MAGIA DO AMOR - FROZEN 3 (FANFIC de ELSA E JACK FROST)
Personagens Anna, Bicho-papão (Pitch Black), Coelhão, Elsa, Hans, Jack Frost, Jamie Bennett, Kristoff, Norte, Olaf, Personagens Originais
Tags A Origem Dos Guardiões, Amor, Críticas Sociais, Elsa, Fantasia, Frozen, Jack Frost, Jelsa, Natureza, Romance
É uma continuação de Frozen 2 com todos os personagens incluindo um possível encontro da Elsa de Frozen e do Jack Frost de "A Origem dos Guardiões". Como seria FROZEN 3 com a junção das franquias?
Lista de Capítulos
Capítulo | Palavras | |
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1. | Coroação de Anna | 672 |
2. | Um Mensageiro no Baile | 566 |
3. | Plano Imperfeito | 700 |
4. | Mundo de Jack Frost | 1.410 |
5. | Amor de Irmã | 1.528 |
6. | Gelo contra Fogo | 2.340 |
7. | Fase de Treinamento | 1.425 |
8. | Num Passe de Mágica | 1.290 |
9. | O Casamento e as Blasfêmias | 1.462 |
10. | Guerra Final | 1.650 |
Capítulo 1 - Coroação de Anna
Eu estava dormindo na minha cama quando acordo com Anna no meu pé.
- Elsa, acorda!! Hoje é o dia da minha coroação!!
Eu não entendendo o motivo de Anna estar me acordando 10 horas antes do evento, disse bocejando:
- Mas, Anna, por quê tão cedo?!
- Acontece que quero que tudo esteja perfeito. Você precisa me ajudar. O reino vai estar todo aqui!!! Vamos ver gente!
Eu me lembrava de quando foi a minha coroação. Estava tão nervosa e preocupada de congelar aquilo que tocasse... Diferentemente de mim, dez horas antes, a Anna está ansiosa e animada por poder ver gente no castelo onde moramos...
Quer dizer, recebemos muitas visitas! O movimento aumentou muito, depois que a maioria do reino aceitou meus poderes. Mas Anna, mesmo assim, vibra muito sempre quando temos uma data importante em que vai encher o castelo novamente.
Bom, eu sorri para ela e aceitei ajudá-la porque queria que ela tivesse um ótimo dia. Sabia que ansiosa assim ela não dormiria mais... mesmo se eu pedisse.
Então, eu a ajudei a pentear e amarrar os cabelos e a treinar o discurso na frente de todos. É claro que, quando Kristoff e Olaf chegaram, para aliviar a tensão, brincamos um pouco de mímica. E por fim, eu disse a ela:
- Minha querida irmã, é com muita emoção, poder estar contigo neste momento. Infelizmente, eu não pude estar contigo na minha coroação... - abaixei um pouco a cabeça lembrando triste dessa época em que estávamos afastadas.
Anna deve estar lembrando também dessa época tão triste porque seus olhos se encheram de lágrimas. Sei que isso é ainda bem sensível para ela. Ela sofreu muito se sentindo tão sozinha e abandonada...
Antes que eu viesse pedir desculpas por borrar um pouco sua maquiagem nesse momento, ela pegou minha mão e disse:
- o que importa é que no presente você está aqui comigo, minha irmã...
Anna me deu um sorriso fraco e gentil indo em direção a cerimônia. Anna ainda estava andando quando Olaf disse a ela animado que aprendeu a tirar fotos com tripé. Ela sorriu mais corajosa e deu um abraço quentinho nele. Anna passou por Kristoff que a abraçou, lançou um olhar corajoso a ela e sussurou:
- Estarei aqui... - Anna sorriu a todos nós e foi...
Anna falou claramente e firmemente o que precisava declarando o seu compromisso com seu reino a partir de então. Todos aplaudiram. E começou o baile.
Quando começou o baile, estava caminhando em direção à Anna para dar a ela os parabéns pela coroação quando, de repente, ouvi um baixíssimo "psiu" vindo de algum lugar que não sei de onde nem de quem. Dei de ombros crente de que era a minha cabeça maluca ou algum convidado já que o baile estava lotado.
De repente, aparece na minha frente Hans me perguntando se queria dançar com ele. Logicamente, eu neguei a oferta dizendo que não havia esquecido o que ele fez com Anna. Porém, Hans disse que havia mudado.
Eu disse que não conseguia acreditar nessas mudanças de perspectivas tão repentinas e o que o mais provavel que esteja tentando agora é enganar a outra irmã já que Anna está comprometida e não deu certo.
Hans disse que chamou a atenção dele os meus ideais de não se casar no primeiro dia que conhece a pessoa e que compactuava com eles. Ele também entendia minha desconfiança no momento, porém continuaria tentando provar que mudou realmente para conseguir uma chance comigo.
Eu disse para ele simplesmente não perder o tempo dele. Ele fez uma expressão irritada e saiu andando, enquanto dizia aos seus aliados econômicos do reino ao lado que não havia conseguido ainda me ludibriar, porém no próximo dia de baile conseguiria.
Eu tentei esquecer Hans para não estragar minha noite de baile. Fui indo em direção ao banquete real, porém novamente achei que ouvi um "psiu" sem saber daonde.
Não achei ninguém.. Que mistério... Até que... minha barriga roncou e apressei o passo em direção ao banquete.
Capítulo 2 - Mensageiro no Baile
O baile estava lotado com várias pessoas elegantemente arrumadas. Elas tomavam drinks com o peito estufado, nariz arrebitado e sede de luxúria. Tinham tantos príncipes da região de olho nas donzelas vaidosas e ansiosas para dançarem.
Anna gostaria de ver mais animação. Ela não gosta de tanta formalidade. Anna pediu para tocar uma música bem divertida de Prince chamada "When Doves Cry". No ritmo divertido da canção, Anna, eu, Olaf e Kristoff dançamos juntos como ninguém...
Quando eu fui em direção a cozinha, ouvi um "psiu" quase inaudível. Vinha de uma janela de um corredor discreto sem ninguém. Eu me aproximei da janela e vi surpreendentemente um desenho de uma nuvem ou bomba talvez. Então, de repente, eu vi um menino no lado de fora da janela me observando. Ele era loiro, muito branco, tinha duas covinhas e olhos azuis. Ele tinha um ar de ser travesso, compromissado e um pouco brincalhão.
Ele se assustou por eu estar podendo vê-lo. Eu abri a janela. Ele entrou receoso. E disse:
- Você consegue me ver?
Ainda surpresa assenti com a cabeça e perguntei:
- Quem é você?
Ele disse respeitosamente:
- Bom, me ver não é muito comum... Deixe-me apresentar então. Sou Jack Frost.
Eu perguntei o motivo dele estar aqui. E ele:
- Meu objetivo aqui é alertá-la de que um grupo de opositores políticos almeja tomar o poder e vai tentar matar você e sua irmã! Querem iniciar uma guerra civil!
Eu arregalei os olhos surpresa e desconfiada perguntei:
- E por quê devo confiar em você? Não te conheço.
Ele levantou a mão e fez congelar a vela ao nosso lado dizendo:
- Somos amigos naturais. Eu defendo os meus. Apesar de eu viver na floresta, temos muito mais em comum do que imagina.
Antes que eu pudesse perguntar o que sabe do meu passado, ele colocou o dedo perto da minha boca pedindo silêncio e disse que não poderia demorar já que está correndo muito risco aqui. Tem muitos infiltrados no baile! O que importa é eu estar cuidadosa com todas as pessoas por perto.
Eu perguntei:
- Quando vai acontecer?".
Ele disse:
- Em breve. Querem agora aumentar o exército convertendo mais gente à rebelião".
Eu perguntei assustada:
- Quem está liderando?
Ele disse abaixando ainda mais o volume de voz e se aproximando de mim:
- Héstia e Hefesto
Eu e ela já tivemos muitas discussões e uma briga feia no passado. Conheço os dois. São deuses do fogo. E sei que pelo poder deles, podem muito bem conseguir me derrotar e matar minha irmã e tudo o que eu amo para que possam tomar o poder. Isso me desesperou. Antes que eu pudesse falar outra coisa, ele estava voltando para a janela dizendo que precisava voltar à floresta porque pode ser que eu não tenha tanto tempo para me preparar se descobrirem que eu já sei do plano.
Eu disse apressada e aflita:
- Tudo bem, mas como eu posso encontrar você de novo?
Ele olhou fixamente para mim e disse firmemente e gentilmente que é só chamar seu nome, quando eu for na floresta.
Quando ele me olhou profundamente, senti algo que não sei explicar. O olhar dele me passou uma calma pela possibilidade de que tudo vai ficar bem. Eu dei um sorriso leve a ele, enquanto ele pulava muito alto de volta ao seu misterioso lar...
Capítulo 3 - Plano Imperfeito
Eu fiquei lembrando daqueles olhos azuis daquele menino que parecia nem ser real porque ele tinha um ar um tanto angelical. Será que estou vendo gente morta? Aí, não, Elsa, para. Mas por quê será que posso vê-lo? Será verdade o que ele disse? Se eles realmente ameaçarem o reino ou minha família, pode ser que aconteça uma guerra. Muita gente pode acabar morrendo... Esse cenário me deixou em pânico... Eu precisava fazer alguma coisa!! Eu sei que consigo!! Sou capaz de mover montanhas e congelar oceanos!! Estão desafiando os meus poderes!! Eu não vou deixar que toquem na minha família!! Sou capaz de fazer tudo por eles... por Ana, por Olaf,... Mas se tiver outra maneira.... Pensa... Pensa... pensa, Elsa! Quais são as opções?
Eu estava concentrada nos meus devaneios na minha varanda, quando Ana chegou por trás chamando meu nome. Não ouvi a primeira vez. Então, Ana disse novamente meu nome tocando no meu braço apoiado na cerca da varanda.
- Oie! Arendelle chamando Elsa... Onde você está? - Ana riu.
Eu dei um sustinho ao perceber sua voz mais próxima e me peguei com uma dúvida. Será que conto a Ana? Ela pode ficar preocupada...
- Elsa, aconteceu alguma coisa? Me diz!! Eu quero saber... Lembra que estamos juntas nessa. No ano passado, tive a coragem de acordar vários gigantes que me seguiram durante um tempão... Eles destruíram a represa e conseguimos todos juntos nos ajudar. Não se sobrecarregue sozinha... Divida comigo, irmã.
Quando Ana disse "divida", ela pegou minha mão e eu a apertei mais forte dizendo: "Ok. Vou te contar".
Ana atenta estava me ouvindo e assim que contei tudo, arregalou os olhos e disse animada:
- Oh meu Deus!! Que demais!! O Jack Frost apareceu para você! Ele é incrível!! Eu conheço algumas histórias, mitos e lendas sobre ele.
- Sério? Me conta, Ana!
- Jack Frost adora ajudar algumas pessoas. Se ele quis te ajudar, é porque ai tem. Ele não costuma aparecer para todo mundo.
- Então, você acha que ele está mentindo?
No mesmo minuto que Ana disse "não, ele é uma graça", o Kristoff enciumado apareceu na varanda dizendo "sim, pois não o acho muito confiável" insinuando que estava ouvindo a conversa e o ciúme foi mais forte do que a cautela de se esconder. Olaf apareceu atrás do Kristoff por medo de receber uma bronca porestar escutando conversas dos outros, ele olhou para Ana e Kristoff confuso e disse querendo responder também: "Eu não sei" e completou: "Dizem que ele é brincalhão. Será que ele aceita ser meu amigo?!!".
Eu então, perguntei se todos topariam viajar atrás dele na floresta. Mas de repente, eu vi entrando pela varanda um menino que não é muito comum... É o Jack Frost que disse sorrateiramente:
- Estava por perto e ouvi alguém chamar meu nome.
Eu disse a eles que o Jack Frost acabou de chegar aqui. Todos eles se surpreenderam por não estarem vendo nada. Ana e Olaf animados disseram que é fã dele. Kristoff estava enciumado ainda por Ana dar essa bola toda para Jack Frost.
Jack Frost disse sarcástico para mim:
- Você é um pouco fofoqueira, né? Que rápido correm as notícias...
Eu disse impaciente:
- Ora, qual é o problema deles saberem? Todos podem ajudar...
- Infelizmente, acredito que não - Disse Jack Frost num tom sério. Ele rapidamente continuou - e muito menos eu...
Eu gelei em imaginar lutando sozinha contra dois grandes deuses do fogo. Eu perderia. São dois!!
Nem pensei direito. Agi por impulso. Eu me aproximei dele e pedi:
- Por favor, lute comigo... Voce pode me ajudar! Tenho certeza que sim!
Jack Frost fez uma expressão de surpresa, olhou para minha boca tão próxima, para minha blusa um pouco entreaberta, meus olhos arregalados de desespero e medo de morrer e minhas mãos que estavam em seu peito quase escorrendo suor. Jack Frost não sabia o que estava sentindo. Nunca havia sentido isso.
Jack via o desespero e agonia de Elsa, mas se culpou mais ainda por ser quem é. Ele se sente insuficiente e impotente por não poder ajudar Elsa.
Olhou para baixo entristecido e explicou que:
- Eu adoraria poder ajudá-la, mas infelizmente, gata, eu não sou do seu mundo...
Capítulo 4 - Mundo de Jack Frost
Elsa não conseguia entender as palavras de Jack antes dele ir embora como num passe de mágica.
Ela não poderia deixar por isso mesmo. Ela ia atrás dele para entende-lo e confronta-lo.
Elsa nunca foi de pedir ajuda. Se ele não puder de verdade, ela teria que pensar em lutar sozinha. Talvez ela conseguisse se fosse lutar com cada um de uma vez. Se percebesse o ponto fraco de cada um, talvez conseguiria. Mas se os dois a pegarem de surpresa sozinha, Elsa se estremesse só de pensar.
Elsa pegou sua bolsa e se despediu de Ana que estava arrumando os preparativos para seu casamento no final do mês e Olaf que estava se divertindo ao ver a animação de Ana.
Elsa paralisou por um momento ao ver Ana e Olaf juntos levemente emocionada e prometeu a si mesma que procuraria um modo de manter todos juntos e bem.
Elsa saiu em direção a floresta atravessando o mesmo lago quando as pessoas descobriram seus poderes e fugiu assustada para longe.
Elsa passou por várias árvores e passarinhos nas copas das árvores que assobiavam para ela. Elsa se lembrou do que precisaria fazer para encontrar quem gostaria e então gritou:
- Jack Frost! Jack Frost!!
E nada. Elsa continuou gritando por 5 minutos e nada. Elsa começou a ficar impaciente já que claramente Jack Frost a estava evitando.
Elsa estava irritada com o descaso e a falta de educação que não merecia toda essa atenção.
Elsa com tanta raiva não percebeu que Hestia apareceu próxima dela.
A rainha do fogo disse:
- Ora ora a rainha saiu do Castelo! Que milagre ou poderia dizer um descaso com o povo. Toma cuidado, heim. Em breve, você poderá perdê-lo num passe de mágica.
Elsa assustou-se mas sem se intimidar disse:
- Você não vai conseguir!!
Hestia ergueu a sobrancelha dizendo:
- É o que vamos ver.
Elsa perguntou:
- Por que você quer o reinado?
Hestia disse:
- Por querer mais poder, por não gostar das decisões tomadas e por vingança.
Elsa sabia do que ela dizia mas indiferente disse:
- Arendelle não merece uma rainha como você.
Hestia se revoltou com o que foi entendido como uma arrogância por parte de Elsa e decidiu atacá-la com fogo sem mesmo esperar o seu irmão Hefesto.
Elsa se defendeu com o gelo em suas mãos e começaram a luta.
Elas estavam lutando uma de um lado e a outra do outro arremessando gelo ou fogo uma na outra. Elsa fazia o fogo apagar, mas Hestia era extremamente rapida para desviar dos ataques de Elsa.
Foi uma batalha muito justa de ambos os lados até que Hefesto apareceu também deixando muito fogo no ambiente assustando os bichos do lugar. Era tanto fogo que fez a Elsa ter dificuldade de respirar com a fumaça do tanto de fogo que havia ao redor dela.
Elsa achou que morreria asfixiada até que Jack Frost apareceu imediatamente procurando uma forma de amenizar a fumaça com o gelo de suas mãos já que ele não poderia deixar que eles queimassem toda a floresta.
Jack Frost se uniu à Elsa para que ela respirasse melhor e o ajudasse a fazer chover fortemente a fim de acabar com a queimada da floresta.
Hestia e Hefesto, porém produzia mais fogo e falavam:
- A floresta precisa acabar para que façam mais indústrias! Arendelle está perdendo muito dinheiro com a administração da sua família!! Não vamos descansar até conseguirmos o poder depois de tanto tempo sendo esquecidos pelo povo achando que só existem vocês.
Elsa furiosa disse:
- Não vou permitir que destruam a natureza de Arendelle pelo ego gigantesco de vocês dois.
Hefesto disse também com os olhos gritando de ódio e vingança :
- Agiremos para honrar a morte de nossa irmã. Se é que você já se esqueceu.
Elsa abaixou o olhar com remorso mas virou para frente e gritou:
- A floresta não tem culpa. Arendelle também não.
Hestia então, vendo o fogo sendo controlado pelo foco de Jack Frost que estava extremamente preocupado para que o fogo seja contido parou e disse olhando nos olhos de Elsa:
- Mas você tem. E sabe muito bem disso. Por isso, Elsa, nos aguarde. Vamos, Hefesto. Hoje só viemos para avisar que a guerra começou.
Os dois Hestia e Hefesto foram embora.
Hestia vestia uma capa roxa e um vestido preto. Seus cabelos vermelhos estavam bem presos num laço vermelho que simbolizava o fogo. Hefesto vestia um casaco grande preto com algumas listras vermelhas e o cabelo extremamente duro com gel.
Jack Frost olhou para mim e eu para ele com uma expressão de raiva dizendo:
- Eu não consigo acreditar que esses dois quase queimaram a floresta! Estou muito irritado com toda essa poluição.
Jack andava pelas árvores tentando verificar se os bichos ainda estavam vivos. Alguns morreram porque o fogo pegou muitas árvores. Eu decidi acompanhá-lo ao seu lado.
Eu olhei intrigada a ele e perguntei:
- Mas por quê você me ajudou? Supõe-se que você não seja do meu mundo. Por quê disse isso?
Jack se aproximou e disse numa voz firme:
- O meu mundo não é o seu reino, Elsa. Não me interessa muito a família que vai governar Arendelle. O meu mundo é a floresta. Eles ameaçaram a destruí-la. Isso não posso permitir. Eu sou o guardião da floresta. Os animais contam comigo para protegê-los e por eles, eu lutarei com você.
Elsa sorriu admirada com os ideais de Jack Frost dizendo:
- Eu confesso que pensei que voce fosse um pouco egoísta, mal educado por me fazer esperar... alias ainda acho um pouco. Poderia ter me dito.
- E perder a chance de te ver aqui? Eu não me arrependo. - ele riu.
Elsa sorriu a ele ao ver suas covinhas, mas questionou:
- Por quê queria me ver de novo?
Jack sem graça, parou, pensou e disse:
- Um dos motivos é que você e eu temos uma coisa em comum que nos diferencia dos outros com quem convivemos.
Elsa riu e disse:
- Sim. Por quê será que o gelo nos escolheu?
Jack Frost disse:
- Não acho haver uma explicação racional. A floresta sentiu que temos em nós a vontade de proteger com nossa vida a sua existência. Nesse sentido, acredito que todas as pessoas podem desenvolver os seus poderes.
Elsa surpresa com a reflexão possibilitada em cada palavra daquele menino se viu curiosa com muitas outras perguntas.
- Então, você mora na floresta?
- Sim. Eu posso te levar lá agora se quiser para conhecer. - Ele respondeu
- Eu gostaria de conhecer sim. É longe?
Jack disse olhando para o chão.
- é um pouco. MAS isso para mim, não é problema... - Jack olhou Elsa para ver se ela entendeu que estava dizendo que gostava da sua companhia - E você?
- EU preciso voltar para o meu reino logo, mas tô curiosa em conhecer mais o seu mundo.
Jack Frost sorriu levemente, mas depois estreitou os olhos pensativo e disse:
- Por quê você diz isso?
Elsa constrangida também percebendo-se nervosa sem querer dizer a verdade ainda porque ela não era facil para dizer que gosta de alguem, mas nao queria negar a si mesma que estava se interessando nesse menino tão lindo, prestativo, gentil e incomum como ela. Ela resolveu responder a verdade sem prometer ou dizer muito.
- Me sinto feliz porque posso ser verdadeira com você. Passei muito tempo tendo que esconder meus poderes por medo de que alguém se machuque. E as vezes, atualmente, embora me sinta bem com Ana, Olaf e Kristoff, me sinto sozinha ao me ver como uma pessoa diferente dos outros.
Jack olhou com carinho para Elsa parecendo entender muito bem o que sentia e disse:
- Acontece o mesmo comigo. Eu me sinto só, às vezes, mesmo quando estou com outras pessoas. É importante como se faltasse algo que não compreendesse a minha vida ser assim. Mas aí eu olho a natureza e algo muda. Me sinto parte dela.
Elsa olha também para Jack com muita empatia e doçura até que eles chegam na casa dele.
Capítulo 5 - Amor de Irmã
Elsa caminhava com Jack Frost interessada em conhecer mais sobre ele. Jack pediu para andarem um pouco mais, pois mesmo que tenham chegado no terreno, ele normalmente se abrigava mais para frente.
Caminharam por uma trilha longa com inúmeras árvores em cada margem. Elsa se impressionou encantada com um lago que se destacava na região. No lago, haviam várias vitórias-régias, ganços, cisnes, capivaras, sapos, patos e peixes. Em cada árvore, haviam esquilos, macacos e os passarinhos que já estavam voltando aos seus ninhos.
No caminho, Jack contou histórias engraçadas e peculiares de sua vida, quando tentou uma vez proteger o Coelho da Páscoa de um leão e depois de um tempo, o leão passou a seguí-lo também por um dia inteiro. Elsa riu.
Jack contou que quando brincava com sua irmã em cima de um lago congelado, o gelo fino começou a se fragmentar e, a fim de protegê-la, ele pegou seu cajado e a lançou para longe e, no mesmo instante, foi lançado para baixo se afogando no rio. Elsa dá gargalhada.
Jack abriu o coração também lembrando de Jamie Rise que foi a criança que conseguiu vê-lo e que até hoje são grandes amigos e as vezes Jack ainda vai visitá-lo nos seus tempos livres. Elsa suspirou.
Elsa também contou casos engraçados que envolviam Anna, Kristoff e Olaf como brincadeiras de mímica, amarelinha e esconde-esconde. Eles amavam brincar no palácio para sair da seriedade de cada dia.
Jack riu dizendo que entendia porque ele adora brincar com seus amigos e família também. Então, Jack jogou uma bola de neve nela e eles brincaram um pouco para se divertir.
Quando finalmente chegaram na casa de Jack, ela simplesmente ficou chocada como arrumou um canto da floresta e o organizou com elementos naturais como bancos e mesas de barro além de cristais, com uma fonte de água doce próxima e com apenas uma rede feita no improviso para ele poder dormir sossegado, sob a copa de uma grandiosa árvore da região.
Jack perguntou a Elsa se estava com sede que afirmou já que a caminhada foi longa. Para matar a sede, Jack perguntou se Elsa queria um chá gelado. Ela aceitou. Ele fez rapidamente e sentaram numa cadeira de madeira.
Elsa curiosa perguntou:
- Com quem você mora?
Jack disse incerto da resposta:
- Moro sozinho. É claro que é aqui que durmo, mas todos meus amigos e animais da floresta podem repousar, pois me agradava com a companhia deles.
Elsa terminou de beber o chá agradecendo.
Jack agradeceu, olhou profundamente Elsa que estava cabisbaixa e se aproximando perguntou:
- Como você está?
Elsa disse que "bem" num sorrisinho típico. Jack ficou quieto não acreditando muito, se aproximou dela e perguntou novamente.
Elsa desabafou:
- Estou preocupada com a preservação da flo...
Antes que pudesse terminar, foi interrompida pelo barulho alto de um esquilo que havia se ferido com as chamas que Hestia e Hefesto quase incendiaram a floresta.
Graças a parceria dela e de Jack na batalha anterior, conseguiram cessar o fogo e amenizar o que poderia ter acontecido já que o fogo é extremamente difícil de ser contido. Em instantes, poderia ter incendiado boa parte da floresta.
De repente, Jack Frost, que estava do meu lado, rapidamente correu e subiu num galho com facilidade para socorrer um esquilo que estava gravemente ferido. Jack se desespera tanto em tentar amenizar a dor do animal em seus braços que grita alto de dor. Jack leva o esquilo para sua casa no colo com as lágrimas transbordando dos seus olhos ao ver que não tinha muito o que fazer... O animal estava relutando até que parou de gritar de dor... Fazia um gemido quase inaudível até que permaneceu em silêncio fechando os olhos vagarosamente.
Jack chora fazendo um carinho nele e olhando para mim diz:
- Elsa, também estou preocupado porque mais vidas inocentes podem ser perdidas... É tão triste que esse animal podia estar vivendo com sua família e que agora não possa mais. E tudo por quê? Por querer transformar essa floresta útil para o bolso!! Isso me revolta, Elsa!
Elsa comovida diz:
- É angustiante! Em nome desse pequeno esquilo, podemos pedir à floresta cooperação pra nos fortalecer diante dessa dificuldade. Vamos pedir a compreensão ao povo também ao perceberem os atos desses dois que querem ser eleitos. Não precisamos esconder nada.
Elsa abre a bolsa e tira a primeira máquina fotografica criada por Jacques Mandé Daguerre em 1839 que é um francês que foi amigo de seu pai austríaco.
Ela tirou fotos das repercussões das ações dos reis do fogo inclusive do pequeno esquilo.
Jack não concordou ainda triste:
- Não acho que tenha que ser exposto esse esquilo dessa forma.
Elsa explicou:
- Acho que a verdade precisa ser mostrada.
Jack sugeriu que tirasse mais fotos só da floresta. Ele pegou a mochila dele e começou a ajudá-la a tirar mais duas fotos e guardou dentro da bolsa. Continuou segurando a bolsa para que Elsa terminasse seu chá.
Antes que Elsa voltasse para a mesa, foi aí que o Coelhão chegou exaltado dizendo:
- Estava passando pela floresta, no lado Oeste, quando vi Héstia organizando um exército para lutar contra o reinado de Anna!
Elsa e Jack levantaram rápido chocados dizendo juntos:
-Exército?
Elsa disse preocupada ainda mais olhando o esquilo:
- Oh meu Deus! Eles querem transformar essa briga em guerra realmente! Não apenas entre nós quatro!
Jack disse determinado caminhando:
- Precisamos pedir ajuda para as pessoas que quiserem nos ajudar!
Coelhão disse prontamente que estava dentro. Coelhão disse que ele viu o Bicho-papão (Pitch Black) ao lado deles o que significa que também estará na batalha.
Dito isso, o próprio Pitch Back apareceu dando uma risada maligna dizendo:
- Estão atualizados dos fatos? Só podia ser por causa do fofoqueiro Coelhão!
Jack irritado disse:
- Coelhão não é fofoqueiro. Ele é guardião da floresta o que você não conseguiria entender. É claro que vocé estaria do lado deles porque o seu cuidado com a floresta é mínimo!
Pitch Black elevou a voz dizendo:
- O meu cuidado com Arendelle é máximo, diferentemente da própria Elsa com Anna. Coelhão não chegou a ver Héstia organizando o exército sozinha? Hefesto está com a rainha Anna sabe-se lá fazendo o quê. -dando outra risada maligna.
Elsa se desesperou gritando:
-O quê? Não! Anna!! Onde ela está? E Olaf?
O Coelhão lembrou que ele veio do lado Oeste da floresta e que podem estar por lá ainda provavelmente.
Jack disse imediatamente colocando sua mão em seu ombro esquerdo:
- Calma, Elsa! Pode ser uma armadilha para te arrastar para lá sem ter criado seus aliados. Eu o conheço. Não dá para confiar num Bicho-Papão. Eu acho mais indicado ver se Anna está no castelo antes. Não dá uma de Harry Potter, por favor!
- Mas isso tudo é minha culpa! - Elsa chora, sente o coração acelerado, um aperto no peito de angústia, preocupação e uma tontura que faz ela se agarrar no abraço com Jack para não cair no chão.
Pitch Black dá uma outra risada maligna debochando:
- Oh! Tadinha! O que será que aconteceu com Anna? A poderosa Elsa não sabe o que houve com sua irmã...
- Onde está, Anna? - Elsa fala baixo precisando sentar pela tontura estar embranquecendo os olhos e baixando sua pressão, enquanto Jack tinha ido pegar a xícara de chá na mesa e fazendo Elsa se sentar.
Pitch Black então, fala enojado:
- Se preocupa tanto com ela que a deixa desprotegida lá no castelo enquanto está aqui namorando esse estúpido?
Jack nervoso pega o seu cajado rapidamente para atacá-lo, avança nele, o prende numa árvore, com o cajado na altura do seu pescoço parecendo sufocá-lo e diz entre dentes:
- Isso está me irritando! Depois de todo esse desrespeito você ainda me chama de estúpido e insulta Elsa!?
Elsa dando o último grande gole como uma forma de recuperar as forças, se levanta e disse desesperada:
-Não temos tempo pra isso agora, Jack! Precisamos ver se Anna está em seu castelo correndo e senão, precisaremoso salvá-la.
Jack a ouviu, sentiu a preocupação em sua voz e libertou o pescoço do Pitch que já estava respirando normalmente.
Jack e Elsa vão correndo para Arendelle.
O coelhão atrás vai junto, olha para trás e vê horrorizado:
Pitch black dando uma risada maligna com a máquina fotográfica em suas mãos.
O Coelhão fala que Pitch Black pegou a máquina fotográfica antes de desaparecer. O coelhão também apressado vai buscar ajuda com mais gente na floresta se despedindo dos dois.
Elsa se desespera dizendo que está tudo dando errado, mas está mais preocupada com sua irmã. Mas Jack Frost se sentindo angustiado pela perda de algo que poderia dar maior conscientização às pessoas da ideologia dos dois quanto ao destino da floresta vai atrás de Pitch para tentar recuperar a máquina e disse que os alcança depois. Elsa concorda.
E com a Lua cheia os observando de longe, Jack se despede se aproximando de Elsa devagar e com olhos fechados sussura proximo aos ouvidos de Elsa que também, com os olhos fechados, escuta ele dizer: "Vai ficar tudo bem".
Capítulo 6 - Gelo contra Fogo
Jack Frost preocupado com as fotos que Pitch chegou a levar não sabia como poderia encontrá-las desesperado.
Elsa chega logo às pressas no castelo e realmente não encontra Anna. Olaf estava trancado chorando no seu quarto dizendo:
- Levaram a Anna... Não consegui evitar porque eram em muitos, mesmo não me importando com as ameaças com fogo que eles fizeram ao meu corpinho. Eles me trancaram aqui.
Elsa dá um abraço quentinho ao Olaf dizendo:
- É triste realmente porque a Anna é muito especial! Você fez o possível para evitar. Tem coisas que não podemos controlar... Mas vou salvá-la.
Olaf esperançoso perguntou:
-Tem alguma ideia onde ela esteja?
Elsa assentiu dizendo:
- Sim. Talvez esteja no lado Oeste da floresta. Isso se não mudaram de lugar.
Olaf sorriu e disse:
- Então, vai lá, Elsa, e joga um amontoado de gelo em cima da cabeça de cada um deles!
Eu ri mesmo que estivesse nervosa por Anna e perguntei de Kristoff.
Olaf disse:
-Kristoff também foi preso, mas foi atrás de Anna descendo pela janela e me pediu para ficar aqui e avisar você. Ele desceu com os instrumentos de alpinismo que estava no armário do quarto. O castelo foi totalmente invadido pela tropa da Rainha do Fogo, Elsa. Fiquei morrendo de medo!
Elsa disse firme:
- Eles provocaram a Rainha do Gelo. E agora eles que aguentem. Nós vamos, então. Você fica aqui, certo?
Olaf nega com a cabeça dizendo:
- Não!! Quero ajudar!
- Você me ajudaria mais estando seguro aqui. Pode ser? Sei que estaria seguro.
- Você acha? Não é melhor estar perto de você? Eu gostaria de ajudar vocês de perto. Eu consigo!
Elsa pensou dizendo:
- está bem. Então, vamos para o Oeste da floresta.
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Jack foi pulando e pulando grandes alturas tentando vislumbrar onde estaria o Bicho Papão. Procurou até embaixo da cama e nada. rsrs
Pulando e pulando e do nada consegue achar Kristoff que estava do lado norte da floresta andando por todo o lugar galopando em Sven na esperança de encontrar Anna. Kristoff passou por uma loja no meio da floresta que ele havia conhecido Anna. Na janela, Jack desenhou, para Kristoff ver, uma bússola apontando para o Oeste.
Kristoff não reparou na janela. Mas sorte foi que Sven percebeu e quando Kristoff montou nele quando saía da loja, o animal o aproximou da janela como se estivesse tentando dizer algo.
Kristoff percebeu e reconheceu os desenhos na janela de Jack Frost, segundo a lenda que Anna já tinha contado a ele e a Sven.
Então, Kristoff foi com Sven e Jack Frost saltando ao seu lado até Oeste.
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A rainha do fogo tinha invadido o castelo de Anna com sua tropa que já estava numerosa.
Todos a seguiam inclusive Hans e o Bicho papão porque tinham o mesmo desejo: tirar essa família do poder de Arendelle já que estavam muito tempo no poder e ajudar para que esse povoado pudesse enriquecer, mesmo que seja destruindo toda a floresta.
Quando invadiram o castelo, Hans e Bicho papão prenderam Olaf e Kristoff no quarto entre socos, porém como Kristoff estava desarmado, não conseguiram se defender. Depois, os dois, com as mãos atrás das costas presas em cordas, sequestraram a Rainha Anna.
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Anna se encontrava presa no subsolo do castelo da Rainha do Fogo que foi construído por ela para morar com Hefesto, o Rei do fogo, e tomar o poder político, econômico e filosófico de Arendelle.
Os dois também adorariam se vingar de quando Elsa matou por acidente ou não a irmã caçula deles. Nada mais justo que eles fizerem o mesmo com Anna...
O castelo ficava localizado a peste da floresta, porém depois de atravessar o outro grande lago cristalino cheio de animais que ficava no centro, o castelo era subterreâneo sendo extremamente difícil de achá-lo.
Anna presa não sabia o que fazer para poder sair dali. O que será que poderia ajudá-la? Estava muito aflita e com medo do pior... Ela estava presa junto com outras pessoas que os reis do fogo repudiavam.
Todos eles estavam há muito tempo presos.
Até que Anna lembrou, ao mexer seu cabelo, que tinha uma coisa que os guardas quando a prenderam, não perceberam embaixo de seu prendedor de cabelo maior: um grampo.
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Coelhão se juntou com Curupira e várias outras criaturas mágicas e animais que concordaram em ajudá-los em nome da floresta.
Com o exército aumentado de Elsa, todos foram em direção a Oeste.
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A rainha de Fogo percebeu que Elsa tinha chegado em território inimigo, na parte Oeste da floresta, na cabeça dela, e então, a esquentada decidiu ir atrás dela para enfrentá-la de frente.
Junto dela estava Hefesto e seu exército atrás de ambos.
Anna chegou apenas com Olaf que estava com medo mas com um ar encorajador e confiante.
Héstia ridiculariza Olaf em sua pose dando uma risada.
Elsa não gostou dizendo irritada que o problema de Héstia era com Elsa e não com Olaf.
Mas Héstia diz:
- Numa guerra, quando você escolhe um lado, é uma mão sem saída a não ser que ele queira passar para o nosso lado. Ai poderemos poupar a vida dele.
Olaf diz que não se renderá por Elsa.
Héstia dá uma gargalhada alta dizendo:
- Seria fofo se não chegasse a ser um tanto tolo. Elsa, você está praticamente sozinha.
Elsa diz serena e firme:
- Não estou.
Mais rápido que os outros, Jack Frost consegue ouvir as vozes deles baixinho ou porque foi chamado pela força do pensamento de Elsa, de repente, saltando e saltando, ele aparece ao seu lado como num passe de mágica.
Elsa diz que Jack chegou.
Olaf respira alivado dizendo:
- Ufa! Graças a Deus!
Hefesto se impressiona e debocha: " Hum Um guerreiro invisível é muito útil".
Elsa sorri e diz:
- O quanto vocês vão ter dificuldade de prever os ataques dele vai ser a mesma de conseguir matá-lo. É impossível vencê-lo, por tanto.
Héstia com um olhar irritado disse que isso não poderia acontecer, mas ela dá uma risada maligna dizendo:
- Eu já havia pensado nessa possibilidade. Por isso, preparei no meu caldeirão um frasco de poção que pode torná-lo visível, e não apenas, mas vivo, eternamente, para que seja possível justamente confrontá-lo nessa guerra.
Elsa disse inconformada olhando para Jack:
-Oh não! Mas isso pode ser veneno! Ou pode mexer com a própria natureza tua!!! Melhor não tentar. Melhor não tomar do que te perder...
Jack respondeu que não tomaria essa poção para dar mais vantagem para eles.
Elsa disse que ele não aceitou.
Héstia revoltada gritou:
-Como não vai aceitar? Isso só pode ser porque é fraco e acha que só vai sobreviver invisível.
Elsa o defende dizendo:
- Não. Isso é porque ele quer garantir a proteção da floresta.
Héstia disse furiosa:
- É pretexto já que se tivesse convicção dos seus poderes, poderia nos conceder uma batalha mais justa. Mas por quê estou falando de justiça com você, né, Elsa? Venham se tiver coragem!
Então, sem nem esperar a resposta, Héstia começou a lutar contra Elsa. Só elas duas. Todos começaram a lutar em seguida. Jack fazia golpes sem ser visto o que conseguia com sucesso atacar. Até o momento que não conseguiu impedir de Hefesto jogar uma bola de fogo em direção a Olaf o que fez gemer e gritar de dor.
O grito dele distraiu Elsa o que conseguiu ajudar Héstia a acertá-la em cheio e levá-la para o chão.
Jack jogou uma bola de gelo para salvar Olaf e outra para nocautear Hestia também distraída e sorridente pelo golpe vitorioso, mas ela rápida desviou dizendo sem tirar o sorriso do rosto para eles desistirem porque estão sozinhos.
Só que bem nesse momento, chegou o exército que o Coelhão organizou com centenas de animais e criaturas importantes de peso que protegiam a floresta, além de Kristoff com Sven pensando na melhor maneira de achar Anna.
Até que, junto com o exército de Coelhão, apareceram, para a supresa dos Reis de fogo, Anna e todos os prisioneiros que eles haviam mantido por anos.
Todos eles iriam ajudar a Rainha da Neve. Ela, mesmo com todo o seu poder, realmente, não estava sozinha...
Kristoff com Swen ficaram extremamente felizes por ver Anna bem com os cabelos soltos e com o grampo em sua mão direita com uma cara de deboche à rainha do Fogo que ardia de raiva por ver seus planos sendo frustrados.
O exército de Elsa aumentou consideravelmente tanto que Hefesto achava que estavam em desvantagem e não conseguiriam vencer. Se tentassem, ele sabia que poderia perder o alcance do exército. Pois então, ele inteligentemente disse a Héstia:
- Não conseguiremos contra tantos e ainda mais com um invisível, pois então, caros guerreiros, por quê não procurarmos aumentar e fortalecer ainda mais o nosso exército para que tenhamos mais condições de realmente vencer?
Mas Héstia furiosa de tanta raiva acumulada de anos pela ausência da sua irmã disse que não queria se render assim agora pela culpada estar exatamente na frente dela.
Pois então, pensativa Héstia olha para Elsa e a convida para um duelo. Elsa disse que preferia resolver isso de outra forma, mas como ela quer tanto expressar essa raiva dessa forma, ela aceitaria.
O Duelo da rainha de Fogo e de Gelo iria ser retomando, com foco nelas. Todos assistiriam essa grande batalha que se daria ao entardecer no lado oeste da Floresta.
Quem começou o ataque foi Héstia com o fogo já brotando das suas mãos para tentar conseguir vingança e justiça com elas mesmas.
Elsa precisava se defender. Se dependesse apenas da mágoa que Héstia tinha de seus atos, ela apenas se defenderia. Mas Elsa sabia que Héstia tinha ideais contra a floresta que não queia tolerar, pois então, ela revidava querendo ganhar o duelo.
Jack e Hefesto as observavam apenas.
Elsa e Héstia lançavam gelo ou fogo continuamente uma na outra se revelando realmente uma batalha épica.
Até o momento que Elsa atacou Héstia a isolando num cubo de gelo e realmente a ferindo o que a assustou já que a água sem ser alimentada por oxigênio esfria o fogo naturalmente.
Com a fumaça de fogo que à contra-regras Hefesto lançava, dificultava a respiração de Elsa a deixando muito ofegante e com a visão turva. Então, Jack Frost eliminou essa fumaça com seus poderes para que a batalha entre as duas pudessem seguir e todos sobrevivessem.
Hestia não conseguiu derreter o cubo de gelo, concedendo a vitória para Elsa.
Héstia sai do cubo com ajuda de Hefesto ainda mais furiosa, dizendo que voltaria mais forte para a revanche e que conseguiria derrotá-la em nome de sua irmã Vulcânia já falecida.
Elsa, ao contrário do esperado, olha para ela e diz:
- Imagino que ainda esteja muito triste porque tem saudades da sua irmã que morreu num acidente que não pude evitar... é isso?
Héstia, a olhando com desconfiança, apenas disse que na verdade foi um assassinato em que Elsa provocou porque não é a rainha boa como todos pensam.
Todos ficaram boquiabertos e surpresos com isso.
Elsa respondeu:
- Você ainda tem essa ideia das pessoas boas ou ruins. Não é bem assim. Cada um tem seus sentimentos, necessidades e limitações que podem ser reduzidas apenas por exigir que o outro seja bom.
Héstia disse que ela não exige a menos que envolva a vida de seus irmãos. Héstia enfatiza que Elsa aparenta ser esse ser humano perfeito, mas não é.
Elsa se retratou dizendo que nunca teve essa intenção tanto que passou anos sem usar seus poderes por conta de um erro que cometeu com Anna o qual fez as duas viverem separadas numa boa parte da infância e adolescência.
Elsa disse:
- Chegou uma momento que precisei aceitar quem eu sou, me libertar, me desprender de todas as opressões aos meus poderes. Eu faço o possíveol por quem amo!
Héstia disse revoltada ainda:
-Não fez o suficiente pela minha irmã e vai me pagar por isso! Me aguardem! Voltarei mais forte do que nunca!
Héstia virou de costas e todos saíram com ela.
Jack Frost chegou por trás abraçando Elsa que estava pensativa e chorando pelo acidente o qual se envolveu quando infelizmente não conseguiu realmente salvar Vulcânia. Isso é uma das poucas coisas que lembra de seu passado, antes de viver trancada no quarto com talvez agorafobia.
Antes do acidente com Anna que realmente ficou assustada com o que quase acabou de fazer e se trancou no quarto, Elsa já tinha provocado um acidente realmente fatal a uma menina, que andava por Arendelle quando ia cavalgar., porém como não tinha controle de seus poderes, a menina teve uma parte do corpo cortada pelo gelo que havia saído da mão descontrolada de Elsa sem que ela tivesse como evitar e a menina de sobreviver.
Elsa sofreu muito contida sentindo que é uma aberração, uma assassina e que um ser tão terrível assim deveria realmente ficar distante há mil léguas não apenas da família, mas de todo o reino. Ela pagou sua pena trancada em seu castelo.
E assim foi. Héstia sabe também dos boatos que surgiram vindos de uma pequena parte do povoado que sabe dessa historia.
Elsa chora revelando seu segredo mais profundo a Jack Frost que a abraça e diz a ele:
- Ela tem o direito de se sentir como ela quiser. E bom, não tem muito o que possa fazer a não ser... tentar pedir a retracão de Héstia com jeito, mesmo que tenha que ocorrer uma guerra para que ela sinta que tanta raiva acumulada possa ser validada e compreendida..."
Jack olha para ela tentando demonstrar compaixão:
- Assim como ela tem direito de se sentir assim, você também o tem de se sentir como diz, mas assim como ela tem direito de mostrar-se tendo uma necessidade de guerra com você, você também tem direito de ter-se mostrado no passado com essa dificuldade com seus poderes, embora tenha se arrependido e aprendido a usá-los agora.
Capítulo 7 - Fase de Treinamento
Elsa e Jack Frost precisariam de ajuda para aumentar o exército e para o treinamento do mesmo.
Jack Frost sugeriu que fossem pedir ajuda aos trols para lutar. Elsa sentiu o coração pesado, caso algum morresse, mas disse que era um assunto de força maior. Então, chamou Anna, Kristoff, Olaf e Sven para que pudessem mostrar onde eles ficavam na floresta.
Todos eles saíram com Jack Frost ao lado de Elsa atrás deles que direcionavam o caminho.
Jack aproveitou para começar o papo sem saber o que falar e acabou parabenizando Elsa pela vitória no duelo entre as duas rainhas.
Elsa não sorriu explicando:
- Eu não estava confortável com essa batalha já que nós duas representando elementos naturais tão esseciais da vida como o fogo e a água (neve) não havia benefício pra natureza. Se fosse apenas uma briga política, resolveria como nas democracias gregas, romanas. Mas há também um ódio mortal que não posso fingir não ver para exatamente proteger o meu povo sem discriminações.
Jack explicou sério:
- É claro que também não me atraio por essa guerra toda que está acontecendo. A natureza é simples demais para toda essa rivalidade. Mas os animais inofensivos precisam de alguém que os defenda.
Elsa assentiu e séria perguntou:
- E você? Quem te defende?
Jack Frost se assustou e estranhou ela estar perguntando pela segurança dele. Isso nunca aconteceu. Ele ficou sem palavras e ficou mais sem palavras por estar sem palavras. Que coisa doida! rsrs
Elsa sorriu e disse que gostaria de saber mais sobre ele, família, o que ele faz durante o dia exatamente...
Jack explicou:
- Sou um elfo das lendas da escandinava e nórdicas. Os vikings me chamam de Jokul Frosti. Eu normalmente me infiltro pelas cidades e tento me comunicar através de desenhos nas janelas porque não me escutam nem me tocam. Só assim me comunico a não ser que pessoa seja você ou alguém realmente que esteja querendo muito me conhecer e esteja vibrando na mesma frequência como foi o caso de Jamie Oliver quando me viu.
Elsa preocupada com ele pergunta:
- O que você sente por não conseguir se comunicar com os outros?
Jack diz triste:
- É um conflito. Eu gosto de ser Jack Frost e seguir minha missão aqui na Terra. Posso ver varias coisas discretamente sendo importante para o cuidado das pessoas e da natureza. Mas não me comunicar com os humanos, algumas vezes, é algo que me faz sentir tristeza, solidão e às vezes ansiedade quando quero dizer algo ou quando quero tocar em alguém que me desperta algum interesse...- Jack se aproxima de Elsa lançando um olhar sugestivo e um sorriso em que mostra as covinhas.
Elsa séria desvia o olhar e pergunta o que ele gosta de fazer:
Jack tentando se recuperar do fora confessa rindo:
- Gosto de beliscar os pés, as orelhas e os dedos das pessoas quando estão dormindo. Faz o corpo formigar... Digamos que é um dos meus hobbies favoritos.
Elsa ri imaginando a cena.
Jack completa:
- Mas o Papai Noel já me pediu para tentar poupar os pés das crianças.
Elsa ri mais ainda perguntando se o faz.
Jack responde rindo que não, ou melhor, depende da recepção da criança e principalmente da sua imaginação, conserta.
Elsa pergunta quais são os poderes dele.
Jack diz que é capaz de congelar as sombras separando dos seus proprietários tornando-as entidades vivas. - Elsa fica confusa não entendendo, mas não liga.- E sou capaz de, além de fazer gelo como você, de matar pessoas soterradas de neve.
Elsa disse que ela também seria capaz e pergunta se Jack já matou alguém antes.
Jack disse que já matou algumas pessoas, mas isso não queria dizer porque Jack confessa que fica preocupado com o que Elsa iria achar dele.
Elsa só perguntou o motivo dessas mortes, embora ela não tenha feito isso.
Ele disse que quando a floresta está sendo ameaçada e não tem muito como me comunicar, as vezes, ele se utiliza dessa artimanha não para necessariamente matar, mas afugentar.
Elsa entende problematizando um pouco esse hábito em sua cabeça, e diz que utilizar a força com um fim protetivo é diferente de punitivo. Jack acha que a violência é as vezes um meio que eu posso me expressar constrangido. Elsa pergunta o motivo dele se preocupar com o que ela pensa dele. Ele toma coragem, se aproxima e diz: " é porque..." e aí, chegam no lar dos trols.
Anna e Kristoff chamam Elsa para ajudá-los na conversa. Elsa confessa seus sentimentos de ter que pedir uma coisa tão delicada e triste como essa. Mas o líder dos trols confirma dizendo que vão participar pelo bem da floresta.
Jack Frost observa Elsa de longe que o faz desejar poder estar vivo de corpo para poder tocá-la. Mas Jack espanta esse pensamento porque, na verdade, mal a conhece. Ele acha que deixaria de ter a essência de Jack Frost se pudesse ser visto e tocado, mesmo que continuasse tendo seus poderes. Isso se desse para confiar em Héstia. Ele não arriscaria sua vida por ela. Não estava louco.
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Passadas todas algumas semanas, o número de combatentes havia duplicado e todos estavam muito bem sendo treinados continuamente. Coelhão disse retribuiria com ovos de chocolate e o Papai Noel com presentes bem legais. Fora é claro, explicavam o real motivo de tudo isso para que todos pudessem estar fazendo algo porque nisso acredita.
Elsa e Jack conversavam todos os dias.
Eles não podiam disfarçar o interesse num olhar ou com alguma indireta, mesmo que as vezes, Jack não entendesse porque Elsa o cortava e então, deixava quieto.
Num dia de treinamento, Jack observava Elsa ajudando as pessoas com muita maestria. Elsa também observava Jack. Isso para tanto aprenderem um com o outro quanto para poderem olharem um ao outro.
Até que Jack atravessou o terreno em diagonal na direção de Elsa a encarando seriamente e a convidou para o desafio de duelar com ele.
Ela aceitou e foi um duelo divertido, mas um tanto esquisito pela intangibilidade de Jack. Eles riam muito.
Até que numa hora mais concentrados e sérios, ele avançou para cima de Elsa que a deixou bem perto de sua boca. Jack confessou que se tivesse um corpo, a beijaria nesse momento. Elsa confessou que gostaria desse beijo, como pudesse.
Jack sorriu tentando acariciar seu rosto. Ele surpreendentemente sentia apenas um formigamento. Ele a abraçou rapidamente conseguindo sentir um formigamento na sua pele pálida. E foi se aproximando devagar em sua boca numa ânsia desesperada e desenfreada até que consegue chegar mais perto de seu rosto beijando Elsa.
O que era frio como gelo, chega a sentir algo estranhamente que chega a se assemelhar ao calor(?). Nunca sentiram calor sendo assim tão gelados. Como é possível? Era um mero calor pensando na possibilidade que eles poderiam sentir se estivessem com a mesma corporeidade.
Eles chegam a chorar de emoção juntos por essa sensação tão sublime... Porém é uma emoção também carregada da tristeza pela curiosidade que poderiam sentir por completo essa sensação.
Anna os interrompe sem querer dizendo animada que já aprendeu alguns golpes de luta. Ela faz uma cara arrependida por ter interrompido, Elsa sorri para ela, Anna pede desculpas e vai embora.
Jack confessa seus sentimentos dizendo que sente um grande sentimento de puro amor a Elsa que diz corresponder, porém ela acredita que não daria para namorarem dessa forma tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Por isso, ela tentou refrear o máximo possível esse sentimento.
Jack Frost sentou no chão angustiado por tanto querer e desejar estar com ela inteiramente, mas sabe que não estar visível pode ajudá-los na batalha final e entre outras funções na floresta... E se questionou: será que deixaria de ser Jack Frost?
Elsa disse que era uma crise existencial e tanto e que o entendia totalmente já que essa era escolha dele.
Elsa também acha que não precisa decidir isso para poder estar com ela, mesmo que seja triste, por vezes, é muito entusiasmante num todo sentir o turbilhão de emoções quando a toca, mesmo que de longe.
Jack Frost sorri aliviado, a agradece por compreender, levanta rapidamente e a beija profundamente dessa vez dando para perceber esse calor aumentando um pouco até que uma hora depois de tantos beijos, Elsa quis ir dormir...
Ele a acompanhou, deu um beijo de boa noite, conversou um pouquinho, se despediu e finalmente saiu, mas é claro pela janela em que desenhou a ela um coração.
Capítulo 8 - Num Passe de Mágica
Devido a essa crise existencial e aos desejos que sentia de Elsa, eu vivia um período conturbado de muita reflexão.
Resolvi sair saltando sem rumo para pensar no que farei. Querer? Claro que queria. Poder? Não sabia se podia pela invisibilidade que nunca foi totalmente negativa e também não sabia se poderia acreditar nessa Héstia. O tanto que essa mulher estava determinada a ganhar a guerra, me fazia crer que não faria essa poção apenas para assegurar minha corporeidade. Será que ela me mataria?
Eu não precisava decidir isso logo para continuar vendo e sentindo esse mínimo de calor ao tocar Elsa. Que alívio! Fiquei muito feliz por essa compreensão dela porque uma coisa é querer estar junto dela e outra é escolher perder uma propriedade minha que me é útil em alguns momentos também... Por mais que soubesse, ela e eu queríamos nos sentir mais. Nós estávamos descobrindo um novo mundo juntos...
De repente, parei meus saltos, pois vi um homem salvando um cachorrinho pequeno de um ataque de um gato grande.
O homem foi bem esperto e conseguiu salvar o cachorro filhoto de ser arranhado. Ele não me via. Em alguns momentos que não viam, eu realmente gostava de ficar observando as pessoas principalmente quando faziam essas ações nobres.
Essa situação me fez pensar que eu poderia salvar as pessoas e os animais, mesmo estando vivo. Quantas vezes eu já vi de pessoas que resgataram animais e não tinham até nenhum poder mágico, aliás...
Deixaria de ser Jack Frost por não ser mais invisível? Eu continuaria sendo eu até ser eu...
Eu como espírito sou imortal... Mas depois de terminar minha jornada corporal, poderia retornar a ser imortal e viver assim, não? Acredito que sim.
Agora o que me intriga é a desconfiança se Héstia não me envenenaria. Ela seria capaz? Pensando em seus motivos, sim. Por que me enganaria? ai... Quer saber, vou visitar meu amigo Jamie Bennet.
Eu entrei pela janela. Ele estava assistindo um filme quando eu bati na janela de leve para não assustá-lo. Ele sorriu e me disse que sentia saudade o que correspondi. Ele perguntou como estava e eu contei tudo e que estava pensando sobre o assunto.
Ele disse que ele vai continuar me amando, seja o que for que eu escolher, mas ele acha que seria uma questão de tentar equilibrar a emoção e a razão porque assim eu não me arrependeria.
"Essa decisão precisa ser antes de mais nada para você, Jack!" - Jamie disse com a voz calma.
Eu disse que gostei muito das palavras dele e agradeci.
Antes de sair, brinquei um pouco com ele de pega-pega. Ele se divertiu. Quando sua mãe chegou, eu pude não ser visto. Fiquei feliz por isso porque ainda estava me despedindo desse dom que podia me ajudar a fazer muitas coisas como essa. Eu ri para mim mesmo. E segui...
Saí pulando invisível... Voar... Será que deixaria de voar? Não poderia deixar de voar por causa de Elsa. Acho que meu amor não seria tão forte a ponto disso. Mas e minha vontade de interagir com ela, beijar, tocar, de interagir com outras pessoas, de poder nadar, de sentir em carne e osso minhas pernas tocando o chão enquanto corro e ando... Só fiquei voando sentindo e pensando... Na minha mente, vinha ela de novo... Elsa.
E não sei o que houve, mas ouvi um chamado de longe. Antes de voltar para Elsa, fui atrás de quem me chamava. Era minha querida irmã.
Ela sorriu ao me ver, me abraçou... E disse que gostaria de ajuda para pegar uma especiaria mágica na casa de uma senhora afastada da cidade lá nos montes nórdicos. Era um frasco roxo com a senhora Morgana que trabalha com tarô, numerologia e algumas bruxarias.
Morgana me viu ao entrar. Talvez porque estivesse conectada com meu mundo de algum jeito. Me pediu para entrar. Sentei e ela me deu o frasco que ficou combinado para minha irmã. E perguntei se tinha uma poção que poderia tirar minha invisibilidade e dar mais densidade ao corpo. Ela me olhou dizendo que provavelmente eu estava apaixonado. Eu confirmei. Ela sorriu dizendo que sentia na minha áurea.
Depois, ela me perguntou se queria que ela lesse as cartas de tarô para mim e eu permiti. Ela riu dizendo que seria a primeira vez que ela estaria lendo as cartas para um Espírito... Ela leu que teria uma pessoa especial à minha espera e que aprenderíamos muito juntos. Além xisso, disse que teria a chance de eu vivenciar uma realidade extremamente inédita entre a vida e a morte porque seria importante para o futuro em algo que ainda eu descobriria.
Eu sorri e não pude deixar de pensar que essa pessoa seria Elsa e pude me sentir com mais alívio e alegria em relação a nós dois. Morgana disse que poderia ser ou não Elsa, pois depende do que vocês vão viver juntos é claro, mas para isso, ela me deu várias poções de visibilidade para que eu tomasse e ficasse, temporariamente, com mais densidade, quando eu quisesse, mas continuamente não seria possível porque não tem como uma poção negar quem eu sou.
Morgana concluí:
- A poção apenas vai te dar uma propriedade a mais por um momento densificando seu corpo podendo você sentir uma certa dor. O que é certo é que continuamente não seria possível. Certamente, Héstia está mentindo.
Eu disse que entendi, agradeci imensamente e fui embora de lá muito feliz com varias doses dizendo que quando acabasse, eu voltaria lá para pegar mais.
Logo em seguida, eu voltei normalmente ao castelo de Arendelle onde Elsa estava contemplando o horizonte pensativa em sua torre. Ela se surpreendeu por de repente, me ver voando até ela. Tomei na frente dela esperando para vermos o que ia acontecer.
Eu fiquei com mais densidade realmente! Senti uma dor, sim mas não que fosse insuportável! Era como se estivesse fervendo um pão... eu sendo o pão rsrs
Elsa ficou impressionada como eu fiquei igualzinho como sou espírito, porém com mais massa corporal o que a permite me tocar e me beijar a vontade! Ela pulou em meus braços e me beijou com muita paixão e vontade fazendo nos sentir um calor realmente muito maior do que tínhamos experimentado até então.
Tinham se passado meses de treinamento, de envolvimento com Elsa e de reflexão para que eu pudesse tomar essa decisão que poderia não me atrapalhar nas batalhas e não me colocaria em risco de vida com a Héstia.
Eu dei um beijo demorado, terno, carinhoso, ora devagar ora intenso, com muitos desejos desenfreados e irrepreensíveis. Era muito amor que estava sentindo por Elsa.
E aproveitando que ela estava sozinha em seu quarto, nós pudemos descobrir também como é namorar deitados e entrelaçados por lençóis em sua cama.
Seu corpo macio e frio pude acariciar. Sua boca pude tocar. Seu cabelo pude sondar. Tudo parecia um sonho. Oh meu deus! Como Elsa é linda! Eu estou apaixonado. Todas nossas conversas e beijos aqui valeram a pena para sentir esse turbilhão de emoções que estou sentindo com ela entre meus braços.
É irônico. Estou com corpo densificado, mas me sinto voando como sempre em todo esse amor que podemos compartilhar.
Eu a amo tanto que poderia tomar essas poções para sempre para continuar ao seu lado...
Suas curvas tão delineadas me excitavam imensamente só pela alegria de estar ao lado dela.
Depois, conversamos um pouco... Perguntei a Elsa com ela deitada no meu ombro nu se ela queria namorar comigo... Elsa disse sorrindo que sim me abraçando mais apertado.
E dormimos... Dessa vez, não precisei sair pela janela. Eu já estava onde queria estar... Num passe de mágica, eu vivi o meu sonho...
Capítulo 9 - O Casamento e as Blasfêmias
Passados mais alguns meses...
Anna finalmente vai se casar com Kristoff. Os dois estão muito felizes! Anna não vê a hora disso acontecer logo!! Kristoff pediu com tanto nervosismo em matrimônio a Anna que também se sente nervoso também agora que chegou o dia, naturalmente.
Muitas pessoas do povoado estavam ajudando nos preparativos. Muitas outras trabalhavam ansiosas para acabar o expediente mais cedo e chegar o horário do casamento matrimonial.
O vestido de Anna todo bordado estava extremamente lindíssimo com muitos bordados e flores em sua dimensão além do véu com um grande cumprimento.
Quando Anna está se maquiando com as ajudantes, Elsa fica ao seu lado contando da grande novidade também:
"Eu vou sair de Arendelle e morar com Jack na floresta no meu castelo de gelo. Claro que podemos ir à casa dele às vezes. Ou seja, depois da lua de mel, você vai voltar e esse castelo vai estar esperando apenas você e ele!".
Anna chora emocionada e feliz com a notícia, porém se entristece por perceber que terá que se despedir de morar com Elsa...
Elsa e Anna se abraçam emocionadas.
E Anna brinca dizendo: "Me fez borrar a maquiagem, Elsa".
As maquiadoras pediram gentilmente para Elsa deixar ter o dia dela.
Anna diz que daqui a pouco, Elsa terá o dela com Jack.
Mas Elsa caminha em direcao a saída dizendo que não pretende se casar. Não sonham com isso.
Anna ri dizendo que tudo bem. As maquiadoras cochicham que é uma blasfêmia morar junto sem casar. Mas Elsa bate a porta na cara delas que olham desgostosas.
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Anna e Kristoff se casam tendo uma cerimônia lindíssima e emocionante.
Olaf estava radiante de felicidade porque iria entrar com ela para entregar as alianças.
O padre faz seu discurso de matrimônio.
Anna e Kristoff se beijam, são cumprimentados, dançam a música do Prince "When doves cry" e saem em lua de mel numa carruagem com a guarda do reino na cla, depois que Anna e Elsa dão um abraço profundo e emocionante de despedida e de recomeço.
Elsa e Jack discutem durante o baile para saber onde vão morar realmente. Jack diz preferir sua casa. Elsa diz que tambem gosta dela mas prefere seu castelo de cristal. Ele fica emburradinho tentando levar com bom humor a situacão.
Jack chama Elsa para dançar e em seu ouvido confessa que, no fundo, quer morar com ela em qualquer lugar. Elsa ri e dá um beijão apaixonado, mesmo com os olhares irrepreensíveis da elite recatada. Elsa não se incomodava com essa etiqueta e não queria evitar de demonstrar esse turbilhão de sentimentos que brotavam em seu coração a esse lindo menino real com olhos azuis doces e finos lábios que desejou seus beijos discretamente por tanto tempo, sem poder tocá-los.
Jack Frost está passando pela fase de descoberta de seu corpo humano recém- formado. Ele sente muito mais sono, fome, possibilidades de trabalhar e claro vontades de ir ao banheiro. Jack vai ao banheiro pedindo licença a Elsa.
Nisso, Hans se aproxima de Elsa por trás dizendo:
- Como ele demorou para sair do seu lado!
Elsa se assusta com a voz repentina em suas costas só dizendo: "o quê?"
Ele ri e diz que queria vê-la e convidá-la para dançar novamente. Elsa explica que não quer dançar com ele e já disse a ele para não perder o tempo dele porque não quer nada com gente interesseira. Hans se aproxima, Elsa se afasta. Ele tenta se aproximar de novo para dizer que realmente mudou. Elsa disse que percebeu depois da conversa deles no último baile que foi falar com alguns aliados de outro reino. Elsa diz que prefere ela mesma escolher com quem quer ficar, e não ser forçada por questões econômicas ou políticas.
Hans insiste na aproximação dizendo que se ela o conhecesse melhor, ela poderia escolhê-lo e não esse pseudo fantasma naturalista com quem convive... Nisso, Jack Frost volta do banheiro bravo dizendo para Hans não subestimá-los em suas escolhas e existências pedindo para ele não insistir em se aproximar se Elsa já disse que não queria.
Hans se aproxima de forma afrontosa a Jack Frost dizendo que ele não tem medo de um cara que acabou de nascer. Jack Frost extremamente irritado diz para ele que não tem vergonha de quem é e ameaçou a mostrar para ele seus poderes se Hans insistir... Hans ficou quieto sem resposta. Elsa reprimiu um sorriso dizendo que essa escolha é dela. Hans a olha com desprezo sem mais disfarces como antes que parecia interpretar um personagem. Hans enojado somente diz: "Que patético não querer juntar nossas fortunas! Você só perdeu!" e vira as costas para eles saindo. Jack tira onda com ele ainda ouvindo e diz: " Quem perdeu foi você!".
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Na volta do casamento, Elsa, Jack e Olaf vão para o Castelo de Gelo na floresta onde vão morar a partir de então. Olaf faz suas malas animado com a notícia, mas triste pela distância com Anna.
Jack Frost levanta no colo Elsa, tentando imitar Kristoff no casamento, e a leva numa carruagem do reino para o castelo.
No meio da jornada, a Rainha de Fogo os interrompe dizendo: " Que pena que estraguei o passeio!". Elsa sai da carruagem com Jack Frost que também percebe Bicho Papão ao lado de Hestia com a bolsa dentro da carruagem.
Héstia se surpreende por ver como Jack Frost estava vivo, lindíssimo e apaixonado por Elsa e comenta:
- Estou impressionada como você realmente existe! É ótimo podermos agora tendo feito ajustes terminar de vez com essa guerra em que eu sairei vencedora para tirar do reino sua irmã que não merece morar lá!
Elsa se irrita defendendo Anna de tal blasfêmia.
Mas como Héstia revide, Elsa não deixa por menos aceitando o convite para o duelo naquele momento com ela, para honrar sua irmã Anna.
Jack Frost como humano tenta duelar com o Bicho papão também. Uma briga acirrada na tentativa de recuperar a bolsa.
Héstia mais preparada e treinada durante esses tempos dava para ver em sua destreza de lutar que estava ainda mais rápida e precisa. Elsa sente a força dela quando a aplicou um golpe extremamente forte em Elsa que a deixou caída no chão. Elsa tenta se levantar, mas não consegue ver nada já que Héstia consegue agora exalar a fumaça que Hefesto fazia também deixando Elsa desnorteada. Jack na carruagem faz com que chova fortemente para acabar com toda essa fumaça. O que dá certo. Elsa chega a quase desmaiar, com a toxicidade da fumaça. Jack vai ao seu encontro desesperado, sem conseguir recuperar a bolsa.
E antes de sair Hestia orgulhosa e sorridente diz: "Eu disse que ia voltar mais forte que nunca! Consegui te derrotar hoje e conseguirei depois! Sou mais poderosa do que você! Agora que Jack não pode ser invisível mais, não tem como você me vencer Elsa! O reino de Arendelle vai ser meu!". Héstia dá uma risada maligna como de Pitch Black, porém mais volumosa como o trovão. Os dois saem.
Elsa escuta apenas Héstia com os olhos fechando e realmente desmaia com uma tontura forte e dor de cabeça maior ainda. Jack a leva a carruagem rapidamente e decide fazer uma respiração boca a boca para que o ar gelado dele possa ajudá-la. Ele faz sucessivamente com a esperança de ver melhora extremamente preocupado com Elsa. Dá certo. Elsa acorda tossindo muito na carruagem no colo de Jack.
Ele suspira aliviado e a abraça lateralmente a fim de segurá-la até finalmente chegarem no castelo de gelo onde pretendem viver, a partir de agora, como uma família.
Elsa agradece a ajuda dizendo que já estava melhor. Eles se beijam, se acariciam e, espontaneamente, fazem amor novamente, mas pela primeira vez na cama do castelo de gelo de forma que o ar gelado de Jack possa recuperar mais rápido os pulmões de Elsa...
Foi um dia intenso! O calor percorreu o corpo deles de tal forma sublime e intensa ao mesmo tempo. Continuavam frios como mármore. Mas esse calor estavam começando a sentir juntos e a gostarem...
Puderam se acariciar mutuamente, se beijar e viver o momento com muita ternura em que se iniciava uma família, apesar de todas as dificuldades que pudessem enfrentar como nesse dia.
Elsa não se sentia derrotada. O amor envolveu todo o seu corpo e alma com uma energia que vibrava intensamente entre os dois.
Jack e Elsa se permitiram viver o momento e conheceram outro tipo de amor único. Continua sendo amor como à natureza ou à família. Mas esse é um amor tão verdadeiro quanto esses, mas tem uma diferença.
Natureza está em você.
Família está com você.
E esse amor está, alem de com você, está por você por escolha própria.
Capítulo 10 - Guerra Final
Chegou o dia da batalha!
É com muita tristeza que Elsa recebe um papiro de Héstia declarando o final da guerra civil entre as tropas delas hoje. Quem ganhar vai receber as recompensas da guerra como indenizações, ouro, prata, cobre,... enfim, inúmeras pedras preciosas e territórios.
Elsa aceita com a condição de uma conversa para o encerramento da guerra principal entre elas e com a garantia de que Héstia não vai mexer um dedo na floresta, se for assim acordado. Héstia aceita o acordo.
Os exércitos uniformizados vão sendo direcionados ao lado oeste da floresta onde vai acontecer a batalha final. Cada exército novamente é liderado por sua rainha que se coloca à frente de todos.
Héstia e Elsa dão permissão para começarem a batalha. Todos começam a lutar e ocorrem matanças de ambas as partes. É matar ou morrer... É a questão. Treinados Sanguinários e Cobiçados, todos agem a fim de que a harmonia restabeleça para que sua rainha vença.
A Guerra entre as facções se provaram eficientes de ambos os lados. Elsa e Héstia de frente a frente se enfrentam com ajuda de Jack e Hefesto dessa vez que tentam potencializar seus poderes.
Jack luta com Hefesto com muita fúria e volúpia de modo que conseguiu depois de muito tempo deixá-lo soterrado no gelo no chão.
Jack sabe que ele não deve ter morrido, mas aproveita a distração e saí a procura de Anna para perguntar onde fica a entrada do castelo de fogo para resgatar a bolsa com as fotos da floresta queimada. Ela explica e, percebendo sua poção de visibilidade enfraquecendo, Jack ainda visível escondido por trás das montanhas entra no castelo.
Lá ele procura em todo o lugar a bolsa até que a encontra num armário do quarto de hóspedes de Pitch Black que inclusive estava por lá. Então, eles começam a lutar bravamente para tentarem se apossar da bolsa. Jack luta com ele andando em direção à saída do castelo até que aparece Hefesto para ajudar Pitch.
Jack Frost tenta visualizar os movimentos de ambos enquanto se dirigia cada vez mais a distanciar-se do castelo de fogo. Quando consegue estar mais perto do campo de batalha, ele corre com extrema velocidade e dá a bolsa a Kristoff e Anna que passavam galopando em Sven naquele momento.
Jack percebe sua poção enfraquecendo e fica invisível novamente se livrando da cola dos dois. Não tinha como pegar outra poção no momento. Então, ele como estratégia de guerra também utiliza seus poderes para fazer as pessoas ficarem soterradas na neve ou terem suas sombras separadas de seu corpo como um inimigo interno além de todo o resto externo. Muitas pessoas da tropa de fogo acabam enlouquecendo.
Por outro lado, a fumaça já começava a se espalhar rapidamente.... A agilidade de Hefesto e Héstia fazem muitas pessoas da tropa do gelo serem queimadas ou feridas sem que pudessem ter tempo de se defenderem. Com a rapidez de Hestia, ficava difícil Elsa dar conta de todos.
Por tanto, Elsa sobe numa escada de gelo construída por ela e bem lá no alto ela possibilita que um lago se abra no campo de modo que possa amenizar o fogo de uma vez nos seus aliados feridos que gritavam de dor, além de tudo ao redor que ardia em chamas. O lago tinha uma água cristalina que possibilitava o esfriamento, enchimento de enxerto, se necessário for a queimadura, e a sua cicatrização njm passe de mágica!
Elsa e Héstia continuam a lutar até que Elsa se aproxima de Hestia frustrada com esse lago crente que a rainha da Neve iria atacá-la com uma nevasca ou com um cubo de gelo como na última vez, mas, no centro do campo de guerra, como combinado, Elsa pede para conversar com ela que desde o começo da batalha só consegue soltar rugidos de fúria a fim de liquidá-la.
Héstia não está pronta ainda para escutar sua voz, então continuam lutando entre lança granadas e graniźos, até que Elsa para de revidar com granizos e deixa Hestia apenas lançar suas granadas por um bom tempo enquanto desvia Elsa que exclama em elevado volume:
- Se sou a assassina da sua irmã, então por favor, não quero que me coloque numa posição em que eu possa ser a sua assassina também. Um fardo pesado já é demais para eu carregar. Desde criança sofro com meu passado. Não quero também sofrer com o mesmo no presente. Por quê não conversamos?
Héstia ameniza um pouco sua expressão de fúria e tenta escutá-la, mas ainda continua lutando querendo acertar a Elsa.
Elsa com lágrimas saltando dos olhos vai revidando enquanto desabafa:
- Eu me sinto muito triste pelo que houve com sua irmã que era uma pessoa muito especial para você como a Anna é para mim.
- Você a feriu e a tirou de mim!
Elsa confessou sua culpa e que, desde então, viveu num inferno trancada no quarto sem se relacionar com ninguém porque não tinha controle dos seus poderes. Eu mesma me prendi por anos!
Héstia disse que é pouco e que devia ser presa por lei, mesmo que tivesse sido uma criança.
Elsa parou de lutar dizendo que não revidaria se a ferisse e que poderia a denunciar, sim, porém explica:
- Ficou comprovado na época que eu não tinha consciência nenhuma, idade nem capacidade de como impedir a manifestação da minha magia. Mesmo assim, achei que merecia ser presa e fiquei... presa no quarto e em mim... sem conseguir aceitar quem eu sou.
Héstia arregalou os olhos com esse relato que desconhecia, não revidando para dizer que ela também passou muito tempo presa em si e em seu quarto com tanto sofrimento, saudade e amargura pelo que aconteceu.
Mas Héstia disse que me acha ser uma pessoa horrível e que não mereço o poder que tenho. Hestia falou tudo o que pensava de Elsa, tudo o que estava preso em seu coração, sem considerar errado ou certo, o sentimento por si só. Começou repletos de julgamentos moralizantes que escondiam as angústias profundas e conforme Elsa foi escutando, Héstia mais expressava esses sentimentos de tristeza da forma pura como ela é por si só. Elsa apenas escutou, assentindo, concordando, com lágrimas nos olhos, validando esse sentimento de raiva, tristeza e saudade que Héstia sentia porque tinha necessidade de amor, companhia, segurança e afeto que não foram atendidas.
Elsa tenta identificar e expressar dela mesma e de Héstia essas necessidades que não foram atendidas e que estavam sendo atendidas na época, assim como necessidades que estão sendo atendidas e que não estão nesse momento, compreendendo todos os sentimentos que estão associados a cada necessidade delas.
A partir de então, depois de uma conversa longa num campo de batalha, em que começou entre ataques e terminou apenas entre palavras, elas fizeram ser possível resolver o principal conflito do confronto tentando compreender sentimentos e necessidades e não apenas, punir por atitudes erradas. O foco da conversa mudou, assim como os coracões conectados de Elsa e Héstia que com o poder da empatia e da autoempatia se aliviaram.
Héstia dá um comando para a batalha acabar e essa guerra é declarada encerrada com um empate. Elsa também o faz e, na mesma hora, Jack interrompe o que estava fazendo com as sombras das pessoas e tudo volta ao normal com as pessoas mais centradas e sãs, além das pessoas soterradas que acabam sendo retiradas ainda há tempo de não morrerem. Hans fica chateado com essa pacificação porque queria que o circo continuasse pegando fogo e mais pedras preciosas, mas no fundo sabia que pelo menos permaneceria vivo, o que contava muito depois de tanta chuva de fogo ou gelo caindo por aí... A maioria das pessoas sorriu aliviada finalmente com o final da guerra que durou muitos meses a fio... Finalmente, chega ao fim com a comunicação mais eficiente entre as duas.
Quanto às divergências políticas que a Elsa e Hestia tem, serão resolvidas pela democracia dando ao povo o que é direito do povo que é escolher o comandante que mais se identifique com suas propostas.
O povo votou para que a Anna continuasse no poder, mas foi resolvido que seria possível num local determinado e legalizado que os reis do fogo possam fazer uma indústria para ajudar no crescimento econômico da cidade já que é uma necessidade também relevante de Anna, além da proteção florestal.
Anna voltou da lua de mel feliz para liderar Arendelle de forma justa e colaborativa com os interesses de todos realmente não apenas fingindo que é preocupada.
Já a Elsa vive com Jack Frost completamente apaixonada em seu castelo de gelo. Eles visitam de tempos em tempos sua primeira casa porque ele diz que não quer esquecer suas origens. rsrsrs
Elsa engravida de Jack tendo um filho para continuar uma geração de uma raça híbrida como ela e Jack Frost, mais inteligentes e compassivos com a dor alheia. Talvez essa raça híbrida seja a tão importante missão que Morgana falara a Jack que faria antes de sua transformação.
Jack Frost sorri ao beijar apaixonadamente Elsa que de forma empática também mantém a relação amorosa com ela sem traições nem obsessões com muito amor e diálogo. É um amor puro! Essa é a magia do amor, quando a empatia se faz presente nas relações fortalecendo ainda mais os envolvidos que diferentes tentam conviver a cada dia procurando escutar os sentimentos alheios associados às necessidades humanas. Não é apenas por eles terem poderes sobrenaturais. Esse amor é construído nas tentativas de compreender o outro enquanto pessoa com sentimentos, necessidades, atitudes e uma visão de mundo singular subjetiva e importante de ser considerada.
Jack ama Elsa. Elsa ama Jack. Mesmo com todas as suas semelhanças e diferenças e depois de todas as dificuldades enfrentadas, eles podem agora mostrar esse amor e juntos trabalhar para a preservação de toda a floresta que passa bem, obrigada. rsrs
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