amor natural no nosso cantinho. O vinho apreciado nos deixou delirando Assim como o amor que nos enlouquece. O amor está na natureza nos rondando Inspirada pelo nosso amor que nos fortalece. O nosso amor quebra a nossa timidez E nos en