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Leis de Deus

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As leis divinas regem a vida. As leis divinas são os pilares da harmonia. O incômodo aparece  quando alguma lei não se segue. Cada uma é da outra um complemento Para o universo continuar num eterno movimento. Quando o rico tem mais do que o necessário E o pobre tem fome por ser tão miserável ,  a lei agredida é da Justiça Gerando incômodo para a plena harmonia. Quando as mulheres ganham menos Do que os homens num mesmo emprego,  a lei agredida é da Igualdade Gerando incômodo para a humanidade.   Quando não há perdão de coração à pessoa que gerou uma grande decepção, a lei agredida é do Progresso quando acredita-se que o pecador nunca terá sucesso.  Quando não há paciência nem carinho Ou quando deixamos de ajudar por egoísmo, A lei agredida é da Caridade, pois fazemos tudo com má vontade. Em assassinatos sem a permissão de Deus, o amor aos inimigos se perdeu. A lei agredi

Deleite

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Saber do futuro É desejado Por curiosidade para ver alguma conquista E rejeitado Por medo de sofrer na vida. O mais importante é viver primorosamente E encontrar o deleite em nossa mente Para que naturalmente O prazer de dentro Se revele em cada precioso momento. Referência: Inspirado no trecho seguinte do livro "Meditando com os anjos" de Sônia Café, "Deleite é um prazer que vem de dentro para fora e se relaciona com o que está fora de modo a torná-lo ainda mais luminoso. Viver é o meu deleite."

Um Nada na Guerra

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Homens em brasa aos gritos.  Homens de farda aos tiros.  Um mar de mortos em um silencioso gemido.  A todo momento, eu poderia ser morto ou um inimigo.  Há grande perigo de compor esse mar de sangue  pela tempestade de bombas e tiros a qualquer instante.  Por honra e compromisso à pátria, o sacrifício. Por não querer me sentir um covarde, enfrento meu destino  Transformando a arma na minha amante Para defender tudo o que não quero perder de importante E para lutar por um mundo melhor num futuro distante.  Oh, Não!! O meu tempo acabou!  Tão rapidamente uma bala em meu peito se instalou. Ainda agora, sinto minhas mãos pesadas com todo o sangue que derramei E me pergunto: Cadê o mundo melhor pelo qual lutei?  Como ter paz através da guerra?  Como ter paz através de tantos oceanos de sangue em diferentes épocas?  Para eu descansar em paz sentindo o fluxo das águas  Que, com o tempo, cicatrizará todas as minhas mágoas, 

Memória dos Injustiçados

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Você se lembra da mulher violentada, da negra explorada, da pobre ignorada, da bruxa queimada? Você se lembra do sábio envenenado, do revolucionário esquartejado, do poeta exilado, E do cidadão silenciado? A lista não acaba por aí. São muitos os injustiçados Para acharmos que existe um fim. Para quê lembrar de algo triste assim de quem nem mais existe por fim? Deve ser lembrado o trauma Para que, na esfera legal e na conduta social, a agonia passada seja considerada e a injustiça não mais desacate nenhuma alma.   Referência : Poema inspirado no trecho do texto “Justiça e Memória – Para uma crítica ética da violência” da Org. Castor M.M.B.Ruiz da editora Unisinos, 2004. “O passado da barbárie ou da injustiça há de ser lembrado como condição da justiça do presente. Sem a recordação da barbárie passada, das suas vítimas, não há justiça no presente.” Comentário:

A ´Arvore Adolescente

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O vento assopra a árvore que adolesce. A arvore briga com o vento, pois ela cresce. As cobranças sociais são uma ventania para o adolescente Que escolhe o caminho, para ele, mais coerente. O vento diz que ela é instável para gerar bons frutos E por isso, ela será derrubada por qualquer chuva desse mundo. O vento diz que ela é imatura, depressiva e impulsiva por natureza Sendo, na verdade, o culpado pela qualificação e por tanta pressão, que a ameaça a cair no solo da mais profunda tristeza. A árvore mata aos poucos a perseverança se não encontrar no jardim um lugar para, repleta de esperança, sua voz ativa encontrar, a pressão social resistir e seu próprio caminho mais leve seguir.   O vento passa a acariciá-la num diálogo profundo Como o adolescente se sentindo um cidadão respeitado nesse mundo Com capacidade de florescer e frutificar A partir de um intenso aprendizado, Um futuro almejado e possível de ser conquistado. Refer

Guerras do Cotidiano (corrigido)

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Inimigos no encargo. Inimigos no tráfego. Inimigos na escola. Inimigos jogando bola. Inimigos na conflagração. Inimigos na comercialização. Inimigos na discussão. Inimigos na racionalização. Ver como inimigo o vizinho é, no mínimo, bem tristinho. Se todos nós somos a humanidade, Nós enfraquecemos a nossa potencialidade. Nós desencadeamos guerras no cotidiano Em que o maior dano é a desunião entre humanos. O derramamento de sangue não é essencial para acontecer uma guerra. A violência psicológica ou verbal molda uma sociedade hostil que berra Sem conseguir perceber imersos numa linguagem desconectada e fria  Como nos empurramos para essa realidade por anos a fio sem autonomia! Tanta ignorância por arrogância! Tantas guerras para denegrir e atingir o "inimigo" diferente porque simplesmente não é como a gente... Será que é um inimigo real  ou é inventado pelo social?! Precisamos produzir mais e para isso, somos