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Os Dizeres da Natureza

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    O dedilhar das cordas, o cair das folhas  e o esconder das conchas  são como refúgios naturais, como recantos musicais.  O passeio pelas notas,  o cantarolar das gaivotas e o germinar que brotas são como dizeres da natureza que representam nossa fortaleza.  A humanidade pode vir a perder muito ao se desconectar desse murmúrio de paz e sossego, embora seja possível ouvir  no sublime som do violão   entre almas e Deus a interconexão  a existir  como partes da natureza  a ponto da leveza a gente sentir  na vida a fluir...     obs.: Poesia inspirada na cantora Flavia Wenceslau que sempre nos encanta com sua voz e violão. O poema está desenhado parecendo um violão sem ter sido intencional.   

Zanzar na Ventania

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Zanzar na Ventania   A ventania de hoje me faz zanzar com ora alegria ora agonia: o que puder experimentar em minha humana face a cada dia.   A ventania de hoje e de ontem, no sentido do meu ser, me recria pelas recordações que em mim fica, no presente atenta vivencia E no futuro maleável modifica.   A ventania Do ontem, do hoje para o amanhã faz despertar a autoconfiança pela manhã com a possibilidade de respirar, experimentar ao longo do tempo e poder ser "eu" a cada momento.   Referência:  Poesia inspirada levemente na música "Apenas Eu" da Luisa Sonsa que traz uma mensagem bem forte e humanista.  Inspirada também no existencial-humanista- fenomenologia de Heidegger e psicologia humanista de Carl Rogers.   

Revelação

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Hoje você me olhou de um jeito intrigado Com tanto desejo, alegria e ternura Que me deixou sem graça e amando ao mesmo tempo O quanto me fuzilava com os seus olhos e me levava para um outro lugar... Quando eu te perguntei graciosamente o motivo, Me disse que tinham muitos motivos que poderia revelar...  O quanto amava o meu jeito ao explicar ou contar uma história. Eu senti que brilhava enquanto contava E o quanto igualmente em me ouvir se interessava.  Me disse que me desejava como mulher E o quanto não conseguia deixar mais de disfarçar E de querer como homem me mostrar além de palavras, gestos e sinais,  pois estaria disposto a passar noites comigo viscerais e transcendentais...  Me disse o quanto gostava de mim como pessoa Com meus ideais mais humanistas e naturalistas E você dizia que conseguia se sentir mais autêntico Para falar o que quisesse, mesmo que fosse com ou sem medo...  Eu costumo te dizer como te aceito como pessoa também,  Com todos os diversos humanos sentimentos...

Viagem Multicolorida - dueto 11 com Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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  Infinidade de coisas para explorar  Universo tenho ao meu alcance  Os pensamentos criativos  Surgem como uma avalanche. A criatividade flui de mim Como um riacho intenso  Que eleva meu eu tão alto assim  Que me vejo feliz e imenso. Temporal de possibilidades  Chove idéias inspiradas  Numa tela gigantesca  Em tintas e cores variadas. Deslizando nessa cachoeira  O meu barquinho multicolorido  Alegrando a brincadeira  De um arco íris refletido. Navegando rio abaixo Leva um segredo destinado  Quando chegar em suas mãos  Ele será revelado. O segredo está em versos  Dedidalhos nesta criativa poesia  Que num papel por caminhos abertos Chegará a ti com alegria.

O Apagar das Luzes - Dueto de Leonardo Andrade e Beatriz Nahas

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A morte para ser aceita na existência Por uma criança que perdeu sua avó querida É possível se reconhecer na essência A finitude e a sua angústia durante a vida. A morte, única certeza nesse mundo incerto Destino incontornável que ninguém quer chegar perto Quebra normalmente abrupta do caminho aberto A transmutação do cultivado jardim no árido deserto. A morte, cerramento das cortinas, apagar das luzes Eteriza-se em epitáfios, sepulturas, jazigos e cruzes Representada por véus, mortalhas e sombrios capuzes Adornada por coroas e corbelhas de flores ou simples urzes. A morte quer ser lembrada, Mas nós a mandamos ir embora... Ela não tem como ser impossibilitada, Quando é chegada a sua hora! Comentário: Agradecimentos ao  Poeta Leonardo Andrade.  Uma grande alegria a nossa colaboração nesse dueto. Em sua página abaixo, ele muito contribui para a poesia também. Acesse:  https://pragmatha.com.br/produto/graos-pensamentos-vaos-e-desvaos/

Tem Coisas que o Silêncio Fala - dueto de Eduardo Samuel Ferreira e Beatriz Nahas

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 TEM COISAS QUE O SILÊNCIO FALA Eduardo Samuel Ferreira/ Beatriz Nahas  Nem tudo é dito com palavras, às vezes basta um simples olhar. O poeta escancara o seu pensamento quando através da poesia vem se expressar. A poesia sobrevoa na emoção  Que encara o poeta  Quando escuta seu coração  E, através da palavra, o revela. Revela a sua alegria e também a tristeza no amor. Mesmo com o coração doendo escreve pensando em ajudar o leitor. Mesmo com o coração doendo,  Chorando até secar,  Encontra nas palavras se acolhendo  Já que de tão real chega a emoção aceitar... Em muitas situações, a alegria também merece o nosso silêncio em virtude de gente invejosa. É melhor entrar no quarto, fechar a porta e agradecer a Deus, também; pela vida estar maravilhosa. O silêncio fala  Do nosso mundo  Quando a gente para  Para um momento poético profundo. 10/03/2022 Poesia feita para a participação na linda página do facebook que tive a alegria de participar "POETISAS VALOROSAS (DUETOS COM O POETA EDUA

De Repente

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  Uma respiração ofegante  surpreendeu-me de repente já que depois de um instante, Não me via mais em seus braços tão contente.  Tão apaixonada eu me sentia,  porém você escolheu se afastar tão de repente assim dando mais ouvido às suas autodepreciações e à agonia do que ao nosso amor tão compreensível em mim.  (Em nós, quero dizer... Mas não poderia dizer por você) Agonia e insegurança que tanto, de repente, às vezes, sinto  de não saber se sou a pessoa "certa" para ti,  mas por nos amar e querer nos ver felizes, não minto  que não impediria que nossa história prossiga daqui.   (se ainda estivesse na sua).  Mas, de repente, você o impediu,  minha escolha não permitiu,  o que tinha a dizer não ouviu e por isso, tive que afogar tudo o se sentiu...   O que senti foi tão forte que isso me sufocaria,  então, resolvi guardá-lo na gaveta da memória  Afogá-lo assim, de repente, não sei se conseguiria porque foi uma pessoa importante na minha história.    Porém, sempre soube que pode

Confie

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Eu vejo uma menina No balanço Com tranças no cabelo Desejando que alguém Apenas confie nela, A fazendo se sentir sob as nuvens, Atravessando o rio, Quase caindo da árvore A que imagina estar apoiada Olhando do alto tudo em volta. Depois de tantos xingamentos, Depreciações, Ofensas e comparações, Ela só quer silêncio Para manter seus sentimentos De como ela ainda pode confiar em si mesma Ao olhar para dentro. Ela se balança Com os cabelos voando, As lágrimas se derramando Pela sua face E molhando suas bochechas rosadas Que caem sob o seu colo. Ela é uma mera menina sob o balanço Que só queria que alguém confiasse nela, Em sua capacidade de voar Como uma borboleta e de viver... Mas ela relembra de certas hostis vozes E percebe que se não estão prontos para confiarem nela Que precisará de mais forças ainda Para confiar em si mesma. A menina, então, ao se conscientizar disso Se joga tanto para frente No balanço Com tamanha força Que ela chegou tão alto Como se estivesse no topo de uma árvo

Sabor da sua Boca

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Te encarei No meio da balada E me deparei Com uma cilada Em que me fascinei Por sua mirada. Te enfeiticei Com o olhar Pois precisei Confessar Que vivenciei O paquerar. Conversou Brisa boa. Se aproximou Da minha boca. Me beijou Deixando doida. Eu beijava Outros lábios, Falava e dançava Com outros otários, Mas seus lábios ansiava. Neles numa profusão, Eu pensava sem querer Chamando a atenção Que me atrevi a me ver Intrigada por essa emoção. Quando te revi, sorri Mais com outro beijo, num prazeroso momento, em que senti Um conforto urgente sedento De que fiquemos por aqui.

Ponto X - dueto 10 de Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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Há tempos eu procuro incessantemente Um caminho que me leve além  Ultrapassando o limite existente  Encontrarei o aconchego que convém. Há tempos eu procuro dar margem  À minha vontade de  conexão Porque a solidão faz parte da paisagem  Quando se vê único e acolhido o coração. Há tempos procurei um colo amigo  Que sentisse a mesma dor Um num outro encontrasse abrigo Pra compartilhar verdadeiro amor. Há tempos eu procuro um espaço  Sem muros, cercas ou barreiras  Onde prevaleça afeto e abraço  Sejam ilimitadas as suas fronteiras.  Há tempos eu procuro um mar aberto  Pra navegar pelas águas com coragem  E sair sem um destino certo  Somente pelo prazer de uma viagem. A amizade universal pode aproximar  as diferenças iminentes aparentes Pela reciprocidade possibilitar Que se revelem tão presentes. Assim, foi possível encontrar  na doçura e na calmaria desse abraço Um mar aberto amigo pra admirar E permitir sentir assim, o seu afago...

Quero Saber

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Quero saber sem me julgar como criança de que não fomos uma simples aventura. Quero me sentir mais segura com toda a sua esperança de vir a ver-me, meu coração balança, mas como posso ter certeza de que gostou de mim e que não é coisa da minha cabeça pensar em nós juntos assim? Quero ouvir e te sentir como o amor que é adoçado com o passar do tempo e cada vez mais cultivado com o passar de cada momento. Senti em mim esse fluir sincero dos nossos corações como se viessem da sintonia de canções e gostaria de ouvir o que sente por mim e me pergunto se o que já viu já te afugentou ou você nem está perto de dizer que se assustou... Quero saber sem me julgar como criança. São necessidades humanas... Esse sumiço todo... é por quê? Seus motivos parecem muito reais; só espero não serem pretextos. Sinto esse medo porque quero te perguntar: Depois de tudo o que viu, posso confiar em você? você realmente me aceita? E poderia me amar?

Vinde Abrir a Vossa Porta

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Certo dia, fui cantar com o meu coral para as pessoas em seus leitos num hospital que suplicavam por esperança e confiança imersas em suas dores pois então nós doamos a elas o nosso canto com aroma de flores. O coral não era tão grande de número, Mas era de emoção e compaixão no coração Porque cantamos dando voltas no andar No corredor dos quartos a elas com alegria chamar. Me lembro da porta aberta de um quarto com carinho De uma paciente extremamente emocionada sorrindo Para nós enquanto a gente com sorriso passava E para ela também com amor a gente cantava: “Vinde abrir a vossa porta, Se quereis ouvir e cantar, Acordai se estais dormindo, acordai Nós viemos festejar. Christus na tus esta aleluia Christus na tus esta aleluia. Aleluia Jesus nasceu em Belém. Nós Viemos festejar”. Essa paciente se debulhava em lágrimas Por um momento em toda a sua dimensão ser olhada Como uma pessoa que quer ser aceita e acolhida Assim como sentir esperança e amor na sua vida. Naquele dia, senti que

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma

Mãos Dadas

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As ondas do mar vêm e vão. Estamos de mãos dadas olhando a azul e cristalina imensidão. Nos aproximamos a cada passo  do mar.  Nossos pés tocam a areia macia e quente sob a força do Sol a nos vislumbrar.  Até o momento que tocamos nossos pés na onda pequenina pioneira gelada  surpreendendo nosso corpo com a cilada. Aai sinto um frio na espinha que arrepia, desentorpece, choca e estremece, pedindo que escolha o coração dar meia volta com coragem para o quentinho da areia  ou continuar com coragem para enfrentar junto as ondas em cadeia.  Chego a sentir uma emoção no fundo do meu coração,  quando eu percebo  que, embora dos possíveis tombos o medo, continuamos de mãos dadas respeitando nossas decisões acirradas porque cada onda é uma escolha consciente  de ir por baixo ou por cima disfarçadamente ou voltar para trás ou bater no peito de frente. Sinto o gelo ser quente como puro fervor  com a força do Sol do nosso amor. Assim, espero podermos continuar  de mãos dadas a nos assegurar  sent

Brisa do Amor

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Eu estou amando uma pessoa  que a cada dia  consigo confiar mais. Estou me encantando  por uma pessoa que acolhe meus diversos sentimentos  sejam de alegrias sejam de lamentos.  Estou me relacionando  com uma pessoa  que sinto que posso ser eu mesma  e eu aceito que ele também o seja.  Eu estou amando  uma pessoa  que se permite ser pessoa e me permito ser pessoa.  E de mãos dadas,  temos esperanças agraciadas de caminhar pela orla da praia  com a brisa soprando em nossa raia.  A brisa do amor  assopra mais forte com esse louvor, somente desejando que Deus (e a gente) permita  que essa brisa possa continuar a embalar a nossa vida...   Josh_Adamski Outra versão do poema postada no recanto das letras: Brisa do Amor Depois de tanto sofrer, Eu estou amando uma pessoa que a cada dia consigo confiar mais. Depois de tanto ser culpada pelo que sinto, Estou me encantando por uma pessoa que acolhe meus diversos sentimentos sejam de alegrias sejam de lamentos. Depois de tanto não me sentir aceita

Um Escolher...

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Quero te sentir em mim... Não é apenas um querer, dever ou poder... Eu preciso te dizer assim  que chegaria a ser um escolher... Consciente do que posso oferecer,  eu não me apequeno mais no mundo para com minha própria companhia viver, mas me agraciaria se fosse com você.  Eu relutei para me sentir segura para poder assumir um compromisso  que comprometa o meu futuro,  pois não me via tendo um nem por um segundo.  Deprimida, eu não me via um dia feliz.  Solitária, eu não me via acompanhada. Precisei de um tempo para me conectar  com o meu sol interno antes de alguém me aceitar.  Com todos os sentimentos diversos que virão,  não os julgo, os observo como partes do coração, os aceito em sua significância para eu agir por mim e por escolha própria, poder escolher alguém simplesmente assim.  Ainda estou o conhecendo e com o tempo mais vou percebendo  o quanto é fácil sem mais depressão  me imaginar ao lado como coração de um outro coração...   Antes de dormir, com o ouvido no braço, a bat

O Sol

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O sol em mim acalora  minha vida que implora por mais fé nos caminhos e por mais amor nos ninhos.  A família se une com o foco no sentimento que a une de modo a possibilitar a transparência  e aceitação à mais profunda experiência.  O que sinto, percebo e digo estão em sintonia comigo  e a você eu posso me revelar por antes de mais ninguém eu me aceitar.  O sol em mim aflora o desejo de dentro para fora  de amando ajudar o planeta nessa compreensão da empatia plena.  Por trás dos montes, o sol está  e das árvores que o vento vá possibilitar o movimento  de suas folhas com o passar do tempo...   Inspirada em Carl Rogers e Marshall Rosenberg. 

Faísca

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    Vivencialmente, Compreendi o nosso amor  como a água passa pela corrente. Não resistente. Vivi e senti nem amargurada pela dor  nem apagada pela mágoa. Fui só eu mesma resiliente.  Procurei insistente. Me permiti mais segura do que for  Do meu mundo à palavra  que me vejo pertencente.  Me olhei no todo vivencialmente que então, te vi e em mim senti um sentimento forte além do calor como se fosse mágica por notar o nosso presente.  Essa faísca brota da alma simplesmente ao ser contemplada aqui com uma boa conversa repleta de amor,  com um interesse de ver minha risada e de descobrir em meu corpo o deleite.  Me sinto sorridente desde que me ouvi  a tentar procurar um novo amor Para somar em minha vida atribulada com um olhar e sorriso que me aceite.  Eu me vejo presente pela sintonia entre eu e ti numa espécie de louvor quando inteira enlaçada te vejo inteiro com um enfeite.  Como magia e faísca, é esse enfeite  de amor nascendo e crescendo que percebi e desejo para mim com e sem pud

Vivaz - dueto 9 com Rômulo Reis

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  Vontade latente Insistente pulsante. As vezes, me agita. As vezes, calmante.  Valor verdejante voraz  Íntimo da vontade  Se adentra no ser vivaz Que aceita e modifica a realidade.  Vivente num abraço  Aconchegante no espaço  Ativo no caminho  Vívido no percurso  Na multidão que segue o curso E quando estou sozinho. Há tanto a sentir  Que seja vivido  Que mal podemos definir Apenas um ser vivo.  Desde os gatos aos cavalos Desde as árvores aos riachos. Argh! Vivido na saudade Do pai que foi embora Do filho que lembrou Da mãe que se ignora  Quem nunca mais voltou. Buá! Vivido na tristeza  De algo por dentro mobilizado  Em nome de um desejo  De que alguém esteja ao seu lado. Uhull! Volumosa alegria Inteiramente contagia Inundando o meu ser Aflorando os meus  sentidos Nos arrepios percebidos Faz minha pele estremecer. Smack! Veemente amor  que pulsa em louvor e calor  estremecendo meu corpo e elevando a alma num sopro  tão vivo envolvido de multiplas cores  e perfumado por inúmeras flores

Doçura num Licor

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E quando estava chorando Horas e horas triste pensando Que ninguém iria querer ficar me namorando, Você já estava me procurando. E quando estava na fadiga Querendo desistir da vida, Pois ninguém me compreenderia, Te escutando vejo que me equivocaria. Suas palavras são doces Como licor de chocolate Que me delicio devagarinho Como se viesse de mansinho. Tomo esse licor Como adentra-me o amor Numa doçura que amolece a alma Perceber o coração em calma. Para o novo, te desejo claridades, Como diria Aline Wirley, no olhar. Seja quem for que possa estar, Estou aberta às possibilidades. Eu estou bem comigo mesma. E só me percebo nessa fortaleza Pelo processo de autoconhecimento Que me proporcionou esse apaziguamento. A partir do meu mundo aceito, Quero conhecer o mundo alheio Que percebo com uma doçura ao estar disposta A receber esse novo elo que nos envolver se possa... Nada é censurado ou proibido Para o universo convidativo Ao aceitar o amor que vem das almas E a compreensão das suas doces