Quando Você se Foi


Imagino que estaríamos assim
como nesta pintura se você estivesse aqui.
Sentados num banco de praça, eu te ofereceria uma flor
enquanto contemplaríamos o nosso amor.
Por quê com meus sonhos me deixou?
Por quê com você não estou?
Não deixo de ansiar
Por assim com você estar…
A angústia se apoderou de mim, querida,
Pela saudade e solidão em minha vida.
Tento construir novos planos
E desfazer meus enganos...
Tento conhecer novos amores
E desfazer as dores...
Mas é difícil, pois ainda penso em você
Mais do que eu achava poder alguém querer...
Penso sentado num banco de uma praça em lhe dar
uma flor amarela tão linda como você a brilhar.
Mas a vida não quis isso para nós...
Você se foi… Me deixou triste… E só…
Na vida, há coisas que não conseguimos controlar…
Então, adeus, querida! Mas saiba que mesmo com o tempo, eu continuo a te amar.
Em algum dia, tenho esperança de que a mim vai voltar...
Eu lhe ofereço uma flor amarela, meu amor,
Já que apesar de, às vezes, não parecer, o meu amor não acabou quando você se foi.
Caso não volte, continuarei tentando oferecer uma flor amarela para talvez um outro amor
Já que apesar de, às vezes, parecer, a vida não acabou quando você se foi.
Porém, sobretudo, eu sempre me oferecerei uma flor amarela seja como for
Já que apesar de, às vezes, não parecer, eu sou o meu maior amor,
E me amo muito mais do que qualquer dor...

Referência da Pintura: Dianne Dengel (USA, New York, Rochester)
Comentário: Poesia dedicada ao Dia dos Avós e para um projeto que estou fazendo em fazer mais poesias destinadas aos idosos que é um grande público do blog amante de poesias.

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