Consolo da Bailarina



A bailarina tristonha
procura uma música que a envolva.
A bailarina busca em uma cantiga 
o consolo de uma grande amiga.

A bailarina sonha
com sua liberdade.
Cada movimento vem da sua alma
que expressa a sua vontade.

A bailarina voa
em uma delicadeza única, 
chega à Lua 
e lá mostra a música 
que nela habita. 
A Bailarina é a própria cantiga.

Com o tempo, 
a bailarina se permite 
a se arriscar mais
e se apegar menos.
Vive em paz por ela mesma. 
Sem vícios. 
Sem martírios.
Ela dança livre 
entre as núvens, 
os ventos e os tempos...

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