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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Quero Saber

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Quero saber sem me julgar como criança de que não fomos uma simples aventura. Quero me sentir mais segura com toda a sua esperança de vir a ver-me, meu coração balança, mas como posso ter certeza de que gostou de mim e que não é coisa da minha cabeça pensar em nós juntos assim? Quero ouvir e te sentir como o amor que é adoçado com o passar do tempo e cada vez mais cultivado com o passar de cada momento. Senti em mim esse fluir sincero dos nossos corações como se viessem da sintonia de canções e gostaria de ouvir o que sente por mim e me pergunto se o que já viu já te afugentou ou você nem está perto de dizer que se assustou... Quero saber sem me julgar como criança. São necessidades humanas... Esse sumiço todo... é por quê? Seus motivos parecem muito reais; só espero não serem pretextos. Sinto esse medo porque quero te perguntar: Depois de tudo o que viu, posso confiar em você? você realmente me aceita? E poderia me amar?

Vinde Abrir a Vossa Porta

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Certo dia, fui cantar com o meu coral para as pessoas em seus leitos num hospital que suplicavam por esperança e confiança imersas em suas dores pois então nós doamos a elas o nosso canto com aroma de flores. O coral não era tão grande de número, Mas era de emoção e compaixão no coração Porque cantamos dando voltas no andar No corredor dos quartos a elas com alegria chamar. Me lembro da porta aberta de um quarto com carinho De uma paciente extremamente emocionada sorrindo Para nós enquanto a gente com sorriso passava E para ela também com amor a gente cantava: “Vinde abrir a vossa porta, Se quereis ouvir e cantar, Acordai se estais dormindo, acordai Nós viemos festejar. Christus na tus esta aleluia Christus na tus esta aleluia. Aleluia Jesus nasceu em Belém. Nós Viemos festejar”. Essa paciente se debulhava em lágrimas Por um momento em toda a sua dimensão ser olhada Como uma pessoa que quer ser aceita e acolhida Assim como sentir esperança e amor na sua vida. Naquele dia, senti que...

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma ...