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Bela ´Opera

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Vestido verde bordado tão delicado. Coroa e brincos brilhantes de diamantes. Um piano canta o amor e o desamor. A ópera conta toda a decepção, que sufoca o coração de uma moça enganada e machucada, mas, pela sua voz, a dor é cicatrizada. A cantora chama a orquestra para assistí-la a libertar a sua voz reprimida na ferida de traída, que nela abriga. Quanta mágoa a deixou fria, muda! Mas o poder da música colocou toda a emoção para fora e assim, seu coração descobriu onde mora a sua mais verdadeira expressão. Comentário: Para fazer o poema, eu me inspirei em uma apresentação de ópera que assisti no youtube. Eu fiz o poema a partir dos sentimentos, que assimilei durante a apresentação. Como faz muito tempo que fiz o poema, eu não lembro qual foi o video para colocar aqui. 

Temporariamente Muda

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Por dois dias, muda Pela sinusite, Que fez minha voz acabar. Me senti uma burra Sem poder nada opinar nem comentar. As pessoas me ignoraram Como se eu fosse uma inútil e incompetente. As pessoas me esqueceram porque eu estava deficiente. E pensar que vivi por poucos dias O que, para os mudos, é constante em sua rotina. O valor da minha voz reconheci e agradeci.  Muita compaixão por quem não tem voz eu senti e sofri. Tem mudo que anseia a todo instante que sua voz volte E deseja que seja apenas uma sinusite forte. Tem mudo que entende que a voz não vai voltar E se adapta a sua realidade sem se inferiorizar. A vitória está em agradecer  tudo o que é possível ter Porque na vida, o sofrimento será bem-vindo  Sempre que você quiser a ele se prender.  Comentário: Esse poema é uma homenagem às mudas e à voz. 

Mídia Parcial

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Não é uma critica apenas à globo, mas à mídia em geral Me encontro indecisa pela discussão Do jornal parcial carente de visualização. A jornalística leitura pode me tornar ignorante  por julgar algo a partir de apenas um pensante. Como posso saber se é real ou irreal sem estar presente na situação retratada pelo jornal? Cada um interpreta de um jeito. Tiramos uma conclusão não imune a erros.  Faríamos uma injustiça sem medida Com alguém que a escandalosa mídia  diz ser a culpada, mas também pode ser uma vítima. Por favor, Brasil, precisamos criar consciência disso. Se não, nunca desenvolveremos o tão importante senso crítico. 

Escada do Progresso

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Subindo a escada Paro e penso: será que estou numa cilada? Continuo teimando com a certeza de correr a qualquer vislumbre de engano. Onde estou indo? Qual é o meu destino? O nada me persegue daquilo desconhecido O nada afronta O escuro assusta qualquer um na luta de percorrer todos os degraus ultrapassando os medos: o caos. Desço um degrau, para subir dois ou às vezes, desço três para subir oito. É a lei do progresso que se for contínuo, se chegará a um destino.

Flor No Jardim

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Quando vem o sol, tudo a faz resistir de continuar a brilhar e a encontrar a luz que pacifica  o seu olhar. Quando vem a chuva, tudo a faz desistir de  encontrar um caminho  em meio ao labirinto das lágrimas e mágoas que a ameaça a não mais sorrir. Com o passar das estações, a flor no jardim percebe que tanto o Sol quanto a chuva a ajuda  a crescer e a ser  a flor mais bela que eu já vi! Comentário: Escrevi observando uma flor no jardim. Não consegui tirar foto dela. Essa de cima eu peguei no google para ilustrar.

Equilíbrio nas nossas Vidas

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Eu ainda choro pelas injustiças nas nossas vidas por algumas crianças não poderem brincar Só trabalhar, não poderem comer Só adoecer; Por ver pessoas em barracos outras em palácios, umas com iates outras em ônibus lotados umas com mesas fartas outras comendo a migalhas umas com um closet de roupas outras andando descalça umas com segurança, saúde e educação  outras também pagando altos impostos, mas sem muita qualidade nos serviços como retribuição. Eu ainda renego a corrupção que fere os impulsos da natural evolução  Pois os direitos de trabalhadores brasileiros são levados ao abismo do esquecimento. Eu ainda não gosto quando vejo guerras na competição entre territórios, entre mercados,   entre mulheres por um homem, entre quem dos rapazes tem maiores músculos, entre quem ganha mais curtidas no facebook como se a vida tivesse  esse único objetivo. Eu ainda rejeito  o uso excessi...

O Cintilar da Estrela

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Singela estrela. Uma quimera Confiante de tão brilhante Como meu amor por você, Que ao longo do tempo Torna-se mais radiante. Distante estrela, Que não conhecerá a morte. Ela se tornou mais forte Como o amor fervente do início até a eternidade envolvente, Que de tanta verdade, A estrela se tornou uma raridade. A estrela ilusória Quer que o sentimento dure com glória. Mas, como ela pode ter prova Se não sabe o futuro? Ela pode se frustrar  com qualquer sentimento ou respeito se tornando nulo. A estrela busca Aproveitar o presente Até mesmo quando se transforma numa estrela cadente. Ela brilha intensamente e passa em todo o lugar sorridente. Mesmo que num dia  ela não sobreviva. O mais importante  enquanto dure ´E que ela se sinta viva.

Guerras do Cotidiano (corrigido)

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Inimigos no encargo. Inimigos no tráfego. Inimigos na escola. Inimigos jogando bola. Inimigos na conflagração. Inimigos na comercialização. Inimigos na discussão. Inimigos na racionalização. Ver como inimigo o vizinho é, no mínimo, bem tristinho. Se todos nós somos a humanidade, Nós enfraquecemos a nossa potencialidade. Nós desencadeamos guerras no cotidiano Em que o maior dano é a desunião entre humanos. O derramamento de sangue não é essencial para acontecer uma guerra. A violência psicológica ou verbal molda uma sociedade hostil que berra Sem conseguir perceber imersos numa linguagem desconectada e fria  Como nos empurramos para essa realidade por anos a fio sem autonomia! Tanta ignorância por arrogância! Tantas guerras para denegrir e atingir o "inimigo" diferente porque simplesmente não é como a gente... Será que é um inimigo real  ou é inventado pelo social?! Precisamos produzir mais e para isso, somos ...

Consolo da Bailarina

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A bailarina tristonha procura uma música que a envolva. A bailarina busca em uma cantiga  o consolo de uma grande amiga. A bailarina sonha com sua liberdade. Cada movimento vem da sua alma que expressa a sua vontade. A bailarina voa em uma delicadeza única,  chega à Lua  e lá mostra a música  que nela habita.  A Bailarina é a própria cantiga. Com o tempo,  a bailarina se permite  a se arriscar mais e se apegar menos. Vive em paz por ela mesma.  Sem vícios.  Sem martírios. Ela dança livre  entre as núvens,  os ventos e os tempos...

Multidão

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A multidão se expressa feroz e veloz como uma forte potência que veio dizer o que pensa. A multidão que foi educada sob um padrão quer libertar a sua voz da profunda escravidão de ser quem não é  e de idolatrar aquilo que o padrão social quer. Alguns viventes usam uniformes estampado na cara ou em suas atitudes. Alguns viventes andam em série seguem o fluxo da maioria, que não está preparada para a diversidade de cada vida. Já a multidão vivencia o valor de cada voz única que brilha livre das imposições e que se fortalece com o respeito às diversas expressões. Comentário: Esse poema foi feito para um trabalho escolar sobre o Modernismo de Literatura quando estudava no Colégio Van Gogh, no bairro Limão. O Modernismo é uma escola literária que estimula a ruptura do padrão da escrita.

Jardim da Paz

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A semente é o despertar da vida. Sempre cresce no balançar da ventania Da tristeza e da alegria A semente origina  os agentes da harmonia. Pela busca da sabedoria, Pelo prazer da vida, a árvore aprende sem rancor e com amor a construir um lindo jardim em si, em ti e em mim que dissemine às várias sementes a esperança e a paz em suas mentes.