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Mostrando postagens com o rótulo Raiva

Vulcão

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Essa subida íngreme me parece mais difícil que cometer um crime com toda a certeza do mundo  assim como a incerteza nesse segundo da queda que me afeta.    Concentro toda a minha energia nos movimentos  doa meus braços e pernas, me certificando do que estou vendo. Meus sentidos estão sob minha proteção pelo medo de que o vulcão entre em erupção  restando apenas as cinzas  e meu Espírito soprando as brisas.    Batimentos cardíacos a todo vapor. Suor que chega a procurar me proteger do calor de um vulcão que está prestes a estourar de tanta angústia, desespero e agonia a pressionar meu ser que está em pleno apuro  para que essa expressão não afete minha vida, meu futuro.    Sei que tenho muito a sentir, a liberar, a extravasar de larvas afetivas e lascivas que me convidam a explorar o fundo do vulcão  e na certa, eu chego a aceitar de coração para não me perder  do meu precioso ser.    Dei voltas e voltas pelo vulcão  com a devida atenção para que quando entrasse em erupção  fosse de uma

Penetrável

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Penetrável num labirinto a minha volta que sangra e ama na mesma medida quase levando à loucura quem se intriga e se dedica comigo a tal atitude de me conhecer e ser conhecido.  Desobstruído instante do meu ventre que estás querendo jorrar segredos guardados e reprimidos na melancolia de dias autossabotando-me com montes sem nenhuma cerimônia em minha face. Preciso dizer o que sinto em meu rosto por vezes enrijecido. A água, a terra, o fogo e o ar são penetráveis de modos distintos. E eu tem dia que sou água; noutro terra. Ou até no mesmo dia, fogo e ar. Dependendo da pessoa e da minha confiança com ela, sou água ou fogo ou ar ou terra. Sobretudo, sou. O que sinto diz respeito apenas a mim? Não tem nada a ver com as pessoas ao meu redor? Tem um mundo além de mim à minha volta que me afeta, se me permito ser afetado. Logo, cuido. E nessa certeza, percorro à minha estrada me penetrando nos caminhos tortuosos e gloriosos que tendo a seguir rumo à minha mente, rumo ao meu autorretrato num

Cadê Você?

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Para Pe.  Por quê quer estar comigo? Não ouse dizer que é só por eu querer.  Cadê você?  Não ouse dizer que é só por prazer.  Cadê o amor?  Não ouse dizer que é só por não haver outra pessoa melhor.  Cadê a valorização? Não ouse dizer que é só pelos meus ideais tão elevados, se não compactua verdadeiramente com eles.  Cadê a verdade?  Não ouse dizer que é para manter o status quo... Cadê a espontaneidade?  Para me conquistar,  Respeito. Não ouse enfrentar meus sentimentos mais genuínos. Se quer que eu me revele, eles fazem parte. Você me aceita? Como gostaria de me conhecer se não ouvi-los?  Se quer estar comigo,  Me veja como sou como pessoa, mulher, amiga, humana  E não como uma problemática por querer me enquadrar a você.    Se abra também, para eu poder te conhecer.  Se escute, se aceite e se valorize para eu poder também. Coloque a mão no seu coração  e só se pronuncie com relação ao que foi vivido  e não pelo que interpretou ou que deveria ter feito.    Está disposto a falar de v

Incerto

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  Tudo começou como tudo terminou: incerto. Predominantemente, ainda não sei o que você sentia e no fundo nem eu mesma. Será que foi mesmo amor? Uma parte diz que sim pelo charme e carinho e a outra parte diz que não porque estava tão impaciente com tanta coisa.  Minha impaciência gritava! Minha paciência cansava... E agora cada um segue seu rumo. Como é difícil deixarmos ir...  Que a gente consiga passar por isso logo e bem.  Seja lá o que for que vivemos, sabemos que foi forte e fraco naquilo que foi e não foi, momentaneamente, e é isso o que fica. Momentos, como você mesmo diz.  A intensidade trás a verdade do que nunca mais voltará a ser o mesmo porque ainda estará incerto e no fundo eu também.  Não podemos ficar juntos por medo de ficarmos sozinhos. Isso é humilhante. É preciso que seja uma escolha por amor e por entrega a nós mesmos.  Eu não te vi fazendo isso. Não te vi... Se me lembro, no começo, talvez. Mas não consigo mais acreditar no seu amor. Por isso, me sinto chateada e

Constrangimento

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  Mantive meus olhos abertos,  Minha boca de julgos certos,  Minha consciência,  Minha paciência por tempo demais,  Chorei muito já e confiei com os olhos abertos,  E agora eu digo: quero um amor que me traga mais paz E consiga me amar como eu sou.  Agora a paciência parece que acabou! Indignada como nunca! Machucada que assusta  Os pontos abertos no meu coração  Que estão doendo.  Chorando mais uma vez  Para aliviar por um momento  E depois volta tudo...  Quantas vezes passo por isso para te superar? Eu passei por um constrangimento  Que está até agora Por alguém que me entreguei com tanto sentimento  Que chego a chorar de tristeza e desilusão  As tantas feridas que doem no meu coração.  Nunca deixei de ver nada.  Mas tive paciência de conversar.  Confiei e agora não consigo confiar mais.  Me machucou feio tanto que tá doendo.  O que eu não queria que acontecesse  Esta acontecendo Estou te perdendo... E essa perda é real e mais dolorida ainda Porque não tem peso o suficiente  Nem diál

Voz de Megera

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  Sua voz ainda ressoa na minha cabeça às vezes  Como já ressoou muitas outras me dizendo Que eu ainda não estou pronta. Você sabia disso?  Ela é como uma mosca chata!! Uma professora que sabe "muito bem" educar  Tanto que se utiliza de rótulos e julgamentos morais  Para avaliar e categorizar quem é competente  Com um crivo crítico e severo dos nossos passos.  Eu me via congelada, vegetal, respirando por tubos Ao ser tão violentada que nao conseguia dizer uma palavra.  A tensão em meu corpo era tanta que não sabia lidar... Eu me percebia todas as vezes lutando contra a maré, mas não conseguia... Ela me engolia como quem engole o direito de escutar dos seus alunos.  Mais fácil reprovar do que escutar.  Mais fácil julgar e diagnosticar do que confiar.  É uma triste professora que se torna para mim inimiga  Porque aos poucos suga minha energia e autonomia  De ser quem eu quiser ser Sem estar presa ao seu rótulo  Tão certeiro que me foi como um castigo  No tempo que estivemos jun

Olhar no Espelho

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Não aguento viver com essa dor.  Ela dilacera meu coração,  Meu caminho e direção Por migalhas de amor.  Um amor que aparece quando convêm Que é produzido por quem nos faz de refêm Quando compramos esse conceito de fora  E internalizamos como um autoconceito agora.  Eu me perdi do meu centro.  Não me aventuro adentro Porque a dor está tão grande nesse instante Que sufoca e assusta de tão horripilante.  Eu questiono se vejo ou não meu olhar no espelho Ou é seu olhar crítico pelo que desconsidero e põe defeito Determinando o que mais de especial eu decido Que são minha dignidade e liberdade, para você, sem sentido.

Excedo

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Sobrepeso Queimo Excedo Peno Empenho Rastejo Manejo Percebo   Quero ver se é para ser? Já sei o que será? Já vi que não é assim E é assim que se está.  Nada de novo virá? Tudo de velho continuará? Se em vida a gente não vibrar E em cinzas a gente continuar.  Em pó escuro, nos tornamos Se sim ou não, retornamos, Mas não seremos os mesmos.  Isso é verdadeiro. Renascemos.     

Príncipe Que Imagino

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 Solitário andar  Provocando dor  Alterando estou O meu amor. Por você, decepcionei, Sonhei e cochilei Quando acordei, Chorei. Ando distante, Mas você me chama. Sonho relevante, Mas você me engana.  Dor avassaladora Perceber a ilusão Que foi saber sonhadora Que roubou meu coração.  Foi para me humilhar Que se atreveste? Foi para me usar  Que comigo se esteve? A mágoa surge em meu íntimo Como um peregrino sem que estimo Porque me pareceu desconhecer Quem muito agora me fez sofrer.  Sobrevive nas pegadas  Por apenas migalhas ingratas Que estais a me oferecer Achando digno assim viver? Não me contento com esse amor Que mais enlouquece pela dor De não saber que o externo e o interno Se complementam no que é de mais esmero.  O equilíbrio entre a aparência  E a virtude da benevolência Desloca meu ser em imersão Numa completa confusão.  Do que fazes de mim?  Prisioneira serei? Não quero me ceder. Não vou me vender.  Socorrerei minha alma, Que perdeu meu corpo por nada E não se percebe em calm

Nuvens de Ouro

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  Flutuando sob as nuvens a sós com esse persistente amor, eu quero lutar para viver em nós e que sobrevoemos a qualquer dor.    Tão inevitavelmente apaixonada voando no céu tão sublime e elevada,  eu gostaria de continuar me sentindo amada  e te amando pela minha vida encorajada.    Confiança cada vez mais forte e real,  conexão profunda entre mundos,  atração calorosa, carnal e visceral e uma vontade de passarmos o tempo juntos.    Ontem, quando eu me estressei e saí do eixo bem a fundo,  você pareceu me escutar, fazendo suposições a ti, com os olhos marejados e contrariados,  mesmo que eu tenha tanto te julgado pelos meus medos que estavam descontrolados supondo que talvez não queira estar comigo no futuro...   Quando saímos, me parou, me segurou pelos braços para um beijo com paixão e indignação, para eu perceber que você estava sentindo e falando sem máscaras com o coração. Mas querido, me desesperei pelo que espero que tenha sido um mal entendido. E seu beijo intenso e furioso me

Revolta da Pequena - Diário #1

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@Tatianagorbunova From Freepik Agora que eu sei o que é estar apaixonada, eu não sei exatamente o motivo de sonhar tanto com você sem ser nem ao menos convidado. São sonhos como se estivesse vivendo um primeiro amor colegial em que não vivenciei, mas poderia ter vivenciado talvez com você. Não me parece ser por isso que esses sonhos apareçam. ´E o que eles me levam a acreditar. A verdade mais pura é a raiva que me fez sentir por desconfiar de que havia me pedido em namoro de brincadeira no pré para provocar uma amiga minha em que estivesse gostando mais e o estivesse ignorando e insultando porque ela o achava "gordo". Sim, fiquei revoltada tão pequena me sentindo rejeitada sem nem ter consciência. Você me pediu em namoro um dia antes das férias e depois esqueceu. Nem pensava nessas coisas antes, você me pediu, me deixou ansiosa nas férias, e desapareceu como se tivesse pensado que conseguiu tão facilmente que nem se importou mais.  Me lembro que fiquei aborrecida, mas me lemb

Escuto-me

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Escuto-me Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só. A tristeza indica que não estou atendendo uma necessidade que estou esquecendo o que pode me fazer olhar para a redondeza. A raiva me alerta, quando a identifico, Uma necessidade que me importo A ponto de quando a ignoramos, sinto um ódio... A ansiedade em si tem uma razão de ser que me indica uma vontade de ver logo algo que necessito me atender. Quando alegria sentir, é por conseguir atender uma necessidade minha à vista e então, é possível celebrar esta conquista. Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só... A autoempatia se dá quando identifico esse sentimento e necessidade e comunico que fazem parte da minha autenticidade. Identificar a necessidade como a causa do meu triste sentimento Me possibilita me responsabilizar pelo momento mais do que quando me culpo em moralizantes julgamentos. Os outros também têm as mesmas necessidades que vem a ser entendidas também como causa de muitas naturais

Políticos de Granizo– dueto Beatriz Nahas e Miguel Jacó

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A revolta do povo deixa as nuvens carregadas pelo governo o abandono das pessoas encharcadas.  Os trovões furiosos E os raios desastrosos São os reflexos de um povo descontente Por anos sugada a energia sobrevivente. Alguns políticos se tornam ilusionistas trazendo com a chuva a neblina. E assim, o povo fica cinza como o céu, ranzinza. Do nada ele vomita uma sandice tempestuosa Como se fosse um barril de pólvora independentemente do estrago pronto a ser jogado E o povo que o elegeu se sente desapontado. Sentindo raios, trovões e ventos, sem norte o povo vive segundos de gris sem suporte como se uma chuva de gelo e uma enchente encharcassem as ruas da nossa vida intensamente. É tanta a revolta que em forma de granizo, O povo sofre, chora e se manifesta num grito, Como nesse poema em que se ouve o barulho da chuva tão forte, tão brutal e tão catártico como nunca...

O Trem da Loucura

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Chegou o trem da loucura para abastecer o hospital da cura da anormalidade que assusta a cidade e que quer se ver longe dessa demoniedade. Um por um desce do trem Pensando que vão ter uma saúde do bem, Mas só como doentes são vistos e punidos Por não serem pela sociedade bem compreendidos. A raiva ou a tristeza era justificada pela existência de algum transtorno ignorando a social violência que eram tratados dia após dia de quem desconhecia a empatia. Negros, alcoólatras, necessitados, Putas, gays, aleijados, Desciam do trem para o manicômio Como num holocausto mórbido. Categorizá-los por doentes mentais Pelo que seriam cidadãos "anormais" Foi tão perigoso e preconceituoso em vários níveis justificando tratamentos nos primeiros hospícios bem insensíveis... Lobotomia ou solitárias para quem não obedecer, Dopa ou castigos físicos para quem se enfurecer Já que deviam aceitar serem um zumbi que não tem roupa, não come, não sente nem sorri. Pela superlotação, as pessoas dormiam em

Os Sistemas a Rigor (corrigido)

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  Eu quero me sentir obediente ao sistema e/ou quero me descobrir autêntica em cada cena ? Se eu ao sistema não valer,  eu me igualaria a uma posse em que eu poderia me desfazer  com uma simples overdose.  Se eu me permitir  com cada experiência sentir  o que for possível, eu não apenas serviria para o sistema que assim me recompensaria.  A punição ou a recompensa promissora de cada agência controladora podem tornar o sujeito grato compreensivelmente, mas também um mero funcionário  por colaborar com as cobranças a si e aos outros feitas de modo tão sanguinário.  Cobrando a si e o outro para agirem tão. mas tão corretamente e julgando todo aquele que não é competente,  o ser pode viver sem saber apenas para fortalecer  os sistemas que continuarão de forma desumana a crescer... ´E claro que por trás da Igreja, do Estado,  da escola, da economia e do trabalho, há no fundo um objetivo e uma importância  o que não é rebatido aqui em nenhuma instância. Eu acredito que, em parte, os sistemas

Caladas Falem

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🤐 Caladas Falem Ei, Criança! Quanta desesperança, tristeza e agonia seu olhar passou quando me via! Lá estava eu passando pela movimentada avenida, quando te vi atrás do portão, uma pequena menina, com os olhos tão entristecidos me olhando como se estivessem comigo falando. Um olhar gritando por socorro sem cor. É uma criança triste a cada soco da dor. Ei criança, o que aconteceu com você? Alguém te violenta discretamente ou o quê? Não me pareceu um olhar de tristeza meramente comum, Mas me senti culpada diante de ti, pois sou qualquer um. Na minha cabeça, eu estaria te estimulando a conversar com estranhos e por isso, segui passando. Hoje me arrependo... Na época, eu não dei a ti a devida importância, mas após ver o tanto de criança violada, sinto ânsia de te procurar até nesse mundo encontrar e um interesse humano profundo demonstrar. Sabe, têm tantos pais preocupados que acreditam na estratégia da violência Como melhor forma de ensinar, pois a fria advertência, Segundo eles, pela

Sara Punida

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Sara Punida ( prosa poética/ conto) Sara tenta esquecer o que aconteceu, mas não é possível porque as lembranças estão na sua mala como roupas amarrotadas. As roupas dão indício do que fez e de onde esteve. Mas a mala está trancada. Ninguém pode saber... Sara não contou diretamente para ninguém o que aconteceu por puro receio do que pudessem dizer. Com certeza, a julgariam e não a entenderiam, mas é a verdade: Sara viu a morte... As roupas dela estavam encharcadas de angústia ou culpa. Sim... Seria possível?! Podem-se dizer que as roupas dela estavam encharcadas do sangue que escorria do seu braço auto-mutilado, violentado, punido por agir... Afinal, quando errava, merecia ser punida... Tão insuficiente assim não queria mais viver... Mas Sara só conseguia ver que estava encharcada de angústia ou culpa. Sara tentou se matar e chegou a ver a morte de muito perto. Ela guardou no armário do seu quarto escuro seu segredo numa mala trancada pela vergonha de confessar seu desejo de se matar.

Garota Sumida

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A gente vê tanta notícia realmente triste.  Então, por quê você persiste achando que o que sente  é pior do que passa essa gente? Garota, por quê e para quê se sentir sozinha e tristemente querer partir? Você tem uma vida maravilhosa? ´E ingratidão como chora! Garota, você não tem direito de sentir nada em seu peito.  Você tem tudo para se sentir feliz.  No entanto, escolhe ser infeliz... E aí, a garota cansada de negarem o que sente se viu apagada por não saber quem é no meio dessa gente.  Todas as pessoas somem.  Todas as vozes a consomem dizendo que seu sentimento não tem lugar.  Pois então, ela foi para onde possa se mostrar... A garota sem rumo nem caminho se perdeu num redemoinho em sua mente sedenta de autenticidade já que não pode encarar a verdade. A solidão a cobriu.  Ela não mais sorriu. Ninguém mais a viu.  A garota sumiu... Foi por engano que ocorreu o dano ao pensar que vai se expressar num

Vedetes pela Traição por Jane Evelyn - Episódio 8 da Série em Poesia "Amélie Klein"

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Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova : "Amélie Klein - Série em Poesia", mas dá para entender isoladamente.  by juhee (@zoohii) https://www.instagram.com/p/Bsk8J-EnwSL/ Parte 1 Em 2005 (No ano que Amélie entra no colégio) Seus beijos baseados numa mentira Foram os causadores da ferida Que em mim abrigou ao ter sido traída Enquanto você com minha cara curtia. Enquanto fui fiel E a nós rezei ao céu, Você me traia e depois me amava dizia. Qual é o limite da sua hipocrisia? Em fevereiro, eu passei para a turma da manhã no colégio E, todo o intervalo, esse cafajeste Fred mais perto Foi me conquistando com seu jeito sedutor E foi despertando em mim cada vez mais o meu amor. Ele tinha um jeito carinhoso e um tanto bobo Que me divertia e me deixava iludida Já criando todo o meu casamento ao seu lado Inclusive filhos e um futuro detalhadamente planejado. Amélie continuou estudan