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Meia-Volta

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Será que é o caso de dar meia-volta?  Estou há anos seguindo um caminho. Será que é o caso de perseverar?  Para quem perguntarei isso se eu estou caminhando?  É angustiante escolher entre chegar até lá e dar meia-volta.  A angústia me revela humana, nesse momento.  Eu a experiencio, mesmo com a textura, cor e cheiro que exalo. Ao escolher algo, renuncio outro algo.  Assim, paro e penso:  "O que de fato eu gostaria para mim?  Para onde eu quero caminhar por amor?" Se for o caso de dar meia-volta, eu sentirei, mesmo que seja angústia por talvez não ser dessa vez ou alegria pela necessidade de cuidar do meu caminho.  Mesmo assim, eu não hesitarei em autônoma ser e me cuidar... Data de criação: 2/07/2022

Há de se ver Livre como o Céu

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Se e quando quiser, suba uma montanha, abra seus braços e, se sentindo como um pássaro, salte do topo para voar e tocar com as pontas dos dedos o céu.  O céu têm tantas infinitas possibilidades de sentimentos.  O dia ensolarado tão feliz.  O céu cinza tão triste.  O céu rosado tão apaixonado.  O céu estrelado tão reflexivo.  O céu nublado tão contido. O céu chuvoso tão nervoso.  O céu laranja tão esperançoso.  Os céus com diversas emoções só querem poder existirem, acontecerem e serem.  Voe com delicadeza ou aspereza pelas nuvens da redondeza. O céu conceberá o momento pela emoção que aí está experienciada, e então, há de se ver como uma pessoa livre.  Documento da prosa poética:  Feita depois de ler carl rogers.  Poesia inspirada no artigo p. 50 do 2 artigo de carl rogers do livro "pessoa para pessoa" com o Stevens e outros autores.  data de criação: 2/07/2022

Várias Quadras pra Destravar

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A brincadeira para destravar foi pegar algumas palavras do dicionário que iniciam com palavras que não tenho tantas poesias que começam por essa letra e escrever sobre o que me lembra essa palavra na mesma hora e na ordem que eu escolher. Essa foi a primeira vez que fiz isso. Se gostarem, posso fazer mais. EU gostaria porque adorei. ´E mais para descontrair. Palavras com H para títulos de poesias  Hotel Me pegou no colo rapidamente. Me levou na cama gentilmente Não deixando de me mostrar  Como eu posso sossegar.  Harpa   A harpa se escuta nos meus ouvidos  Delicadamente como suaves sorrisos  Em que trocamos aos sons de uma canção  delineada com cada nota de pura paixão! Homem   Ei, você em que posso contar com sua atenção,  Sua aceitação, segurança, compaixão e atração.  Ei, você que tem um olhar tão terno e sedutor, Que me atiça e me entontece de tanto calor.  Hora - trova Hora de ser respeitoso. Hora de ser trabalhador. Hora de s...

Recado Secreto a Você

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  Tenho um recado para você  Para deixar no seu armário escondido  Porque te acho tão bonita mas para quê?  Se nunca me atrevi a dizer iludido.  Passar um tempo com você é fácil  Conversar por horas no celular ou no intervalo eu faço... O que é difícil é evitar beijá-la  Porque não quero assustá-la.  Se me atrevo a te contar  é por esse poema a lhe convidar Que para minha boca se chegar a olhar  É por também como eu a desejar.  Mesmo assim, não quero que ache que quero tudo apressar  Por não saber seu tempo esperar.  Esperaria! Mas não nego que eu adoraria Poder estar mais com você assim seria uma imensa alegria!

Karma do Eu

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  Intrínsecamente sozinha  Companhia minha Indivíduo tão eu e tão meu.   Diferentemente, Unicamente,  Tão Beatriz. Mas vive o presente.  Busca estar persistente.  Confia em seu potencial e jeito individual.  Observadora e tagarela desde criança. Introspectiva e extrovertida em aliança.  Ambivalente!! Valente!! Paciente!!    Nunca quis me rotular ou acreditar no conceito que o outro me deu. Não é por falta de personalidade nem por falta de um momento seu.  Os rótulos são insuficientes para a experiência do Eu. Quando me deparei sozinha, só senti a solidão  E por vezes alegre por poder ter um eu  E por vezes triste por querer um(a) amigo(a) meu.  Pois então, aprendi mais empatia e autenticidade,  Mais responsabilidade e amorosidade  Para que seja possível eu me mostrar na realidade.   Foi dessa solitude em sua completa dimensão aceita Que passei a me mostrar para algumas pessoas e para mim mesma  Com...

Há Solidão

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Como é ficar consigo mesmo?  Como eu falo comigo  Pode ter alguma relação  No quanto eu me percebo e me concebo,  com a tristeza ou a solidão ou a vergonha  ou o amor ou a valentia ou a alegria. Como é ficar sozinha?  Tenho algum problema?  Eu preciso me carregar ou me acompanhar?  Eu nao sei o que preciso pelo que mandam os outros. Eu só quero simplesmente ser  Eu mesma... Quero assumir a solidão intrínseca à minha individualidade  Que é diferente da do outro, Mas que também quer aprimorar minha linguagem e a consciência dos meus sentimentos  Para me comunicar com mais clareza E possibilitar uma conexão humana mais autêntica.  Eu também quero um amor, pacientes, amigos e amigas Que tentemos nos compreender em nossos mundos, Inclusive eu mesma, sobretudo,  Mesmo que numa hora possamos nos dizer: - "Olha o que você está dizendo!"

Harmonia dos Mares

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Sentia a saudade e a mágoa, Quando pensava em nós, No que poderia ter sido E aí, me acabava por chorar,  Até que transbordava de lágrimas  Me sentindo um navio em alto mar.  A dor estava no presente ao recordar o passado.  O amor estava no passado ao fantasiar no presente.  Tentava me deparar para meu futuro com essa realidade Não chegando a me cobrar nenhuma tranquilidade.  As ondas do mar estavam realmente fortes e pesadas.  Não me cobrei para parecer indiferente, Pois machucou meu coração profundamente  Por me encontrar bastante apaixonada. Então, não contive cada lágrima despencada, assim como você não manteve cada promessa declarada.  Nossa relação, pensando aqui agora,  Foi como esse navio confuso  indo ou não embora  Navegando inseguro ora numa correnteza Amena ou sob uma ilusória fortaleza Em que eu precisava compreender mais do que ser compreendida,  Me anular mais para a gente continuar a navegar,  E por iss...

Querer Por Perto

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  Fecho os olhos e sinto a água caindo E seus lábios vindo  percorrerem o meu íntimo...   Abro os olhos e lamento porque não te vejo comigo,  mas está aqui dentro até que tento  sussurrar algo daqui no seu ouvido...   Você conseguiu sentir daí o sussurro? Um murmúrio de amor nem que seja num susto? Espero que sinta o poder do nosso amor  ao te chamar para mais perto sem pudor.  Ainda não chegou a hora de nos vermos infelizmente, mas te imagino aqui pela saudade em minha frente.  Vou fazendo meus afazeres, mas de repente,  penso em nós quando tomarmos banho juntos deliciosamente. Entrelaçamos nossas vidas tentando caminhar sem (tanto) medo. Ensaboamos nossas costas em que carregamos tanto peso. Enxaguamos nossos troncos e ombros  Entre beijos e abraços,  entre ensejos e afagos.    Depois, conversamos durante a noite inteira.  Quem sabe, fazemos com pipoca um cinema cobertos pelo cobertor  de calor, praze...

Quintal Meu

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No meu quintal, Há sujeira? Ele é sujo? Não, no entanto. Ele está sujo? Talvez por enquanto Porque o que é de fato a sujeira? São coisas existentes restantes Que a dona de casa descarta Da sua percepção de utilidade... O que tem no quintal? Tanto que não sei descrever... Coisas, atreveria dizer. Rsrs Coisas que invadem a mente e o corpo Sem serem convidadas. Elas simplesmente se instalam. É culpa do quintal? Não. Há de se dizer que tem sua parte de responsabilidade Mas nao por ser sujo; por necessitar ser limpo E tirar tais coisas Que não parecem úteis Para mim... E tão intrometidas que me sinto tão impotente Principalmente quando o veem doente E me totalizam pelo julgamento do meu quintal ser sujo, Mas a minha casa é muito maior do que um quintal... Ela é muito grande que não tem como ser reduzida ou rotulada. Pode até tentar se sentir no direito, Mas eu me vejo inteira e sei quem eu sou! E eu não sou um doente quintal sujo!!

Juízo Meu de Mulher

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Uma camisola de rendinha eu ponho E vou graciosamente ao seu encontro... Escuto deliciosamente o seu chamar E me deleito com o seu observar. Você me encara Com uma expressão galanteadora E com um sorriso na cara Se aproxima com sua boca sedutora. Sua forma de me encarar Atiça meu juízo de mulher Que poderia me beijar Aonde e como eu quiser. O segredo foi revelado De um desejo irremediável A partir de um olhar apaixonado E sedento de um amor confiável. As palavras nestes versos estão imersas No desejo que me despertas Ao me olhar como louco Através da camisola de rendinhas o meu corpo. Sente endurecer seu colosso, Afasta as rendinhas com prazer, Levanta a camisola e vê meu corpo Disposto numa aventura a me fazer viver. Me leva com cuidado e gentileza até a cama, Me dizendo o quanto você me deseja e me ama Por tantas sensações e sentimentos que por mim sente Despertando o juízo de mulher em minha mente. Em conversas diárias, interessadas e pacientes, A segurança e o amor estão muito pres...

Um Saltitante Chafariz

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Me sinto tão feliz  Que posso parecer  Um saltitante chafariz  Por estar contigo a viver.  Me sinto tão apaixonada  Que posso simplesmente sorrir Totalmente do nada  Me arrepiando ao te sentir. Uma preocupação  Com nosso bem estar  Para que de coração  Possamos juntos nadar. Quero poder ter companhia  Da sua mais autenticidade completa  Mesmo que com medo ou valentia  Caminhar nessa avenida de ruas repleta. Para onde vamos nós podemos ver  Onde, como e quando escolher, Mas espero que fique em nós o chafariz a saltitar  E nós juntos nos amando ao redor dele a mergulhar e nadar... 

Eu e Nós

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Há uma possibilidade  De se desvendar  Na naturalidade da realidade Do "eu" a se mostrar.  Há um encontro profundo Audível no silêncio  De si mesma, de dentro, Entre si e outro sujeito, Entre si e o mundo...  O Eu autoconfiante é inteiramente suficiente Para escolher confiando em seu crivo potente, Perceber o que lhe é sensível  E prorromper o que para si é possível.  A experiência revela o "eu" Na sua potência de um sentimento seu  A estar presenciando sem censura, Quando acolhe a si mesmo nessa abertura.  O crivo pessoal se observa e se fortalece  E ao mesmo tempo o do outro se percebe  Podendo sondar o que possam ser feitos Pensando nos dois em suas necessidades,  sentimentos e direitos... 

Os Dizeres da Natureza

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    O dedilhar das cordas, o cair das folhas  e o esconder das conchas  são como refúgios naturais, como recantos musicais.  O passeio pelas notas,  o cantarolar das gaivotas e o germinar que brotas são como dizeres da natureza que representam nossa fortaleza.  A humanidade pode vir a perder muito ao se desconectar desse murmúrio de paz e sossego, embora seja possível ouvir  no sublime som do violão   entre almas e Deus a interconexão  a existir  como partes da natureza  a ponto da leveza a gente sentir  na vida a fluir...     obs.: Poesia inspirada na cantora Flavia Wenceslau que sempre nos encanta com sua voz e violão. O poema está desenhado parecendo um violão sem ter sido intencional.   

Zanzar na Ventania

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Zanzar na Ventania   A ventania de hoje me faz zanzar com ora alegria ora agonia: o que puder experimentar em minha humana face a cada dia.   A ventania de hoje e de ontem, no sentido do meu ser, me recria pelas recordações que em mim fica, no presente atenta vivencia E no futuro maleável modifica.   A ventania Do ontem, do hoje para o amanhã faz despertar a autoconfiança pela manhã com a possibilidade de respirar, experimentar ao longo do tempo e poder ser "eu" a cada momento.   Referência:  Poesia inspirada levemente na música "Apenas Eu" da Luisa Sonsa que traz uma mensagem bem forte e humanista.  Inspirada também no existencial-humanista- fenomenologia de Heidegger e psicologia humanista de Carl Rogers.   

Revelação

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Hoje você me olhou de um jeito intrigado Com tanto desejo, alegria e ternura Que me deixou sem graça e amando ao mesmo tempo O quanto me fuzilava com os seus olhos e me levava para um outro lugar... Quando eu te perguntei graciosamente o motivo, Me disse que tinham muitos motivos que poderia revelar...  O quanto amava o meu jeito ao explicar ou contar uma história. Eu senti que brilhava enquanto contava E o quanto igualmente em me ouvir se interessava.  Me disse que me desejava como mulher E o quanto não conseguia deixar mais de disfarçar E de querer como homem me mostrar além de palavras, gestos e sinais,  pois estaria disposto a passar noites comigo viscerais e transcendentais...  Me disse o quanto gostava de mim como pessoa Com meus ideais mais humanistas e naturalistas E você dizia que conseguia se sentir mais autêntico Para falar o que quisesse, mesmo que fosse com ou sem medo...  Eu costumo te dizer como te aceito como pessoa também,  Com todos os div...

Viagem Multicolorida - dueto 11 com Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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  Infinidade de coisas para explorar  Universo tenho ao meu alcance  Os pensamentos criativos  Surgem como uma avalanche. A criatividade flui de mim Como um riacho intenso  Que eleva meu eu tão alto assim  Que me vejo feliz e imenso. Temporal de possibilidades  Chove idéias inspiradas  Numa tela gigantesca  Em tintas e cores variadas. Deslizando nessa cachoeira  O meu barquinho multicolorido  Alegrando a brincadeira  De um arco íris refletido. Navegando rio abaixo Leva um segredo destinado  Quando chegar em suas mãos  Ele será revelado. O segredo está em versos  Dedidalhos nesta criativa poesia  Que num papel por caminhos abertos Chegará a ti com alegria.

O Apagar das Luzes - Dueto de Leonardo Andrade e Beatriz Nahas

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A morte para ser aceita na existência Por uma criança que perdeu sua avó querida É possível se reconhecer na essência A finitude e a sua angústia durante a vida. A morte, única certeza nesse mundo incerto Destino incontornável que ninguém quer chegar perto Quebra normalmente abrupta do caminho aberto A transmutação do cultivado jardim no árido deserto. A morte, cerramento das cortinas, apagar das luzes Eteriza-se em epitáfios, sepulturas, jazigos e cruzes Representada por véus, mortalhas e sombrios capuzes Adornada por coroas e corbelhas de flores ou simples urzes. A morte quer ser lembrada, Mas nós a mandamos ir embora... Ela não tem como ser impossibilitada, Quando é chegada a sua hora! Comentário: Agradecimentos ao  Poeta Leonardo Andrade.  Uma grande alegria a nossa colaboração nesse dueto. Em sua página abaixo, ele muito contribui para a poesia também. Acesse:  https://pragmatha.com.br/produto/graos-pensamentos-vaos-e-desvaos/

Tem Coisas que o Silêncio Fala - dueto de Eduardo Samuel Ferreira e Beatriz Nahas

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 TEM COISAS QUE O SILÊNCIO FALA Eduardo Samuel Ferreira/ Beatriz Nahas  Nem tudo é dito com palavras, às vezes basta um simples olhar. O poeta escancara o seu pensamento quando através da poesia vem se expressar. A poesia sobrevoa na emoção  Que encara o poeta  Quando escuta seu coração  E, através da palavra, o revela. Revela a sua alegria e também a tristeza no amor. Mesmo com o coração doendo escreve pensando em ajudar o leitor. Mesmo com o coração doendo,  Chorando até secar,  Encontra nas palavras se acolhendo  Já que de tão real chega a emoção aceitar... Em muitas situações, a alegria também merece o nosso silêncio em virtude de gente invejosa. É melhor entrar no quarto, fechar a porta e agradecer a Deus, também; pela vida estar maravilhosa. O silêncio fala  Do nosso mundo  Quando a gente para  Para um momento poético profundo. 10/03/2022 Poesia feita para a participação na linda página do facebook que tive a alegria de partic...

De Repente

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  Uma respiração ofegante  surpreendeu-me de repente já que depois de um instante, Não me via mais em seus braços tão contente.  Tão apaixonada eu me sentia,  porém você escolheu se afastar tão de repente assim dando mais ouvido às suas autodepreciações e à agonia do que ao nosso amor tão forte e inabalável em mim.  (Em nós, quero dizer... Mas não poderia dizer por você) Agonia e insegurança que tanto, de repente, às vezes, sinto  de não saber se sou a pessoa "certa" para ti,  mas por nos amar e querer nos ver felizes, não minto  que não impediria que nossa história prosseguisse daqui.   (se ainda estivesse na sua).  Mas, de repente, você o impediu,  minha escolha não permitiu,  o que tinha a dizer não ouviu e por isso, tive que afogar tudo o se sentiu...   O que senti foi tão forte que isso me sufocaria,  então, resolvi guardá-lo na gaveta da memória  Afogá-lo assim, de repente, não sei se conseguiria porque foi...

Confie

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Eu vejo uma menina No balanço Com tranças no cabelo Desejando que alguém Apenas confie nela, A fazendo se sentir sob as nuvens, Atravessando o rio, Quase caindo da árvore A que imagina estar apoiada Olhando do alto tudo em volta. Depois de tantos xingamentos, Depreciações, Ofensas e comparações, Ela só quer silêncio Para manter seus sentimentos De como ela ainda pode confiar em si mesma Ao olhar para dentro. Ela se balança Com os cabelos voando, As lágrimas se derramando Pela sua face E molhando suas bochechas rosadas Que caem sob o seu colo. Ela é uma mera menina sob o balanço Que só queria que alguém confiasse nela, Em sua capacidade de voar Como uma borboleta e de viver... Mas ela relembra de certas hostis vozes E percebe que se não estão prontos para confiarem nela Que precisará de mais forças ainda Para confiar em si mesma. A menina, então, ao se conscientizar disso Se joga tanto para frente No balanço Com tamanha força Que ela chegou tão alto Como se estivesse no topo de uma árvo...