Dois Ambulantes
O arrepio do seu amor corria
no meu corpo frio que percorria
Uma sensação que socorria
O corpo vazio que quase morria.
A escuridão do quarto pequeno
Era como um copo de rum com veneno.
Nos usávamos para nosso prazer satisfazer
Até o Sol aparecer com o amanhecer.
A entrega à escuridão
Pela alma em depressão
É transformada à entrega a essa paixão
Sem base, sem consciência nem razão.
Minha pele fica arrepiada ao fantasiar
Os momentos no quarto do desejar.
Mas o nosso amor era um sinal de vida
Aos ambulantes da melancolia.
Pena
Que a centelha
De vida
Dependente vivia.
E com o fim, agora
Em nós, é chegada a hora
De nos acabar ou da vida encontrar
O pulso de si em outro lugar...
Essa música foi inspirada inicialmente por incrível que pareça na música do RBD chamada "Ser o parecer". É a minha primeira poesia gótica.
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