Autossabotagem

Minha mente insiste
Em me deixar triste
Pensando coisas terríveis contra mim
Como se não conseguisse fazer nada assim. 

Sinto uma melancolia
Que arrasta meu dia
Ao ouvir uma suspeita
De que estou presa.

Meus medos estão descontrolados
Me prendendo em planos não realizados.
A ideia de ser tudo impossível
Me prende em uma corrente invisível.

Ou talvez esteja num cárcere horripilante
Ouvindo vozes exaltadas aterrorizantes
Contra meu próprio mundo.
Me sinto num breu imundo!

Ou talvez esteja amarrada
Por cordas alongadas e apertadas
Ou quem sabe por camisas de força
Para conter minha vontade louca.

Medos traiçoeiros como venenos
Me traem dos meus objetivos
Me empurrando num depressão
Que nunca foi minha intenção.

Preso meu coração
Numa densa escuridão
Onde deprimida não mais consigo
Ver um futuro por essa trava comigo.

Até o dia que eu decidi sair
De casa para sentir
A brisa da manhã do interior
E relembrar da simplicidade do amor.

Amo olhar o verde da grama
E o azul do céu que chama,
Pois a vida é muito mais do que os tempos predefinidos
Que gostariam mais é que sejam naturalmente sentidos.

Viajando por um tempo eu consigo sentir
Que a vida tem tantos rumos a seguir,
mas mesmo assim me questiono como posso me libertar
da minha mente que não quer parar de se autossabotar. 

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