Mocinha de Tranças

Mocinha de tranças,
ainda tenho esperanças
de que vai voltar
para comigo namorar.

Mocinha de tranças,
nós tínhamos uma forte aliança!?
Por quê resolveu me abandonar?
Por quê não pôde mais me amar?

Agora eu sou escravo
do meu passado...
E você é escrava
da minha mágoa.

Mocinha de tranças,
lembro bem do tempo que éramos crianças.
Agora, no escuro, estou sozinho e triste
porque você em mim ainda persiste. 

Mocinha, que preenchia meu mundo,
partiu num longo segundo
e agora permanece a dor da sua partida
e o amor envolvido com a prisioneira melancolia.

Eu mergulho no rio profundo da minha dor
pela vida planejada com nosso amor
ter sido impedida
de ser vivida... 

A solidão obscura do coração
ansioso por amor
entende o seu direito de decisão
e então, se permite escolher também em ir a procura de uma nova cor.

Quero uma nova cor que acolha meu dolorido coração
e que abra espaço para uma nova emoção
dando adeus àquela, que decidiu ir embora com suas belas tranças,
e agora amando a mim e talvez alguém por aí, eu vou atrás de mudanças. 

Referência: Poesia inspirada na poesia "Menina Esperança" de João Nunes Ventura. 
Link: https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-esperanca/6646320

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