Rumo a Minha Mente

A sabedoria nos torna imortais. Nossos aprendizados,  quando comunicados, nos deixam eternizados  para as gerações posteriores racionais.  A sabedoria nos leva ao infinito. Nossas experiências,  quando transmitidas, vencer a morte nos possibilita encontrar à vida um novo sentido. O poder da sabedoria nos faz aceitar mais a vida finita  assim como viver a velhice sem tanta reclamação já que é um bom tempo para exercitarmos uma madura conversação. Referência: O poema foi inspirado no texto:  PAULA J. T. S.; CUPOLILLO, M. V. Traçando caminhos para a compreensão da constituição subjetiva do envelhecer. In: REY, F. G. (Org.).   Subjetividade, complexidade e pesquisa em Psicologia . São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2005, p. 353-379.

A vida perguntou: "Morte, qual é a sua ideia de uma infeliz vida?" A morte respondeu: "uma vida preocupada apenas em ser rica, pois assim, sou esquecida Por tolos acharem que depois de mim, Poderão desfrutar de uma mansão de luxo e roupas de cetim." A morte perguntou: "Vida, qual é a sua ideia de uma infeliz morte?" A vida respondeu: "uma morte muito preocupada com uma vida sendo um falso forte, Pois assim, sou esquecida Por tolos adiarem solucionar seus desentendimentos e por isso, não expressam, no possível tempo, seus reais sentimentos." Assim, quando a vida ou a morte são esquecidas, a infelicidade se sente intrometida em nossas vidas Porque a vida e a morte devem ser aceitas igualmente pelo ser humano Visto que não queremos perder tempo com um injusto engano. Referência: Poema inspirado no texto de Machado de Assis chamado "O alfinete e a Agulha". Farei poemas com vários diálogos inspirados

Seu olhar me conquistou. Seu jeito gentil me encantou. O triste é ver que o sentimento não é recíproco. Se fosse, te faria feliz como nunca foi sentido. Eu te daria toda a minha alma Mesmo com todo o medo insistente de um sofrido romance. Eu compartilharia contigo toda a minha calma Mesmo que não fosse o bastante. Eu faria você se sentir importante. Eu te daria todo o meu amor Que liberaria teu pavor de sentir dor. Eu te amaria suavemente. Seu sorriso está gravado na minha mente. Como é possível desapaixonar Por alguém que não quer contigo assim estar? Como é possível deixar de sentir Todo o amor que gostaria de dividir? Eu choro deprimida. Eu choro iludida Por um amor pela metade   Mas, eu sei que eu não devo me menosprezar assim, Pois ando com saudade de mim. Eu preciso a realidade encarar Sabendo que há outro alg

Eu fiz uma sequência de 4 poemas sobre o luto patológico e a depressão para um curta metragem. A personagem  é adotada e ficou com depressão pela perda da mãe.  Quero saber se vocês conseguiram sentir o que a personagem sente em cada fase do luto. A personagem vai superando o luto ao decorrer do curta.  Poema 1 - O  Olhar Perdido  Nesse primeiro poema, ela está muito deprimida.                                     Um Olhar perdido no infinito Ressoa como um grito Pela dor que mata a vida E vivencia a morte. O ânimo morre Como a vida que sofre Por se encontrar Num olhar que todas as horas se põe a chorar. É o olhar da incompreensão nesse mundo sem sentido. É o olhar da insegurança pelo corpo não ser atrativo. É o olhar da solidão sem bons amigos. É o olhar da ansiedade pela preocupação de reviver o ocorrido. É o olhar do desespero pela minha mãe amada adotiva ter morrido. É o olhar da revolta pelos meus pais biológicos terem sumi

Ao estar num lugar, Abnegamos de em outro estar. Quem não aceita, anseia a onipresença. Quem aceita, respeita a limitação da existência. Nos duplicar seria impossível e sem sentido Nos restando no presente aceitar que não dá para ser diferente. Em todo o momento Algo renunciamos fazer para outra situação ocorrer Podendo resultar em ansiedade por não  saber o que estaríamos prestes a fazer Se outra situação a gente fosse escolher. A limitação da existência nos ensina que uma simples ansiedade pode ser sentida, Mas com cautela porque se for em excesso, Estaríamos ignorando ser excêntrico Estar em dois lugares ao mesmo tempo. Talvez o corpo limite muito o espírito e por isso, pode nos deixar aflitos sem saber os reais motivos. Ora mais ansiosa ora mais paciente, Porém o melhor de nós a gente  deve fazer no presente sempre.

O ânimo resmungou: “Ô preguiça, porquê você existe? Você faz as pessoas se esquecerem de mim!” A preguiça retrucou: “Ô ânimo, porque você persiste? Você faz as pessoas maltratarem a mim.” A preguiça pode ser a rainha do dia-a-dia Ao te deixar numa grande monotonia. O ânimo é complicado de aparecer Quando é dominado pela preguiça sem deixá-lo se defender. Com tanto tempo para pensar E pouco para aproveitar, a preguiça tende a se sobressair e assim, o ânimo é vítima de bullying quando nem aguentamos ver alguém sorrir. O ânimo com nada se desanima E tenta estimular sem sucesso um passeio na preguiça. A preguiça quer poder assistir filmes a noite inteira com pipoca e não ser julgada pelo ânimo quando ela está de folga. Logo, o ânimo deve ser o mais estimulado No trabalho, em casa ou na escola, Pois o dia vai ficando cada vez mais fácil, Porém, moderadamente, podemos nos permitir ter também nossos momentos de preguiça Já que

A confusão me persegue entre dois amores distintos em vários sentidos. O desejo se intromete por dois amores formando um grande conflito. A vergonha aprisiona quem somente sonha com o que poderia ocorrer se pudesse o medo vencer. Eu preciso logo me manifestar, Pois se não, todo o sentimento vai me enfartar. Eu preciso logo expressar mesmo com o medo de me envergonhar. Eu preciso logo me expressar, Pois se não, o medo as minhas experiências vão bloquear. Eu preciso logo falar pela ansiedade da verdade, pois se não vai estourar a bomba que, em mim, por amor clama.

A criança deseja uma mudança para aumentar a autoconfiança. O adolescente deseja ser gente grande para se sentir mais importante. O adulto deseja ter mais tempo como jovem para não ter tantas contas pelas quais sofre. O Idoso deseja ter menos vinte anos para não ter dor e poder corrigir seus enganos. Aceite quem é reconhecendo sua idade porque crescer faz parte da humanidade.

O chá me faz companhia Numa madrugada fria Como você fazia. O chá queima meus lábios Como você fazia Num simples abraço. Quanto mais forte o chá, mais sabor. Quanto mais intenso o beijo, mais amor, Que você fazia, mas não faz mais porque quando o chá acaba, Infelizmente não dá para sentir o sabor de mais nada. Link da imagem:  https://www.liveinternet.ru/users/pkfnf/post386481503

Tento ser mais resiliente   Para lidar  com qualquer pressão do cotidiano. Tento ser mais resistente para evitar  que o estresse provoque qualquer dano. Tento ser mais paciente  Para aceitar  as frustrações de qualquer ser humano. Tento ser mais presente Para desfrutar  o procedimento de qualquer plano. Primeiramente, eu observei dois garçons de uma lanchonete: Um insano que atende os pedidos atrapalhado e transtornado E o outro resiliente  que atende com prazer e cautela Sem se estressar em fazer o que é cobrado Ao mesmo tempo que alegra e chama a clientela.  Com isso, percebi o quanto posso aproveitar uma experiência Não pensando nas cobranças e consequências. Depois, me dispus a praticar a resiliência. Estudei para a minha prova sem focar tanto no resultado. Foi tão mais fácil e prático Porque a sede de conhecimento Me dominou e assustou  Quando dela bebi. Foi tao prazeroso o que senti e descobri. A resiliência salva

Se você quisesse, você viria Com todos os sonhos pra realizar. Se voce quisesse, eu seria  O amor que eu sempre quis lhe mostrar. Se você não tem nada a perder, Deixe o sonho ocorrer. Não deixe morrer em você, Se não quiser sofrer. Um sentimento tão bonito Deve ser vivido Para fazermos o impossível ganhar um sentido.

Ei, menino lindo amado, Que está tão longe do meu quarto, Você sabia que te amo?  Pelo pensamento, eu te chamo.  Escuta o que tenho pra dizer.  É muito importante pra mim e pra você.  Que saudade do seu cheiro,  De acariciar seu cabelo... Que saudade de tocar seus lábios,  De quando me levava ao espaço... Que saudade de estar perto, De sentir que estou fazendo o que é certo... Uma parte de mim quer agora  continuar te namorando e de te ver não vê a hora. Outra parte de mim quer ir embora Porque não vê sentido numa relação  Pela distância, que corrói o coração. O que devo fazer? Não quero me comprometer  desse jeito.  Quem dera, se você tivesse mais perto, pois eu não teria tanto medo  De me entregar a uma relação assim. Quando nos vemos,  já penso  que logo teremos que nos despedir.  Numa hora, vou dizer adeus.  Só Deus sabe o quanto gosto de você! Vai ser um gran

O olho fita. O nariz respira. A boca mastiga. A mão acaricia.  A perna guia.  A mente medita. Muito se pode fazer pelo que ao corpo é atribuído. Então, devemos ser gratos  por tudo o que nos é permitido por estarmos vivos.

Eu dancei Nua Na chuva Aquecida pelo meu amor por você. Eu gritei  Ser sua  Na rua  Protegida pelo seu amor ser. Eu chorei Muda  Na Lua Deprimida por não mais meu amor querer. Continuarei dançando nua na rua chovendo e, assim, sigo  manifestando todo o meu amor por ti, que ainda sinto aqui  dentro  ardendo. Comentário: Imaginei essa situação na minha cabeça por isso, é irreal. Não estou deprimida por nenhum homem. Me imaginei passando por essa situação. Retrato a fase da depressão na elaboração do luto pelo término de um namoro de uma forma muito dependente e lírica.

Na caverna, vivi. Muito medo, senti. O mundo pelas sombras, eu vi pensando ser a verdade centrada em mim. Contemplei a realidade. Me assustei com a cidade. Expandi meu pensamento, que era tão pequeno. O que há além do mar? Que medo do que poderia enfrentar! Porém, estava feliz e seguro por não estar só no mundo. Quando peguei o barco, não sabia onde cairia. Surpresa foi ver uma terra vizinha! Expandi mais meu pensamento, que era tão pequeno. Quando descobri os outros continentes da Terra, pensei que já tinha descoberto tudo na certa até me deparar com outros planetas e pensar se haveriam povos neles com outras condições de existência. Expandi mais meu pensamento, que era tão pequeno. Assim, descobri que não posso crer que sei de tudo. Quantos universos há para me convencer de que isso é um tremendo absurdo! Existe o que conheço e pode existir também o que desconheço. Não me iludo mais com esse tipo de pensamento tão pequeno... Comentário: A poe