O Gostar e o não gostar





Loucura é dizer que tudo que a gente adora é vício. Que mania é essa atualmente para parecermos mais controlados?

Para mim, se você gosta e cria um hábito, sem se prejudicar, qual é o problema? 

Às vezes, parece que tudo o que o "sistema de recompensa do nosso cérebro" entender como prazer será imediatamente traduzido como algo ruim, porque não é racional. 

Eu digo que a partir do momento que pesquisamos os seres humanos o que é o papel importante e necessário da neurociência, 

Precisamos não pautar apenas pela fé na religião ou os estudos da ciência, sim

Para podermos realmente nos conhecer pessoalmente

E dizer que algo gostamos mais de fazer do que outras...

Se há algo em nós que sente prazer por algo externo, havendo uma detecção neurocientífica cerebral, como podemos encontrar essa alegria ao lembrar disso ou até ao fazer em nossa própria experiência? 

Antes da ciência detectar, vivenciamos nossa experiência...

Por que será que não nos colocamos a favor da vida que há em nós para também reconhecer esse prazer em pequenas coisas, em pequenos momentos, na própria consciência, 

Assim como lidar com os desgostos 

Quando percebemos uma angústia, um estresse, uma raiva ou até tristeza maior

na nossa própria experiência...?


Loucura é interpretar apenas de um modo os estudos do sistema de recompensa e ter que nos controlar colocando uma camisa de força emocional. 

Só depender de algo externo para essa alegria e paz que eu acho que é a raíz

De não conseguir só usar algo externo apenas na intenção de prazer momentâneo sem exageros nem dependências 

Quando toda hora é hora pra isso

E aí quando passa a ser rotineiro, 

Deixa de ser apenas por vontade... 

Sendo um abuso emocional que fazemos, 

Precisamos nos cuidar porque podemos fazer isso 

sem perceber que estamos desconectados de nós mesmos... 


Sabemos que o cuidado ao nosso ser que inclui mente, alma e corpo 

É o que procuramos ter desde o nascimento 

E no fundo, estamos a favor sempre do nosso bem estar, crescimento e aperfeiçoamento, 

Mas também estamos atrás de coisas e pessoas sensíveis que possam amenizar o estresse e a ansiedade cotidianas

Que são sentimentos que são desagradáveis de passar 

Sem se perceber podendo sentir tudo isso 

Como condição até humana 

Ao incluir a nossa luz e sombra 

Em nossa concepção do que é ser, e como você possa se descobrir sendo cada vez que possível integrada. 


Logo mais, não precisaria se preocupar, 

Com o que é de fora ou de dentro

Porque tendo equilíbrio em si mesma, 

Ou podendo até achar que cabe por si mesma 

As vezes ser mais racional ou emocional, 

Podemos simplesmente ser ali 

Vivendo a experiência como ela é

E eu realmente como eu sou...

Sem condições para eu me tornar uma pessoa

E o outro também se tornar uma pessoa

Ao meu encontro (agradável ou desagrável). 


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Gente, minha concepção de vício mudou um pouco desde quando escrevi o poema "Vícios insistentes". Muita coisa na verdade eu mudei. Vou aos poucos me encontrando nos meus pensamentos, sentimentos e mudanças além de uma dicotomia desenfreada que limite nossas possibilidades de fora mas que possamos nos sentir seguros para por nós mesmos conseguirmos escolher o que é melhor para nós em cada momento. 

Ao inves de condenar a atitude emocionalmente instável de usar algo como viciante, por que não passamos a nos compreender e a nos abrir sobre o que nos afetou de modo tão desesperador a esse ponto?

"Conheça-te a ti mesmo" (Sócrates)


Beatriz Nahas Pinto

Psicóloga, poetisa, filósofa às vezes e cantora nos momentos livres. 

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