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Mostrando postagens com o rótulo Animais

é o que é...

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  Da janela, te vi passar.  Do sufoco, te vi voar. Tava indo acrescer a flor E trazer o pólen com amor.  Dessa maneira, a natureza revela a sua mais pura e angelical descoberta que é diferente da mais sombria cela  onde aqui está a esperança coberta.  Desesperançosa, é um atual sentimento.  Não preciso me prender num julgamento de ser um completo fracasso como me dizem, se sou eu a agente do meu processo sem que me obriguem.    Eu crescendo me mantenho com aquele tipo simples de autoamor.  Eu me auto dirijo - entre altos e baixos - como um caríssimo beija-flor  que vejo, por mais uma manhã, passando decidido e certeiro pela minha janela me sinalizando como a natureza continua, por mais um dia, sendo o que é: tão bela!

Gaivotando Amor

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  Soam como um canto De gaivotas voando Juntas em bando Exalando encanto. Não são elas que encantam Exatamente quando cantam; É a necessidade animal e humana De união e amor que o bando emana. Eu e elas permitimos a sinfonia De uma natural e intensa alegria Que me faz cuidá-las com o olhar Por eu com elas e entre elas esse pertencimento vivenciar. É tão importante para mim Quanto para elas tão simples assim Que me faz querer cuidá-las E, a partir de um instante, para meu espanto, amá-las...

De Repente

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  Uma respiração ofegante  surpreendeu-me de repente já que depois de um instante, Não me via mais em seus braços tão contente.  Tão apaixonada eu me sentia,  porém você escolheu se afastar tão de repente assim dando mais ouvido às suas autodepreciações e à agonia do que ao nosso amor tão compreensível em mim.  (Em nós, quero dizer... Mas não poderia dizer por você) Agonia e insegurança que tanto, de repente, às vezes, sinto  de não saber se sou a pessoa "certa" para ti,  mas por nos amar e querer nos ver felizes, não minto  que não impediria que nossa história prossiga daqui.   (se ainda estivesse na sua).  Mas, de repente, você o impediu,  minha escolha não permitiu,  o que tinha a dizer não ouviu e por isso, tive que afogar tudo o se sentiu...   O que senti foi tão forte que isso me sufocaria,  então, resolvi guardá-lo na gaveta da memória  Afogá-lo assim, de repente, não sei se conseguiria porque foi uma pessoa importante na minha história.    Porém, sempre soube que pode

Ponto X - dueto 10 de Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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Há tempos eu procuro incessantemente Um caminho que me leve além  Ultrapassando o limite existente  Encontrarei o aconchego que convém. Há tempos eu procuro dar margem  À minha vontade de  conexão Porque a solidão faz parte da paisagem  Quando se vê único e acolhido o coração. Há tempos procurei um colo amigo  Que sentisse a mesma dor Um num outro encontrasse abrigo Pra compartilhar verdadeiro amor. Há tempos eu procuro um espaço  Sem muros, cercas ou barreiras  Onde prevaleça afeto e abraço  Sejam ilimitadas as suas fronteiras.  Há tempos eu procuro um mar aberto  Pra navegar pelas águas com coragem  E sair sem um destino certo  Somente pelo prazer de uma viagem. A amizade universal pode aproximar  as diferenças iminentes aparentes Pela reciprocidade possibilitar Que se revelem tão presentes. Assim, foi possível encontrar  na doçura e na calmaria desse abraço Um mar aberto amigo pra admirar E permitir sentir assim, o seu afago...

Mãos Dadas

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As ondas do mar vêm e vão. Estamos de mãos dadas olhando a azul e cristalina imensidão. Nos aproximamos a cada passo  do mar.  Nossos pés tocam a areia macia e quente sob a força do Sol a nos vislumbrar.  Até o momento que tocamos nossos pés na onda pequenina pioneira gelada  surpreendendo nosso corpo com a cilada. Aai sinto um frio na espinha que arrepia, desentorpece, choca e estremece, pedindo que escolha o coração dar meia volta com coragem para o quentinho da areia  ou continuar com coragem para enfrentar junto as ondas em cadeia.  Chego a sentir uma emoção no fundo do meu coração,  quando eu percebo  que, embora dos possíveis tombos o medo, continuamos de mãos dadas respeitando nossas decisões acirradas porque cada onda é uma escolha consciente  de ir por baixo ou por cima disfarçadamente ou voltar para trás ou bater no peito de frente. Sinto o gelo ser quente como puro fervor  com a força do Sol do nosso amor. Assim, espero podermos continuar  de mãos dadas a nos assegurar  sent

Vivaz - dueto 9 com Rômulo Reis

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  Vontade latente Insistente pulsante. As vezes, me agita. As vezes, calmante.  Valor verdejante voraz  Íntimo da vontade  Se adentra no ser vivaz Que aceita e modifica a realidade.  Vivente num abraço  Aconchegante no espaço  Ativo no caminho  Vívido no percurso  Na multidão que segue o curso E quando estou sozinho. Há tanto a sentir  Que seja vivido  Que mal podemos definir Apenas um ser vivo.  Desde os gatos aos cavalos Desde as árvores aos riachos. Argh! Vivido na saudade Do pai que foi embora Do filho que lembrou Da mãe que se ignora  Quem nunca mais voltou. Buá! Vivido na tristeza  De algo por dentro mobilizado  Em nome de um desejo  De que alguém esteja ao seu lado. Uhull! Volumosa alegria Inteiramente contagia Inundando o meu ser Aflorando os meus  sentidos Nos arrepios percebidos Faz minha pele estremecer. Smack! Veemente amor  que pulsa em louvor e calor  estremecendo meu corpo e elevando a alma num sopro  tão vivo envolvido de multiplas cores  e perfumado por inúmeras flores

Riso Solto - Dueto 7 com Rômulo Reis

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A conversa boa  é como uma lagoa  que se acalma com a gentileza  Das duas meninas pela redondeza.   O infinito em sua abrangência  conecta-nos com a pureza e gentileza, envolve-nos com a paciência, harmonizando-nos com a natureza.  O riso flui como uma pena que cai na lagoa serena  numa interconexão de mundos  ao passar dos segundos.  O autor da vida assim pintou  ao fundo o céu alaranjado  a sensação que o tempo parou o nosso relógio paralisado.  Essa amizade é como o vento  que nos balança com o sentimento   ao sentir um lindo amanhecer   nas nossas almas a nos envolver... Mesmo no balanço das águas  no vai e vem do vento, a amizade é inabalável além das palavras, o mais belo sentimento.

Gatos Do Vizinho

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Não consegui fechar  a minha janela, pois vi um gato lindo e fofo me encarar  no chão da sala do vizinho através dela.  A sala estava bem iluminada.  Havia uma rede na janela dele bem colocada.  Um gato cinza me percebeu primeiro E depois um gato preto veio ligeiro.  Eles me viam na janela ao lado extremamente atentos e hipnotizados, E eu devolvia o olhar com ternura, O sentimento da nossa conexão tão pura.  Será que me tornei  uma gata enorme na janela aos olhos deles e os assustei  ou realmente eles quiseram me passar essa sensação tão terna e bela? Só sei que ficamos uns dez minutos nos olhando  Como se estivéssemos pelo olhar falando  Como nos sentimos imersos na solidão  cada um em sua casa e no seu coração.  Me senti conectada com os gatos dos vizinhos já que estavam numa sala sozinhos  E eu só no meu quarto ficava me questionando  Se era loucura essa conexão que estava experienciando.  Quando pensava na janela fechar,  pensava que o nível dessa atenção  Fazia tempo que eu não re

Janelas das Possibilidades

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Oi, passarinho na minha janela. Você encanta quando aparece nela. Assobia mesmo desafinado, mas com alegria. Voa mesmo desengonçado, mas com valentia. Olha, passarinho, se você me permitir, Devo dizer porque não quero mentir, Mas me incomoda sem que eu queira admitir o assobio que é tão estridente e barulhento de se ouvir. Querido, passarinho, não deixo de considerar que eu também tenho coisas a melhorar para bem respeitar você com o seu jeito peculiar de assobiar e voar, mas mesmo que eu tente, não é possível meu incômodo, totalmente, anular... A indulgência é uma virtude Que faz o indulgente ter a atitude De falar a dificuldade alheia com paciência Sem subestimar nem cobrar com violência. Não vou exigir que logo amanhã Você chegue assobiando tão bem pela manhã. Vou aceitar sua dificuldade pela amizade, Mas recomendo a treinar com regularidade. Você não é incapaz de melhorar. Eu não sou incapaz de respeitar. Mas, por favor, eu dig

Jovem Francisco de Assis

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São Francisco de Assis, filho de burguês, Deixou todos em choque pelo que fez Ao renunciar todos os paternos presentes Indo morar com os pobres sobreviventes. Tinha um desejo genuíno de ajudar de perto Os mais pobres que por eles nutria grande esmero. Renunciou posses e ser sacerdote na igreja Porque queria consolar na prática quem quer que seja. São Francisco se empenhava em cuidar Com a mais verdadeira intenção de ajudar os animais, criaturas belas e indefesas Da grande mãe natureza. São Francisco agia contra a injustiça De animais maltratados com qualquer ferida. Ele zelava por eles noite e dia Pelo bem estar deles e possível alegria. São Francisco também adorava A natureza, o planeta e o meio ambiente que estava. Foi um grande guardião contra poluição Até hoje lembrado pelos ecologistas da nação. Antes de Francisco ter esses princípios, Foi um jovem mundano comum com vícios. Se alistou na guerra de Assis contra a Peruggia, Mas foi capturado e p

Coragem de Tartaruga

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Lucelle Haad (Europa, Inglaterra) A curiosidade desperta O grupo de amigos que revela A necessidade de descoberta não trancada numa cela. Os quatro amigos Constroem um vínculo devagarinho Na praia tão unidos Ao conhecerem o ninho de um animalzinho. Como será a textura? Nossa! Que casca dura! Por quê enterrados perto do mar? E logo começaram a cavar. Vários ovos viram! Vários ovos eclodiram! Tantas saíram dos ninhos fofinhas Em direção a água ligeirinhas. As quatro crianças amigas sem medida Estavam explodindo de tanta alegria Por testemunharem o início da vida Das tartarugas marinhas naquele dia. Essa fase da infância É natural que se tenha ânsia De conhecer o mundo A cada minuto e segundo. Os quatro amigos acompanharam Todas irem até o mar a salvo. Os quatro amigos se preocuparam Com elas pequenas no mar bravo. Tantas orcas, caranguejos e falcões por aí... Apenas com a companhia das irmãs a partir daí Faziam muitas tartarugas não sobreviverem

O Cavalo e sua Amiga

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 __o.VioLiN__  Estou aqui parada E tão, mas tão cansada De obedecer e carregar Tanta gente para lá e para cá. Aí chegou você com doçura Me acariciando com candura. Uma nova amiga eu fiz. A minha companhia ela quis. Não apenas fui um trabalhador; Fui um amigo dela que viu minha dor E me abraçou com respeito e amor. Era o que eu precisava depois de passar tanto calor... Minha amiga querida, Te levarei para o parque com alegria. Tomaremos água no chafariz. Assim, construiremos um momento feliz.

Borboleta Violeta

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A borboleta Violeta Voa e revoa Pela garoa.  Ela se renova E se transforma Constantemente  Numa sobrevivente. Desde quando nasceu, Forte cresceu Para poder sair do casulo Com seu corpo maduro.  Se alguém o cortasse,  A borboleta sabe Que não teria condições  De voar para todas as regiões.  O corpo seria tão frágil  Que passaria a ser mais fácil  Não saber lidar com qualquer dificuldade E logo desistiria de qualquer adversidade. A borboleta violeta voa Pela brisa e garoa. Mesmo com a chuva, Assim ela se torna madura.  Mas se vir uma tempestade, A prudência também é maturidade.  Na árvore, ela se esconde esperta Evitando qualquer dano a ela... Referência: Poesia inspirada nessa história contada no video abaixo. Não é filme. ´E um video qualquer de 1:32. Vale muito a pena assistir. Lindo demais... 

Não Há Idade Certa

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Paint by Vladimir Pervuninsky (Rússia) Recusando que o idoso é fadado ao descanso E ao isolamento social, os idosos viajam com seu cão manso. O casal se diverte na praia com alegria e vivacidade Já que a vida não acaba com a meia-idade… Comentário: Poesia dedicada ao Dia dos Avós e para um projeto que estou fazendo em fazer mais poesias destinadas aos idosos que é um grande público do blog e amante de poesias.

Pescador da Esperança

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Pintor Richard MacNeil (USA, Massachusetts, Worcester) O menino pescador Busca a esperança para sanar a dor No lago com o seu cão tão parceiro que o espera ao seu lado sereno. Comentário: Homenagem ao Dia do Pescador 29 de junho.

O Rio Cresceu

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O rio cresceu com a chuva de verão.  Com a chuva de verão o rio cresceu.  Casa no morro derrubou, Trânsito horrível deixou, A avenida debaixo alagou, A planta da calmaria afogou,  Tudo molhou E o rio cresceu Como o sofrimento que isso sucedeu.  Mas também quando o rio cresceu,  A vida nele favoreceu. Referência da pintura: "Down By the River" por Charles H. White (Canadá).  Comentário: O poema nasceu porque gostaria de fazer uma homenagem ao Dia Mundial da ´Agua que é dia 22 de março.

Imaginação Solta

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Paul Heaston. Urban sketcher Uma imagem na minha mente  Sorri para mim. Por um instante,  Acho que está falando comigo.  Ela quer que eu a liberte.  Eu pergunto a ela: como posso fazer isso?  Ela me diz para fechar os meus olhos  e deixar a imaginação me levar... Entregue-se à emoção!  Peguei um papel e a caneta e a libertei em um lindo desenho em que me apaixonei. A imaginação é uma vida que não se desfaz. Ela pode nos salvar em qualquer momento desagradável.  Podemos imaginar algo que nos envolva e acolha. Quem imagina, tem uma arma poderosa na mão para escapar de qualquer frustração.  A adversidade pode nos sufocar  Se somente nela a gente focar. É preciso relaxar, deixar a mente vagar, graças a esse certeza da nossa vida: nossa mente é livre para imaginar, ousar, renovar... Deixe a imaginação solta!  A sua mente voa! A imaginação não te perdoa Se você a esquecer 

A Menina e o Esquilo

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A menina cumprimentou o pequeno esquilo Que passava na floresta solitário e faminto. A menina de touca roxa não era rica, Mas compartilhou com o esquilo sua comida. Comida repleta de carinho A um esquilo tão tristinho. Mesmo com tão pouco a comer, Foi o suficiente para o esquilo se fortalecer. Ela o ajudou com a boa vontade, com a verdadeira caridade, nada em troca a esperar somente queria ver o esquilo melhorar. O esquilo a agradeceu E ela contente por ajudá-lo respondeu Que gostaria de lhe dar um abraço já que não era o único a ser solitário. Logo, a menina e o esquilo Seguiram como grandes amigos Que doavam um ao outro atenção e carinho que seus distantes pais haviam repelido. Como a menina e o esquilo muito bem se faziam, Eles decidiram que irmãos de coração seriam Porque é possível construir no presente novos vínculos que podem ser incluídos no nosso caminho nos mostrando que nunca estamos sozinhos. Se o esquilo é realmente uma boa companhia, os

Eu Te Convido

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Cena da série "Anne With An E" da Netflix Eu te convido A passar uma tarde de primavera comigo. Nós subiríamos numa linda árvore Para respirar novos ares. Nós deitaríamos nos ninhos Dos afetuosos passarinhos. Nós nos pintaríamos com as diversas cores Das borboletas, folhas e flores. Nós nos cobriríamos com os folhiços. Nós visitaríamos pela raíz um mundo maciço, secreto e novo dentro dos galhos e do tronco. Nós escutaríamos nossos pensamentos. Nós diríamos nossa verdade pelo silêncio. Nós conversaríamos sobre algum sábio poeta Por sermos pessoas à frente da nossa época. E nós brincaríamos na margem do lago aonde o Sol silenciosamente selaria um pacto da nossa grande amizade E da nossa eterna lealdade. Você aceita o convite? Referência: Poesia totalmente inspirada na maravilhosa e gloriosa série "Anne With an E" da Netflix. Amo Demais! E recomendo muitíssimo! Tive a ideia de fazer o poema pela música da abertura e sua tradução que você pod

A Menina de Maria-Chiquinha

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Pintura do chileno Andres Orpinas A menina de maria-chiquinha  Espera receber toda noite e dia  Uma cartinha, uma notícia  De quem está longe da sua vida.  O Sol se põe devagarinho.  Os animais nas árvores vão dormindo.  E ela permanece ali pela esperança de não haver perda  Pela grande saudade que a deixa cada vez mais pequena.  A pequena menina chora silenciosamente.  Tanta é a solidão que ela fica doente.  Mas de repente surgem na sua caixa de correspondência flores  E um doce aroma que ameniza suas dores.  As rosas trazem a primavera.  As rosas a acompanham na sua ansiosa espera  de quem partiu, pois só quando voltar,  ela se permitirá para a casa retornar  Com as lágrimas autorizadas a secar.  Com o aroma calmante, as rosas a fazem entender  Que ela deve da cerca descer  Para que dessa dificuldade sobreviva  E possa mais madura continuar a vida.  A menina, que se sentia sozinha e medrosa,  finalmente percebeu  que Deu