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Mostrando postagens com o rótulo Esperança

Impisável - dueto 6 com Rômulo Reis

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Brotou minha autonomia regada com minha fé permaneceu de pé e aos poucos florescia. Quanto mais ela crescia como uma pequena criança encantada com a mudança estampava sua alegria Sacrifico-me diante da esmagadora opressão pra manter viva aquela que é pura ainda que custe minha vida farei tudo pra deixá-la segura. O peso sobre os meus ombros atualmente me condena resistirei fortemente sei que valerá a pena. O desrespeito a quem condena A alma se apequena Por não ser visto como gente Mas a flor continua em pé na nossa frente. A opressão do nosso mundo interno É resistida com o amor fraterno Em que com os olhos marejados permitimos Ouvir nossos sentimentos e nos abrimos. Nos abrimos ao nosso poder interior Que nos impulsiona aonde for Entre conquistas e angústias reerguemos A flor em nós mesmos e assim sorriremos. O florescimento da minha autonomia venceu o ataque eminente que me deu valentia no jardim da existência a desabrochar E construir uma base de concreto pra ninguém não mais pisa

Bem Coladinho

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Meu amor, Vem pertinho para uma dança, por favor... Vem com aquele chamego só seu, Aquele olhar que me diz: "Sou teu", Aquele perfume que me estremeceu, Aquele beijo que em cada passo quase me deu... Amo quando demonstra atitude Me levando para a pista e não me ilude Ao me assumir sua dançarina, sua mulher, E ao me divertir com esse molejo como der... Quero sentir o prazer dos nossos beijos e o calor dos nossos ardentes desejos. Quero confessar meu desejo de dançar um forró agarradinho, eu e você bem coladinho, clamando por prazer nos roçando sem nada dizer, até o fim da música, até a partida da Lua... Por essa noite, até a Lua permanecer, eu dançarei com você, te beijarei com prazer e esse momento eu me permitirei viver... Documento da Poesia: Poesia inspirada totalmente na música maravilhosa e deliciosa de se ouvir e dançar forró da banda paraibana "Magníficos" que voltou a fazer sucesso já que foi cantada no BBB21 por Juliette. Eu fiz a poesia pensando muito na l

Escuto-me

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Escuto-me Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só. A tristeza indica que não estou atendendo uma necessidade que estou esquecendo o que pode me fazer olhar para a redondeza. A raiva me alerta, quando a identifico, Uma necessidade que me importo A ponto de quando a ignoramos, sinto um ódio... A ansiedade em si tem uma razão de ser que me indica uma vontade de ver logo algo que necessito me atender. Quando alegria sentir, é por conseguir atender uma necessidade minha à vista e então, é possível celebrar esta conquista. Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só... A autoempatia se dá quando identifico esse sentimento e necessidade e comunico que fazem parte da minha autenticidade. Identificar a necessidade como a causa do meu triste sentimento Me possibilita me responsabilizar pelo momento mais do que quando me culpo em moralizantes julgamentos. Os outros também têm as mesmas necessidades que vem a ser entendidas também como causa de muitas naturais

Recuo da Solidão

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  Segredo Disfarçado  quer ser expressado: o desejo de partir por só me sentir... Longe minha alma voa  e disparada não me perdoa  quando quer encontrar  um sinal de vida para continuar... Agora a solidão ataca  devora, entristece e mata  o sinal de vida sobrevivente  que vai morrendo em minha mente.  Sozinha aqui na multidão  tento me explicar em vão, mas meus receios parecem patéticos, mesmo que sejam tão discretos.  A desesperança faz buraquinhos  no meu caminho sem vizinhos que possam me ajudar a me levantar.  Não preciso de ajuda.  Encaro sozinha a luta.  Porém, percebo que é ilusão, pois só faz sentir mais só o coração... Pintura: Edvard Munch (Noruega)  Centro de valorização da vida - Ligue 188

É Tarde?

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             Eu sigo junto ao relógio. Escuto um som me dizendo que ainda é tempo. Os segundos não param Numa velocidade constante.  Escuto um som que diz para eu ver Que ainda há tempo  Para meus sonhos na minha vida Serem realizados ou mudados.  Isso depende de mim.  Se pensar que é tarde demais,  Me lembrarei do compasso de um relógio em minha cabeça  Me lembrando de como um segundo novo sempre vem... Não quero me comprometer  Porque o Sol pode explodir em qualquer momento  E aí, vai ser um adeus temporário  Já que o Espírito pode ter outras vidas em outros planetas Nos mostrando que o tempo ao Espírito  Não é um empecilho, não é um obstáculo.  Talvez o que possa ser um obstáculo é pensarmos, Ignorando o som do relógio na nossa cabeça marcando o tempo constantemente, Que simplesmente é tarde demais E que então o melhor talvez seja desistir  porque não se é capaz de algumas coisas conseguir.   Mas como é possível refrear os sentimentos?    Scripts da vida para to

O Soldado George - dueto 5 com Rômulo Reis Oliveira

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Ele virou as costas para o inimigo Em meio a um massacre sangrento Carregando duas crianças puras consigo Em contraste com o cenário violento. Ele com o seu gesto nobre de amor Que expressou pelo seu semelhante Mesmo num ambiente de puro terror Salvar alguém foi mais importante. Numa guerra ferozmente impiedosa, Em que se contabilizava inúmeros assassinatos, Surgiu uma íntegra alma bondosa Tão humana nos seus grandes atos. O soldado George fez diferença Mostrando na batalha ser mais forte Preservar a vida foi a sua sentença Muito maior que o desejo de morte. Uma gota de sangue foi poupada Pelo Soldado George neste instante Em que a humanidade foi recuperada ao se sacrificar em nome do futuro adiante... Rômulo Reis e Beatriz Nahas.

Primeira Cartinha a Você

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"No papel, peço ao céu a oportunidade de te amar que seja possível a gente se encontrar entre lábios e segredos, entre bochechas e momentos, entre narizes e sorrisos, entre línguas e risos... Escrevo meus sentimentos enfrentando os meus constrangimentos que me fizeram não conseguir te dizer até hoje que eu amo você. Quem me dera eu não temer te mostrar E não mais esconder numa amizade esse desejo de amar... Eu coloco esse poema num envelope E escrevo o seu lindo nome, Mas o meu nome você vai descobrir no tempo certo Porque eu sou o seu admirador secreto."

A Fada e o Gnomo - dueto 3 com Rômulo Reis

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Dueto por Rômulo Reis e Beatriz Nahas Havia um pobre gnomo solitário  Submerso nas águas da solidão. A tristeza se estendia no horário.  O desespero penetrava o seu coração.  Como um vulnerável castelo de cartas  Foi o apogeu do seu reino encantado  E da desolação ficaram-se as marcas  E apenas ruínas haviam sobrado.  Assemelhava-se a um edifício desfeito  Que caído jamais se levanta.  Sentia um grande aperto no peito  E um gigantesco nó na garganta.  E em meio ao caos estabelecido  Conformado com o cenário do nada  Eis que aparece num bosque perdido  A figura ilustre de uma bela fada. Ilustre era como o Gnomo a olhava.  A fada não tinha nada de madrinha.  Haviam momentos que também se chateava E nada era possível ser feito com uma varinha.  Salabim... salabim... A fada em vão Tentou pela magia serenar seu coração, Mas, depois de um tempo, não mais se assustou Quando a tristeza a pedia para ficar e enfim chorou...

Desejo a Nós

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Desejo a nós um tanto de amor No nosso caminho sinuoso e fino e um tanto de dor Para que façamos dela um bom ensino. Desejo a nós a sublime e discreta paz De uma linda e vulnerável andorinha E que a gente se sinta capaz De enfrentarmos os percalços da nossa vidinha. Desejo a nós  que num dia possamos olhar ao lado do nosso céu nublado e estrelado e que a ventania da empatia e da compreensão chegue a arrepiar o nosso aprendiz coração. Desejo a nós o céu e o mar Para aprendermos a voar e nadar E o nosso mundo desvendar. Desejo a nós a ventania, a pena e a brisa Para aprendermos a lidar com a caída E podermos flutuar em harmonia. Desejo, diante dos nós, que um dia consigamos pensar em nós buscando sermos amáveis embora a dor e perseverantes ao amor... referência: Essa poesia veio da revisão do poema "Te Desejo Tanta Coisa" que é bem antigo aqui do meu blog. O poema original foi feito inspirado na música

Voz da Montanha

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freepick.com As vozes das montanhas reverberam em minha direção me trazendo esperanças que aconchegam o meu coração. 

A Manhã do Amanhã

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Foto original da minha casa e do meu quarto  Levanto da minha cama ainda vestida de pijama, afasto as cortinas e abro a janela permitindo o ar e a luz entrarem por ela. Sinto o ar frio congelar meu rosto E rapidamente cada célula do meu corpo. Escuto os pássaros que de manhã decidem cantar como se não existisse o amanhã. Gostaria de ser como eles livres assim... Pássaros que sob as nuvens voam sem fim despertando inveja em quem os observa na janela vivendo preso na imagem que aparece para ela. Até que ao observar mais atentamente o céu, me impressiono com a fluidez e leveza das nuvens pelo abandono da constância de permanecer no mesmo lugar porque elas não parar de andar, andar e andar... Do escuro ao claro. Do intacto ao passo. Do quente ao frio. Da nascente ao rio. Até que o Sol aparece para o meu coração que se aquece em poucos segundos numa manhã qualquer trazendo a esperança que voa para onde bem quiser...

Meu Deus Em Poesia

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Na minha primeira aula de espiritismo, O evangelizador, um professor formado em jornalismo, falou sobre o Deus dele num interessante raciocínio Que me fez naturalmente vê-lo como um auxílio. Lembro de cada palavra De tanto que estava concentrada. Decidi registrar num texto da época e nesse mais atual poema para a eternidade a minha reflexão pessoal a esse dilema. Esse raciocínio dele Iniciou meu olhar a Ele e agora, mais velha, esse raciocínio se estendeu de Deus pelos estudos, experiências e raciocínios meus. Como o universo começou? Quem isso provocou? De algo tudo se iniciou? Ou será que o acaso tudo isso gerou? Se o acaso teve uma iniciativa, tomou uma decisão, Ele deixa de ser um acaso e passa, então A ter uma inteligência de natureza própria Ainda sendo ela uma grande incógnita. Essa inteligência Tem uma singular essência Que não se iguala ao Espírito nem ao homem Nem a nada criado que a gente tenha dado um nome. Muitos homens não conseguem ac

Imenso Medo

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James Crandall (Estados Unidos, Los Angeles) Tô com medo.  Morrendo de medo Tremendo... Não sei o meu lugar ao menos sei como respirar... Me perco ao pensar... Quero fugir... De uma vez partir... Mas ao pensar em você, sei que vou conseguir... Minha heroína.  Minha valentia.  Minha mãe querida.  Por você, devo enfrentar meu medo de duvidar e fraquejar... Tenho medo que me bloqueia a continuar na incerteza mesmo que não seja da humana natureza.  Sei que não sou definida por um medo, uma agonia nem ao menos uma menina tímida.  Reconheço meu medo.  Assim, na minha frente, o vejo e mais uma vez me defendo.  Até que de repente o vejo na minha frente  de modo diferente.  O medo me defende dos possíveis riscos a frente.  Por isso, digo a mim: "Não se rende!".  "Não entre em guerra.  Nem com ele, berra.  A batalha se encerra.  Se alie sem se entregar.  Se vigie sem se sabotar.  Se

Valente Avião

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By wynand van niekerk  From FreeImages O avião é como o valente coração. As asas é como a perseverante alma. O motor é como o amor em doação que o impulsiona a voar com toda a calma. Comentário: Quadra feita para interagir com o poema "Sublime Melodia" do meu amigo do recanto das letras Mario Roberto Guimarães.  Link: https://www.recantodasletras.com.br/indrisos/6915421 Fonte da Imagem:   https://pt.freeimages.com/photo/plane-sailing-1528195

Fotos na Gaveta/ Retratos de um Tempo

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Sento na cadeira para ver nossas fotografias ao entardecer quando a saudade vem devorar o meu coração a chorar e chorar... Me lembro de momentos em que estávamos nos amando e instante por instante aproveitando. Mesmo que não tínhamos a certeza do futuro, Nós queríamos desfrutar e desfrutar cada segundo. Depois de um tempo, tenho esperança de que, ao ver tais fotos, gratidão também sinta que amenize essa saudade intensa que está sendo minha sina. Ao ver tais fotos, espero conseguir mais leve te recordar e, na terceira gaveta do meu quarto, as guardar... Referência: Poesia inspirada totalmente na letra da música de Nelly Furtado e Juanes chamada "Fotografía". Chegou uma nova versão dessa poesia  versão arrumada e maior feita em 2021 Retratos de um Tempo Edvard Munch Abro a gaveta da cômoda e sento na cadeira para ver nossos retratos e fotografias amareladas ao entardecer. E aí, de repente, a saudade vem esmagar o meu coração a chorar e chorar...

Água do Futuro

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Leon Bonnat (Europa, França) Bebo a água que cai pela fonte que vai hidratar toda a comunidade que está com sede de amorosidade. A água vem refrescar nossos dias modificados pelas pandemias. Eu procuro a água deixar entrar em minha alma para me revitalizar. Em casa, ouço música. Da janela, observo a Lua que pisca para mim para eu me entreter assim. Tempos complicados virão! A regeneração hidratará o coração que estiver disposto a se olhar bebendo da água do futuro a prosperar...

Vozes

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freepik.com Ouvindo vozes internamente ferozes me fazem olhar para o meu brilhar. A energia das montanhas reverberam em minha direção me trazendo esperanças que aconchegam o meu coração. 

Desesperadamente Assim

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Pela saudade, meu olhar chora e meu pensamento em você vai embora. Pela saudade, meu peito queima e estoura as minhas veias com a incerteza. A solidão faz abrigo até chama aos gritos se segurando para não chorar no metrô com tanta gente a me encarar. Peço carinho desesperadamente de algum cara lindo aqui na minha frente que de me amar seja capaz como você fazia tempos atrás. Quero um amor mais presente que me eleve de tão comovente porque sinto a possibilidade de amar presa em mim que quer sair desesperadamente assim... Data de criação: 4/12/2019.

Reino Sagrado das Fadas (segunda versão)

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Na minha janela, observo a Lua que numa canção massageia o meu dolorido coração. A chuva cai alagando a cidade como a lágrima em minha face. Do outro lado do mundo, imagino o Sol pleno, E ao me aproximar, ele abraça meu Espírito num momento. Perdida nos meus devaneios eu me vejo subindo... Estou levitando e batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se libertou Do corpo deitado na coberta que ficou. Meu Espírito sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos, campos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização que, pela agonia predominante no coração, às vezes, teima em esquecer Que é apenas um veículo do Espírito a aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando pelo sublime céu E me libertando do carnal véu.  Eu bato os braços e consigo voar E chego

Reino Sagrado Transcendental

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A Lua canta uma solidão Que massageia o coração. A chuva derrama uma saudade Que passeia pela cidade. O Sol é sereno e pleno Que abraça meu corpo inteiro. Procurando estar bem comigo, Levito batendo as asas do meu Espírito. Meu Espírito se liberta Do corpo deitado na coberta E sai voando sob os fios elétricos, Litorais, desertos e prédios. Meu Espírito viaja livremente Com o próprio desejo da minha mente Que é extremamente inteligente Me mostrando a vida eterna além do corpo deficiente. Corpo deficiente pela materialização E pela agonia predominante no coração Que, às vezes, a dor me faz esquecer Que esse corpo é apenas uma das chances de aprender. O amor se faz vivo Em meu Espírito Levitando E se libertando. Eu bato os braços e consigo voar E chego a realmente me emocionar Por pintar o céu com meus dedos E por dançar no mar sem meus medos. Sem ser reconhecida, me encontro com gaivotas e gaviões, pois não mais me escondo. Vôo na velocidade d