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Mostrando postagens com o rótulo Natureza

A Fada e o Gnomo - dueto 3 com Rômulo Reis

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Dueto por Rômulo Reis e Beatriz Nahas Havia um pobre gnomo solitário  Submerso nas águas da solidão. A tristeza se estendia no horário.  O desespero penetrava o seu coração.  Como um vulnerável castelo de cartas  Foi o apogeu do seu reino encantado  E da desolação ficaram-se as marcas  E apenas ruínas haviam sobrado.  Assemelhava-se a um edifício desfeito  Que caído jamais se levanta.  Sentia um grande aperto no peito  E um gigantesco nó na garganta.  E em meio ao caos estabelecido  Conformado com o cenário do nada  Eis que aparece num bosque perdido  A figura ilustre de uma bela fada. Ilustre era como o Gnomo a olhava.  A fada não tinha nada de madrinha.  Haviam momentos que também se chateava E nada era possível ser feito com uma varinha.  Salabim... salabim... A fada em vão Tentou pela magia serenar seu coração, Mas, depois de um tempo, não mais se assustou Quando a tristeza a pedia para ficar e enfim chorou...

A Manhã do Amanhã

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Foto original da minha casa e do meu quarto  Levanto da minha cama ainda vestida de pijama, afasto as cortinas e abro a janela permitindo o ar e a luz entrarem por ela. Sinto o ar frio congelar meu rosto E rapidamente cada célula do meu corpo. Escuto os pássaros que de manhã decidem cantar como se não existisse o amanhã. Gostaria de ser como eles livres assim... Pássaros que sob as nuvens voam sem fim despertando inveja em quem os observa na janela vivendo preso na imagem que aparece para ela. Até que ao observar mais atentamente o céu, me impressiono com a fluidez e leveza das nuvens pelo abandono da constância de permanecer no mesmo lugar porque elas não parar de andar, andar e andar... Do escuro ao claro. Do intacto ao passo. Do quente ao frio. Da nascente ao rio. Até que o Sol aparece para o meu coração que se aquece em poucos segundos numa manhã qualquer trazendo a esperança que voa para onde bem quiser...

Vozes

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freepik.com Ouvindo vozes internamente ferozes me fazem olhar para o meu brilhar. A energia das montanhas reverberam em minha direção me trazendo esperanças que aconchegam o meu coração. 

Querida Jardineira Amiga

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Querida Jardineira Amiga, meu pai está de vigia porque não quer que namore com quem eu quero já que acha que está fazendo isso para o meu esmero. Me sinto tão triste pela liberdade que resiste como um direito meu embora qualquer consequência que são por mim aceitas ao escolher perder a inocência... Me parece, jardineira amiga, que ele se preocupa com o meu futuro quando for adulta E quando ele precisar descansar já que infinitamente ele não vai durar. Me parece, jardineira amiga, que ele quer confiança ao ver sua filha com alguém de segurança em que respeite sua saúde, corpo e dores assim como a ame como você ama essas suas flores. Mesmo com sua maior experiência, por quê meu pai acha que pode escolher melhor quem é mais adequado para eu amar e viver? Será que ele acha que não possa fazer a minha escolha por ser frágil, inocente e mais tola? Estamos aqui seja na cidade seja no interior e ainda muitos acham isso mesmo com a dor de muitas mulheres que tem

Corpo Nu

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Imagem gratuita - Pixabay.com Esculpido Com delicadeza. Transmitido Com beleza. O indivíduo Em sua natureza É nu e então, a partir do corpo, a arte Busca mostrar a realidade como parte. Não é vexame nem fuga; Há uma entrega profunda No que tange à uma conexão Com o corpo em contemplação e gratidão. O que vejo é a realidade Que não precisa ser coberta pela ingenuidade. A naturalidade deve ser reconhecida; Se não, perde-se uma parte ressentida Por ansiar ter o corpo de outro ser Já que a perfeição está longe do que aparento ver. A realidade é aceita quando ser perfeita É uma mera ilusão Que se desfaz em vão. Meu corpo mais contente Se vê em mim pertencente. Meu corpo agradece por ter um lugar Onde ele possa ser quem é e se encontrar… O poema busca retratar o pensamento contemporâneo do nudismo sem distorções.  Fonte da Imagem gratuita: https://pixabay.com/pt/photo

Holofote do Céu

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As estrelas e o holofote natural do céu  pedem nossa conscientização e atenção para que trabalhemos pela preservação das florestas queimadas debaixo do véu. Vincent Guth From Unsplash

Sons do Amor

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By Cameron Stewart From Unsplash O som da pequena cachoeira caindo É como uma bela música pedindo Para que aproveitemos esse momento Em que juntos compartilhamos o mesmo sentimento. A sua encantadora voz ressoa no ambiente Como uma bela música que sente O amor transcender em um abraço Que juntos damos tão enamorados. Os beijos fazem um ruído típico Como uma bela música e envolvente ritmo Com estalos bem marcados e excitantes Que juntos fazemos nas nossas bocas por instantes. O nosso amor compõe a sonoridade Do cenário que juntos fazemos parte Da cachoeira como uma unidade Ao ajudar a compor uma obra de arte. Juntos a água cair observamos No lago onde ruidosamente namoramos E nos unimos à cachoeira que vibra Pelo nosso amor que a revitaliza. Comentário: Poesia inspirada na fotografia do site gratis unsplash e nas músicas românticas do grupo CNCO já que eu estava escutando várias músicas do grupo enquanto eu escrevia.  Em especi

Maratona de Poesias de Cunho Social

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Olá, gente!  Estou me despedindo de fazer poesias inspiradas em pinturas porque descobri que tem um grande risco de responder por processos judiciais de direitos autorais. Eu não pedi autorização aos pintores ou pintoras nem os paguei. Por isso, realmente, vou mudar e me adaptar a isso.  Para essa despedida, decidi fazer vários poemas de uma vez. Estas pinturas foram as últimas porque estavam salvas no meu computador e queria escrever com base nelas. Talvez nas próximas postagens possa ter alguma pintura porque estou limpando meu computador de pinturas para que eu possa realmente mudar esse jeito de escrever já que, futuramente, pode me prejudicar, mesmo que eu coloque os nomes dos artistas. Pode ser que tenha alguma pintura no futuro porque adoro pinturas ou fotografias do pinterest , mas vou tentar evitar definitivamente e fazer mais poesias inspiradas em imagens de sites gratuitos ou inspirados em músicas ou filmes ou, principalmente, em mim mesma.  A única coisa que vou c

Reino Sagrado das Fadas (segunda versão)

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Na minha janela, observo a Lua que numa canção massageia o meu dolorido coração. A chuva cai alagando a cidade como a lágrima em minha face. Do outro lado do mundo, imagino o Sol pleno, E ao me aproximar, ele abraça meu Espírito num momento. Perdida nos meus devaneios eu me vejo subindo... Estou levitando e batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se libertou Do corpo deitado na coberta que ficou. Meu Espírito sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos, campos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização que, pela agonia predominante no coração, às vezes, teima em esquecer Que é apenas um veículo do Espírito a aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando pelo sublime céu E me libertando do carnal véu.  Eu bato os braços e consigo voar E chego

Flor Branca

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A esperança vem e vai No espaço e tempo se desfaz Como a pétala branca que cai Por permanecer se sentindo incapaz. Incapaz de permanecer inteira Como uma rosa branca companheira Que traz só alegrias, mas a tristeza é companhia Porque só quer chorar e chorar todo o dia. A flor não sobrevive Tanto tempo no mundo que insiste Acabar com a natureza Em nome da riqueza. A flor não respira Pelo homem que se vicia Em poluir e denegrir o planeta Porque não sabe cuidar, e então, envenena. A flor não se fortalece Com a luz do Sol que a aquece Porque foi cortada à faca Para dar lugar à uma fábrica. A flor morreu E a esperança permaneceu Porque o sujeito pode transformar No presente qualquer coisa que tocar. A mente guia o planeta Que além do dinheiro pensa No quanto o mundo deve ser cuidado Porque é o que possibita o futuro ao nosso lado. Mas se o homem não se anima E se acomoda com viciosa vida, A poluição vai tomar co

Reino Sagrado Transcendental

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A Lua canta uma solidão Que massageia o coração. A chuva derrama uma saudade Que passeia pela cidade. O Sol é sereno e pleno Que abraça meu corpo inteiro. Procurando estar bem comigo, Levito batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se liberta Do corpo deitado na coberta E sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização E pela agonia predominante no coração Que, às vezes, a dor me faz esquecer Que esse corpo é apenas uma das chances de aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando E se libertando. Eu bato os braços e consigo voar E chego a realmente me emocionar Por pintar o céu com meus dedos E por dançar no mar sem meus medos. Sem ser reconhecida, me encontro com gaivotas e gaviões, pois não mais me escondo. Vôo na velocidade d