Presa no Passado
Me atormentam
Erros e não feitos
Resultando em Insônias e broncas
Por tudo o que deixei escapar,
Pois não me permiti vivenciar
E por tudo o que me deixei levar,
Pois já disse e errei muito
justo ou não de me envergonhar.
Me arrasto às cegas
Pela escuridão que me amedronta.
A caverna
É o caos do passado que me ronda
enlouquecido
enlouquecido
Pedindo
reparos aos gritos.
Mas eu simplesmente não posso
reviver aquilo que por receio não foi vivido
nem aquilo que por impulso foi dito e ferido.
Como é angustiante!!
Porém, de repente, paro no instante
Ao contemplar a luz no horizonte,
Que vai rompendo com a cegueira da minha alma
Me deixando cada vez mais calma.
É a luz do autoperdão,
Pois os erros não acontecem em vão
Já que o propósito da vida é a evolução.
É a luz da paciência,
Pois o que não vivenciei talvez naquele momento
não tenha tanta importância
não tenha tanta importância
Já que tudo tem um tempo
para se compreender a sua devida relevância.
para se compreender a sua devida relevância.
É a luz do amor
ao ver o passado como essencial
para a formação do meu eu atual.
E assim,
saio da caverna
Rumo à luz da paz que minha alma
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