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Mostrando postagens com o rótulo Vida

Queda por Você

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O vento gelado  Carrego ao lado Com a esperança De uma criança.  O vento quente  Vai chegar, gente!! Isso é por eu gostar também  Do cobertor com o meu bem. Um barco está a espera Nossa como uma vela Que está disposto a ventar Para nos levar e nos movimentar.  Vivendo com o olhar no horizonte, O Sol acaricia com gentileza a ponte. Se a ponte cair ou o barco afundar, Estarei pronta para contigo pular!! Embora haja incertezas,  Nesse mar de correntezas,  O vento ora gelado ora quente   tão real na gente se sente. É sim! É real! Surreal a sensação  Com o coração na mão  Me entrego à paixão Sob o mar da imensidão. Vislumbrando o cenário, estou ciente Dos possíveis prescipícios riscos,  Mas a minha queda por você é maior evidente Que acabamos imaginando uma ponte no caminho com viscos.  A ponte estava repleta deles, símbolo do amor,  Enquanto passamos embaixo dela numa aventura E aí, você pegou minha mão com calor Tão gentilmente com um olhar de ternura.  Pensamos, num suspiro, A ceder a tr

Nuvens de Ouro

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  Flutuando sob as nuvens a sós com esse persistente amor, eu quero lutar para viver em nós e que sobrevoemos a qualquer dor.    Tão inevitavelmente apaixonada voando no céu tão sublime e elevada,  eu gostaria de continuar me sentindo amada  e te amando pela minha vida encorajada.    Confiança cada vez mais forte e real,  conexão profunda entre mundos,  atração calorosa, carnal e visceral e uma vontade de passarmos o tempo juntos.    Ontem, quando eu me estressei e saí do eixo bem a fundo,  você pareceu me escutar, fazendo suposições a ti, com os olhos marejados e contrariados,  mesmo que eu tenha tanto te julgado pelos meus medos que estavam descontrolados supondo que talvez não queira estar comigo no futuro...   Quando saímos, me parou, me segurou pelos braços para um beijo com paixão e indignação, para eu perceber que você estava sentindo e falando sem máscaras com o coração. Mas querido, me desesperei pelo que espero que tenha sido um mal entendido. E seu beijo intenso e furioso me

Possibilito

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    Pensando e incluindo a minha verdade,  me possibilito  me machucar,  me alegrar,  me anteceder,  me suceder  e perceber  que sou a única experimentando do meu jeito a realidade. Mas pela dor e a alegria serem humanas,  é possível me conectar e me aproximar para um vínculo com o outro, enquanto pessoas humanas que são, que possamos nos dar as mãos,  se realmente houver interesse genuíno.    Caso não, haverão de se desencontrarem,  mas nisso se encontrarão sempre a si mesmas  em sua plena integridade ao se possibilitarem  ouvirem seu incômodo pela diferença e seu desejo de amor, com quem houver liga e troca de calor.   Caso realmente queiram se conectar,  haverão de aceitar a diferença que os caracteriza e a semelhança que os humaniza  num lugar de respeito e amor, em que possam olhar a si e ao outro e dizer: "Eu possibilito". Psicóloga Humanista  Poetisa  Beatriz Nahas Pinto  Data da Poesia: 7/10/2022 https://cebi.org.br/noticias/rubem-alves-e-na-escuta-que-o-amor-comeca-e

Revelação

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Hoje você me olhou de um jeito intrigado Com tanto desejo, alegria e ternura Que me deixou sem graça e amando ao mesmo tempo O quanto me fuzilava com os seus olhos e me levava para um outro lugar... Quando eu te perguntei graciosamente o motivo, Me disse que tinham muitos motivos que poderia revelar...  O quanto amava o meu jeito ao explicar ou contar uma história. Eu senti que brilhava enquanto contava E o quanto igualmente em me ouvir se interessava.  Me disse que me desejava como mulher E o quanto não conseguia deixar mais de disfarçar E de querer como homem me mostrar além de palavras, gestos e sinais,  pois estaria disposto a passar noites comigo viscerais e transcendentais...  Me disse o quanto gostava de mim como pessoa Com meus ideais mais humanistas e naturalistas E você dizia que conseguia se sentir mais autêntico Para falar o que quisesse, mesmo que fosse com ou sem medo...  Eu costumo te dizer como te aceito como pessoa também,  Com todos os diversos humanos sentimentos...

Viagem Multicolorida - dueto 11 com Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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  Infinidade de coisas para explorar  Universo tenho ao meu alcance  Os pensamentos criativos  Surgem como uma avalanche. A criatividade flui de mim Como um riacho intenso  Que eleva meu eu tão alto assim  Que me vejo feliz e imenso. Temporal de possibilidades  Chove idéias inspiradas  Numa tela gigantesca  Em tintas e cores variadas. Deslizando nessa cachoeira  O meu barquinho multicolorido  Alegrando a brincadeira  De um arco íris refletido. Navegando rio abaixo Leva um segredo destinado  Quando chegar em suas mãos  Ele será revelado. O segredo está em versos  Dedidalhos nesta criativa poesia  Que num papel por caminhos abertos Chegará a ti com alegria.

Confie

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Eu vejo uma menina No balanço Com tranças no cabelo Desejando que alguém Apenas confie nela, A fazendo se sentir sob as nuvens, Atravessando o rio, Quase caindo da árvore A que imagina estar apoiada Olhando do alto tudo em volta. Depois de tantos xingamentos, Depreciações, Ofensas e comparações, Ela só quer silêncio Para manter seus sentimentos De como ela ainda pode confiar em si mesma Ao olhar para dentro. Ela se balança Com os cabelos voando, As lágrimas se derramando Pela sua face E molhando suas bochechas rosadas Que caem sob o seu colo. Ela é uma mera menina sob o balanço Que só queria que alguém confiasse nela, Em sua capacidade de voar Como uma borboleta e de viver... Mas ela relembra de certas hostis vozes E percebe que se não estão prontos para confiarem nela Que precisará de mais forças ainda Para confiar em si mesma. A menina, então, ao se conscientizar disso Se joga tanto para frente No balanço Com tamanha força Que ela chegou tão alto Como se estivesse no topo de uma árvo

Ponto X - dueto 10 de Rômulo Reis e Beatriz Nahas

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Há tempos eu procuro incessantemente Um caminho que me leve além  Ultrapassando o limite existente  Encontrarei o aconchego que convém. Há tempos eu procuro dar margem  À minha vontade de  conexão Porque a solidão faz parte da paisagem  Quando se vê único e acolhido o coração. Há tempos procurei um colo amigo  Que sentisse a mesma dor Um num outro encontrasse abrigo Pra compartilhar verdadeiro amor. Há tempos eu procuro um espaço  Sem muros, cercas ou barreiras  Onde prevaleça afeto e abraço  Sejam ilimitadas as suas fronteiras.  Há tempos eu procuro um mar aberto  Pra navegar pelas águas com coragem  E sair sem um destino certo  Somente pelo prazer de uma viagem. A amizade universal pode aproximar  as diferenças iminentes aparentes Pela reciprocidade possibilitar Que se revelem tão presentes. Assim, foi possível encontrar  na doçura e na calmaria desse abraço Um mar aberto amigo pra admirar E permitir sentir assim, o seu afago...

Vinde Abrir a Vossa Porta

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Certo dia, fui cantar com o meu coral para as pessoas em seus leitos num hospital que suplicavam por esperança e confiança imersas em suas dores pois então nós doamos a elas o nosso canto com aroma de flores. O coral não era tão grande de número, Mas era de emoção e compaixão no coração Porque cantamos dando voltas no andar No corredor dos quartos a elas com alegria chamar. Me lembro da porta aberta de um quarto com carinho De uma paciente extremamente emocionada sorrindo Para nós enquanto a gente com sorriso passava E para ela também com amor a gente cantava: “Vinde abrir a vossa porta, Se quereis ouvir e cantar, Acordai se estais dormindo, acordai Nós viemos festejar. Christus na tus esta aleluia Christus na tus esta aleluia. Aleluia Jesus nasceu em Belém. Nós Viemos festejar”. Essa paciente se debulhava em lágrimas Por um momento em toda a sua dimensão ser olhada Como uma pessoa que quer ser aceita e acolhida Assim como sentir esperança e amor na sua vida. Naquele dia, senti que

Vindo Das Cinzas

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Do pó ao brilho a transcender, Do morrer ao renascer, Do fim ao recomeço adiante, Do passado ao instante... A fênix renasceu das cinzas como eu que me via em ruínas e transcendi reencontrando-me ao sondar a fumaça que exalava do meu corpo em plena brasa. A culpa me enclausurava no passado. A agonia incendiava um eu amortificado sem forças por olhar tanto para fora com mais valor em detrimento do meu mundo com menos cor. Foi assim por anos e anos a fio sem conseguir me dirigir pelo rio, mas de certa forma, renasci e me encontrei comigo mesma percebendo a vela, mesmo que discreta, ainda acesa. Eu precisei de coragem porque encarei de vez a sondagem inundada pelo fogo para o observar à espreita e para o vivenciar dentro de mim, dilacerando-me, sendo refeita. Do carvão e do pó, eu percebi a minha força que me preenche aqui não havendo nada agora que possa derrubá-la, desde que fui, com o passar da terapia, transformada. A fênix ressurgiu como o sinal de vida sentiu percorrer minha alma

O Sol

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O sol em mim acalora  minha vida que implora por mais fé nos caminhos e por mais amor nos ninhos.  A família se une com o foco no sentimento que a une de modo a possibilitar a transparência  e aceitação à mais profunda experiência.  O que sinto, percebo e digo estão em sintonia comigo  e a você eu posso me revelar por antes de mais ninguém eu me aceitar.  O sol em mim aflora o desejo de dentro para fora  de amando ajudar o planeta nessa compreensão da empatia plena.  Por trás dos montes, o sol está  e das árvores que o vento vá possibilitar o movimento  de suas folhas com o passar do tempo...   Inspirada em Carl Rogers e Marshall Rosenberg. 

HUMANA

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HUMANA Cansei de pensar Em como Minha angústia Precisa ser tratada Como se fosse errada... Sabe o que é fazer uma escolha Sem poder sentir angústia? Ainda mais angustiante. Kkk A angústia existencial Vem a ser possível Nessa minha crise individual Que me convida a pensar e sentir Coisas que antes queria fugir. O momento que estou vivendo É de transição a um outro modo de ir percebendo O ser humano que observa a diversidade E não mais tenta se encaixar num sistema como normalidade. Se a normalidade é não se angustiar, Então a anormalidade é se angustiar? QUEBRA DE PARADIGMA. Ao invés de pensar no que seria normal, Por quê que não focamos em compreender a angústia existencial Ou diversos outros sentimentos que temos e associar com nossas necessidades Que possam despertar no nosso dia a dia uma completa observação da nossa vida?! A Culpa se esvai... A angústia vem. Por que do que vou me culpar, Se o que sinto eu posso valorizar? Aquilo que não atendi a mim ou ao outro, posso vir a me ent

Assumir Ser por Richard Green - Episódio 9 da série em poesia Amélie Klein

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Para quem não conhece ou não lembra dessa série, sugiro que leia do começo na página nova no lado da aba "encomendas": Amélie Klein Série em poesia completa  Também incluí no episódio de david Stewart uma parte que mostra como foi o pedido de namoro entre David e Amélie. Está lindo. Depois de ler esse novo, pode ir lá conferir. beijo!!  maxence danet fauvel drawing Parte 1 Meus amigos e amigas Me convidaram para o cinema Eu até feliz aceitei pela companhia, Mas nunca confessei o meu dilema. Quando o filme estava rolando, Para voltar do banheiro, estavam demorando A Jane e o Luke que podíamos suspeitar rindo Que estivessem aproveitando o tempo sozinhos. David e Amélie estavam juntos assistindo o filme atentos em silêncio ou rindo de algum comentário que sussurravam ao outro e ai, por vezes, não aguentavam e se beijavam como bobos. Estava Gabriely no outro lado de Amélie E no outro lado de Gabi, estava Charlie Que mal deu atenção a ela Somente olhando a tela. Gabi estava visive

O Inatingível Sol

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( Poesia inspirada na música Golden de Harry Styles) Como o Sol, você é inatingível. Além do lençol, nosso amor é impossível. Os raios solares refletem nos mares, mas nunca se tocam muito menos se chocam... Nós até podemos pensar sem querer naquele tempo lembrar, mas é só na imaginação A entrega à essa bizarra paixão. Aquela paixão que, mesmo com tantas brigas, pelas lembranças na nossa mente, o Sol brilha... Aquela paixão que, mesmo com tanto desrespeito, pelas lembranças boas, a admiração e o afeto ressoam no peito. Naquele tempo, muito calor se trocou, muita mágoa se mobilizou, muito aprendizado se possibilitou e muito amor se compartilhou. Mas agora que o Sol se põe ao horizonte, esse amor menos brilhante e estonteante está se renunciando no final da tarde Para que a noite enluarada chegue num alarde... Eu não queria, mas a poesia me pede Para que a ela sem julgar confesse que como o Sol que renasce noutro dia, no meu peito, bem raramente, a saudade suspira. _______________________

Escuto-me

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Escuto-me Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só. A tristeza indica que não estou atendendo uma necessidade que estou esquecendo o que pode me fazer olhar para a redondeza. A raiva me alerta, quando a identifico, Uma necessidade que me importo A ponto de quando a ignoramos, sinto um ódio... A ansiedade em si tem uma razão de ser que me indica uma vontade de ver logo algo que necessito me atender. Quando alegria sentir, é por conseguir atender uma necessidade minha à vista e então, é possível celebrar esta conquista. Escuto-me. Não é certa nem errada. A aceito sentir por si só... A autoempatia se dá quando identifico esse sentimento e necessidade e comunico que fazem parte da minha autenticidade. Identificar a necessidade como a causa do meu triste sentimento Me possibilita me responsabilizar pelo momento mais do que quando me culpo em moralizantes julgamentos. Os outros também têm as mesmas necessidades que vem a ser entendidas também como causa de muitas naturais

Batida Contínua

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Deitada na cama Tentando dormir  coloco meu ouvido no braço de um jeito que posso ouvir A batida do meu coração. Agradeço a ele por bater sempre todos os anos da minha vida. E peço perdão a ele por estar agindo e pensando coisas horríveis contra a sua batida. Converso com meu coração e ele diz o quanto anseio as coisas além do possível tempo e o quanto como aprendiz me subestimo O poder da minha mente que não acredito. Ele me responde continuando batendo No seu ritmo normal mostrando que a vida ainda não acabou para mim. Tem muitos rumos para eu me prender assim. Eu escuto meu coração e vou pegando no sono lentamente serenamente Me aconchego nas cobertas E sorrio na certa procurando dar a mim uma segunda chance de ir ao meu alcance. bum bum bum bum... Ainda escuto a sua batida... Ela me diz: Vida.

Os Sistemas a Rigor (corrigido)

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  Eu quero me sentir obediente ao sistema e/ou quero me descobrir autêntica em cada cena ? Se eu ao sistema não valer,  eu me igualaria a uma posse em que eu poderia me desfazer  com uma simples overdose.  Se eu me permitir  com cada experiência sentir  o que for possível, eu não apenas serviria para o sistema que assim me recompensaria.  A punição ou a recompensa promissora de cada agência controladora podem tornar o sujeito grato compreensivelmente, mas também um mero funcionário  por colaborar com as cobranças a si e aos outros feitas de modo tão sanguinário.  Cobrando a si e o outro para agirem tão. mas tão corretamente e julgando todo aquele que não é competente,  o ser pode viver sem saber apenas para fortalecer  os sistemas que continuarão de forma desumana a crescer... ´E claro que por trás da Igreja, do Estado,  da escola, da economia e do trabalho, há no fundo um objetivo e uma importância  o que não é rebatido aqui em nenhuma instância. Eu acredito que, em parte, os sistemas

É Tarde?

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             Eu sigo junto ao relógio. Escuto um som me dizendo que ainda é tempo. Os segundos não param Numa velocidade constante.  Escuto um som que diz para eu ver Que ainda há tempo  Para meus sonhos na minha vida Serem realizados ou mudados.  Isso depende de mim.  Se pensar que é tarde demais,  Me lembrarei do compasso de um relógio em minha cabeça  Me lembrando de como um segundo novo sempre vem... Não quero me comprometer  Porque o Sol pode explodir em qualquer momento  E aí, vai ser um adeus temporário  Já que o Espírito pode ter outras vidas em outros planetas Nos mostrando que o tempo ao Espírito  Não é um empecilho, não é um obstáculo.  Talvez o que possa ser um obstáculo é pensarmos, Ignorando o som do relógio na nossa cabeça marcando o tempo constantemente, Que simplesmente é tarde demais E que então o melhor talvez seja desistir  porque não se é capaz de algumas coisas conseguir.   Mas como é possível refrear os sentimentos?    Scripts da vida para to

Tinta da Vida

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A menina que quer morrer Repensa ao se ver Num quadro pintada Pela mãe amada. A menina que quer morrer Apenas por casualidade perecer Porque não consegue vislumbrar Um futuro seu em que sua mãe vá se orgulhar. A menina que quer morrer procura perceber Na vida que apenas está no início E tem tantos rumos desde o princípio. Ela se lembra do quanto sua mãe se sacrificou E no tanto que por ela se dedicou e trabalhou. Por isso, nunca se mataria de verdade, Mas desejar morrer, sim as vezes ela sente vontade. A menina que quer morrer Se sente tão culpada por esse querer Já que não gostaria que fosse sentida a ingratidão em quem ama e tudo agradece de coração. A menina se emociona diante da pintura Que sua mãe a dedicou com tanta ternura. Mesmo com todas as dificuldades e inseguranças, A menina procura vislumbrar seu futuro com esperanças. A sua mãe pinta o seu retrato E a menina só chora ao pensar que se o fizesse de fato, Sua mãe choraria ao olhar tal pintura E isso não faria sua mãe passar

Barco à Deriva

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Vejo um barco parado no meio do mar como o meu eu desanimado sem vontade de continuar. É um barco sem motor, sem bússola nem âncora prestes a se inundar de dor seja aonde for que corra. Ele pode ir para qualquer lugar pela força do vento que continuará parado sem conseguir se deslocar com o mesmo sentimento que o adoecerá. O barco à deriva permanece E num pesar cultural se enfraquece aos olhos daqueles velozes que passam por ele mais "fortes". Os outros barcos o olham e seu motor quebrado reprovam dizendo que é um incompetente, fraco e incapacitado vivente. Eles veem a vida como uma empresa por não entenderem a não lucrativa tristeza do barco na azulada imensidão do céu e do mar na depressão. O barco sem empatia e autenticidade fica à deriva se desconectando da interna e humana energia da vida, que o faria escolher por si mesmo ligar o motor e fazer as coisas sem obrigação e mais amor. E assim ele está por aí nesse momento como o bar

Sara Punida

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Sara Punida ( prosa poética/ conto) Sara tenta esquecer o que aconteceu, mas não é possível porque as lembranças estão na sua mala como roupas amarrotadas. As roupas dão indício do que fez e de onde esteve. Mas a mala está trancada. Ninguém pode saber... Sara não contou diretamente para ninguém o que aconteceu por puro receio do que pudessem dizer. Com certeza, a julgariam e não a entenderiam, mas é a verdade: Sara viu a morte... As roupas dela estavam encharcadas de angústia ou culpa. Sim... Seria possível?! Podem-se dizer que as roupas dela estavam encharcadas do sangue que escorria do seu braço auto-mutilado, violentado, punido por agir... Afinal, quando errava, merecia ser punida... Tão insuficiente assim não queria mais viver... Mas Sara só conseguia ver que estava encharcada de angústia ou culpa. Sara tentou se matar e chegou a ver a morte de muito perto. Ela guardou no armário do seu quarto escuro seu segredo numa mala trancada pela vergonha de confessar seu desejo de se matar.