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Liberdade de Pégaso

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Daiana via com desesperança O seu futuro. Daiana vivia numa autocobrança, Num dia sempre escuro. Daiana queria mudança No seu mundo. Daiana sentia uma insegurança Que tornava seu olhar duro. Olhar endurecido Pelo mundo apresentar risco. Olhar enfurecido Por não enfrentar o basilisco. Daiana sai a procura De qual seria a sua real cura: Álcool, dinheiro, sexo, tanto se drogava... Nada o vazio em sua alma tirava. Pois então, Daiana fez uma oração Do fundo do coração Para que Deus a ajude E a si mesma escute. De repente, aparece Assim que ela termina a prece Um Pégaso, um cavalo alado, Que a leva a um lugar inimaginado. Se afastando das trevas, Daiana foi subindo para além das nuvens. Avistou das estrelas mares, campos e selvas. A Terra é tão pequena das suas miragens. Daiana sentia muita gratidão pela existência de tudo parte da União E que ajuda no movimento De tudo no universo inclusive de nós mesmos. O Pégaso é capaz de elevar A alma materi

Pintores e Nacionalidades

`As vezes, faço poesias inspiradas em pinturas.  Segue uma lista com os pintores que já utilizei alguma das suas obras para escrever poesias e sua nacionalidade.  América do Sul Andres Orpinas - Chile Gentil Corrêa - Brasil, Recife Wendell Well - Brasil, Minas Gerais Gisela Correa- Brasil, São Paulo (minha vó paterna) Antônio Militão dos Santos - Brasil, Pernambuco Thais Coelho - Brasil, Paraíba Pedro Américo - Brasil Europa  Auguste Toulmouche - França Christian Jequel - França Gustave Moreau - França Leon Bonnat - França Instagran @Hemid_peace- França, Monaco. Gustav Klimt - Austria Christian schloe - ´Austria Gaetano Bellei - Itália, Modena Marta Nardini - Itália Max Gasparini - Itália Eugene de Blaas - Itália Michael e Inessa Garmash- Ucrânia Pavel Guzenko - UcrâniaVan Gogh - Holanda Salvador Dalí - Espanha Josep Royo - Espanha Vicente Romero - Espanha, Madrid Pablo Picasso - Espanha Cicely Mary Barker - Inglaterra Lucelle Raad-  Inglaterra Maxine

Viagem a Floresta da Transcendência

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Pintura surrealista de Christian Schloe (Áustria) Acordo à noite repentinamente Do meu sono inconsistente. Dormia deitada na mata. Me questiono como vim parar aqui inconformada. Levanto vagarosamente Com uma dor de cabeça insistente. Em busca de respostas, caminho à deriva Na floresta silenciosa numa tremenda agonia. Agonia de não querer ser quem sou e por não saber para onde vou. Agonia por não querer entender o que me assombra E por não querer encontrar a minha sombra. Me isolo do mundo numa floresta Escura, silenciosa e deserta Porque temo meus bloqueios desvendar e com um sorriso eu continuo a atuar. O que me motiva a seguir em frente Está perdido em algum lugar secretamente Que me impede de me revisar, me mudar, Me singularizar, me integrar, me despertar... Entre árvores e riachos, sem perceber eu caio de um penhasco, Me afastando da minha natureza Por não me sentir suficiente para a forte correnteza. Querer não ser quem sou É querer estar presa

Pipa da Favela

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Numa favela, uma criança faz e empina uma pipa Como a esperança viva Em seu coração que quer gritar no céu para ser vista nessa escuridão. As roupas esperam já por muito tempo no varal Enquanto o baile funk tão legal Agita a vida de pessoas tão esforçadas E por justiça desesperadas... A injustiça pela qual me refiro É aquela dos privilégios só por ser branco e/ou rico em detrimento do negro e/ou pobre já que não tem o socialmente construído "sangue nobre". Me refiro à desumana exploração Pela má distribuição de renda e fraca educação que podem resultar em massa acomodação e pela revolta e necessidade tanto trabalhador cedo ou ladrão. Apesar das dificuldades que o pobre passa realmente, O ladrão não percebe que trabalha para uma rica gente. A indústria bélica, presidiária e de câmeras crescem, E assim se reproduzem os sistemas que se fortalecem. Pessoas sem terem do governo a devida atenção Podem se sentirem presas numa escuridão por não sabere

Autonamorar

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  Auguste Toulmouche (French, 1829-1890) chamada "Vanity" feita no ano de 1890 Me amo pacientemente. Me amo independentemente de algo que me entristeça E de alguém que me aborreça. Me elogio no espelho.  Me deparo com meu eu verdadeiro.  Permanece meu amor próprio nas más e boas horas! Eu me abraço cheio de carinho todo santo dia agora... Sei o quanto me cobro, às vezes. Eu preciso ter mais paciência comigo agora e sempre... Sei o quanto podemos pensar negativo E no nosso potencial para nos criticar ou nos ajudar nosso íntimo. As mudanças no pensamento, No sentimento E no comportamento são possíveis quando estamos bem com nós mesmos.  Não vou desistir se, nas primeiras tentativas, eu não conseguir! Longe da vaidade, vou buscar me amar! Longe da inutilidade, vou buscar me agradar...  É preciso nos amar Para o outro adorar... Se não tivermos paciência conosco, Com o outro teremos tão pouco.  Quero que esse bom sentim

Estamos Perdoados

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Eu te perdoo  Porque você é real; não vem de um sonho; Porque compreendo seu eu verdadeiro E que cada um tem seus defeitos; Porque amo incondicionalmente Sem impor que seja uma outra gente; Porque respeito o seu tempo de caminhada Já que não dá para apressar nenhuma jornada; E Porque também estou no mesmo barco  Assim como peço para respeitar meu espaço. Porém com a indulgência  e com uma comunicação sem violência  sinta-se a vontade De dizer o que sente de verdade. Por favor, eu sou mais do que um erro.  Veja meu eu e não apenas meus defeitos.  Nós conseguiremos amenizar a mágoa  Pouco a pouco, farpa por farpa, Quando nossa consciência a gente ampliar Com equilíbrio de sentir, agir e pensar... E aí, chegaremos no tão desejado perdão  Para serenizarmos o nosso coração...

Imaginação Solta

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Paul Heaston. Urban sketcher Uma imagem na minha mente  Sorri para mim. Por um instante,  Acho que está falando comigo.  Ela quer que eu a liberte.  Eu pergunto a ela: como posso fazer isso?  Ela me diz para fechar os meus olhos  e deixar a imaginação me levar... Entregue-se à emoção!  Peguei um papel e a caneta e a libertei em um lindo desenho em que me apaixonei. A imaginação é uma vida que não se desfaz. Ela pode nos salvar em qualquer momento desagradável.  Podemos imaginar algo que nos envolva e acolha. Quem imagina, tem uma arma poderosa na mão para escapar de qualquer frustração.  A adversidade pode nos sufocar  Se somente nela a gente focar. É preciso relaxar, deixar a mente vagar, graças a esse certeza da nossa vida: nossa mente é livre para imaginar, ousar, renovar... Deixe a imaginação solta!  A sua mente voa! A imaginação não te perdoa Se você a esquecer 

Versos Incoerentes

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Incoerentes Versos   Eu te amo tanto, meu amor. Por isso, fico confusa pela dor De saber que algum dia você vai voltar E que eu tolamente terei que esperar.   Como uma tonta! Como uma tola! Que não resiste aos seus braços, Aos seus beijos e abraços.   Eu quero fugir, Mas permaneço aqui. Eu quero te amar, Mas a distância não consigo suportar.   Não sei se vale a pena A espera como uma vela Que espera a luz voltar Paciente em sua função e lugar.   Não sei se vale a pena Todo esse sacrifício que envenena O nosso projeto de juventude Que procura o que quer para que depois não se assuste.   Minhas lágrimas Pelas minhas mágoas Impedem de ver a folha a frente Nem de escrever algo coerente.   Esse poema incoerente Reflete meu inconsciente Que uma hora clama e na outra reclama.   Eu nunca sei se estou exagerando Mas como uma tola sigo te esperando Até o dia que explodir E de vez sumir...   Versos embaçados e incoerentes Como nossas conversas diferentes Com um começo, mas sem fim E com no

Manto do Amor

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Gustav Klimt - "O Beijo" (´Austria) Com um manto de beijos, Você me cobriu. Com um manto de desejos, Você me despiu.  Com beijos sedentos, Você me coloriu.  Com abraços intensos, Você me sentiu.  O manto de amor que me cobriu  Roubou de mim o frio pelos seus beijos macios no meu corpo todo que me desejavam feito louco. Em um manto de desejo, ansiamos por um incandescente beijo. Em um manto de paz e carinho nós nos cobrimos e nossa verdade abrimos. Com delicadeza, O amor formou A nossa fortaleza  Que a verdade não quebrou. Verdade nua e crua pela total transparência das almas em evidência... Comentário: Segunda versão do poema "Separações Possíveis". 

Separações Possíveis

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Clare  Elsaesser (EUA- California) Com um manto de beijos, Você me cobriu. Com um manto de desejos, Você me despiu.  Com beijos sedentos, Você me coloriu.  Com abraços intensos, Você me sentiu.  Com delicadeza, O amor formou A nossa fortaleça  Que a dor não quebrou.  O manto de amor que me cobriu  Com seus beijos no meu corpo todo Roubou de mim o frio E se apoderou em mim um medo bobo.  Medo de você desaparecer, De um dia o perder.  O que vou fazer Se amo estar com você? Te imagino partir.  Algum dia, sumir. Meu eu preocupado Não consegue deixar isso de lado.  Devo lidar  Com o fato do separar Já que não estamos imune a riscos E podemos nos iludir pensando ser possível.  Separações  Rompem corações Que querem o incontrolável controlar E que dependem do outro para se alegrar. Quem realmente nos ama,  Quer ver no nosso olhar uma alegre chama. Além disso, as separações  são normais da vida pelas

Pipa da Esperança

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Pintura de Gentil Correa Pipa da Esperança Numa favela, uma criança faz e empina uma pipa Como a esperança viva Em seu coração que quer gritar no céu para ser vista nessa escuridão. As roupas esperam já por muito tempo no varal, Enquanto o baile funk tão legal, Agita a vida de pessoas tão esforçadas E por justiça desesperadas... A injustiça pela qual me refiro É aquela dos privilégios só por ser branco e/ou rico em detrimento do negro e/ou pobre já que não tem o socialmente construído "sangue nobre". Me refiro à desumana exploração Pela má distribuição de renda e fraca educação que podem resultar em massa acomodação e pela revolta ou necessidade tanto trabalhador cedo ou ladrão. Apesar das dificuldades que o pobre passa realmente, O ladrão não percebe que trabalha para uma rica gente. A indústria bélica, presidiária e de câmeras crescem, E assim se reproduzem os sistemas que se fortalecem. Pessoas sem terem do governo a devida atenção Podem s

A Menina e o Esquilo

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A menina cumprimentou o pequeno esquilo Que passava na floresta solitário e faminto. A menina de touca roxa não era rica, Mas compartilhou com o esquilo sua comida. Comida repleta de carinho A um esquilo tão tristinho. Mesmo com tão pouco a comer, Foi o suficiente para o esquilo se fortalecer. Ela o ajudou com a boa vontade, com a verdadeira caridade, nada em troca a esperar somente queria ver o esquilo melhorar. O esquilo a agradeceu E ela contente por ajudá-lo respondeu Que gostaria de lhe dar um abraço já que não era o único a ser solitário. Logo, a menina e o esquilo Seguiram como grandes amigos Que doavam um ao outro atenção e carinho que seus distantes pais haviam repelido. Como a menina e o esquilo muito bem se faziam, Eles decidiram que irmãos de coração seriam Porque é possível construir no presente novos vínculos que podem ser incluídos no nosso caminho nos mostrando que nunca estamos sozinhos. Se o esquilo é realmente uma boa companhia, os

Briga na Rua

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Briga! Briga! Briga! A escola grita, vibra e formam uma rodinha para as duas garotas que agem como loucas. As duas entretem As pessoas que veem A violência como diversão na certa Como nos duelos e torneios da idade média. Escravos por vingança ou herança colocavam armadura Para matarem ou morrerem na luta, Que existia pelas pessoas sedentas De um entretenimento com violência. Puxões de cabelo, socos, tapas, Xingamentos, mordidas, unhadas, Uma das garotas estava armada e decide dar na outra uma facada Se reproduziu o que em Roma se fazia quando as pessoas faziam com as próprias mãos justiça. Baseadas em uma única verdade, as pessoas assassinavam se tivessem vontade. `A sangue frio eram assassinadas apenas por inimigas serem consideradas.  A plateia se divertia e aplaudia como as pessoas nessa rodinha.  Aí, eu me pergunto: Será que evoluímos ao vermos esse extermínio baseado num profundo egoísmo de pessoas acharem que podem matar por alg

Tatuando o Momento (Poema da Quadra "Tatuagem do Desejo")

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Tatuada pelo amor a partir do nosso calor. O desejo é como a tinta  E o amor é como a vida. Tatuada pelo amor. Sem pensarmos, o calor revela o que há em meras palavras. Nós nos tornamos nossas almas tatuadas...  Meu amor, venha se entregar! Venha delirar! Ouça o meu chamar! Quero tanto te amar! A madrugada é nossa! Perdemos a noção das horas! Estamos no aqui e no agora Tatuando esse momento dentro e fora... Referências:  1. Essa é uma poesia que eu fiz para a minha quadra "Tatuagem pelo Desejo" publicada no dia 28 de junho de 2018 aqui nesse blog. A quadra foi feita quando estava visitando o site "Recanto das Letras" e li a poesia do Tildé. Esta poesia "Tatuando o Momento" nasceu da necessidade de fazer uma poesia para a quadra "Tatuagem do Desejo" que gostei muito assim como muitos leitores.  Link da minha quadra "Tatuagem do Desejo":   http://rumoaminhamente.blogspot.com/2018/05/ta

No Mar do nosso Amar

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Naveguei num beijo com vida. Percorri sem pressa suas linhas. Nadei numa maresia de ventania e tempestade. Eu perdi o chão e a minha realidade. Entre suspiros, Gemidos e gritos, Mergulhei numa onda refrescante e relaxante Quando vivemos naquele instante tão apaixonante. Me afoguei perdida na maresia daquele dia. Ondas potentes me fizeram cair numa fantasia. Fantasia do prazer, do delírio e da paixão. por me render ao som das ondas do nosso coração. É um som tão bom Que ouço deitada em seu peito Acariciando levemente seus pêlos. É o som da vida do meu amado. Acaricio seu rosto tão maravilhado Pelos acontecimentos para existir esses preciosos momentos. O universo conspira a favor do amor Para o encontro seja quem e onde for. Seu olhar me mostra sua alma nua Que me convida a essa aventura. Uma aventura no mar Do nosso olhar, beijar Do nosso tocar, acariciar, Do nosso navegar... Referência: Poesia inspirada na música "Fica" e "Co

Jeito Carinhoso

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Distinto e multicolor É um beijo com amor.  Insensível e incolor É um toque com rancor.  Expressivo e invencível É o amor com carinho. Singelo e importante É dar uma rosa e um espumante.  Bela e maravilhosa É a noite na cama silenciosa. Íntimo e intenso É o encontro de bocas num beijo.  Enlouquecedor e acolhedor É o tal do amor! As rosas são espalhadas Na vida de almas enamoradas.  O carinho é indispensável  Para tornar o momento mágico.  O toque tem vida Quando a alma por trás se valoriza.  O corpo grita, pois necessita.  A alma sente, pois é vivente.  Vislumbro o silêncio da sua alma.  Descanso deitada no seu peito em calma. O amor une aos pouquinhos Ao tocar a alma e o corpo com carinho.  Te amar assim torna possível  Construir o nosso lindo sorriso...

Eu Te Convido

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Cena da série "Anne With An E" da Netflix Eu te convido A passar uma tarde de primavera comigo. Nós subiríamos numa linda árvore Para respirar novos ares. Nós deitaríamos nos ninhos Dos afetuosos passarinhos. Nós nos pintaríamos com as diversas cores Das borboletas, folhas e flores. Nós nos cobriríamos com os folhiços. Nós visitaríamos pela raíz um mundo maciço, secreto e novo dentro dos galhos e do tronco. Nós escutaríamos nossos pensamentos. Nós diríamos nossa verdade pelo silêncio. Nós conversaríamos sobre algum sábio poeta Por sermos pessoas à frente da nossa época. E nós brincaríamos na margem do lago aonde o Sol silenciosamente selaria um pacto da nossa grande amizade E da nossa eterna lealdade. Você aceita o convite? Referência: Poesia totalmente inspirada na maravilhosa e gloriosa série "Anne With an E" da Netflix. Amo Demais! E recomendo muitíssimo! Tive a ideia de fazer o poema pela música da abertura e sua tradução que você pod

O Menino de Chapéu

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O menino de chapéu toda manhã vai admirar o sol que nasce como a felicidade a acompanhar a casa da adversidade em que ele deve entrar mesmo que sua sanidade ela vá ameaçar. O menino observa de longe o sol e suas dores sentado num barril repleto de flores como a felicidade que sempre pode ser encontrada se lembrarmos de observar o Sol atrás da nossa casa. O menino de chapéu está pensativo: O que é a Dona felicidade? Qual é o seu sentido? Como uma emoção temporária, agora ela vai e vem? E quando o espírito evoluir, um dia só vem? A casa da dificuldade torna impossível ver o sol na realidade? Somos escravos do sofrimento, pois o mundo endurece os bons sentimentos? Somos completamente vulneráveis a dor? Se sim, seria impossível ser feliz e sentir o puro amor... Afinal, a casa da adversidade nos deixa em lamento e/ou nós lamentamos pela casa da adversidade? O menino de chapéu busca o equilíbrio para viver seu caminho: sente, no seu tempo, a dor do mundo e dep

Homem como Objeto e/ou Sujeito no Mundo

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Ontem, estava no facebook e me deparei com uma frase postada por um grande amigo meu que me deixou bem pensativa. A frase é a seguinte: "A vida me tornou esse ser frio que sou hoje". Acredito que seja o pensamento de muita gente. Aliás, acredito até que muita gente pode não assumir, mas se identifica com essa frase. ´E realmente surpreendente tanta gente dizer que não confia mais no mundo, nas pessoas e até no amor por terem sido machucadas! Outras pessoas podem não concordar em desistir dessas coisas por causa da dor. E você? Convido você, caro leitor, a refletir comigo sobre o assunto, pois assim é possível formular uma opinião mais fundamentada. Resolvi passar essa reflexão para o papel para tentar me organizar e, ficou assim. O mundo nos faz ficar chateados ou ficamos chateados com o mundo? Somos sujeitos autônomos ou objetos vulneráveis a tudo? Somos um pouco dos dois inevitavelmente? Qual é a causa de prolongar o sofrimento, afinal? Somos nós ou o mund