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A Fada e o Gnomo - dueto 3 com Rômulo Reis

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Dueto por Rômulo Reis e Beatriz Nahas Havia um pobre gnomo solitário  Submerso nas águas da solidão. A tristeza se estendia no horário.  O desespero penetrava o seu coração.  Como um vulnerável castelo de cartas  Foi o apogeu do seu reino encantado  E da desolação ficaram-se as marcas  E apenas ruínas haviam sobrado.  Assemelhava-se a um edifício desfeito  Que caído jamais se levanta.  Sentia um grande aperto no peito  E um gigantesco nó na garganta.  E em meio ao caos estabelecido  Conformado com o cenário do nada  Eis que aparece num bosque perdido  A figura ilustre de uma bela fada. Ilustre era como o Gnomo a olhava.  A fada não tinha nada de madrinha.  Haviam momentos que também se chateava E nada era possível ser feito com uma varinha.  Salabim... salabim... A fada em vão Tentou pela magia serenar seu coração, Mas, depois de um tempo...

Sinal de Vida - dueto 1 com Rômulo Reis Oliveira

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(versão original) Querido amigo, Eu estava tão pra baixo  E me sentindo tão "deprê" E de forma inesperada  Eu conheci assim você.  Eu estava assim tão só  Enrolado num grande nó,  Mas sua amizade genuína  Foi o ponto de partida,  pois deu-me um sinal de vida  Desalinhando a minha ruína.  Querida amiga, Eu também estava triste Deixando debaixo da coberta  O sinal de vida que persiste Em caminhar pela estrada certa Aprisionada nos meus medos. A alegria escapava entre os dedos, Sem a esperança que agora nos refrigera,  Assim que simplesmente decidi E, de vez então, me abri Para essa amizade sincera. Referência: Poesia linda demais feita com o brilhante poeta do Maranhão chamado Rômulo Reis Oliveira que é meu novo grande amigo em que nutrimos uma amizade genuína e pura como a água. Muito obrigada, Deus, por poder me encontrar com ele com quem pretendemos fazer mais interações poétic...

Diálogo entre um Amigo e uma Amiga - dueto 2 com Rômulo Reis Oliveira

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(segunda versão) Querido amigo, Quando eu estou tão pra baixo E me sentindo tão "deprê", de forma inesperada eu me lembro assim de você. Quando estou assim tão só Enrolado num grande nó, a sua amizade genuína me inspira como um ponto de partida Dando-me um sinal de vida E despertando-me da minha ruína. Querida amiga, Quando também me sinto triste, lembro de você e vejo debaixo da coberta O sinal de vida que persiste Em caminhar pela estrada certa que as vezes aprisiona os meus medos E a alegria que se escapa entre os meus dedos. Com você, a esperança em mim se refrigera A partir do momento quando simplesmente me permiti e decidi A, de vez então, me abrir Para essa amizade sincera. Referência: Essa segunda versão foi feita a partir da poesia anterior em que foi uma interação com o poeta e amigo Rômulo Reis Oliveira do Maranhão. 

Uma Cama Gritou

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Uma lágrima tão grande se esparrama  Pelo meu rosto e cai na minha cama. Sorrateiramente deito em molhados lençóis Lembrando de momentos passados a sós.  Minha mão acaricia o colchão  Na lateral direita vazia do meu coração Que sente saudade de me entregar  e com qualquer paixão disparar.  Eu vou observando vagarosamente,  Numa madrugada, o meu quarto silenciosamente até que, de repente, a sua ausência  Fez minha própria cama reclamar com urgência.  Minha cama gritou tão alto que me assustei E ao ver lampejos de você aqui pensei Que enlouqueci em meio aos desejos De um beijo por alguns momentos. Te chamo pedindo um último e profundo toque aqui Por apenas uns segundos para daí, Chegar o fim, embora imortalizemos a sensação desse beijo  Na cama feita de puro desejo e desespero... Referência: Eu fiz a poesia inspirada nas músicas da minha banda do coração RBD - Solo quédate en silenci...

Dois Ambulantes

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O arrepio do seu amor corria no meu corpo frio que percorria Uma sensação que socorria O corpo vazio que quase morria. A escuridão do quarto pequeno Era como um copo de rum com veneno. Nos usávamos para nosso prazer satisfazer Até o Sol aparecer com o amanhecer. A entrega à escuridão Pela alma em depressão É transformada à entrega a essa paixão Sem base, sem consciência nem razão. Minha pele fica arrepiada ao fantasiar Os momentos no quarto do desejar. Mas o nosso amor era um sinal de vida Aos ambulantes da melancolia. Pena Que a centelha De vida Dependente vivia. E com o fim, agora Em nós, é chegada a hora De nos acabar ou da vida encontrar O pulso de si em outro lugar... Essa música foi inspirada inicialmente por incrível que pareça na música do RBD chamada "Ser o parecer". É a minha primeira poesia gótica.

Fecho os Olhos

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Fecho os olhos e me entrego aos meus sonhos com você que sonego na vida real, mas ainda persiste na fantasia de um sonho belo e triste. Fecho os olhos e venero cada toque de corpo e alma que com esmero consigo lhe dar na minha fantasia inconsciente que reflete o desejo mais profundo iminente. Fecho os olhos e me cerco das lembranças e imagens por perto. Meu amor, sonhei com você na minha cama E vi simplesmente o que restou da chama. Fecho os olhos e me perco no meu pensamento preso à nossa relação que se cristalizou no meu inconsciente e que ainda não se libertou na minha mente. Fecho os olhos e peço num verso incerto para que você no meu inconsciente seja liberto. Será que posso fazer esse pedido? O meu inconsciente vai me dar ouvido? Fecho os olhos e a ele peço A liberdade por um verso. Procuro tentar conversar, embora a resistência porque ora sinto falta do desejo, do carinho e da presença. A cristalizada relação seguirá pelo modo de pensar de qu...

Desejo a Nós

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Desejo a nós um tanto de amor No nosso caminho sinuoso e fino e um tanto de dor Para que façamos dela um bom ensino. Desejo a nós a sublime e discreta paz De uma linda e vulnerável andorinha E que a gente se sinta capaz De enfrentarmos os percalços da nossa vidinha. Desejo a nós  que num dia possamos olhar ao lado do nosso céu nublado e estrelado e que a ventania da empatia e da compreensão chegue a arrepiar o nosso aprendiz coração. Desejo a nós o céu e o mar Para aprendermos a voar e nadar E o nosso mundo desvendar. Desejo a nós a ventania, a pena e a brisa Para aprendermos a lidar com a caída E podermos flutuar em harmonia. Desejo, diante dos nós, que um dia consigamos pensar em nós buscando sermos amáveis embora a dor e perseverantes ao amor... referência: Essa poesia veio da revisão do poema "Te Desejo Tanta Coisa" que é bem antigo aqui do meu blog. O poema original foi feito inspirado na música...

Um Calor

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Um Calor pelo amor nas minhas costas quando me abraçava tanto me emocionava. Esse calor movia algo em mim com um toque qualquer. Esse amor movia meu desejo de mulher. Esse calor me fazia sentir acolhida Nos seus abraços que me aquecia. Ainda sinto um arrepio como uma onda de frio quando sussurrava em meu ouvido com uma voz grave aveludada: "Te Amo, meu amor" e, em seguida, me beijava de forma apaixonada...                                                                   /Completamente apaixonada... Sinto saudade de ter um amor que chega perto de mim com o seu calor e com um jeito especial, me abraça e me encaixa em sua vida me iludindo também com as mesmas fantasias e expectativas... Por outro lado, gosto de estar sozinha com meus sonhos crescendo. Fazer a mim mesma companhia nunca foi difíci...

Longe Disso!

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Olha, eu gostaria de poder  logo te dizer que gosto de você,  mas ainda é cedo para poder.  Olha, eu adoro quando ri, sorri... porque seu jeito me mostra que gosta de estar aqui comigo conversando sobre tudo o que pudermos falar sobre o mundo.  Olha, eu adoro seu jeito simpático e esforçado  e como me mostra querer estar do meu lado me chamando no whatsapp sempre mesmo que eu não apareça por dias porque... de verdade... estou com medo da perda.  Sei que é estranho ouvir isso de uma "amiga", qualquer pessoa,  mas por eu não me achar grande coisa,  acho que também não vai gostar de mim e por isso, não quero me iludir com você assim... Acho que doeria demais... Já me acostumei de jamáis ser retribuída por quem gostaria... Talvez seja culpa minha... Longe de mim dizer que não queira  passar com você uma tarde de primavera,  mas, às vezes, eu assumo que por medo eu sumo.  ...

Era Fácil

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Era fácil ficar na cama horas e horas, mas aí, tive que aterrissar... Era difícil ver você ir embora e ter que deixar... Era fácil beijar mentalmente você e ir onde você está ao pensar... Era difícil discutir sem não ofender, Mas nunca quis ver você chorar... Era fácil ver as nossas qualidades e defeitos.   Era difícil Saber como melhor expressar os sentimentos... Referência: Poema um pouquinho inspirado na música da Dulce María "Tu y Yo" que é uma cantora mexicana que está lançando seu novo disco com composições autorais. Viva Dulce!!! Viva!!! #SoumaDulcete

Faz Falta

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Talvez não seja do passado; mas sim, do carinho de namorado. Talvez não seja do que vivemos; mas sim, do que prometemos. Talvez não seja de seguir contigo; mas sim, de ter alguém comigo. Talvez não seja do seu beijo; mas sim, de ser beijada com desejo. Talvez não seja de como me olhava; mas sim, de algum olhar que me tranquilizava. Talvez não seja do seu abraço; mas sim, do carinho de alguém do meu lado. Talvez... Só Talvez...

Garota Sumida

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A gente vê tanta notícia realmente triste.  Então, por quê você persiste achando que o que sente  é pior do que passa essa gente? Garota, por quê e para quê se sentir sozinha e tristemente querer partir? Você tem uma vida maravilhosa? ´E ingratidão como chora! Garota, você não tem direito de sentir nada em seu peito.  Você tem tudo para se sentir feliz.  No entanto, escolhe ser infeliz... E aí, a garota cansada de negarem o que sente se viu apagada por não saber quem é no meio dessa gente.  Todas as pessoas somem.  Todas as vozes a consomem dizendo que seu sentimento não tem lugar.  Pois então, ela foi para onde possa se mostrar... A garota sem rumo nem caminho se perdeu num redemoinho em sua mente sedenta de autenticidade já que não pode encarar a verdade. A solidão a cobriu.  Ela não mais sorriu. Ninguém mais a viu.  A garota sumiu... Foi por engano que ocorreu o ...

Canção da Infância

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Quando era criança, Sempre escutava uma música que me enchia de esperança seja com o Sol ou a Lua. A música me trazia tanta, mas tanta alegria pelo som da viola e da suave voz do cantor que tranquilizava a minha alma repleta de dor. Quando a música terminava, eu de novo, de novo e de novo a colocava! No degrau para a cozinha, eu sentava e ficava lá horas e nem me cansava. Me lembro da alegria ao escutar tal melodia em que a letra é pura poesia mas na época nada entendia. Música que marcou minha infância que passou. Infelizmente, de tanto que escutei quando o disco riscou, um bom tanto eu chorei!! A música do poema é essa: Violas e Punhais de Fernando Gamma

Não me Olhe Assim

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Não me olhe assim, senão eu jogo tudo pro ar. Dá vontade de dizer: "volta para mim", mas não quero mais te/me machucar... Não me olhe assim, pois meu corpo ainda não entende o que a razão compreende para te deixar longe de mim. Não me olhe assim porque às vezes até sinto ódio de mim Por decidir terminar, Mas as razões são importantes a considerar... Não, por favor, em nome do nosso Amor, Não me provoque, senão não vou me controlar porque sinto falta de alguém bom para amar... Poesias feitas de coração aberto. Imagens escolhidas depois de fazer o poema.  Para começar a poesia, tive a ajudazinha da música da Manu Gavassi chamada "Antes do Fim"

Lápis Delineando o Fim (desabafo)

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Pego meu lápis e escrevo a verdade: Sinto saudade da nossa cumplicidade quando amada me sentia E amava na mesma medida. Por isso, sinto o resquício da nossa conexão mesmo depois da escolha do meu coração Que decidiu escutar a razão Para dar conta da emoção. Pensamentos nos traem interligados. Até quando ficaremos conectados? Como cortar de vez esse elo depois desse difícil e necessário término? Sei que ficou mal resolvido para ti, logo para mim que o fim eu decidi. Fica pior quando depois de terminar, ainda restou um fio de atração no pensar... Ainda é recente e foi complicado Viver, assimilar e entender tudo o que foi passado. Só espero que consigamos sobreviver de tudo o que vivemos e nossa história reconhecer... Momentos ternos na memória não vão por respeito embora. Momentos doloridos da história não importam mais agora. Por favor, que continuemos vivendo Nos permitindo novos momentos E assim, planejando nós amadurecemos Ao preservar entre nós ...

Voz da Montanha

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freepick.com As vozes das montanhas reverberam em minha direção me trazendo esperanças que aconchegam o meu coração. 

A Manhã do Amanhã

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Foto original da minha casa e do meu quarto  Levanto da minha cama ainda vestida de pijama, afasto as cortinas e abro a janela permitindo o ar e a luz entrarem por ela. Sinto o ar frio congelar meu rosto E rapidamente cada célula do meu corpo. Escuto os pássaros que de manhã decidem cantar como se não existisse o amanhã. Gostaria de ser como eles livres assim... Pássaros que sob as nuvens voam sem fim despertando inveja em quem os observa na janela vivendo preso na imagem que aparece para ela. Até que ao observar mais atentamente o céu, me impressiono com a fluidez e leveza das nuvens pelo abandono da constância de permanecer no mesmo lugar porque elas não parar de andar, andar e andar... Do escuro ao claro. Do intacto ao passo. Do quente ao frio. Da nascente ao rio. Até que o Sol aparece para o meu coração que se aquece em poucos segundos numa manhã qualquer trazendo a esperança que voa para onde bem quiser...

Meu Deus Em Poesia

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Na minha primeira aula de espiritismo, O evangelizador, um professor formado em jornalismo, falou sobre o Deus dele num interessante raciocínio Que me fez naturalmente vê-lo como um auxílio. Lembro de cada palavra De tanto que estava concentrada. Decidi registrar num texto da época e nesse mais atual poema para a eternidade a minha reflexão pessoal a esse dilema. Esse raciocínio dele Iniciou meu olhar a Ele e agora, mais velha, esse raciocínio se estendeu de Deus pelos estudos, experiências e raciocínios meus. Como o universo começou? Quem isso provocou? De algo tudo se iniciou? Ou será que o acaso tudo isso gerou? Se o acaso teve uma iniciativa, tomou uma decisão, Ele deixa de ser um acaso e passa, então A ter uma inteligência de natureza própria Ainda sendo ela uma grande incógnita. Essa inteligência Tem uma singular essência Que não se iguala ao Espírito nem ao homem Nem a nada criado que a gente tenha dado um nome. Muitos homens não conseguem ac...

Perdoname...

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Perdoname... Gostaria de não ter falado tanto o que te fez sofrer, na irritação, tantas coisas que acumulei porque, no coração, afogá-las tentei... Perdoname... Pela errada recaída já que foi boa a companhia, mas agora estou decidida por novos ares em minha vida. Perdoname... Tantos momentos sentidos e aprendidos continuarão sendo agradecidos, mas deixarei meu coração aberto a essa nova paixão e você, no meu passado, vai ficar porque lá vou te deixar... Referência: Poesia inspirada um pouco na música nova da minha amada cantora Dulce María que se chama "Me fui". Perdoname - tradução do espanhol para o português = Me perdoe.

Vedetes pela Traição por Jane Evelyn - Episódio 8 da Série em Poesia "Amélie Klein"

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Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova : "Amélie Klein - Série em Poesia", mas dá para entender isoladamente.  by juhee (@zoohii) https://www.instagram.com/p/Bsk8J-EnwSL/ Parte 1 Em 2005 (No ano que Amélie entra no colégio) Seus beijos baseados numa mentira Foram os causadores da ferida Que em mim abrigou ao ter sido traída Enquanto você com minha cara curtia. Enquanto fui fiel E a nós rezei ao céu, Você me traia e depois me amava dizia. Qual é o limite da sua hipocrisia? Em fevereiro, eu passei para a turma da manhã no colégio E, todo o intervalo, esse cafajeste Fred mais perto Foi me conquistando com seu jeito sedutor E foi despertando em mim cada vez mais o meu amor. Ele tinha um jeito carinhoso e um tanto bobo Que me divertia e me deixava iludida Já criando todo o meu casamento ao seu lado Inclusive filhos e um futuro detalhadamente planejado. Amélie continuou est...