Kevin e Kelly - Segunda Parte
Kelly com as amigas
certamente adoraria
ir num karaokê
para cantar seja lá o quê.
Quem sabe, poder encontrar
Kevin no happy hour por ele costumar
ir lá beber e cantar várias músicas lindas
que possa se envolver entre luzes, lasers e faíscas.
O medo do artista ser considerado
kitischi pode bloquear Kevin para ser reconhecido
por fora e não, por dentro em que haja sentido
de ser por si bem admirado.
Kevin solta a voz e se surpreende
com a chegada de Kelly que aplaude e pressente
estar longe das amigas para poder lhe confessar
que gostaria de uma música com ele cantar.
Ao som da música conectados,
Com o olhar e voz interligados,
Kevin depois, convida para que escondidos
possam ir a um bar bem longínquo.
Ela consente e, quando chegam, ele logo pergunta
quais são os planos futuros de Kelly que se assusta,
mas não vai bancar a burra por perceber o interesse
e querer também sem cerimônias nem disfarces ficar com ele.
Kelly diz que sente amor pela família e sua moradia,
Mas também tem vontade e teria alegria
de morar numa kitchenette com seu namorado
num futuro que seja possível se manterem lado a lado.
Ela gostaria de ser uma secretária mais renomada
e ser de fato intensamente e profundamente amada
por quem lhe despertar e tiver um interesse sincero
de viverem juntos com amor, confiança e esmero.
Kevin se surpreende com a resposta tão direta
em que o colocou a par do que ela gostaria
E desejando o mesmo, a partir de uma conversa sincera,
Ele diz que tem intenções sérias com ela e não apenas, uma fantasia.
Kelly sorri para Kevin porque adora ser levada a sério
com interesse, atração, amor, compreensão e olhar sincero
para que desde o começo ele saiba qual é o propósito dela
já que não está lá apenas a passeio sem um sentido para ela.
"´E uma maravilhosa mistura!"
o que a Kelly pediu sem compostura.
"Kiwi e tequila!" ela exclamou, enquanto Kevin a olhava
e, percebendo a boca dela num sorriso,ele se encantava.
Já Kevin estava querendo exautado pedir
uma Kaiser para o gelado da cerveja sentir
para que refrescasse seu corpo feito fogo,
por estar próximo de Kelly olho a olho.
Conversas leves e engraçadas
os envolveram até com gargalhadas
assim como conversas profundas e inteligentes
para saber como cada um vê e entende assuntos mais intercorrentes.
Aproveitaram para pedir um pão de queijo
num lugar distante da empresa para poderem dar um beijo
sem o olhar fiscalizador dos funcionários conhecidos,
apenas deixando os sachês de ketchup abertos exprimidos.
Pareciam que trabalhavam numa kibutz pelas pessoas
se intrometerem na vida das pessoas para julgarem serem más ou boas,
apenas para passar o tédio rotineiro de cada dia
já que gostavam de fofocar e afastar a monotonia.
Um kimberlito é como sentiam que era essa relação.
Kevin e Kelly tinham uma rocha no coração,
interligados por matizes finas superficiais,
mas por dentro, haviam grandes arredondados de cristais.
O amor como um cristal cintilante,
a rocha pela dureza para poder serem acompanhante
por apenas na superfície manterem uma discrição,
enquanto pulsa tão fortemente o coração.
Mas eles sabem o potencial dessa relação
por transportarem diamantes do coração
que podem os revelar tão brilhantes e cintilantes
por aceitarem e viverem esses sentimentos tão vibrantes.
Como numa corrida de kart, Kevin a levou para sua casa
com velocidade a mil para que não pegassem tanta chuva,
numa madrugada fria e chuvosa, depois de um lanche e uma música
que puderam dividir, e depois, com guarda-chuva, num sorriso, ele a abraça.
Dessa vez, ela é que se encanta com seu sorriso
e ele sorri por perceber um possível compromisso
por serem valorizados como pessoas um pelo outro
pelo que sentem que além do julgamento alheio, é um precioso tesouro.
Há diamante na profundidade
como o amor cristalizador de verdade
que sobrevoa com a leveza e a dureza do dia-a-dia a se mostrar
presente na alma, no coração e no corpo em sintonia a brilhar...
Documento da poesia:
A primeira parte se encontra nesse blog no seguinte link: http://rumoaminhamente.blogspot.com/2022/07/kevin-e-kelly-primeira-parte.html
A segunda parte do poema Kevin e Kelly foi elaborada pensando em palavras que iniciam com a letra K. Eles seguem uma sequência narrativa, por tanto.
informações que foram inseridas na poesia:
Kimberlito é uma rocha ígnea plutônica ou intrusiva, de composição similar a do peridotito, em geral, com textura porfirítica, com grandes cristais frequentemente arredondados cercados por uma matriz mais fina. Os kimberlitos são conhecidos por transportarem o diamante do manto para a crosta terrestre, e é daí que vem seu grande valor econômico.
Kitsch foi criado no século XIX para classificar produções artísticas consideradas inferiores, feias e exageradas.
Kibutz [quibúts] (hebraico= "reunião" ou "juntos") é uma forma de coletividade comunitária
israelita.
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