Autossabotagem
Minha mente insiste Em me deixar triste Pensando coisas terríveis contra mim Como se não conseguisse fazer nada assim. Sinto uma melancolia Que arrasta meu dia Ao ouvir uma suspeita De que estou presa. Meus medos estão descontrolados Me prendendo em planos não realizados. A ideia de ser tudo impossível Me prende em uma corrente invisível. Ou talvez esteja num cárcere horripilante Ouvindo vozes exaltadas aterrorizantes Contra meu próprio mundo. Me sinto num breu imundo! Ou talvez esteja amarrada Por cordas alongadas e apertadas Ou quem sabe por camisas de força Para conter minha vontade louca. Medos traiçoeiros como venenos Me traem dos meus objetivos Me empurrando num depressão Que nunca foi minha intenção. Preso meu coração Numa densa escuridão Onde deprimida não mais consigo Ver um futuro por essa trava comigo. Até o dia que eu decidi sair De casa para sentir A brisa da manhã do interior E relembrar da simplicidade do amor. Amo olhar o verde da grama ...