Retorno do Diabo por Fred Spencer - Episódio 10 da Série em poesia da Amélie Klein

Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova no lado da aba "encomendas": Amélie Klein Série em poesia completa. 

* Também melhorei a parte nova do episódio de David. Acrescentei umas estrofes nos episódios da Jane e Susi. No episódio de Luke, realmente mudei muita coisa exagerada para deixar o personagem Luke respirar aliviado um pouco rsrs - Tudo isso por causa da personagem que faltava para essa série que é a Juliet

´último episódio da 1 temporada da Série em poesia LABOX - título origina



Parte 1

Um conflito entre as bruxas estava formado. 
Uma parte por Morgan comandado
que queria que eu reconhecesse meu erro
e outra parte por Juliet que queria que assumisse o veneno. 

Juliet queria que eu voltasse para a escola 
de uma forma vingativa que eu possa, 
por meio de uma poção, separar as meninas 
que tanto ficaram amigas. 

Já Morgan gostaria que numa poção
ajudasse a tranquilizar o delas coração
para que me fizesse render dos meus erros 
e me perdoassem dissolvendo os meus defeitos. 

Estou confuso quanto ao que eu quero fazer 
qual poção eu utilizo e qual lado escolher. 
Não penso em dizer simplesmente que não me agrada
a possibilidade dessas meninas que me humilharam separá-las. 

E é claro que reconheço meu erro de traição, 
embora por trás não justifica, mas há uma explicação
que gira em torno de quando estudava nesse lugar
em que conheci as duas meninas em que fui me apaixonar. 

Eu sempre fui um cara adapto à monogamia, 
mas não sei explicar o que realmente sentia. 
Parece errado de inúmeras formas, caro leitor, 
mas realmente foi assim como sentia o amor.  
 

Eu conheci Amélie na cantina

em que conversamos Por horas

e ela com toda alegria

 me encantou sem demora...

 

Todo o dia era feliz quando eu acabava com ela falando

e Amélie continuava me encantando

e eu me iludia ao imaginar que com ela ia namorar,

já que ela poderia de mim gostar.

 

 Conheci a Jane na quadra

e eu a achei uma ladra

que roubou minha atenção

assim que trombou em mim e me deu um sustão.

 

 Nos aproximamos naturalmente

e eu me vi um adolescente apaixonado duplamente

Já que nas duas eu gostaria de ficar

e eu não saberia como uma delas machucar...

 

A monogamia era o acordo,

mas meu coração não tinha dono,

 Mesmo que as coisas acontecessem sem querer

Já que era a 1ª vez que me interessava por alguém.

 

Fui levando e levando

e não nego que fui me aproveitando.

Pensei apenas no meu umbigo,

pois isso não foi honesto, legal e amigo.

 

David me olhava desconfiado

Por Amélie estar preocupado.

Então, sempre tentava alertá-la de que eu era estranho e babaca,

mas como Ele não tinha provas ela me defendia e se afastava dos amigos

e eu fui me tornando – como se diz – abusivo,

mesmo que no fundo estivesse constrangido.

 

Teve uma vez que vi Amélie na parede

e David falando para ela perto na sua frente

que ele sentia falta da sua amizade

e dos momentos que conversavam com intimidade...

 

De rir de piadas, contar segredos,

mas agora ela havia os esquecido com o estalar dos dedos.

Amélie olha para o chão e disse que também sentia,

Mas o motivo de não gostar de mim não entendia.

 

Eu me aproximei com raiva de que ele pudesse algo dizer

Já que do seu amor tinha medo de perder,

mesmo que sentisse o mesmo com Jane,

para mim, meu afeto era real, mesmo que o leitor se espante.

 

Eu as amava, mas era de um violento jeito

que não era honesto e feriram o sentimento

Quando as duas descobriram

e de mim no teatro, de forma humilhante, me inibiram, ao ponto que sumir me pediram.

 

Parte 2

 

Agora na escola vou voltar

e tentar me recuperar

o que seja possível do perdão

para conseguir acalmar meu coração.

 

Não sei como vai ser a recepção.

e acredito que não boa com exatidão,

mas não tendo de início uma bofetada

já seria bom, isso se não puder pedir nada..

 

Passei pelo portão e vi

A Gabrielly na entrada que desconheci.

Ela tão linda sorriu para mim com interesse e malícia,

Mas percebi que era para provocar Charlie que também vinha.

 

Passei pela cantina, sala do maternal,

 a quadra e logo mais no final

entrei na sala do nada e ouvi um grito,

mas diferente do que achava que fosse sentir, não consegui segurar o riso.

 

Amélia assustada interrompeu o beijo com David

achando estar tendo um pesadelo

porque é uma assombração que voltou

na escola que tanto ela tentou esquecer ressuscitou.

 

Eu ri porque era como se eu fosse um bandido,

um ladrão ou um assassino

Porque apenas fiz algo que reconheço como ruim

e não deveria estar mais aqui assim.

 

David me olhou surpreso e intrigado

 e me perguntou com o olhar atravessado

o que eu vim aqui fazer

e eu disse que voltei como ele pode ver.

 

Jane chegou olhando distraída o celular

e quando olhou pra frente divertidamente eu disse “olá”

e ela se assustou tanto comprovando

que o maior secreto vilão desta história está retornando.

 

Jane gaguejou, viu que Luke chegou,

Sem dizer nada a mim nem a ela o puxou

para fora da sala porque estava ofegante

como uma crise de ansiedade neste instante.

 

Luke sem entender quem Fred era,

pegou um copo de água e disse para Jane respirar (Quem me dera diria ela)

Mas esse maldito garoto voltou

Que foi o 1º que ela amou e a traumatizou.

 

Luke a abraçou, enquanto ela sentia essa reação ansiosa

Que parecia que ela fosse morrer, com um aperto no peito, nervosa.

Ele disse que o seu sentimento compreendia

já que sua necessidade de confiança não foi atendida.

 

Luke disse que não tinha problema

colocar tudo para fora de si mesma

e ele apenas foi um idiota

que não soube valorizar uma joia.

 

Luke deu um beijo na bochecha dela

e disse que ele gostaria de ter uma chance como essa,

quando ela pudesse diminuir esse muro

que pode haver entre ela e um amor futuro.

 

Luke a abraçou mais forte

e para sua surpresa, a resposta foi a sorte

de poder beijar seus lábios macios sedentos

de um amor verdadeiro repleto de desejos.

 

Foi um beijo lindo com carinho até o sinal tocar

E os dois voltaram para a sala junto,

Pois mais calmos iriam enfrentar

assistir a aula de filosofia com orgulho...

 

Parte 3

 

O professor começou dizendo

que Sócrates tinha um jeito único de questionar,

Mas percebendo que a sala estava tensa e distraída

 resolveu perguntar o motivo dessa monotonia.

 

Ninguém falou nada só me olharam

e o professor intrigado todos me esperavam.

Então, confessei a verdade que me sentia arrependido

Por um erro em que muita gente acabou ferido.

 

Continuei rindo “Está todo mundo com medo de que eu alguém morda 

ou que daqui a pouco alguém morra”.

Amélie pergunta “Qual é o motivo da graça, por favor?”

E eu respondi: “Estou tentando não me levar tão a sério, embora respeite a sua dor”.

 

Amélie disse rindo: “Estamos quites. Você nos feriu com uma faca,

E nós o matamos no teatro em público numa brasa”.

alguns tensos riram menos a Jane que precisava algo dizer:

“Você foi tão abusivo que eu não consigo voltar no amor a crer...”

 

E eu disse que realmente me sinto horrível...

Me sinto um ser abusivo, desprezível...

Mas voltei a essa escola porque sentia saudade de morar com minha materna família

Já que estava morando com a minha paterna no Havaí sentindo muita nostalgia.

 

O professor Arthur Wood disse que achava

que Sócrates podia ajudar na encruzilhada

Porque dizia que uma vida sem questionamento

não valia a pena ser vivida já que é um aprisionamento.

 

´E uma prisão o rótulo, o julgamento, o sofrimento de pessoas queridas

 que, por trás, ele vê necessidades que não foram atendidas

e por isso, a gente acaba se julgando e julgando tanto o outro

como se a culpa pelo que sentimos nos deixasse num sufoco.

 

Segundo o professor, Rosenberg entendia que a causa do sentimento

É essa necessidade não atendida e não o estímulo que é o acontecimento.

Então, essa tristeza ou esse desejo, na verdade, tem a ver com nossas necessidades

E quando identificadas e expressadas, conseguimos nos conectar com mais facilidades.

 

Se o foco da nossa conversa é no erro,

Talvez validaremos os rótulos, agressões, comparações e morais julgamentos,

mas Rosenberg sugere que mudemos o foco para os sentimentos

sem avaliarmos esse sentir como certo ou errado, e assim nos conectaremos.

 

Eu disse que me senti confuso porque tinha necessidade de ser amado

E sentia medo de não machucar nenhuma com uma escolha que de fazer me via impossibilitado.

Jane disse que se sentiu triste porque tinha necessidade de confiança

Tanto que do amor chegou a perder a esperança.

 

Amélie disse que se sentiu irritada e frustrada

Porque não imaginava que era enganada

Por quem tanto a cobrava uma lealdade

Mas que não agia conforme a sua verdade.

 

 Eu disse que havia entendido o que elas falaram

E reconheci as angústias que elas destacaram...

O professor disse que Rosenberg elaborou a comunicação não violenta,

Ele sendo um psicólogo que buscava mais clareza nas palavras com impaciência.

 

Como professor agora sugeriu

que pegassem um papel o que a gente riu

Porque o que estava tentando fazer

era uma dinâmica para a gente semelhante pudesse se perceber.

 

Cada um vai escrever um rótulo ou um adjetivo

que acha que as pessoas tem do seu íntimo

e depois de desabafar o que e se quiser, é só colocar

o papel na caixa na mesa do professor sem jogar...

 

O professor acredita que o rótulo

é como uma prisão do modo

como somos e então, propomos

a agir seguindo como estão nos definido.

 

Quando o nosso centro de referência

é externo, a nossa baixa auto-estima

tenta moldar as nossas decisões na violência

com a gente ou com outro como uma sina.

 

Isso para tentarmos ser aceitos

para os outros e não nós mesmos,

Vestimos a blusa do rótulo

e vivemos numa caixa deste modo.

 

Sem perceber nos sentimos inadequados e tristes

Porque o que queremos é nos conectar com o que existe

de mais precioso em cada um de Nós:

a vontade de aceitação da nossa única voz.

 

Susi foi a 1ª escrever no papel “superficial”

Por acharem que Vive num mundo irreal,

ser manipuladora por ter uma opinião,

mesmo que escola esteja agora em mais união.


Gabrielle disse corajosamente e sinceramente que Suzi

A humilhava por ser gorda, "insegura" e “abobalhada”,

Mas Susi disse que, para ela, nao era humilhante pois ela só opinava

 dizendo que a nutrição muito considerava.

 

Susi reconhece que não teve empatia dizendo como sabia, mas a achar superficial

sem reconhecer suas necessidades é surreal. 

David escreveu mulherengo e Assassino

e que estava ressignificando também isso.

 

Charlie escreveu fraco, “menos-homem” e até covarde

Porque não teve muitas relações amorosas como parte.

Luke escreveu “machista” e “babaca”

Porque realmente errou numa época e agora não é nada?

 

O professor disse que é importante validar e perceber

nossos sentimentos por trás do que aparenta ser

 e que ao nos conectarmos com eles parece

que ao menos me julgo como alguém que o aprendizado fortalece.

 

O professor sugeriu que tentassem

Viver verdadeiramente e passassem

um para o outro o mundo distinto subjetivo particular

e descobrissem mais necessidades semelhantes que não poderiam imaginar.

 

Amélie que ainda não foi, pois está difícil escolher,

Escreveu “frágil” e “forte” dizendo ser um conflito no seu conviver:

“toda a angústia por ter que ser forte e toda a alegria quando me sinto triste eu invalido

por julgarem como sentimentos errados como um vacilo”.

 

"No ano passado, eu vivia uma depressão e melancolia

Por não me achar capaz de ser algo nessa vida

Quando conheci Louise me sentir mais confiante e segura

mas não sou imune a alguma angústia."

 

"Louise me inspira a quanto mais me perceber

como autora da vida que estou a escrever,

mais eu sinto a força dos meus sentimentos de crescimento

me impulsionando com alegria e não com vergonha pelas comparações e julgamentos."

 

O professor sorriu e disse que entendia

porque também de tristeza sentia

como Quando os alunos Não prestam atenção

Porque dão mais valor a necessidade da diversão,

 

Luke e Jack estavam gargalhando

e falaram que às vezes zoando

eles falam esses rótulos aos mais íntimos

Porque as vezes queremos evitar ser tão serio com nossos amigos.

 

O professor disse junto com as meninas que aí tudo bem

E até os próprios comediantes o fazem como um bem

E é claro que, mesmo quando escutamos esses julgamentos morais, precisamos respeitar

As diferentes maneiras que as pessoas sabem se comunicar.

 

Mas saber que há um jeito que podemos aprender

É um alívio para que possamos melhor nos compreender

E a partir da alegria e do prazer nos sentir mais nós mesmos

Quando nos conectamos uns aos outros com os nossos sentimentos.

 

Essa dinâmica fez muita gente se emocionar

E até mesmo, mais aliviada com compreensão, se abraçar

O sinal tocou e o professor disse que estava produzindo

um curta metragem para um festival sobre isso.

 

O professor, então, perguntou se os alunos gostariam de ajudar

e a maioria afirmou gritando e celebrando sem disfarçar...

O professor sorri, se despede e diz que conseguimos vivenciar

Conceitos de Nietzsche, Kierkegaarg e Buber hoje sem planejar.

Parte 4


Gabrielly inspirada na aula, mais ensimesmada, cansada de se iludir, 
no intervalo, foi conversar com Charlie sobre o que o faz sentir 
já que de fato ela, as vezes, se confunde 
Com o que ele quer com ela e o porquê que ele relute. 

Durante as conversas no intervalo, 
era um tempo que eles mostravam ter apreciado
E Gabriely se questiona se há algo a mais  
e senão, ela pode gostar de outro cara pois é capaz. 

Ela disse para esperar e ele a olha sorrindo,

a comprimenta e ela direta pergunta o que está sentindo.

Charlie não entende, gaby olha para o chão com vergonha,

charlie pareceu entender, mesmo que devagar, e disse: “disponha”.

 

Charlie disse que gosta dela, mas ele não se sente preparado

para de uma garota ser namorado.

Gabrielly pergunta se é isso ou se ele não quer admitir

que não gosta dela e, se for, ela prefere a verdade do que o faz sentir.

 

Charlie se aproxima, a acaricia no cabelo,

ele diz que exatamente por tanto amar seu jeito,

ele tem medo de não ser o cara que precisa

e se um dia a magoaria e frustraria com seus expectativas.

 

Gabrielle fecha os olhos sentindo seu carinho abrindo

Diz que também sente esse medo mas quando o vê sozinho,

ela sente uma vontade de se aproximar maior do que o receio,

mas é frustrante quando ela tem que mantê-lo guardado no peito.

 

Charlie então se aproxima da sua boca

com Desejo de tocá-la e sentí-la toda,

mas eu apareço e interrompo o momento dizendo

que não vale a pena insistir em quem só quer o seu beijo.

 

Charlie irritado disse que eu não tenho moral

para dizer isso depois do que eu fiz que machucou geral.

Mesmo assim eu tinha uma opinião

Porque se você não quer assumir, não ilude mais o dessa menina coração.

 

Gabi pareceu concordar que prefere beijar com compromisso,

mas incomodou por eu achar ter o direito de ter interrompido isso

já que o mais Importante é eles escolherem,

mesmo com os consequências para eles resolverem.

 

Eu disse já saindo ao corredor “ok! Gaby, depois não diga que não avisei”

 e olhando de costas completei “ E não ache que não pode haver outro de olho em você”.

Charlie se irritou parecendo uma afronta com sua presença

E pergunta nas minhas  costas desde quando para beijar precisa assumir uma sentença.

 

Gaby se surpreendeu com comentário,

franziu a testa e disse que não vê como arbitrário

o beijo porque ela aprendeu na sua evangélica igreja

que deve haver amor enquanto se beija.

 

Charlie franziu a testa e disse não concordar

já que ele se permite o momento vivenciar

e o compromisso apenas uma  consequência possível,

mesmo que o beijo tenha sido incrível.

 

Gabi se entristece pois percebe que são tão diferentes

que mesmo gostando dele acha que terá que seguir em frente

Já que ele não suportaria também essas exigências que a igreja

impõe na vida e ele vai tentar esquecê-la mesmo que sua sina seja.

 

Parte 5

 

Os meninos vão ao futebol jogar

E, no vestuário, Charlie para David foi perguntar

como é para ela namorar,

se não dá vontade de com outros ficar.

 

David disse que nas 1ªs semanas,

a gente fica muita apegado em chamas

e não dá vontade, não, mas com as dificuldades

fazem a gente só se questionar na verdade.

 

David disse que a gente está numa idade de experimentar

então se não amar, não dá pra Namorar...

Amar incluindo nos piores momentos

entendendo que é normal termos diferentes sentimentos.

 

Charlie pergunta se ele acha errado beijar sem compromisso.

Davi disse que depende do que significa isso

para quem se beija mas para ele não é errado

Porque sentir prazer é uma necessidade como qualquer Outra, é algo por ele almejado.

 

Luke disse que isso foi um conflito para mim de muito tempo

mas aprendeu que beijar por prazer sem consentimento

te faz não sentir satisfeito porque quando o prazer é só seu

é angustiante pensar que uma violência cometeu.

 

Jack disse que a não ser que seja uma fantasia sexual,

Algo consentido, visceral e animal

Porque não vê problema em quem gosta

De ser amarrada e excitada numa corda.

 

David riu e disse que admira a mudança gritante

de Luke e Por isso é algo impressionante,

Quando você percebe que até o Beijo pode não ser prazeroso

não podendo forçar um amor, se não for espontâneo e gostoso.

 

Richard diz que agora que o Jack sabe que o amo

é maravilhoso poder sentir o prazer sem esconder nenhum dano,

mesmo que seu pai a sua homossexualidade não aprove,

ele sabe que quem ele é não é nada que alguém se apavore.

 

Jack sorri e Dá Um Beijão em Richard distraído

e os caras fazem alvoroço entusiasmado e suspiros.

Rindo Charlie conclui que acha o prazer

difícil de entender mas que além do certo e errado é só sentindo para viver...


Eu saí da cabine do banheiro apertando a descarga


Assustando todos que não sabiam que no local estava

E sendo direto perguntei o que fará com Gabrielle, pois ela só beija por amor
para ele não ser babaca de fazer o que for.


Charlie irritado disse para eu não me meter
entre ela e ele que eu não cheguei e falei sem saber
e que é claro que eles não dariam certo juntos, 
Pois são pensamentos diferentes de opostos mundos. 

Charlie pergunta pela preocupação:
"Por quê mal chegou e já sente por ela compaixão?"
E eu disse que não era apenas, mas que quero tentar com ela namorar, 
se ela quiser e se ela estiver aberta sem um embuste esperar... 

Charlie irritado mais ainda disse que ele não era um embuste
porque não se sente preparado para ter um relacionamento nem estrume 

e ela fica com quem ela escolher,
mas Jack pergunta abraçando as costas nuas de Richard trocando de camiseta: "E o prazer?" 

A maioria dá risada menos eu e Charlie que diz: " eu consigo 
superar a Gaby, pois a verdade é que não é comigo 
Essa coisa de namorar (não queria confessar),
mas eu não quero com nenhuma assim me disponibilizar".  

Charlie diz que simplesmente não entende 
ter que se relacionar apenas com uma pois se sente 
preso em sua liberdade e Luke diz que se a quer de verdade, 
é uma situação boa tê-la de corpo e alma com cumplicidade. 

Jack diz que se prefere

relacionamento aberto 
é direito seu, mas que seja sincero
e pode ver se ela adere. 

Todos rindo menos eu, mas voltam a seriedade 
quando Charlie senta no banco, sem muita animosidade.
Colocando o tênis, diz que vai conseguir esquecê-la.
E eu disse que não vejo a hora de tentar conhecê-la. 

Charlie diz que não quer julgar mas para eu nao trair,
pois é uma grande amiga dele e não quer que eu a faça ferir.
Charlie diz que não sabe quais são as minhas reais intenções,  mas furiosamente 
se levanta dizendo que se brincar com ela como já aconteceu a gente ia brigar de frente. 

Richard diz: " isso porque você disse há um minuto 
que vai tentar a Gabrielly esquecer".
Todo riem menos David e Charlie que dizem se perceber
 preocupados de verdade

Com o que eu possa fazer 

contra a Gabrielly que não estava na escola quando eu trai Jane e Amélie para toda a cidade... 

O treinador chamou todos para começar 
o treinamento para o campeonato no Maranhão que vai juntar 
várias escolas da região para decidir o melhor time 
e homenagear o futebol que as pessoas tanto gostam de assistir o ringue. 

A cidade vai assistir os jogos e pode ser a minha chance 
de mostrar a Gabrielly meu talento e meu alcance. 
Saímos do vestuário entusiasmados 
e com vontade de jogar animados.

A Susi na porta não disfarçou que estava ouvindo o que a gente tava dizendo 
Com a sua amiga Jennifer estavam se escondendo. 
Susi disse zoando que entendia meu lado
e também preferia ficar sozinha e me concentrar no meu estudo e trabalho. 

Já a Jennifer, mais próxima de Amélie e Gaby, ao seu lado não riu 
e disse que ela vai contar o que ouviu
já que Gabi merece saber que o Charlie a deixou para ficar 
Com outro sem ao menos lutar... 

Charlie a ouviu desvalidando seus sentimentos, mas sem saber o que responder ficou mudo, 
enquanto as duas iam embora pelo corredor escuro. 
Charlie sabia que parecia que era isso o que tinha acontecido, 
mas eles não combinariam e vê-la feliz era o que fazia mais sentido. 

Charlie ficou desconcertado como nunca vi, 
lembrou dos lábios dela, foi inevitável não sorrir,
mas rejeitou a lembrança porque eles são de polos diferentes. 
Ele é um ateu e ela uma crente...


Por mais que sejam também rótulos, 

esses escondem uma perspectiva de vida como um modo

de tentar entender a morte e a vida, 

que são diferentes dos tipos de rótulos depreciativos que nos desanima. 


No final do jogo, o treinador disse que vai haver, antes de jogar bola,

nesse final de semana uma festa de início da competição para fazer

todos os alunos interagirem que é mais Importante que vencer

mas que essa vitória é essencial para elevar o nome da nossa escola.

 

A festa começou e eu fui procurando

a Gabrielle que estava com Jane e Amélie dançando.

Quando me viram, a Jane estranhou eu me aproximar

E Amélie zoando falou para a Gaby cuidado tomar.

 

Eu disse que já fazia muito tempo

e agora estou tentando viver um outro momento.

Gabriele disse que me entendia para o estranhamento

Das 2 amigas que veem a Gaby indo dançar comigo por um momento.

 

Luke e David também foram dançar com as amigas

e eu entendi que Gabrielle não Queria ficar sozinha

e me vê como uma forma de tentar

esquecer o Charlie que a fez de trouxa sem seus sentimentos considerar.

 

Gabrielle de relance viu o Charlie que ao nos ver

se sentiu incomodado sem compreender e foi até o fundo do salão se esconder

e eu perguntei se é isso o que Pensava e ela disse que não

Porque eles perceberam ser diferentes e ela era livre para dançar e conhecer Quem ela bem entender.

 

Eu disse que estava muito interessado de uma forma que me intriga

e me Animava ela me dar uma chance, mesmo que seja por querer ou por birra.

Notei que ela olhava muito para o fundo do salão onde ele parecia se direcionar

Mas não deixei isso me abalar...

 

Eu disse a ela que estava ansioso para ver

Até onde esse lance ia acontecer,

 mas que se ela só beija com algum compromisso

pode ter certeza que eu Queria como namorada e talvez mais que isso.

 

Ela supresa sorriu e me abraçou mais forte

E continuou dançando com a sorte

de perceber tocando uma das suas músicas de Taylor Swift favoritas

e na frente de todos me deu um beijo sem se preocupar em parecer oferecida.

 

Ela sentiu vontade de me beijar

e eu feliz em responder seu desejar

 e beijei os lábios que Charlie tanto Queria

Enquanto Jane e Amélie nos olhavam com desentendimento,

Mas, lembrando do discurso do professor, tentavam, mesmo sem saber se podiam confiar em mim preocupadas com sua amiga, me ver numa caixa que se abria...

Eu até as entendo, pois digamos 

que eu no meio da batalha que comentamos 

entre as bruxas Juliet e Morgan havia uma tropa

de cada lado querendo que eu seguisse uma rota.


Pois então, para evitar que uma guerra se estourasse

no mundo bruxo e completamente o prejudicassem

resolvi tomar as duas poções 

e ceder às duas alegações. 


Eu confesso que não foi difícil porque queria o mesmo:

me satisfaria fazer os dois desde o começo. 

Então, voltei como um amigo arrependido

que realmente estou de ter traído. 


Mas é claro que estou conseguindo aos poucos separar

as amigas que riram tanto às minhas costas a me humilhar. 

Estou disposto a não manipular, pois estou interessado 

em Gabrielly mas não diria que não tenho um propósito pensado. 


Como disse, é para a harmonia do mundo das bruxas se estabelecerem, 

já que todos eles já pediram favores a elas e agora elas precisam restabelecerem

com as suas necessidades também sendo atendidas

assim como eu tenho a de amor com Gabrielly, uma doce e linda menina...


DOCUMENTO DA POESIA
Final da 1 temporada da Série LABOX. A série em poesia foi desenvolvida para chegar nesse momento. Com muita emoção, eu termino essa primeira temporada que girou num tema: Rótulos como o próprio nome em inglês sugere. Label – rótulo. Box = caixa. A segunda temporada vai acontecer, visto que muita gente está lendo essa série. Já somam mais de 4 mil visualizações. Então, me anima e ainda sinto que a história não acabou. Vou continuar até estar dando alegria para eu cria-la. Penso numa segunda temporada desapegando dos rótulos

 E com mais debates com assuntos interessantes em que os personagens possam se despedir das máscaras e mostrarem quem são.  TALVEZ  vai me possibilitar aprofundar debates filosóficos entre eles como nesse episódio deu um gostinho. Comecei a série muito baseada em teorias psicológicas psicanalíticas e sociais e termino com uma teoria mais humanista já que é a minha transição no momento.

 Também melhorei a parte nova do episódio de David. Acrescentei umas estrofes nos episódios da Jane e Susi. No episódio de Luke, realmente mudei muita coisa exagerada para deixar o personagem Luke respirar aliviado um pouco rsrs - Tudo isso por causa da personagem que faltava para essa série que é a Juliet

Acredito que demore para começar a nova temporada porque estou muito atarefada. Mas tenham certeza que continuarei. Recomendo que me sigam nas minhas redes sociais e sigam o meu blogue para não perderem as novidades. Obrigada de verdade a todos os leitores, a mim e com emoção, agradeço a Amélie Klein, David, Charlie Klein, Gabrielle, Jack, Richard, Luke, Fred, Marc, Lisa, Beth, Jennifer, Susi, Jane, Arthur, Susan, Suely, Louise, pois todos os personagens se tornaram reais para mim. 

episódio inspirado na música "Demons" de Imagine Dragons e na comunicação não violenta de Rosemberg.





Outras hipoteses para o personagem Fred


Instagram photos and videos from Heather Robinett (@h.n.robinett)

Desenho por ribkadory https://ribkadory.tumblr.com/

Comentários