Desatendidos Amores
Amores não vividos
Por bloqueios emocionais sem sentidos
Acompanharam minha puberdade
E agora, me atormentam pela curiosidade.
Amores indeferidos
Por uma timidez sem medida
Me atormentam em sonhos repetitivos
Com cada possibilidade de amor extinta.
Amores inesquecíveis
Por eu ter julgado como tolas paixonites
Não foram plenamente e completamente vividos
E agora voltam com força brutal por tanto terem sido desatendidos.
Amores desconsiderados
Do meu passado
Pela atração sexual tão secundária
Apesar de um pecado não ter sido julgada.
Tais desejos voltam agora me deixando louca!
Coloco um vestido sensual e maquiagem para ninguém como boba!
Bebo um vinho pelo arrependimento que me persegue
Por tanto ter reprimido o desejo que agora sair livre consegue...
´E desesperador dormir, pois me encanto
com uma realidade que não é minha.
´E desesperador acordar, pois me chamo
inconscientemente de uma boba menina.
Cheers! Faço um brinde à minha covardia...
Sem querer, reprimi algo que é natural à vida.
O amor não deve ser, de forma alguma, ignorado!
Ele é como um vinho ao ser bem apreciado.
Ame decididamente sem censuras!
Não viva covardemente nas escuras!
Embora as exigências da sociedade, não se esqueça de amar…
Assim, não haverá razão para, com desatendidos amores, sonhar…
Referência: Poesia inspirada na pintura do inglês David Touchstones (Inglaterra, Southbank, Middlesbrough)
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