Circular Cintura
Circular aquela cintura. Calcular aquela abertura Da calça pra poder caber Na circunferência a ver. Deslizo a lástima com o sentir Pelo meu caminho pessoal a partir De uma viagem de descoberta De uma validação bem interna. A mágoa é como uma viajante possível, Mesmo com a responsabilidade visível Que me convida a salutar os horizontes Para me amar e me desejar como antes. O que aconteceu que tanto meu físico mudei? O que tanto prevaleceu àquilo que ansiei? Receios e anseios podem fazer as pazes, Se em conflito os vejo em nome dos rapazes? É angustiante não poder eu ver Meu corpo como meu corpo Porque é preciso reconhecer Sem envaidecer como um corpo gordo. Mesmo sendo ou nao, não é meu total. Entristecendo ou não, sei que é real Porque se nesse lugar posso ser eu mesma, É possível dizer querer ser amada em inteireza. Pessoalmente, incondicionalmente, Parece até há alguns papo furado, Que seja preciso me aceitar plenamente Para, quem sabe, mudar algo almejado. Não por uma cobrança de se